CATÓLICOS E MUÇULMANOS
TÊM ENCONTRO HISTÓRICO
Ter, 04 Nov, 08h15
Católicos e muçulmanos vão reunir-se a partir de hoje no Vaticano para tentar lançar uma iniciativa inédita na relação entre as duas religiões e criar um mecanismo permanente de diálogo.
Por um lado, o Vaticano quer maiores garantias de que as minorias cristãs possam praticar sua fé em países muçulmanos sem serem ameaçadas. Por outro, os muçulmanos querem ser reconhecidos como uma religião não ligada à violência e apelam para que o Vaticano ajude a promover essa imagem.
O encontro que começa hoje é o primeiro desta magnitude realizado nas dependências da Santa Sé e envolve académicos e clérigos de ambas as religiões. Na quinta-feira, os especialistas terão reunião com o papa Bento XVI. Um dos resultados possíveis seria a criação de um plano de gestão de crise para evitar tensões entre as duas religiões.
Há um ano, um grupo de intelectuais muçulmanos - que ficou conhecido como Palavra Comum - enviou uma carta ao papa sugerindo o início do diálogo, na tentativa de estabelecer confiança entre os líderes religiosos. Não por acaso, a reunião de hoje recebeu o nome "Amor por Deus, Amor pelo vizinho". Um dos temas do encontro é "Dignidade Humana e Respeito Mútuo".
"Precisamos desenvolver um mecanismo de reacção a crises", afirmou Ibrahim Kalin, um académico turco que actua como porta-voz do grupo.
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Só para ficar descansado. Alguém me sabe dizer se existe detector de metais na entrada do Vaticano?
ResponderEliminarBjs
Existe sim Pinoka...
ResponderEliminarPara as armas não entrarem ... e o ouro não sair
Sobre a difícil Via do Diálogo na resolução da ancestral "guerra" entre Católicos e Muçulmanos recomendo-te um livro publicado, se não me engano, em 2006: "Vaticano 2035" de Monsenhor Pietro di Paoli.
ResponderEliminarCreio que irá ao encontro das tuas convicções.
Para podermos comer os frutos teremos de aguardar o crescimento da árvore.
Bj, N. Philips
Olá N., sejas bem aparecido...
ResponderEliminarNa mouche! Li esse livro em julho passado, durante as férias.
Marcante! Uma referência, de facto.
Temos de aguardar o crescimento da árvore... e de resistir à tentação de colher as flores