... Mas desconfio de que é antes pelo contrário, ninguém chega a manda-chuva do Largo do Rato sendo assim tão idiota
Lá andava o Tó-Zé pelas arruadas a fazer pela vida quando, bem aconselhado, por certo, se sai a dizer que «hoje (23 Set.) é um dia negro para Portugal» porque, ao contrário do previsto, «Portugal não regressou aos mercados».
"Este é um dia negro para o nosso país - e digo isto com tristeza. O PS avisou que a estratégia escolhida pelo Governo era errada, porque o país está a empobrecer, os portugueses passam por enormes sacrifícios impostos pelo Governo, e o Governo falhou""Este é de facto um dia de grande preocupação para os portugueses e espero que o primeiro-ministro assuma esse fracasso, reconhecendo os erros""O primeiro-ministro deve explicar isso aos portugueses, não pode dizer que os mercados não o compreendem. Foi a sua política de empobrecimento que falhou e o país exige uma explicação"E quando perguntaram ao Tó-Zé sobre a necessidade uma concertação estratégia política e social de médio prazo para que Portugal evite ser alvo de um segundo resgate financeiro este respondeu (?) que:
"a questão fundamental é o Governo reconhecer que a sua estratégia falhou".
Ninguém te explicou, Tó-Zé, por que é que Portugal não foi aos mercados? Ou ficaste tão chateado que quiseste tapar o Sol com fumos negros?
Ó sua cavalgadura, Portugal não foi aos mercados porque não precisou. Ponto.
Provavelmente estavas à espera de que lá fosse o país herdado do teu camarada José, o Sócrates, pedir mais um empréstimo de 5,75 mil milhões de euros para pagar a dívida, contraída em 1998, que venceu dia 23 de Setembro.
Pois, mas não foi assim. O Vitor Gaspar não é rapaz para deixar os seus créditos por mãos alheias - por muito que custe a quem não o grama porque não quer pagar o que deve (Como dizia o outro José, as dívidas públicas não são para pagar).
Quando se demitiu, o Vitinho deixou o dinheirinho, os tais 5,75 mil milhões de euros, no Tesouro para o dia 23 de Setembro.
Não Tó-Zé, não foi um dia negro para Portugal, talvez tenha sido para ti, se houver memória.