BOND, JAMES BOND...

SHAKEN, NOT STIREED


James Bond completou hoje meio século. E que meio século...

Cresci com ele. Tive aventuras, missões perigosissimas, vitórias impossiveis.
Aprendi que não há momentos finais, há situações que exigem determinação.
Tive a minha paixoneta por Roger Moore, depois percebi que Sean Connery afinal não era um senhor mais velho, como o meu pai, era um giraço intemporal. Perdi-me no encanto de Pierce Brosnan quando já tinha idade para não me perder em encantos, mas aquele era seguro, de celuloide, e irresistível.

Não tenho tendências coleccionistas mas tenho a colecção de "Cosmos" de Carl Sagan, tenho a saga do "Senhor dos Aneis" e... os James Bond, todos, e venham mais.

Não quero saber se é fantasista, ilógico, comercialão, e tudo o mais que lhe queiram chamar. Eu gosto, muito. É "entertainement" despretencioso e com o melhor que um filme de aventuras nos pode dar; as excitantes inovações do inesquecível "Q", as Bond Girls, os carros, os cenários que nos transportam do fundo do mar a naves espaciais, de mundos de gelo às crateras mais profundas da Terra, o inesperado, o irónico, o irreverente, e as cenas de tiros, explosões e bofetada que nunca estravasam aquela violência gratuita que vende mas maltrata. Às vezes até fala de coisas a sério, com graça, com um very british humor insubstituível.

Quem não gosta só pode ser por preconceito, digo eu

Venham mais 50..


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