ACORDESES ORGANIZEM-SE!


Depois da barracada da Proposta de Lei do Orçamento Geral de Estado 2012, escrito em meio-português/meio-acordês...

(quem não tenha dado por isso que se dê ao trabalho de dar um saltinho AQUI ,o original para quem "tem facebook",
ou AQUI, para quem não tem)

barracada essa da qual não resisto a deixar uns elucidativos exemplos, tais como:

Protecção do meio ambiente e conservação da natureza – Pág. 189
proteção do meio ambiente e conservação da natureza – Pág. 189

duas ópticas de contabilização – Pág. 53
numa ótica de contabilidade nacional – Pág. 53
( Deve ser o plural que tem "direito" a P)

DESPESA EFECTIVA – Pág. 69
despesa efetiva – Pág.69
(Aqui não será o plural, devem ser as maiúsculas)

os contratos efetivamente celebrados – Pág. 134
começará a ser efectivamente paga nesse ano – Pág. 75
(Ok, quando são pagos ganham o direito ao C)
(Creio que já dará para entender... há mais e muito bem comentado, vão lá ver)

A coisa irrita-me por diversas razões, a primeira das quais é que tudo o que é escrito em acordês me irrita mas, sendo esta a primeira não é de todo a mais importante nem a mais grave; a mais grave prende-se com o seguinte:
Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (…), a partir de 1 de Janeiro de 2012, ao Governo”

Que raio passa pela cabeça de quem redige um documento oficial do Estado ao parir uma Proposta de Lei Orçamental escrita em língua nenhuma?

O Ministério das Finanças coloca-se ao nível de uma ridícula RTP que transmite em "direto" ou de uma série de pasquins que publicam artigos que têm de ser corrigidos depois de redigidos para se acordarem com regras que não estão em vigor.

ISTO NÃO É UM PROBLEMA DE ECONOMIA OU DE FINANÇAS; É UMA VERGONHA INDECISA, ERRANTE E ERRADA, UM DESCONSOLO.
UM DOCUMENTO OFICIAL ESCRITO EM SEMI- ACORDÊS, UM ACORDÊS MAL ASSUMIDO DE QUEM SABE QUE ACORDÊS NÃO PRESTA, NÃO
ESTÁ EM VIGOR, É UMA TRAMPICE INVENTADA PARA AGRADAR A GREGOS E TROIANOS, MAS NÃO A PORTUGUESES

Mas dizia eu lá mais acima, depois desta barracada, tenho tomado atenção a semelhantes broncas em "sites" oficiais. A coisa seria hilariante se não fosse triste, muito triste.
Ainda há pouco passei pelo "site" da Autoridade Nacional de Protecção Civil (é, ainda se chama assim, em português mesmo) . E lá no dito está escrito:
2011-10-21
Primeiras chuvas: atue preventivamente

Sob este título podem ler-se várias banalidades como:
«aos cidadãos competirá tomar atitudes proativas»
e no final deste mesmo aviso:
Para o esclarecimento de dúvidas, contacte o seu Serviço Municipal de Proteção Civil.


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Já no "site" do Ministério da Educação pode ler-se assim:
«O Programa Educação 2015 foi lançado para elevar as competências básicas dos alunos portugueses e os níveis de qualificação e para traçar uma estratégia de convergência com os padrões internacionais de qualidade educativa.

Centra-se em três objectivos de referência:

Elevar as competências básicas dos alunos portugueses;
Assegurar o cumprimento da escolaridade obrigatória de 12 anos;
Reforçar o papel das escolas.»

Curiosamente este "Programa Educação 2015", « a lançar a partir do ano lectivo 2010-2011» (sic), publicado por este Ministério, encontra-se totalmente (!) escrito em português;
Este mesmo ministério que impõe que os estudantes, da primária incluídos, começassem já no princípio do presente ano lectivo a praticar e a aprender acordês.

Aliás, todo o "site" se encontra escrito em português; curioso não?

O mesmo é válido para o "site" do ministério dos Negócios Estrajeiros, o que tem relações privilegiadas com os Países de Língua Oficial Portuguesa

Não há dúvida que uma parte da nossa comunicação social está muito "à frente"; oxalá não caia...

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Quem é que se entende no meio desta salgalhada?
Como diria "o outro", ó gente, ORGANIZEM-SE!


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HOJE ACORDEI TRISTE, O PR NÃO QUER SABER DOS MEUS CONSELHOS

Ontem dediquei-me de alma e coração a tentar dar o meu melhor, a esmifrar a minha observadora mente em busca de bons conselhos para o Presidente da República... e afinal havia outra!

De que falo eu? Da foto, claro.

Ora atentai na foto que acompanha o "post" de ontem...
Já está?

Atentai agora na foto abaixo prantada que retrata a reunião de Conselho de Estado que ocorreu ontem.



Aníbal trocou de camisa!
Desapareceu o efeito convergente que culminava na imagem do PR como "ponto de fuga".
Nada de "pontos de fuga" para o PR... Da convergência muito se falou e comunicou...
Oxalá não se fique por aí, pela conversa pós C.E.

Aníbal trocou de gravata!
Foi-se o "ponto de exclamação", perturbou-se a verticalidade, à harmonia com os tons da mesa substitui-se uma diluição.
Ahhh, mas um novo dado salta à vista... O "ponto de exclamação" perdido assume-se agora como o vértice mais alto de uma triangulação visualmente obvia. Obvia sim. Qual? Ora... triangulai até António Seguro, de um lado e G'anda Noia, perdão, Marques Mendes, do outro. Por outras palavras: a soma dos quadrados dos catetos

E os floreados... baseiam-se em alicerce bem à vista, foi-se a camuflagem farfalhuda, há uma maior mistura de cores composta de forma mais simples.
Muito bem meninos, inspirem-se neste "arranjo" central - conversem, muito, à volta da mesa e "não para fora da mesa", é muito feio e gera muita intrigalhada.

Posto isto e em jeito de rescaldo apenas dois comentários:



1 - Passos Coelho conseguiu "riscar" neste C.E. Dúvidas?
Ora atentai na gravatinha. Gravatinha é muito importante (já dizia o meu pai)





2 - Passos Coelho não tem "agenda escondida"





(Todas as fotos: Presidência da República)

HOJE ACORDEI TORTA ATÉ DIZER CHEGA

«No dia em que o Conselho de Estado vai discutir a situação do país, Renascença pediu aos portugueses que deixassem conselhos ao Presidente da República.
Alguns dos conselhos - de personalidades das mais variadas áreas da sociedade e também de muitos internautas anónimos - passaram, ao longo do dia na Informação da Renascença.../...»
In "Página 1"- 25 Out.2011


Os meus conselhos a Aníbal:

Gosto do azul da camisa, condiz subtilmente com as tampas e o tom azulado das filas de garrafas de água;
Cria um efeito convergente que culmina na imagem do PR como "ponto de fuga".
Sem dúvida duas necessidades estéticas fundamentais - convergência e ponto de fuga...

Gosto do tom da gravata, estabelece uma discreta harmonia entre o todo e a parte;
a figura do PR aparece como um ponto de exclamação na sua verticalidade harmonizando-se com os tons na mesa, da "Távola", em torno da qual os diversos quadrantes se reúnem; harmoniza-se até com os floreados centrais. Verticalidade e harmonização, mesmo que com floreados - imprescindível.

Esperemos que esta verticalidade simbólica não seja perturbada por um qualquer trejeito excessivo que se transforme numa obliqua "barra" " e/ou..." entre o que é suposto ser paralelamente funcional , evitando assim convergências e divergências destabilizadoras e altamente perturbadoras do equilíbrio da imagem e dos alicerces da sustentabilidade institucional.

Poderia Aníbal ir mais longe? Poderia...
Poderia procurar um acordo aparente entre o seu clássico fato, trocando aquele sóbrio azul-escuro pelos tons verde-ecológico dos reposteiros, aliás os mesmos tons da folhagem que serve de camuflado à base dos floreados centrais.
Tal acordo, aparente, seria excessivo e retiraria individualismo à sua personalidade enquanto PR.
Melhor será que Aníbal se preocupe em manter a sobriedade, sem se preocupar em agradar, sem atitudes forçadas de um ecologismo político pouco a propósito e confrangedoras para quem toma as inadiáveis medidas que ele, Aníbal, nunca tomou enquanto primeiro-ministro ou enquanto ministro das Finanças.

Um "must" que lhe ficaria a matar:
Uns bonitos e potentes óculos graduados compostos por lentes bifocais e uma armação discreta, de preferência não metálica para não fazer soar,desnecessariamente, os alarmes.


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É PRECISO TER LATA

A Faculdade de Economía do Porto convidou Teixeira dos Santos para fazer a oração de sapiência para a abertura oficial do ano lectivo...

Esperem aí só um bocadinho que eu vou ali ao dicionário confirmar o significado de "Sapiência".
...
...
...
Não, não estava enganada mas confesso que me senti baralhada...

E o Teixeira dos Santos aceitou o convite?
Pois que aceitou...
Esperem aí só mais um bocadinho que eu vou pesquisar no arquivo das notícias para ver se isto foi mesmo o Teixeira dos Santos que eu estou a pensar.
...
...
...
Foi, foi mesmo o Teixera dos Santos, ex-ministro das Finanças.
Hum...

Bem, mas ele foi falar de quê? Creio que não terá sido de Economia... Nem de Finanças ... Nem da crise...
Ou foi algo do tipo: "O que não se deve nunca fazer em Finanças Públicas"? Vou reler.
...
...
...
Teiteira dixit:
«Temos que ter consciência de que o ajustamento a efectuar é grande e que os sacrifícios muito significativos; sacrifícios incontornáveis e inadiáveis, mas sacrifícios que devem ser exigidos»
Incontornáveis e inadiáveis? Então mas afinal há "derrapagem económica"? Então mas com o deficit não "está tudo controlado"?
Devem ser exigidos sacrifícios? Mas isso não é nada popularucho... De certeza que se deve fazer?
“Não se podem ignorar a as exigências de relançamento a prazo, de um forte crescimento económico”
Não se podem ignorar? Essa agora... Desde quando? Obviamente podem ignorar-se, como o Teixeirinha muito bem soube fazer; Como todos descobrimos, não devem ignorar-se
“O caso grego, pela sua dimensão e pela sua falta de transparência, reforçou o receio de insolvência”
O caso grego? A falta de transparência? Ó Teixeira... tem vergonha!
E ainda teve lata que lhe sobrasse para dar lições acerca do que deve ser feito e como
Mas há pachorra?


Quanto à Faculdade de Economia do Porto... Não sei o que é que se ensina por lá mas, pelo que deixam transparecer, não deve ser grande coisa...
Foi lá que Teixeira dos Santos se licenciou e foi também esta faculdade que lhe deu a equivalência ao grau de Doutor em Economia.
Desgraçados daqueles que por lá andam queimando as pestanas: a menção à F.E.P. nos seus C.V. não será particularmente honrosa a avaliar pelos frutos que tem vindo a dar... E ainda os convidam para orações... de sapiência.



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PARA O MEU AMIGO INCONDICIONAL

Sábado, 22 de Outubro

Abro o computador, ligo a net, dou uma trinca na tosta, espreito o e-mail e entra o meu filho:

- Mãe, tens o teu blog aberto?
- Não, porquê?
- Por acaso já passaste para o computador as fotografias que te pedi que tirasses ao Steiner no dia dos anos dele?
- Hum... ainda não
- Então ainda não estão no blog, né?
- No blog? Não, não estão
- Mãe, o Steiner fez dois anos há três dias e tu nem sequer puseste uma fotografia dele no blog... E o coitado até julga que tu és mãe dele, até dava a vida por nós...
(engulo em seco; faço um silêncio comprometedor)
- Está bem, vai buscar a minha máquina fotográfica e vamos os dois escolher umas fotos para fazermos um post de " Dia dos anos do Steiner"
- A sério? Agora?
- Agora, vai lá.

Então vamos a isto:

O dia 19 de Outubro começou (ainda) mais cedo do que o habitual; fomos soltar o Steiner durante uns bons dez minutos mas ANTES de o Luís ir para a escola. Claro que depois de deixarmos o Luís na escola teve direito ao seu habitual passeio matinal prolongado



À tarde, quando voltamos para casa, trouxemos uma "pequena" prenda muito roível e gostosa...



E para acabar este dia do segundo aniversário do Steiner
foi a "mimalhada total".



- Ó mãe, ainda podemos pôr mais estas fotografias em que o Steiner estava tão contente?
- Podemos se não forem muitas...
- Então podiamos pôr esta com aquele cão amigo dele... E aquelas em que ele estava a posar para a fotografia feito parvo... e aquela com ele à espera que voltassemos para casa... e aquela...
- Pronto Luís, acho que já chega, vamos pôr essas e acabou-se, ok? Acho que o Steiner prefere que o levemos a passear agora.
- Está bem mas então põe essas, não são dos anos mas são recentes, também valem.












































PARABÉNS STEINER

Quando o dono sai e o cão fica só é como se a vida ficasse em estado de suspensão, nada mais existe para além da espera
Quem abandona um cão é como se o matasse... todos os dias, torturando um coração que nunca esquece.


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E A SÍRIA? E O IRÃO?

Kadhafi foi ontem morto

O presidente Obama anunciou hoje que o exército dos Estados Unidos se retirará do Iraque até a fim do ano.

Há pouco estava à procura on line de uma reportagem formidável e surpreendente que apanhei ontem na Deutsche Welle TV, infelizmente não na totalidade, sobre as relações económicas, políticas e outras (sim outras, daí o surprendente...) que Kadhafi manteve com países europeus, em particular com a Grã-Bretenha, e com os EUA ao longo do seu "reinado", especialmente após o 11 de Setembro.

Bem, ainda não consegui encontrar esta reportagem mas, no meio da busca, encontrei um artigo bastante recente - 27 Set. 11 - que neste momento ganha um significado maior, seja qual for o sentido que apliquemos a "maior"


Partilho-o aqui deixando o "link", parece-me que vale francamente o tempo de o ler; heis a introdução:

«As the stalemate between Syrian President Bashar Assad and protestors continues, armed rebellion is becoming a distinct possibility.
But how likely is it that Syria will follow the same path as Libya?»

«The Syrian government under President Bashar Assad could be producing the means of its own undoing.

For months the Assad regime has been pursuing a military crackdown against a protest movement which they claim includes criminals and terrorists but which experts say is overwhelmingly peaceful.

"How can I imagine that in a country which has been ruled for more than 40 years by a fist of iron all of a sudden armed gangs have appeared?" Hilal Kashan, Chairman of the Department of Political Studies and Public Administration at the American University of Beirut, told Deutsche Welle.

"I don't rule out that on occasion people may be using violence. But that doesn't justify an overwhelming military campaign by the authorities. This is an excuse presented by the regime."

But the deadly force used against Syrian civilians, which has claimed hundreds and perhaps thousands of lives, has made some feel as though they have nothing to lose in their struggle against Assad.»
CONTINUA... AQUI DW-WORLD.DE


Porém...

Não foi apenas o que se vem passando na Síria, há já demasiado tempo, que me levantou as orelhas e, repito, em especial hoje, após a morte de um assassino do seu próprio povo, consequente libertação do contingente da NATO aplicado à Líbia, e do anúncio do fim da presença dos EUA no Iraque

Também se me avivou a atenção ao deparar com um outro artigo sobre uma questão que, no meio da loucura do dia-a-dia da política internacional, tem vindo a ser relegada para segundo plano.

Tendo em conta que aquilo que vemos e ouvimos nos noticiários não passa da "pontinha do iceberg" da política internacional que se permite chegar ao conhecimento público, tendo ainda em conta que uma elevada percentagem desta "pontinha de iceberg" é encapotada ou descaradamente mentira, vale a pena atentar neste artigo publicado há cerca de uma semana - 14 Out.2011 - sobre a posição de "falcões e pombas" relativamente à ameaça do Irão


«Hawks and doves divided over US response to Iran»


«Opinion is divided over what response the US should take over the alleged Iranian terror plot. Some want military action and a show of strength; others favor increased sanctions while the Middle East is in such turmoil.»


Um pequeno excerto:

«"Any response from the Saudis against Iran would be less destabilizing than it would be if the response against Iran was from Israel," Jed Babbin said. "Any response from Israel discernible to anyone outside of Iran's borders would trigger a fairly substantial war."

Should an attack by the US transpire, military experts believe a more clandestine retaliation would be more likely than an overt show of force.

"If there is to be a strike, the most likely would be covert," W. Thomas Smith Jr., a former US Marine and an expert on international terrorism and counterterrorism, told Deutsche Welle.

"And it would be less a punitive strike and more a utility strike by special operations forces with the primary objectives of eliminating the plot's operational leaders outside of the US, gathering key intelligence, and shutting down any connected developing sub-plots in the process."

Despite the clamor in some quarters for an attack, some analysts believe that the most likely response will not involve military action given the current volatility of the Middle East region and the US administration's policy of enagagement.
»

ARTIGO COMPLETO AQUI , DW-WORLD.DE


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OK, COMPREENDE-SE

A Irlanda é uma república
A Itália é uma república
Portugal é uma república
A Grécia é uma república
...Ok, compreende-se...

Estes tipos da "Moody's" andam a baldar-se aos cursos de reciclagem pelo menos desde 1975; só não sei quem eles pensam que será D. Juan de Bourbon e Dona Sofia... Ou não lêem a "!Hola!"? Deve ser isso... depois admiram-se das lacunas culturais.

Agora a sério, só por um minuto:
Isto foi dito por mera ignorância ou "sem querer"?
A mim, que tenho uma mente retorcida, será difícil convencerem-me e explico porquê - não me parece natural a referência "República de Espanha", como me pareceria pouco natural se tivessem dito " Reino de Espanha"; a Espanha é conhecida e referida como "Espanha", e ponto. Hum... estranho, estranho...

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«Moody's se refiere a la "República de España" en su rebaja de rating»

«"Moody's Investors Service" ha anunciado hoy que va a considerar las implicaciones para la las transacciones de financiación estructurada españolas que se derivan de la rebaja en dos escalones del rating de la República de España", afirma la agencia de calificación en un comunicado complementario a la rebaja de calificación de nuestro país anunciada anoche.»
In "El Confidencial" - Economía y Empesas - 19 de Out. 2011
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«Moody's rebajó el ráting... a la República de España»

«Primero fue Fitch y luego Standar & Poor's las que rebajaron la calificación de la deuda del Reino de España. Anoche fue Moody's quien lo hizo, pero al país al que aplicó el recorte fue, en concreto, a la 'República de España'.

Así se recoge en el informe hecho público hoy por Moody's con información complementaria a la rebaja de ráting anunciada anoche, que dejó la nota española (sí, sí... la nota de la mismísima República española)
.../...
"Moody's Investors Service ha anunciado hoy que considerará las implicaciones para la las transacciones de financiación estructurada españolas que se derivan de la rebaja en dos escalones del rating de la República de España". Así reza el informe. De momento, en la documentación de la agencia no se incluye la tricolor como la bandera oficial ni se hace referencia al Himno de Riego.
.../...
En menos de dos semanas, la economía española ha visto cómo las tres grandes agencias de rating le asestaban sendos golpes en nuestros rátings... el último, con cambio de régimen incluido.»

In "Expansión.com" - Invest - 19 de Out. 2011



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UM OSSO DURO DE ROER

Manhã de hoje, 20 de Outubro
Agência Reuters, Al Jazeera, CNN, BBC e Associated Press.

Muammar Kadhafi foi capturado, ferido em ambas as pernas e na cabeça; terá sido transportado de ambulância para "um lugar secreto", afirma o Conselho Nacional de Transição

Limitados a uma área de cerca de 700 metros quadrados, em Sirte, a 360Km de Tripoli, (sitiados desde há 3 dias - 17 Out.), os soldados leais ao regime bateram-se durante 90 minutos, com as forças revolucionárias até assumirem a derrota.


Pelas 13h (hora de Lisboa) a Agência Reuters avança a notícia de que Kadhafi está morto em consequência dos graves ferimentos que sofreu


BBC - 20 Out, 12h07 GMT

"He's captured. He's wounded in both legs," National Transitional Council (NTC) official Abdel Majid told Reuters news agency. "He's been taken away by ambulance."

AFP news agency quoted another NTC official, Mohamed Leith, as saying that Col Gaddafi had been captured in Sirte and was "seriously wounded" but still breathing.

The BBC's Gabriel Gatehouse in Sirte:
"I have spoken to the man who says that he captured him... he said he found him hiding in a hole in the centre"
A soldier who says he captured Muammar Gaddafi told the BBC the colonel had shouted: "Don't shoot!"

foto Reuters - 20 Out.
"Queda de Sirte"

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ACTUALIZAÇÃO: 14H30

Imagem retirada de um telemóvel e divulgada pela agência AFP mostra o que se presume ser Muammar Kadafi após sua captura em Sirte.
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«Activists to "Facebook" deliberate, a picture of the alleged Gaddafi Dead»
A foto pode ser vista AQUI; não será publicada no "RealGana"



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5 DE OUTUBRO, QUEM O QUER CHAMA-LHE SEU

Tenho para mim que Cavaco Silva depois de obter o que quer, seja lá o que ele queira...
(o puto de Boliqueime quis licenciar-se em Lisboa, quis doutorar-se em York, quis ser Professor Catedrático, quis publicar vários livros, quis ser ministro das finanças, quis ser presidente do partido, quis ser primeiro-ministro, quis ser presidente da república, quis ser reeleito - e quis ir lixando uns quantos pelo caminho que não se ficaram a rir)...
Estava eu a dizer o quê? Ah pois, que quando Aníbal obtém o que quer fica contente e sossega, acomoda-se e não é homem para grandes exigências estruturais. Não sei, digo eu...

Por exemplo: agora Aníbal é o presidente da república - reeleito, com maioria à primeira volta e numa conjuntura social e política nada fácil. É de ficar contente. E Aníbal contenta-se...
Ainda ontem, Aníbal contentou-se em presidir às comemorações dos 101 anos da república.

Presidir aos 868 anos de Portugal é outra coisa... Não é para quem se contente com os seus feitos pessoais, nem com uma pequena parte de um todo; nem para quem faça a festa de uns quantos quando a todos ninguém perguntou se queriam aquela festa - foi assim há 101 anos, foi sempre assim e continua sendo.


Isto do "5 de Outubro" faz-me lembrar os desgraçados dos miúdos que fazem anos no dia de natal... Mais embrulho, menos embrulho, ficam sempre a perder nas prendas.
Por cá decidiu-se, institucional e oficialmente, festejar os aniversários de uma república trapalhona que, ao longo da sua pouca maturidade já jurou fidelidade aos seus amantes mais diversos, dos mais diferentes quadrantes.
E Portugal? Quem festeja os seus aniversários? Uns quantos... à sua conta, não à conta do Estado português, sem bolos, espumantes nem palanques enfeitados, sem o "institucional" nem o "oficial", apenas a Instituição que existe porque existe de facto, mesmo a contra-gosto, mesmo que injustamente ridicularizada, mesmo que traída na memória, na história e no coração - só não votada ao esquecimento, porque votada, nunca foi.
5 de Outubro? Esqueçam lá a fundação de Portugal, 868 anos é uma velharia, vamos mas é festejar o aniversário da nossa "ama-de-leite" que é uma gaja porreira, e se não for despede-se com justa causa e manda-se vir outra. Enquanto houver vontade...

Mas hoje estou impossível, encalho nas palavras como quem come cerejas e perco o fio à meada. Eu estava a falar do Aníbal... E de cereja em cereja, de palavra em palavra, havia chegado a que Aníbal lá foi, outra vez, presidir às comemorações da república, como bem lhe compete.
Entre várias coisas que disse, algumas das quais com muita razão mas que de novidade nada têm - escusava de as anunciar com aquele ar de quem descobriu a pólvora - como que:
"acabaram os tempos de ilusões" e os "muitos anos na letargia do consumo fácil"
(bem que já podia ter dito isto nas comemorações do ano passado, ou mesmo do ano antes, ou antes... Será que disse? Se calhar até disse, sei lá...)

Mas o que eu gostei mesmo que Aníbal tivesse dito, a coroa de glória do discurso "república 2011" foi:

É preciso "reinventar o espírito republicano"

Não sei bem o que Aníbal tinha em mente quando disse isto; não sei bem qual a interpretação que os seus ouvintes, o povo português, terá feito mas pergunto-me se o que Aníbal quis dizer foi que é necessário repor o "espírito republicano" em prática, na rua, e...

Bem, 100 anos depois, mais ou menos integrados na Europa, mesmo que a forçar caminho com os ombros, já estamos um bocadinho mais civilizados... já não será necessário desatar aos tiros no Terreiro do Paço para pôr o "espírito republicano" em prática; bastará talvez chegar a Belém e dizer ao dono da casa que faça o favor de pegar na família e regressar à Travessa do Possolo que a chefia do Estado irá regressar ao Palácio da Ajuda - sem eleições, ou consultas, ou referendos, apenas será assim porque uns quantos assim o decidiram em nome do bem do povo, dentro do melhor espírito, e pratica, do republicanismo português.

Era isso Aníbal? Hum...

E faço o favor de não dizer mais nada sobre o tal discurso, de não citar mais nada porque, como as palavras são como as cerejas, ainda acabaria a ofuscar as boas razões subjacentes e a lembrar-me de um tipo que usava botas, e chapéu preto, que também defendia em voz esganiçada que os portugueses "cultivassem estilos de vida baseados na poupança e na contenção de gastos desmesurados" e que "revisitassem o seu país e aí encontrem paisagens esquecidas e um património histórico".

Só essa do "património histórico" é que não convém muito lembrar, não vá a malta, republicana e/ou monárquica, não interessa, a malta portuguesa, um destes dia lembrar-se de que era giro, cultural e histórico comemorar o 5 de Outubro... de 1143, o nascimento do nosso país.
Deixem-se lá disso, guardem o orgulho nacional para os jogos da Selecção, se for possível, para o resto "100 anos de república" chega.



CHATEIA? ABATA-SE!

Hoje passei a manhã em deslocações de automóvel de um lado para outro; comecei pouco depois das 8 da manhã e parei por volta da 1 da tarde; não ficou por aqui mas para o que pretendo este intervalo de tempo já chega.
Durante este período tive sempre o rádio ligado e saltitei bastante entre estações emissoras. Não sei quantos serviços noticiosos ouvi mas, se considerarmos que são emitidos a cada meia-hora, foram mais do que os suficientes.
Ouvi notícias que não percebi sequer por que foram "notícia", por exemplo:

"Uns quantos médicos vindos de Porto-Rico encontram-se em Portugal sem poderem exercer por falta de documentos comprovativos que permitam a sua inscrição na Ordem dos Médicos."

Sim? E daí? Querem uma manif. à porta do Consulado? Que o nosso Ministério da Saúde exija os documentos à Embaixada? Por que raio é isto tema de noticiário nacional, logo a seguir aos incêndios que lavram pelo nosso país?

Adiante.

Também fiquei a saber que hoje, 4 de Outubro, é Dia Mundial do Animal. Está bem, antes isso.
A este propósito, apenas numa estação emissora (já não sei qual), ouvi um testemunho do nosso "status" de civismo e sensibilidade que me deu a volta ao estômago.
Não fora o tal "Dia Mundial do Animal" e, provavelmente, ninguém falaria nisto, aliás não foi assim "de caras" que agora encontrei a notícia na net para a poder colocar aqui.

O caso é o seguinte:

"Há cada vez mais pedidos de abate de cães e gatos
sem justificação clínica"


Ou seja, já não se quer o bicho lá por casa:

sai caro, dá trabalho, chateia, larga pêlo, cresceu muito, cresceu pouco, não é bom guarda, morde no puto que morde nele, é uma chatice para se poder ir de férias, faz xi-xi no sofá novo, etc.

Solução:

manda-se abater.
( ou abate-se como de uns cachorros de que soube este Verão que estavam a ser enterrados vivos)

Sobre estas pessoas, perdão, sobre a gentalha que faz isto não quero sequer dizer seja o que for. Deixo um "link" à única notícia que encontrei (apesar de ter partido da agência Lusa, alguém por aí a ouviu ou leu?) e cada um que pense o que bem entender.

"Sabemos de muitas pessoas que nunca deveriam ter tido um animal e que, à menor dificuldade, se querem livrar dele, nem que seja através da eutanásia, o que é revoltante", disse à agência Lusa a presidente da Liga Portuguesa dos Direitos do Animal (LPDA), a propósito do Dia Mundial do Animal"

.../...

Igual papel desempenham os veterinários, que se vêem a braços com estes "pedidos incompreensíveis". Ana Marques, médica veterinária e directora da Clínica -----, disse à Lusa que desde o Verão que tem recebido várias solicitações neste sentido, as quais recusa "veementemente".

"O meu papel é salvar vidas e não acabar com elas. Quando me propõem tal coisa, tento explicar - e ajudar - que há solução clínica para o caso do animal ou, se o dono não quer ficar com ele, que pode optar por dá-lo para adopção", referiu.

"Chegam-me os casos mais bizarros. Querem, mesmo por telefone, a garantia de que eu abato o animal, até sem o observar clinicamente. Quando me recuso, não hesitam em dizer que o vão fazer em outro lado"


Apenas me quero congratular por o homicídio (ainda) ser ilegal, e punível com prisão...

Com gentalha desta, de mandar abater o cão a mandar abater o avô, que só em medicamentos gasta mais do que recebe de pensão de reforma, vai um saltinho.

E os putos? Só dão é trabalho e despesa. O Zézinho fez-se um sacana malcriado que só arranja é problemas - na escola, em casa, no bairro... E a Marianinha? É uma desgraça, nasceu "mongolóide" e agora tem ataques de asma, melhor fora que Deus a levasse, ou o senhor doutor... Não há vida para isto...

Acham que estou a exagerar? Não, não estou. Se fosse possível, e não punível, entregar os empecilhos humanos para abate haveria muito quem o fizesse, a começar por aqueles que o fazem àqueles a quem a lei permite que seja feito.


E esta é a segunda questão:
Como é possível que a lei permita o abate de animais domésticos sem a justificação de um estado de deterioração clínica irreversível, concretamente a cães e gatos?
Em alguns países do nosso mundo este cenário jurídico não é muito diferente de um que permitisse a eutanásia da avó porque " agente não tem dinheiro para a sustentar nem ninguém para tratar dela quando vamos trabalhar; é melhor assim para todos, sobretudo para a avó".

A justificação:
Os canis municipais continuam a proceder ao abate de cães "abandonados", não há "pão para malucos"...
Sobre este "argumento" há muito que se lhe diga e nem só de retórica vive o homem... Quanto a custos, entre proteger e matar, a opção correcta é mais do que possível. Sugiro que dêem uma vista de olhos a esta esclarecedora informação: http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/2010/12/21/quanto-custa-abater-um-animal-num-canil-municipal/

Quem "tiver estômago" pode ver imagens do tipo "campo de concentração" aqui; canil municipal de abate - Lisboa
NÃO ACONSELHÁVEL A CRIANÇAS
OU JOVENS COM UMA SENSIBILIDADE SAUDÁVEL


Que moral pode ter um Estado assassino de animais saudáveis e inocentes para legislar sobre a conduta dos "assassinos privados"?


Para além deste mundo sombrio e gélido há quem entregue horas de dedicação, trabalho, carinho e esforço para salvar, tratar e encontrar um lar a pobres inocentes que não têm culpa de que a humanidade (tão mal) domine a Terra.
Bem hajam!