A conivência republicana enojaria os presidentes republicanos, talvez à excepção de Nixon; talvez... Porque nem Nixon se vendeu a uma potência estrangeira.
Se Reagan ressuscitasse voltaria a morrer em seguida, de desgosto
... E tenhamos presente que Mueller é um republicano, de outra cepa.
GOP Rep. Ken Buck:- “Could you charge the President with a crime after he left office?”
Mueller: -“Yes.”
Buck: -“You believe that...you could charge the President of the United States with obstruction of justice after he left office?”
Mueller: -“Yes.”
cnn.it/2YdBoWD
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FLY ME TO THE MOON - II
Muito raramente faço uma re-publicação aqui no Real Gana, que me lembre, na integra, fiz uma, mais aquela ou outra repescagem de excertos quando vem a propósito de um tema ou de um acontecimento mas este vem mais a propósito do que nunca, do que mesmo a sua publicação original. Passaram dez anos. Dez anos? Pode lá ser!
Falava eu do 40º aniversário da primeira alunagem, foi agora há meio século... e eu ainda caibo nos mesmos jeans. O meu filho já não sonha com ser astronauta mas tudo o resto não carece de actualidade.
Mais, digo aí abaixo :
«"O MUNDO É REDONDO" ganhou um significado novo, ainda simbólico mas mais real, simultaneamente pessoal e social - a Humanidade é una e habita toda no mesmo lugar.
Depois de fotografada a Terra "encolheu".»
Passou o dia 20 de Julho, passaram 40 anos sobre a primeira alunagem.
Por aqui, no Real Gana, não falei disso mas fiquei a roer-me;
Não falei, ou melhor dizendo, não escrevi uma linha sobre o assunto porque estava, mesmo, mesmo, de férias, tão desligada do mundo quanto as circunstâncias e a mente mo proporcionaram.
Também é verdade que andava a "trabalhar sem rede" - w.w.n. working without net - o que, como toda a gente sabe, é perigosíssimo - sobretudo quando há leões na pista - hum... private joke... (Lembras-te Victor? Coitada da Marlene, já o pai dela tinha morrido assim...) e foi dia de (outro) aniversário lá no nosso burgo.
Mas estou a divagar... Acho que as gotas não me andam a fazer efeito.
Dizia eu, fiquei a roer-me por não assinalar aqui o 40º aniversário da missão Apollo 11.
Dia 20 de Julho, há 40 anos, a minha Mãe arrancou-me da cama a meio da madrugada, sob uma tremenda excitação: "Vá acorda, anda ver os astronautas a chegarem à Lua" e, em vez de me levar para a varanda, dei comigo a estremunhar na sala, cheia de amigos dos meus pais e quase às escuras para se conseguir ver melhor aquelas imagens um tanto fantasmagóricas. Passados alguns minutos não tinha vestígios de sono, tinha os olhos bem abertos a beberem deliciados aquelas imagens espantosas que se passavam "lá em cima", num outro planeta e que, estranhamente, nada tinham de inacreditável - " Eu estou aqui e eles estão na Lua... vindos de aqui... Isso significa que qualquer outra pessoa pode lá estar, até eu... ou mais longe... obviamente É POSSÍVEL!"
Não sei se me ficou um trauma por me terem arrancado do sono, ainda hoje reajo muito mal, mas desde muito novinha que tenho um enorme fascínio pela generalisticamente chamada "Conquista do Espaço", expressão um bocadinho megalómana, parece-me, mas, dada a grandeza e grandiosidade do empreendimento, perdoa-se.
Quando andava no liceu era uma péssima aluna de Física; depois apareceu aquela fantástica "Cosmos" de Carl Sagan... Esse Professor fora de série que nasceu a saber explicar e despertar a sede de Conhecimento, o voo da imaginação, a interligação racional da parte com o todo - tornava tudo fácil e tangível, tinha uma capacidade quase mágica de demonstrar a interligação de todas as coisas: a Física, a Química, a Biologia, a Matemática, a Filosofia, a História com a Astrofísica, com a Terra, com o Espaço, com a Vida.
A minha "Viagem de Sonho"? À NASA, sem dúvida, um mês, com um cartão de livre trânsito. Melhor do que isso? Só se fosse a bordo do Space Shuttle, e olhem que eu enjoo...
A "Conquista do Espaço", mais concretamente, a ida à Lua, foi, na minha humilde opinião, a maior "pedrada no charco" da Idade Moderna, de longe. As inovações e criatividade que daí advieram, e se desenvolveram, não tiveram precedentes na história humana. Da tecnologia à investigação bioquímica abriram-se novos mundos: os materiais, os medicamentos (em especial a maior parte dos antibióticos com que hoje contamos), a informática, as tele-comunicações, todos os outros tipos de engenharia, etc., etc.
E não só... Não só de Ciência e tecnologia vive o Homem
Houve uma revolução do pensamento, na abordagem do "Futuro" - o "Futuro" passou a estar conceptualmente ligado à ideia de expansão espacial, como hoje está tão negativamente ligado à ideia de sobrevivência. Mas mesmo a nossa actual noção de que a sobrevivência é uma relação de causa/efeito na qual a parte e o todo têm papeis inter-dependentes, jogam um jogo no qual não há vencedores e vencidos, encontrará a jusante aquela imagem paradigmática, fotografada pela tripulação da Apollo 8, em que todos podemos ver, pela primeira vez, a Nossa Casa, mais pequena do que julgávamos. "O MUNDO É REDONDO" ganhou um significado novo, ainda simbólico mas mais real, simultaneamente pessoal e social - a Humanidade é una e habita toda no mesmo lugar.
Depois de fotografada a Terra "encolheu".
A World Wide Web é, sem dúvida, a maior promotora da noção de globalidade mundial e humana, da globalização em si, mas não foi esta que a plantou e fez germinar; A "Consciência Global" nasceu desta imagem.
De então para cá progredimos enormemente, nem tudo é mau no nosso planeta. Fomos mais longe, enviamos as nossas fotografias, a nossa música e outros detalhes da nossa cultura para os confins da galáxia sonhando com um eventual encontro com outra civilização da nossa família galáctica, comprovando assim a nosso engenho mas sobretudo a nossa capacidade de Sonhar, de Ter Esperança, de Acreditar. Fotografamos estrelas, planetas do sistema solar, nebulosas e maravilhamentos insuspeitos; estudamos "em campo" as características e possibilidades de Marte; construímos a Estação Espacial Europeia em órbita aonde nos deslocamos "de avião", a qual reparamos e criamos através de "passeios no Espaço"; colocamos satélites que nos munem de novíssimas possibilidades - nem todas boas... nem todas más, algumas óptimas.
Mais teríamos feito, ou pelo menos há mais tempo, não foram os "cortes orçamentais" que dedicaram fundos a outras causas indubitavelmente menos apelativas para a humanidade; Mesmo assim, e espero que seja um sinal do mudar dos tempos, projectamo-nos agora para uma nova odisseia lunar, e mais além, já para 2018 e recomeçamos a fazer brilhar os nossos sonhos, depois do Mercury, do Apollo, do Discovery e tantos outros, no vanguardista projecto Constellation.
Provavelmente eu já não irei à Lua ou a Marte... parece que lá também não se pode fumar (não sei porquê, não me venham com a treta de que polui a atmosfera). Não faz mal, eu fascino-me mesmo por cá.
O que acho giro é que o meu filho já me disse que vai para o Espaço; sempre quis ser astronauta, assim directo, sem passar por polícia, cowboy ou bombeiro. Enquanto for pequeno quer ser super-heroi e quando for grande vai ser astronauta e ponto final.
Ok... Espero que consiga, está provado que é possível.
http://pt.euronews.net/2009/07/09/da-terra-para-a-lua/
http://www.nasa.gov/externalflash/apollo40jpl/
http://www.nasa.gov/mission_pages/constellation/main/index.html
http://www.google.com/moon/
Falava eu do 40º aniversário da primeira alunagem, foi agora há meio século... e eu ainda caibo nos mesmos jeans. O meu filho já não sonha com ser astronauta mas tudo o resto não carece de actualidade.
Mais, digo aí abaixo :
«"O MUNDO É REDONDO" ganhou um significado novo, ainda simbólico mas mais real, simultaneamente pessoal e social - a Humanidade é una e habita toda no mesmo lugar.
Depois de fotografada a Terra "encolheu".»
Isto é hoje uma realidade quotidiana com um carácter urgente e que já nada tem de simbólico. Quem não entende isto nada entende do mundo.
Fica o tal post velho de uma década. O significado é o mesmo, o mundo é outro.
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Passou o dia 20 de Julho, passaram 40 anos sobre a primeira alunagem.
Por aqui, no Real Gana, não falei disso mas fiquei a roer-me;
Não falei, ou melhor dizendo, não escrevi uma linha sobre o assunto porque estava, mesmo, mesmo, de férias, tão desligada do mundo quanto as circunstâncias e a mente mo proporcionaram.
Também é verdade que andava a "trabalhar sem rede" - w.w.n. working without net - o que, como toda a gente sabe, é perigosíssimo - sobretudo quando há leões na pista - hum... private joke... (Lembras-te Victor? Coitada da Marlene, já o pai dela tinha morrido assim...) e foi dia de (outro) aniversário lá no nosso burgo.
Mas estou a divagar... Acho que as gotas não me andam a fazer efeito.
Dizia eu, fiquei a roer-me por não assinalar aqui o 40º aniversário da missão Apollo 11.
Dia 20 de Julho, há 40 anos, a minha Mãe arrancou-me da cama a meio da madrugada, sob uma tremenda excitação: "Vá acorda, anda ver os astronautas a chegarem à Lua" e, em vez de me levar para a varanda, dei comigo a estremunhar na sala, cheia de amigos dos meus pais e quase às escuras para se conseguir ver melhor aquelas imagens um tanto fantasmagóricas. Passados alguns minutos não tinha vestígios de sono, tinha os olhos bem abertos a beberem deliciados aquelas imagens espantosas que se passavam "lá em cima", num outro planeta e que, estranhamente, nada tinham de inacreditável - " Eu estou aqui e eles estão na Lua... vindos de aqui... Isso significa que qualquer outra pessoa pode lá estar, até eu... ou mais longe... obviamente É POSSÍVEL!"
Não sei se me ficou um trauma por me terem arrancado do sono, ainda hoje reajo muito mal, mas desde muito novinha que tenho um enorme fascínio pela generalisticamente chamada "Conquista do Espaço", expressão um bocadinho megalómana, parece-me, mas, dada a grandeza e grandiosidade do empreendimento, perdoa-se.
Quando andava no liceu era uma péssima aluna de Física; depois apareceu aquela fantástica "Cosmos" de Carl Sagan... Esse Professor fora de série que nasceu a saber explicar e despertar a sede de Conhecimento, o voo da imaginação, a interligação racional da parte com o todo - tornava tudo fácil e tangível, tinha uma capacidade quase mágica de demonstrar a interligação de todas as coisas: a Física, a Química, a Biologia, a Matemática, a Filosofia, a História com a Astrofísica, com a Terra, com o Espaço, com a Vida.
A minha "Viagem de Sonho"? À NASA, sem dúvida, um mês, com um cartão de livre trânsito. Melhor do que isso? Só se fosse a bordo do Space Shuttle, e olhem que eu enjoo...
A "Conquista do Espaço", mais concretamente, a ida à Lua, foi, na minha humilde opinião, a maior "pedrada no charco" da Idade Moderna, de longe. As inovações e criatividade que daí advieram, e se desenvolveram, não tiveram precedentes na história humana. Da tecnologia à investigação bioquímica abriram-se novos mundos: os materiais, os medicamentos (em especial a maior parte dos antibióticos com que hoje contamos), a informática, as tele-comunicações, todos os outros tipos de engenharia, etc., etc.
E não só... Não só de Ciência e tecnologia vive o Homem
Houve uma revolução do pensamento, na abordagem do "Futuro" - o "Futuro" passou a estar conceptualmente ligado à ideia de expansão espacial, como hoje está tão negativamente ligado à ideia de sobrevivência. Mas mesmo a nossa actual noção de que a sobrevivência é uma relação de causa/efeito na qual a parte e o todo têm papeis inter-dependentes, jogam um jogo no qual não há vencedores e vencidos, encontrará a jusante aquela imagem paradigmática, fotografada pela tripulação da Apollo 8, em que todos podemos ver, pela primeira vez, a Nossa Casa, mais pequena do que julgávamos. "O MUNDO É REDONDO" ganhou um significado novo, ainda simbólico mas mais real, simultaneamente pessoal e social - a Humanidade é una e habita toda no mesmo lugar.
Depois de fotografada a Terra "encolheu".
A World Wide Web é, sem dúvida, a maior promotora da noção de globalidade mundial e humana, da globalização em si, mas não foi esta que a plantou e fez germinar; A "Consciência Global" nasceu desta imagem.
De então para cá progredimos enormemente, nem tudo é mau no nosso planeta. Fomos mais longe, enviamos as nossas fotografias, a nossa música e outros detalhes da nossa cultura para os confins da galáxia sonhando com um eventual encontro com outra civilização da nossa família galáctica, comprovando assim a nosso engenho mas sobretudo a nossa capacidade de Sonhar, de Ter Esperança, de Acreditar. Fotografamos estrelas, planetas do sistema solar, nebulosas e maravilhamentos insuspeitos; estudamos "em campo" as características e possibilidades de Marte; construímos a Estação Espacial Europeia em órbita aonde nos deslocamos "de avião", a qual reparamos e criamos através de "passeios no Espaço"; colocamos satélites que nos munem de novíssimas possibilidades - nem todas boas... nem todas más, algumas óptimas.
Mais teríamos feito, ou pelo menos há mais tempo, não foram os "cortes orçamentais" que dedicaram fundos a outras causas indubitavelmente menos apelativas para a humanidade; Mesmo assim, e espero que seja um sinal do mudar dos tempos, projectamo-nos agora para uma nova odisseia lunar, e mais além, já para 2018 e recomeçamos a fazer brilhar os nossos sonhos, depois do Mercury, do Apollo, do Discovery e tantos outros, no vanguardista projecto Constellation.
Provavelmente eu já não irei à Lua ou a Marte... parece que lá também não se pode fumar (não sei porquê, não me venham com a treta de que polui a atmosfera). Não faz mal, eu fascino-me mesmo por cá.
O que acho giro é que o meu filho já me disse que vai para o Espaço; sempre quis ser astronauta, assim directo, sem passar por polícia, cowboy ou bombeiro. Enquanto for pequeno quer ser super-heroi e quando for grande vai ser astronauta e ponto final.
Ok... Espero que consiga, está provado que é possível.
http://pt.euronews.net/2009/07/09/da-terra-para-a-lua/
http://www.nasa.gov/externalflash/apollo40jpl/
http://www.nasa.gov/mission_pages/constellation/main/index.html
http://www.google.com/moon/
A VINGANÇA É COMO O GAZPACHO
A vingança é como o gazpacho, requer paciência na preparação e toma-se frio.
No passado fim de semana houve murros na mesa de reuniões do Conselho de Segurança no Kremlin: a FSB - o Serviço de Segurança Federal Russo, sucessor do KGB - foi violado por hackers e 7,5 terabytes de informação foram descarregados pelo o grupo de hackers "0v1ru$". É muito byte...
O equivalente a uma "evasão de intima privacidade" do FBI ou do MI5, com uma diferença substancial: a FSB, que reporta directamente a Putin, não se ocupa apenas de assuntos internos, domésticos, mas opera também no domínio internacional, como a CIA ou o MI6.
Posteriormente o "0v1ru$" passou toda a informação para a poderosa "Digital Revolution" e esta divulgou-a, na sua totalidade (???) , a algns órgãos de comunicação social - como a BBC - e publicou no Twitter alguns fac simile comprovativos da operação
De acordo com a informação até agora divulgada os ficheiros visados encontravam-se nos "cofres virtuais" da "SyTech" - um vasto conjunto de operadores afectos à FSB que trabalham uma série de projectos de Internet, operativos on line e de investigação, como a identificação (quebra do anonimato) de utilizadores da Tor browsing.
Desde 2012 que, através do Instituto de Investigação Kvant sob a alçada do FSB, a Russia tem procurado comprometer as ligações dentro da estrutura do Tor - que é um software gratuito de código aberto que proporciona a comunicação anónima, segura para navegação na Internet e em actividades online, protegendo a privacidade e contornando a censura - a fim de prevenir comunicações fora da rede e interceptar essas comunicações, tendo tornado esta acção um objectivo prioritário; Outras acções compreendem a análise e criação de conteúdos das plataformas de "social media", apoio ao Estado russo no projecto da opção de separação da sua Internet da rede internacional (censura, divulgação e controlo de publicação), identificação de alvos utilizadores de navegação anónima e identificação de empresas alvo.
A maior parte dos projectos da "SyTech" foram contratados pela Unidade Militar 71330, parte da 16a divisão da FSB, que lida com a inteligência e espionagem de sinais virtuais; este mesmo grupo, entre outras façanhas, foi acusado de enviar spyware e malware via e-mail para oficiais de inteligência ucranianos em 2015. Ou seja, nem só do domínio nacional vive a "SyTech" o que não será propriamente novidade para ninguém...
Esta apropriação e divulgação de ficheiros é provavelmente a maior brecha de dados na história dos serviços de inteligência russos.
De momento não são conhecidos segredos de Estado... publicados.
Como diria a minha avó, toma lá do teu xarope para ver se gostas.
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No passado fim de semana houve murros na mesa de reuniões do Conselho de Segurança no Kremlin: a FSB - o Serviço de Segurança Federal Russo, sucessor do KGB - foi violado por hackers e 7,5 terabytes de informação foram descarregados pelo o grupo de hackers "0v1ru$". É muito byte...
O equivalente a uma "evasão de intima privacidade" do FBI ou do MI5, com uma diferença substancial: a FSB, que reporta directamente a Putin, não se ocupa apenas de assuntos internos, domésticos, mas opera também no domínio internacional, como a CIA ou o MI6.
Posteriormente o "0v1ru$" passou toda a informação para a poderosa "Digital Revolution" e esta divulgou-a, na sua totalidade (???) , a algns órgãos de comunicação social - como a BBC - e publicou no Twitter alguns fac simile comprovativos da operação
De acordo com a informação até agora divulgada os ficheiros visados encontravam-se nos "cofres virtuais" da "SyTech" - um vasto conjunto de operadores afectos à FSB que trabalham uma série de projectos de Internet, operativos on line e de investigação, como a identificação (quebra do anonimato) de utilizadores da Tor browsing.
Desde 2012 que, através do Instituto de Investigação Kvant sob a alçada do FSB, a Russia tem procurado comprometer as ligações dentro da estrutura do Tor - que é um software gratuito de código aberto que proporciona a comunicação anónima, segura para navegação na Internet e em actividades online, protegendo a privacidade e contornando a censura - a fim de prevenir comunicações fora da rede e interceptar essas comunicações, tendo tornado esta acção um objectivo prioritário; Outras acções compreendem a análise e criação de conteúdos das plataformas de "social media", apoio ao Estado russo no projecto da opção de separação da sua Internet da rede internacional (censura, divulgação e controlo de publicação), identificação de alvos utilizadores de navegação anónima e identificação de empresas alvo.
A maior parte dos projectos da "SyTech" foram contratados pela Unidade Militar 71330, parte da 16a divisão da FSB, que lida com a inteligência e espionagem de sinais virtuais; este mesmo grupo, entre outras façanhas, foi acusado de enviar spyware e malware via e-mail para oficiais de inteligência ucranianos em 2015. Ou seja, nem só do domínio nacional vive a "SyTech" o que não será propriamente novidade para ninguém...
Esta apropriação e divulgação de ficheiros é provavelmente a maior brecha de dados na história dos serviços de inteligência russos.
De momento não são conhecidos segredos de Estado... publicados.
Como diria a minha avó, toma lá do teu xarope para ver se gostas.
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