OS BONS PRINCÍPOS DO FIM

Como se vence a guerra contra o inexistente Estado Islâmico (ISIS -  Islamic State of Iraq and Syria)  ?

Enquanto continuam as prolongadas batalhas no terreno e vão caindo, uma após outra, as cidades ocupadas onde a desenfreada vontade dos cabecilhas da ISIS  é a lei, chegou-se por fim a Mosul e a Raqqa, "capitais" do horror. Não é o fim à vista, longe disso; é um enorme progresso, são significativos golpes de derrota territorial, económica, desprestigiante e incapacitante sobre a "cabeça do polvo", mas não representam a guerra próxima do seu término. É uma etapa, importante, mas não mais.
Como baratas tontas os guerrilheiros da ISIS fogem para outras paragens; reorganizam-se na Líbia, na Nigéria e países vizinhos, ganham força nas Filipinas e regressam aos seus países de origem na Europa e não só. Apelam ao "matem e esfolem" por todos os meios ao alcance de qualquer um.

Como se vence isto?
No terreno, sim, tem estado a ser feito, eficazmente. Com informação partilhada e comunicação. Sim, tem estado a ser feito. Com vigilância - física e cibernética - e policiamento; mal de nós se não estivesse a ser feito, felizmente não sonhamos com os planos e as tentativas fracassadas que nos passam ao lado.
Cortando os meios de financiamento. Pois... mais complicado, quando os interesses divergem e valore$ altos se levantam; Lá chegaremos.

Vencer é uma guerra difícil, longa e perseverante.
E mais? Como não nos deixamos vencer?
Como permanecemos fieis ao que acreditamos, à forma como desejamos viver, aos nossos princípios de vida?

Não, Srª May, não vale a pena fazer cara de má, em véspera de eleições, e com ar convicto proferir que "Enough is enough". Não se vence o terrorismo por decreto. infelizmente. Nem com qualquer "Travel ban" careca de falhas para terrorista morrer de riso.
Se um tarado souber mexer em explosivos e os tiver à mão vai matar indiscriminadamente. Se atirar um qualquer veículo para cima de pessoas ninguém o consegue impedir. Se pegar na faca de trinchar e resolver cortar gargantas vai conseguir fazê-lo.
Matar, espalhar medo, dividir, criar clivagens, ódios, radicalizar. Mudar a forma de vida no mundo ocidental, violar a liberdade de movimentos quotidiana, minar a democracia nos seus pilares. É esta guerrilha aterrorizante e ameaçadora que cada um de nós, uns mais do que outros mas todos nós, temos de enfrentar.

Estamos à beira de ser reféns do terrorismo, vencidos pelo medo e pela necessidade de auto-protecção.

Estaremos?

Serão hoje já poucos os que se lembram, e não muitos os que sabem,  como se
comportou o povo britânico durante as Guerras Mundiais, em particular durante a Segunda Grande Guerra. É verdade que não foram apenas os britânicos mas são estes que, muito justamente, se buscam para exemplo.

W W II, 24th Feb.1944, London, , After bombed out during the night raid on London, these cheerful Londoners give the 'V' sign as they sit on a pile of salvaged bedding
Sob os bombardeamentos alemães os britânicos não perderam a fleuma, nunca deixaram de fazer as suas vidas "normais" dentro da medida que lhes era possível, nunca deixaram de ir trabalhar, nem de ir ao "pub", nem mesmo ao teatro. Isto foi assim por toda a Grã-Bretanha, muito especialmente em Londres. Aquele ar de bull-dog do Sr.Churchill, de quem fila e não larga, terá certamente contribuído uma vez aliado ao característico e inimitável "sentido de dever" britânico.

Ontem sucumbi ao concerto de homenagem às vítimas do atentado de Manchester. Rendi-me totalmente à espantosa coragem das mais de 50.000 pessoas que encheram o estádio. E não eram umas 50.000 pessoas quaisquer. Não eram 50.000 lisboetas que, até hoje, têm estado livres de viver o horror de um atentado terrorista bem sucedido. Eram 50.000 pessoas que há apenas duas semanas mal medidas viram o inferno em seu redor. E creio que posso afirmar com alguma segurança que uns bons 75% destas pessoas eram jovens e crianças. A juventude é incauta mas os seus pais, para quem são a essência da vida, não serão. Não há maior temor do que o que sentimos pela vida e segurança dos nossos filhos.
Estavam lá, 50.000 pessoas a cantar e a chorar, negando a vitória a uns quantos seguidores de uma Sharia feita sob medida que tem por finalidade doentia aterrorizar o mundo para o dominar e transformar.
Estavam lá, 50.000 pessoas, ateias, cristãs, muçulmanas, judias, pretas, brancas e às riscas, que cantaram, choraram, se abraçaram e dançaram com a polícia.

Que grande lição!!!
Se a soubermos compreender, interiorizar e, sobretudo, viver, poderemos afirmar alto e bom som:
"Conhecemos os vossos objectivos e conhecemos o caminho para vos derrotar; não colaboramos convosco"

Uma última palavra.
Sei que não é fácil, sei que exige muita coragem e determinação.
(Claro que tenho medo que o meu filho vá a um concerto num recinto cheio de gente. Mas vai) 
Não sou ingénua nem me vejo a engrossar as fileiras dos filósofos do "Peace and Love".
A Paz é um bem inestimável a preservar com o maior empenho mas não a qualquer preço. E, para mal dos nossos pecados, o Amor não vence tudo, nem perto. No entanto também não tenho qualquer dúvida de que a cedência ao medo, ao ódio e à vingança nos afundará neste abismo que quotidianamente nos espreita.

Poética mas corajosamente: "Don't look back in anger"


MR TRUMP, O FEUDALISMO JÁ NÃO É O QUE ERA




United States Climate Alliance

The United States Climate Alliance comprises a group of states in the United States committed to upholding the 2015 Paris Agreement on climate change within their borders. It was formed on June 1, 2017, by three state governors  WashingtonNew York, and  California —after U.S. President Donald Trump announced United States withdrawal from the Paris Agreement. 

In addition, by the evening of June 1, 2017, the state governors of seven other U.S. states had agreed to maintain their states' support for the Paris Agreement. Nearly 70 percent of Americans, including a majority of people in all 50 states, support the Paris Agreement on climate change.

On June 2, 2017, the announced Governor of Connecticut  announced 

that the state would join the United States Climate Alliance

Update68 “Climate Mayors” representing 38 million Americans have also committed to upholding the goals of the Paris Agreement.  These include the non-CA/NY mayors of Boston, Houston, Chicago, Seattle, Atlanta, and many other large cities.  One notable city joining the pact is Pittsburgh – in Mr. Trump’s speech, he noted that he was elected to represent “the citizens of Pittsburgh, not Paris.”  Pittsburgh, however, apparently wishes to remain in the Agreement. Also, the governors of Massachusetts, Oregon, Colorado, Hawaii, Connecticut, Minnesota, Virginia and Rhode Island have all proclaimed continued support for the Agreement.


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RELAÇIONADO:


Michael Bloomberg Offers $15 Million to Make Up for Washington’s Share of the Paris Accord Costs

http://fortune.com/2017/06/02/bloomberg-trump-paris-agreement-funding-un/

Bloomberg founder and CEO Michael Bloomberg has offered to make up the $15 million in funding that the United Nations stands to lose from U.S. President Donald Trump's decision to pull out of the Paris Climate Agreement.


Under the historic agreement, the U.S. would have been expected to contribute that amount to the operating budget of the United Nations Framework Convention on Climate Change, the accord’s coordinating agency.

AQUELE GAJO... COVFEFE!!!


Aquele gajo que Putin tem no bolso das calças acabou de anunciar que os EUA vão fazer companhia à Síria e à Nicarágua na lista dos países que recusaram o Acordo de Paris. Não se pode dizer  que fiquem mal na fotografia...
Não fica pedra sobre pedra... Que tristeza.

Tenho evitado falar do gajo por duas razões: primeiro porque bater sempre na mesma tecla não faz música e além disso a porcaria, a irresponsabilidade, a arrogância é tanta que se torna difícil abordar o personagem, e a cáfila que o rodeia, a menos que se bata sempre na mesma tecla. Não há pachorra, nem estômago.

Pode ser que um dia lhe aconteça alguma coisa que o leve a entender que "o dinheiro" não é, de forma alguma, o melhor fundamento das melhores decisões.
 Talvez fosse suposto dizer agora "longe vá o agoiro". Pois mas não digo. Este gajo tem o condão de despertar nas pessoas o pior que dorme dentro delas.
E se ele fosse covfefe, não era fixe?









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Statement by EU Climate Action and Energy Commissioner Miguel Arias Cañete on the US announcement to withdraw from the Paris Agreement -  01/06/2017

 "Today is a sad day for the global community, as a key partner turns its back on the fight against climate change. The EU deeply regrets the unilateral decision by the Trump administration to withdraw the US from the Paris Agreement. 

 The Paris Agreement will endure. The world can continue to count on Europe for global leadership in the fight against climate change. Europe will lead through ambitious climate policies and through continued support to the poor and vulnerable.

 The EU will strengthen its existing partnerships and seek new alliances from the world's largest economies to the most vulnerable island states. This partnership will of course include the many US businesses, citizens and communities that have voiced their support for Paris and are taking ambitious climate action. Together, we will stand by Paris, we will implement Paris. 

 We will do this because it is in our common interest. We see the Paris Agreement and the low-carbon transition for what it is, the irreversible growth engine of our economies and the key to protecting our planet. 

 Today's announcement has galvanised us rather than weakened us, and this vacuum will be filled by new broad committed leadership. Europe and its strong partners all around the world are ready to lead the way. We will work together to face one of the most compelling challenges of our time. We will do it, together. 

We are on the right side of history."


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