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DEEP STATE

A verdade deixou de ser relevante. 
A verdade, actualmente,  é aquilo que se mostrar mais conveniente a quem tenha o poder e a capacidade de o difundir repetidamente com maior eficácia.

Em Maio do ano passado começou a ser filmada a primeira série  britânica de 8 episódios «Deep State», portanto cerca de um ano antes de os EUA se retirarem do JCPOA, mais conhecido como Acordo com o Irão.
Relevante? Não, nada, estamos a falar de ficção.

No Reino Unido terminou perto do final de Maio, por cá terminou ontem mas está disponível na Fox+ (Fox Play) e por certo não tardará a ser repetida.

Embora, quanto a mim, não tenha as entrelinhas factuais e profundidade da excepcional "Segurança Nacional" (Homeland), quem não viu e goste de um bom thriller de espionagem na dará o seu tempo como mal gasto, se o vir com olhos e cabeça de ver.



Além de umas cenas de estalo bem feitas pode-se constatar:
> como se faz a prova da existência de instalações de enriquecimento de urânio concebidas para escapar às inspecções internacionais (ou qualquer outra coisa que dê jeito) - independentemente do facto de estas não existirem;
> como se pode despoletar uma guerra justificada - independentemente de a justificação ser totalmente fabricada;
> como a existência de milícias privadas, à margem das instituições militares, é útil e importante para os "poderes ocultos";
> como pôr em marcha mais uns quantos acordos comerciais no valor de muitos milhões - a melhor e mais imediata razão, perdão, consequência, de uma nova guerra.

Trás à mente que ainda hoje não sabemos a verdadeira história das "armas de destruição maciça" que, supostamente, existiriam no Iraque. Sabemos que o que sabemos é ficção, já não é mau...
Como "Deep State", também é pura ficção, não se preocupem.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Boa análise, bem separado o fruto da palha