OS REVESES DAS CONCORDÂNCIAS

Nem tudo o que brilha é ouro,
nem tudo o que parece é,
e por aí fora...

A discordância entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas... Hum...
Esta divergência que agitou hoje as águas, e os lamaçais, entre os activos políticos e a ávida comunicação social pode ser a evidência de agitadas correntes profundas, como poderá ser um mero ondular superficial após umas pedritas atiradas ao charco
Não sei, digo eu...
Não é só o Prof. Marcelo que gosta de construir, ou constituir, factos políticos.

Não percebo bem aquelas caras de "G'anda bronca" com que abriram os telejornais, mas é natural, há tanta coisa que eu não percebo bem, sobretudo nos telejornais.
Pois. Mas eu gosto de uma agitaçãozinha, gosto de uma discordância saudável...
E também gosto, depois, de ver os chicos--espertos a engolirem os sapinhos todos.

A discordância é boa, trás luz e ideias, anima as hostes, afirma pluralidade e aguça o engenho.
Às vezes a discordância nem o é, trata-se apenas de um mero exercício técnico ou tático.
Um governo, mesmo que, de coligação não tem de ser um espelho da irmandade "Dupond et Dupont" das histórias do Tintin. Essa versão pode até tornar-se bastante ridícula e inverosímil, como adiante demonstrarei.

Esperemos para ver... Não vale a pena pintar já a manta


Dizia, lá mais acima, que adiante demonstraria como a concordância se pode tornar bastante ridícula e inverosímil... Atentai pois no vídeo abaixo e vejam lá se os cânticos a uma só voz não se podem  tornar hilariantes.  Viva a discórdia!




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