"LISBON LAW" VS RFM

Eu sei que sou um bocado "gozona", um grande bocado... Também sou tolerante, muitíssimo tolerante, particularmente no que toca à vida e opções de cada um.
No entanto...
Ser tolerante, não pretender impor um determinado ponto de vista, o nosso, não implica ausência de espírito crítico; isso não é ser tolerante, é ser idiota.

Há uma semana, ou duas, apareceu pelos comentários da redes sociais um vídeo promocional de um escritório de advogadas vocacionadas, dizem elas, para a recuperação de créditos. Vocacionadas para isso e muito mais, digo eu sem qualquer intenção insultuosa.

Curiosamente, quando o vídeo apareceu o que me chamou a atenção não foram as intrépidas advogadas mas uma notícia no "Público".
Lida a notícia e visto o vídeo pareceu-me a que os factos noticiados, ou seja, as queixas na Ordem dos Advogados foram bem mais lamentáveis do que aquilo de que se queixavam: um vídeo, quanto a mim, despropositado, a raiar o ridículo mas ofensivo não.
Francamente, há coisas com as quais não vale a pena - ou o tempo - gasto a comentar ou criticar, muito menos a apresentar queixas infundadas, arcaicas e de um puritanismo desajustado. Se as dras. querem passar uma imagem de "Lisbon Law, What Else", ao melhor estilo Fox Life, é lá com elas, cada um dá a corda que lhe parece melhor e, se tropeçar nela, o trambolhão é seu.

Expõe a notícia que «alguns colegas» ( e mais não diz...) consideram o vídeo ofensivo: «As roupas acima do joelho e os saltos altos compõem o resto de um retrato considerado ofensivo por vários advogados.» (Vários? quem, quantos???)
Acima do joelho? Os saltos altos? Não me lixem... que pinderiquice burguesinha.
É isso que encontram para dizer????? Espantoso! Que falta de categoria!

Na altura o comentário que deixei na página de uma prima minha que "postou" o vídeo e a notícia foi apenas:
LISBON LAW, a estrear numa sala perto de si.
Estas senhoras, perdão, senhoras dras. , vêem muita TV mas o problema é delas, não é, de todo, meu e a O.A. estaria a querer mandar naquilo em que não manda. Hábitos antigos
 E nunca mais me lembrei do assunto, das senhoras dras., dos queixosos (que se me aparentam um quanto primários e esverdeados)

Aah... Mas hoje vi um outro vídeo promocional, de uma equipa da RFM, que me relembrou a coisa. Este sim, ao contrário dos "vários advogados" (???) que apresentaram a queixa à Ordem, este soube pegar no tal vídeo e toca-lo por onde merece, aproveitando ainda para fazer uma outra promoção com graça e espírito crítico. Sem falsos puritanismos de virgem ofendida.

Deixo os dois vídeos
Divirtam-se.



.

MAIS UM RECOMEÇO

A VIDA TEM AS SUAS CORES PRÓPRIAS,
UMAS DAS QUAIS GOSTAMOS,
OUTRAS QUE NEM POR ISSO.
CABE A CADA UM DE NÓS PINTAR A VIDA COM AS CORES QUE PREFERE; O QUEIXUME E O AZEDUME NÃO ALTERAM COISA ALGUMA

FELIZ ANO NOVO


O PAI NATAL DEIXOU A RENAS E FOI DE AVIÃO...

O Natal não se faz de compras mas faz-se de alegrias, surpresas, carinhos e milagres. E de abraços, emoções, momentos felizes.
Dar (e assim receber) felicidade, sorrisos e desejos é uma atitude louvável e que todos os dias se pode ter; Mas no Natal tem um gostinho muito especial, um brilho bem diferente.
Comercialão ou não - deixemos a intelectualidade dar lugar às emoções - vejam lá esta alegre e recompensadora ideia posta em prática.
A publicidade feita com doçura, sentimentos e magia.

LÁ VAMOS NÓS OUTRA VEZ

Desde que me lembro de ser gente, e já vão umas décadas maduras, só não tive uma Árvore de Natal duas vezes: num ano em que não "fiz o natal" em casa e no ano passado - quando a um enorme cansaço se reuniu o facto de ter um cachorro que, como bom saloio, é maluco por coisas a brilhar, sejam bolas, fitas ou qualquer outro objecto que lhe provoque a curiosidade... e o natal presta-se a essas saloíces e outras luzinhas.


Este ano vou atrever-me, embora esteja certa de que um dia vou chegar e ver o meu cão grande todo enfeitado e o pequeno a rir-se de barriga pró ar.

Depois de um domingo dedicado à "agricultura natalícia" e à escolha de objectos apropriados lá me atirei à efémera tarefa de meter o natal cá em casa. Desconfio que vai ser trabalhito para me ocupar a semana inteira: o frio que me sobrecarrega leva-me a energia e a paciência mas tem de ser.

Tem de ser... este ano muito especialmente.
Todos os anos, em particular este último par, se diz «Este ano não há prendas, só para as crianças»... Pois. São as crianças, a família mais próxima, os amigos mais chegados, umas visitas que se fazem ou que se recebem, um carinho aqui, uma gracinha ali...
Mas este ano creio mesmo que as gracinhas e as ternuras vão ter de se manifestar de forma bem mais "Natalícia" e menos material. Digo eu, que só sei de mim...

Francamente acho que isto não é mau; más serão as razões subjacentes mas não tanto as consequências.
É bom que o Natal seja mais reencontro e partilha de tempo e companhia - com menos laços e fitas e papel de embrulho - com mais dar de si a quem realmente queremos e estimamos. E ter isto em mente a cada momento em que se celebre o natal, seja por opção ou à força do poder da conta bancária.

Tem de ser... este ano muito especialmente.
Vou enfeitar a casa, a porta de entrada, as janelas, a mesa, vou pôr luzes e velas acesas no coração, na cara, em todas as noites quando me for deitar
... E no Real Gana também.

Aprendi um pouco tarde, mas muitíssimo a tempo, que isto de «Ser Feliz» é uma atitude, uma decisão que se toma, todos os dias.

Um FELIZ NATAL a todos.

O HOMEM DO IMPOSSÍVEL

Não quero deixar passar em silêncio a morte de Nelson Mandela mas pouco ou nada resta a dizer: o estrondo que a morte deste invulgaríssimo homem provocou no mundo inteiro deixa chega para silenciar repetitivas palavras.

Na memória, na admiração, o que me fica é a admirável capacidade de, nas situações mais dramáticas e revoltantes, nunca ter saído da boca de Mandela um apelo à violência, à revolta da raiva e do ódio, que teria, indubitavelmente, libertado o inferno na África do Sul.
E fica-me também a constatação de um milagre: só por milagre um homem com a grandeza de alma de Mandela encontra, no mesmo espaço, no mesmo tempo e em posição de poder adequada, um interlocutor à altura como foi o presidente De Klerk.

Quando pessoas assim se juntam numa causa o impossível desiste.

FI-NAL-MEN-TE!!!

SERÁ QUE O NOSSO PAÍS SE VAI MESMO CIVILIZAR?
ESTE É UM BOM SINAL. ABRE A POSSIBILIDADE DE AGIR.
Mas é, ainda, pouco mais do que um bom sinal de um percurso de civismo humano.
Ainda não conheço a nova lei mas, ou muito me engano (e não engano) ou não chega, desde já sobra uma palavra: "domésticos". Então e os outros?



«Maus-tratos a animais domésticos 
passam a ser crime» 
«Parlamento aprova criminalização dos maus tratos a animais domésticos»
«O Parlamento aprovou esta sexta-feira um projecto de lei do PSD que criminaliza os maus tratos a animais de companhia e um diploma apresentado pelo PS para um regime sancionatório, que também alarga os direitos das associações zoófilas.
A votação destas iniciativas legislativas dividiu a bancada do CDS-PP, que teve liberdade de voto sem que tivesse sido definida uma posição oficial, conforme explicou o líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães. 
O projecto de lei do PS foi aprovado com os votos a favor do PS, do BE, do PEV e do deputado do CDS-PP João Rebelo, os votos contra dos deputados do CDS-PP Raul Almeida, Margarida Neto, Abel Baptista e José Lino Ramos, e a abstenção do PSD, do PCP e dos restantes deputados do CDS-PP. 
O projecto de lei do PSD foi aprovado com os votos favoráveis do PSD, do PS, do BE, do PEV e do deputado do CDS-PP João Rebelo, os votos contra dos deputados centristas Raul Almeida, Margarida Neto, Abel Baptista e José Lino Ramos, as abstenções do PCP e dos deputados do CDS-PP Nuno Magalhães, Artur Rego, Michael Seufert, Cecília Meireles e Isabel Galriça Neto.»
In «TVI24 online» 6 Dez. 2013