MANIFESTO

Cabe-nos a nós, portugueses, cuidar do nosso país, compreendermos de uma vez que somos responsáveis pela sua vida presente e futura. 
Cabe-nos a nós, portugueses, não deixar que, seja quem for, se aproprie da nossa intenção, vontade, acção e liberdade. Vivemos, constitucionalmente, numa democracia representativa; 
Cabe-nos a nós, portugueses, exigir as mudanças que podemos impor, exigir o cumprimento dos compromissos assumidos pelos nossos representantes, exigir que o serviço público, que pagamos a peso de ouro, seja Serviço Público e não um repositório sem fundo para obter empregos, favores, aliados dúbios e poder pessoal. Cabe-nos a nós, portugueses, a mais ninguém. Se virarmos as costas, ainda que em insulto, e considerarmos que não uma há solução na democracia representativa, se nos demitirmos do nosso poder e da nossa responsabilidade resta-nos um futuro de culpabilização alheia pela nossa inoperância e a ditadura de uma minoria que nunca desiste, sedenta de poder, ávida na sua prepotência por nós legitimada. 
 Cabe-nos a nós, portugueses, agir ou continuar a aumentar a "maioria abstencionista", profeta da desgraça, que se desculpa dizendo que não vale a pena porque "são todos iguais". Cabe-nos a nós, portugueses, construir a diferença e mantê-la. Quem elege também demite quando não serve. 
  Haja alma .

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