PRIMEIRA PEDRA:
O CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO
Este é um assunto sobre o qual não desejo alargar-me por aí além do pragmático, não por outra razão que não esta: eu não sou homossexual e não sei, se fosse, se desejaria ou não casar-me. Mais. É uma daquelas coisas sobre as quais é fácil "cuspir para o ar" desde que se parta do princípio que não nos cairá em cima... mas pode cair. Não digo por nós próprios, cada um sabe muito bem de si, mas pode cair-nos em cima por via de um filho/a, de um irmão/ã, de um amigo/a muito próximo/a. E depois? Ou se aceita ou não e, quando não se aceita, será melhor revermos todos os nossos códigos, morais, religiosos e éticos, sem omitir as prevaricações que fazem parte da vida.
(Eu não sou mentirosa e detesto mentiras, mesmo, mas se me perguntarem se NUNCA menti... ora...)
Não creio que este seja um assunto que possa ser resolvido de acordo com a prática da "maioria". Algumas minorias há que vêem, ou deveriam indubitavelmente ver, a sua "diferença" respeitada.
Claro que este caso é diferente... Porquê? Porque aborda uma questão sexual e essa é, queiramos ou não, uma questão da qual ainda se vai falando em voz preferencialmente baixa, como se a pratica sexual não estivesse presente, com maior ou menor relevância, na vida de 99,99999% de cada ser humano.
Tenho ouvido as maiores barbaridades acerca da homossexualidade: é uma tara, uma doença, resulta de traumas, uma perversão, etc., etc. Não defendo de forma alguma o Lobby Gay, antes muito pelo contrário mas por razões que não se prendem de todo com a homossexualidade. Sei que taras, doenças, traumas, perversões, etc., etc., fazem parte da vida de muitos heterossexuais que levam as suas existências públicas dentro da maior naturalidade, normalidade, respeitabilidade. "Vícios privados, públicas virtudes".
A sexualidade faz parte da vida privada e íntima das pessoas, regula-se exclusivamente pela vontade própria. Em principio cada um namora e casa com quem quer.
Considerando o casamento tal como existe, heterossexual, pergunto: deve o Estado regulamentar as opções sexuais de cada um e interferir na possibilidade, de facto, de dois indivíduos adultos se unirem pelo casamento?
E se estes dois indivíduos forem homossexuais? É que, perante o Estado e a legitimidade que lhe é conferida para tutelar a vida do cidadão, não existe qualquer diferença entre ambos.
Relativamente ao casamento religioso, aí o caso poderá mudar bastante de figura, consoante a religião que o aborde e o ângulo pelo qual deseje aborda-lo.
Se o casamento religioso tiver por finalidade a procriação, a união homossexual não terá, obviamente, qualquer legitimidade. Mas, pergunto-me eu, se os casais que, em consciência, não querem ou não podem procriar deveriam casar-se, à luz da mesma religião.
De qualquer forma, o casamento homossexual religioso parece-me bastante mais fácil de considerar, como aceitável ou não aceitável, porque os pressupostos que estabelecem estas fronteiras são mais claros, ainda que mais dogmáticos. Têm, pelo menos, ou deverão ter, a mesma qualidade intima e individual que na abordagem das escolhas e vontade de cada um deve ser presente. A religião é uma "coisa" séria e como tal deve ser respeitada pelo religioso para o melhor e o pior; Não é, apenas, uma manifestação social a ter em conta quando e para o que "dá jeito".
Não sei se Deus, seja Ele O de quem for, condena ou não a união física entre pessoas do mesmo sexo. Essa é uma resposta que se alguma vez vier a ter não será durante a vida terrena. Para o caso é indiferente. Quando uma religião, teísta ou não, estabelece determinados pressupostos, e a norma para a sexualidade é invariavelmente um deles, estes são parte integrante da vida daquele que a professa.
Agora, o Estado, por Alma de quem?
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SEGUNDA PEDRA:
O DIREITO A MORRER EM PAZ
Ao longo do séc.XX foi-se tornando progressivamente possível reverter muitíssimas situações clínicas anteriormente mortais, inclusivamente situações de "morte clínica".
Doenças que actualmente se tratam com meia-dúzia de dias a tomar um antibiótico mataram milhões de pessoas durante inúmeras gerações; doenças que desapareceram da face da Terra debeladas por vacinas, higiene e conhecimento de causa; pessoas saudáveis que se confrontariam inevitavelmente com a morte após sofrerem um acidente podem ser agora resgatadas. E por aí fora.
Mas como diz o outro, não há almoços de borla... Hoje mais do que nunca é possível manter as pessoas vivas de uma forma anti-natural e, se por vezes, existe a esperança de uma alteração do estado clínico, muitas outras essa esperança é absolutamente nula - pela idade do paciente, pela irreversibilidade de um quadro clínico terminal. As pessoas permanecem vivas, ou pelo menos cerebralmente vivas, apenas porque a técnica do nosso tempo o permite.
Existe uma enorme diferença entre matar e deixar morrer quem, pelos seus próprios meios, já não poderia Viver nem poderá assim voltar a Viver.
Estabelecer esta fronteira nem sempre será fácil. A decisão acarreta uma enorme e terrível responsabilidade, quanto tomada por outrem e será tendencialmente emocional, por contra-posição a racional, quando tomada pelo próprio. Compreendo.
Mas não é menos verdade que muitas vezes a fronteira é óbvia e obviamente transposta. Impor a permanência do sofrimento continuo, que não tem "ao fundo do túnel" a mais pequena réstia de luz, não será com certeza uma menor ou menos terrível responsabilidade, não será uma ideia mais suportável, ou aceitável do que a morte.
Consta do "Juramento de Hipócrates":
"A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda", é certo.
Mas esta promessa é antecedida por uma outra:
"Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém".
Parece-me que, em situações terminais ou de sofrimento absurdo, o bem do doente, a quem nunca se causará dano ou mal, passa pela sua possibilidade de morrer em paz. Não significa isto que por comprazer se administre remédio mortal, significa tão só que se pare de administrar "remédio" quando o caso é irremediável.
Poderá isto ser crime, imoral, anti-ético? Qual de nós o desejaria (desejará) para si ou para os seus?
Creio que ninguém pretende a "Liberalização da Eutanásia" mas há que ter consciência de que actualmente muitos dos nossos meios técnicos ultrapassam o fim a que se destinam: melhorar a vida, a saúde e a qualidade de vida das pessoas e animais. Quando estes objectivos são ultrapassados deverão esses mesmos meios ser utilizados apenas porque temos a possibilidade de o fazer? Com que finalidade? E com que FIM...???
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I stand here today humbled by the task before us, grateful for the trust you have bestowed, mindful of the sacrifices borne by our ancestors. I thank President Bush for his service to our nation, as well as the generosity and cooperation he has shown throughout this transition.
Forty-four Americans have now taken the presidential oath. The words have been spoken during rising tides of prosperity and the still waters of peace. Yet, every so often, the oath is taken amidst gathering clouds and raging storms. At these moments, America has carried on not simply because of the skill or vision of those in high office, but because We the People have remained faithful to the ideals of our forbearers, and true to our founding documents.
So it has been. So it must be with this generation of Americans.
That we are in the midst of crisis is now well understood. Our nation is at war, against a far-reaching network of violence and hatred. Our economy is badly weakened, a consequence of greed and irresponsibility on the part of some, but also our collective failure to make hard choices and prepare the nation for a new age. Homes have been lost; jobs shed; businesses shuttered. Our health care is too costly; our schools fail too many; and each day brings further evidence that the ways we use energy strengthen our adversaries and threaten our planet.
These are the indicators of crisis, subject to data and statistics. Less measurable but no less profound is a sapping of confidence across our land -- a nagging fear that America's decline is inevitable, and that the next generation must lower its sights.
Today I say to you that the challenges we face are real. They are serious and they are many. They will not be met easily or in a short span of time. But know this, America: They will be met.
On this day, we gather because we have chosen hope over fear, unity of purpose over conflict and discord.
On this day, we come to proclaim an end to the petty grievances and false promises, the recriminations and worn-out dogmas, that for far too long have strangled our politics.
We remain a young nation, but in the words of Scripture, the time has come to set aside childish things. The time has come to reaffirm our enduring spirit; to choose our better history; to carry forward that precious gift, that noble idea, passed on from generation to generation: the God-given promise that all are equal, all are free, and all deserve a chance to pursue their full measure of happiness.
In reaffirming the greatness of our nation, we understand that greatness is never a given. It must be earned. Our journey has never been one of shortcuts or settling for less. It has not been the path for the fainthearted -- for those who prefer leisure over work, or seek only the pleasures of riches and fame. Rather, it has been the risk-takers, the doers, the makers of things -- some celebrated, but more often men and women obscure in their labor -- who have carried us up the long, rugged path toward prosperity and freedom.
For us, they packed up their few worldly possessions and traveled across oceans in search of a new life.
For us, they toiled in sweatshops and settled the West; endured the lash of the whip and plowed the hard earth.
For us, they fought and died, in places like Concord and Gettysburg; Normandy and Khe Sahn.
Time and again, these men and women struggled and sacrificed and worked till their hands were raw so that we might live a better life. They saw America as bigger than the sum of our individual ambitions; greater than all the differences of birth or wealth or faction.
This is the journey we continue today. We remain the most prosperous, powerful nation on Earth. Our workers are no less productive than when this crisis began. Our minds are no less inventive, our goods and services no less needed than they were last week or last month or last year. Our capacity remains undiminished. But our time of standing pat, of protecting narrow interests and putting off unpleasant decisions - that time has surely passed. Starting today, we must pick ourselves up, dust ourselves off, and begin again the work of remaking America.
For everywhere we look, there is work to be done. The state of the economy calls for action, bold and swift, and we will act -- not only to create new jobs, but to lay a new foundation for growth. We will build the roads and bridges, the electric grids and digital lines that feed our commerce and bind us together. We will restore science to its rightful place, and wield technology's wonders to raise health care's quality and lower its cost. We will harness the sun and the winds and the soil to fuel our cars and run our factories. And we will transform our schools and colleges and universities to meet the demands of a new age. All this we can do. And all this we will do.
Now, there are some who question the scale of our ambitions - who suggest that our system cannot tolerate too many big plans. Their memories are short. For they have forgotten what this country has already done; what free men and women can achieve when imagination is joined to common purpose, and necessity to courage.
What the cynics fail to understand is that the ground has shifted beneath them - that the stale political arguments that have consumed us for so long no longer apply. The question we ask today is not whether our government is too big or too small, but whether it works, whether it helps families find jobs at a decent wage, care they can afford, a retirement that is dignified. Where the answer is yes, we intend to move forward. Where the answer is no, programs will end. And those of us who manage the public's dollars will be held to account - to spend wisely, reform bad habits, and do our business in the light of day because only then can we restore the vital trust between a people and their government.
Nor is the question before us whether the market is a force for good or ill. Its power to generate wealth and expand freedom is unmatched, but this crisis has reminded us that without a watchful eye, the market can spin out of control and that a nation cannot prosper long when it favors only the prosperous. The success of our economy has always depended not just on the size of our gross domestic product, but on the reach of our prosperity; on our ability to extend opportunity to every willing heart, not out of charity, but because it is the surest route to our common good.
As for our common defense, we reject as false the choice between our safety and our ideals. Our Founding Fathers, faced with perils we can scarcely imagine, drafted a charter to assure the rule of law and the rights of man, a charter expanded by the blood of generations. Those ideals still light the world, and we will not give them up for expedience's sake. And so to all other peoples and governments who are watching today, from the grandest capitals to the small village where my father was born: Know that America is a friend of each nation and every man, woman and child who seeks a future of peace and dignity, and that we are ready to lead once more.
Recall that earlier generations faced down fascism and communism not just with missiles and tanks, but with sturdy alliances and enduring convictions. They understood that our power alone cannot protect us, nor does it entitle us to do as we please. Instead, they knew that our power grows through its prudent use; our security emanates from the justness of our cause, the force of our example, the tempering qualities of humility and restraint.
We are the keepers of this legacy. Guided by these principles once more, we can meet those new threats that demand even greater effort - even greater cooperation and understanding between nations. We will begin to responsibly leave Iraq to its people, and forge a hard-earned peace in Afghanistan. With old friends and former foes, we will work tirelessly to lessen the nuclear threat, and roll back the specter of a warming planet. We will not apologize for our way of life, nor will we waver in its defense, and for those who seek to advance their aims by inducing terror and slaughtering innocents, we say to you now that our spirit is stronger and cannot be broken; you cannot outlast us, and we will defeat you.
For we know that our patchwork heritage is a strength, not a weakness. We are a nation of Christians and Muslims, Jews and Hindus - and nonbelievers. We are shaped by every language and culture, drawn from every end of this Earth; and because we have tasted the bitter swill of civil war and segregation, and emerged from that dark chapter stronger and more united, we cannot help but believe that the old hatreds shall someday pass; that the lines of tribe shall soon dissolve; that as the world grows smaller, our common humanity shall reveal itself; and that America must play its role in ushering in a new era of peace.
To the Muslim world, we seek a new way forward, based on mutual interest and mutual respect. To those leaders around the globe who seek to sow conflict, or blame their society's ills on the West: Know that your people will judge you on what you can build, not what you destroy. To those who cling to power through corruption and deceit and the silencing of dissent, know that you are on the wrong side of history; but that we will extend a hand if you are willing to unclench your fist.
To the people of poor nations, we pledge to work alongside you to make your farms flourish and let clean waters flow; to nourish starved bodies and feed hungry minds. And to those nations like ours that enjoy relative plenty, we say we can no longer afford indifference to suffering outside our borders; nor can we consume the world's resources without regard to effect. For the world has changed and we must change with it.
As we consider the road that unfolds before us, we remember with humble gratitude those brave Americans who, at this very hour, patrol far-off deserts and distant mountains. They have something to tell us today, just as the fallen heroes who lie in Arlington whisper through the ages. We honor them not only because they are guardians of our liberty, but because they embody the spirit of service; a willingness to find meaning in something greater than themselves. And yet, at this moment - a moment that will define a generation - it is precisely this spirit that must inhabit us all.
For as much as government can do and must do, it is ultimately the faith and determination of the American people upon which this nation relies. It is the kindness to take in a stranger when the levees break, the selflessness of workers who would rather cut their hours than see a friend lose their job which sees us through our darkest hours. It is the firefighter's courage to storm a stairway filled with smoke, but also a parent's willingness to nurture a child, that finally decides our fate.
Our challenges may be new. The instruments with which we meet them may be new. But those values upon which our success depends - hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism - these things are old. These things are true. They have been the quiet force of progress throughout our history. What is demanded then is a return to these truths. What is required of us now is a new era of responsibility - a recognition, on the part of every American, that we have duties to ourselves, our nation and the world; duties that we do not grudgingly accept but rather seize gladly, firm in the knowledge that there is nothing so satisfying to the spirit, so defining of our character, than giving our all to a difficult task.
This is the price and the promise of citizenship.
This is the source of our confidence - the knowledge that God calls on us to shape an uncertain destiny.
This is the meaning of our liberty and our creed - why men and women and children of every race and every faith can join in celebration across this magnificent Mall, and why a man whose father less than 60 years ago might not have been served at a local restaurant can now stand before you to take a most sacred oath.
So let us mark this day with remembrance, of who we are and how far we have traveled. In the year of America's birth, in the coldest of months, a small band of patriots huddled by dying campfires on the shores of an icy river. The capital was abandoned. The enemy was advancing. The snow was stained with blood. At a moment when the outcome of our revolution was most in doubt, the father of our nation ordered these words be read to the people:
"Let it be told to the future world ... that in the depth of winter, when nothing but hope and virtue could survive... that the city and the country, alarmed at one common danger, came forth to meet [it]."
America. In the face of our common dangers, in this winter of our hardship, let us remember these timeless words. With hope and virtue, let us brave once more the icy currents, and endure what storms may come. Let it be said by our children's children that when we were tested, we refused to let this journey end, that we did not turn back, nor did we falter; and with eyes fixed on the horizon and God's grace upon us, we carried forth that great gift of freedom and delivered it safely to future generations.
O Mundo Infestado de Desavergonhados
Hoje de manhã fiz o meu intervalito para o café e fui ver os e-mails.
Abri o meu horóscopo-frase do dia (pois cada um tem a sua pancada, eu tenho várias, mas não se preocupem, só acredito nas profecias quando são positivas) e dizia literalmente assim:
Logo de seguida, eram 11h e um quarto, chegou um e-mail do meu Amigo João que trazia "uma interpretação integral da magnífica Marcha da Mocidade Portuguesa" acompanhando uma série de slides da Mocidade Portuguesa Feminina encabeçados com o bonito título: "O que nós queremos que as nossas raparigas sejam".
Nesse momento compreendi a acepção da frase do meu horóscopo... Julgava eu...
Até abrir o e-mail seguinte.
A minha Amiga Sandra reencaminhou-me ontem um e-mail, que não abri por falta de tempo, pelo menos era o que eu pensava; mas não... Não o abri porque estava "guardado" para o "dia das surpresas", já marcado nos céus estrelados.
Fiquei com os olhos arregalados e a boca aberta de espanto. Mas o que é isto, balbuciava eu repetidamente.
Bem, meus amigos, não dá para contar, só vendo.
Que há ladrões, corruptos, negociatas à pala do povo, etc., etc., etc., já todos sabemos, não surpreende seja quem for, nem sequer o ceguinho que toca acordeão na Rua Augusta. Agora assim... Tão, tão à descarada, com registo nas Contas Públicas e para toda a gente ver... Sempre ouvi dizer que vergonha não é roubar, mas sim roubar e ser apanhado. Estes nem sequer foram, são, ou serão apanhados. Está tudo ali, preto no branco, para quem quiser ver. E qual é o problema? Pois nenhum. Que mal tem? Essa agora, nem é segredo...
MAS QUE MERDA É ESTA?
UM AUTOCARRO DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS EM VALE DE CAMBRA: 2.922.000,00 € (Sim, dois milhões novecentos e vinte e dois mil euros: podiam ter arredondado para 3milhões de euros, mas se calhar não dava certo para dividir as comissões)
O REGISTO DESAPARECEU HOJE COMO POR MILAGRE
ARS ALENTEJO/ÉVORA -
http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=10663Data de registo: 05-12-2008 0:00:00
Identificação de anúncio(se aplicável):
Listagem de entidades adjudicantes
NIF 503148768 Nome entidade adjudicante: Administração Regional de Saúde do Alentejo
Listagem de entidades adjudicatárias
NIF 175152802 Nome entidade adjudiatária: João Severo
Objecto do contrato(descrição sumária): Aquisição de 14 módulos de 3 cadeiras em viga e 10 módulos de 2 cadeiras em viga
Preço do contrato (Euro): 375.600,00 €
Prazo de execução (dias): 20
Local de execução: Évora
Data de registo: 26-09-2008 0:00:00
Identificação de anúncio(se aplicável):
Listagem de entidades adjudicantes
NIF 502657456 Nome entidade adjudicante: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Listagem de entidades adjudicatárias
NIF 502729252 Nome entidade adjudiatária: Mundisan – Papéis e Produtos de Higiene, Lda. Objecto do contrato(descrição sumária): Fornecimento de 9072 rolos de papel higiénico folha dupla tipo jumbo, para utilização interna dos Serviços da Faculdade
Preço do contrato (Euro): 5.806,08 €
Prazo de execução (dias): 120
Local de execução: Lisboahttp://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=1297
CÂMARA MUNICIPAL DE SINES - ALUGUER DE TENDA - 1.236.500,00 €
Data de registo: 19-11-2008 0:00:00
Identificação de anúncio(se aplicável):
Listagem de entidades adjudicantes
NIF:502563010 Nome entidade adjudicante: Câmara Municipal de Sines
Listagem de entidades adjudicatárias
NIF:503841285 Nome entidade adjudiatária: Alentexpo – Organização e Montagem de Feiras e Exposições, Lda
Objecto do contrato(descrição sumária): Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines
Preço do contrato (Euro): 1.236.500,00 €
Prazo de execução (dias): 40
Local de execução: Sines
http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=6875
E continua a farra. O conteúdo total do e-mail que recebi , e respectivas hiperligações às contas, encontra-se publicado no Blog OS VELHOS DOS MARRETAS - post de terça-feira, 13 de Janeiro 2009
http://osvelhotesdosmarretas.com/2009/01/desajustes-directos-em-portugal.html
Também vale a pena dar uma olhadela no artigo publicado no Público.PT, ontem, que começa assim:
16.01.2009, José António Cerejo
"Base de dados dos ajustes directos criada pelo Governo está cheia de problemas e não permite fazer pesquisas. Uma associação privada resolveu a questão e criou um portal alternativo. Conhecer e escrutinar as compras por ajuste directo de toda e qualquer entidade pública passou a estar, desde terça-feira, ao alcance de todos os cidadãos. Este passo de gigante na transparência da administração pública não resulta directamente de uma medida do Estado, mas da iniciativa da Associação Nacional para o Software Livre."
Ahhh, mas este site criado pela ANSOL, o http://transparencia-pt.org/, de repente, NÃO ABRE. E não só não abre como até já tem uma mensagem escrita a dizer por que não abre:
"Estamos com dificuldades no serviço devido ao elevado volume de acessos, e por isso mudamos para um novo servidor. Se está a ver esta página, é porque o seu provedor de DNS (o seu ISP, normalmente) ainda não a actualizou. Se for esse o caso pode configurar o seu ficheiro de hosts local para que transparencia-pt.org seja o IP 81.92.212.13. Provavelmente http://www.transparencia-pt.org/ funcionará, tudo depende da resolução mas como este é o endereço secundário é menos provável que esteja na cache de DNS. "
Pois sim, mas não abre. Nem com configuração de host nem sem ela. NÃO ABRE. E mais, o Portal Oficial abre: http://www.base.gov.pt/Paginas/Default.aspx
mas desapareceram uma série de registos que estavam "on-line". Basta clicar alguns dos links que aparecem no Blog que acima refiro para encontrar alguns registos em branco.
E pronto não digo mais nada. Não há mais nada a dizer. Esta falcatruagem toda é feita com o nosso dinheiro, nosso dos portugueses, sacado dos impostos brutais que pagamos de IRS, IRC, de IVA de cada caganito que compramos, do arroz ao livro de escola, passando pela gasolina e pelo medicamento, a cada litro de ar que respiramos e a cada manhã que nos custa a levantar para ir trabalhar.
Não digo mais nada porque já me conheço e acabo a vociferar palavriado muito impróprio. Isto não é um Estado de Direito, é um Estado de Sítio. Este país é um sítio. Estamos sitiados por canalhas.
Um fim de semana descansado.
PÔS O DEDO NA FERIDA
Durante uma tertúlia que teve lugar no Casino da Figueira da Foz na noite de 13 de Janeiro, com mais de duas horas de duração, Dom José Policarpo disse estar disponível para dialogar com a comunidade muçulmana em Portugal, mas considera ser difícil conseguir este objectivo.
"Só é possível dialogar com quem quer dialogar, por exemplo com os nossos irmãos muçulmanos o diálogo é muito difícil"O Cardeal Patriarca de Lisboa deixou um conselho às jovens portuguesas:
"Estão a ser dados os primeiros passos, mas é muito difícil porque a verdade deles é única. Eles querem o diálogo, estão num país maioritariamente católico, porque como fazem os lobos na floresta, é uma maneira de demarcar os seus espaços e terem os espaços que eu lhes respeito». "
"Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano. Pensem, pensem duas vezes. É um monte de sarilhos que nem Alá sabe onde acabam os problemas. Se eu sei que uma jovem europeia de formação cristã,ou cristã assim-assim, a primeira vez que vai para o país deles é sujeita ao regime das mulheres muçulmanas, imagine-se lá",ripostou D. José Policarpo à jornalista e anfitriã da tertúlia, Fátima Campos Ferreira, dizendo conhecer "casos dramáticos" que não especificou.
Alertou também para a necessidade de existir «respeito e conhecimento sobre a religião muçulmana" como sendo a «primeira atitude fundamental a resolução de problemas e para o diálogo".
“Nós somos muito ignorantes. Queremos dialogar com muçulmanos e não gastámos uma hora da nossa vida a perceber o que é que eles são. Quem é que, em Portugal, já leu o Alcorão?”. “Se queremos dialogar com muçulmanos temos de saber o bê-a-bá da sua compreensão da vida, da sua fé. Portanto, a primeira coisa é conhecer melhor, respeitar. O conhecimento de princípios essenciais da comunidade muçulmana facilitaria até as relações religiosas. Nós somos muito ignorantes, queremos dialogar com muçulmanos e não gastámos uma hora da nossa vida a perceber o que é que eles são. Quem é que em Portugal já leu o Alcorão?»Durante a tarde de dia 14Jan. a Comunidade Islamica de Lisboa emitiu um comunicado onde pode ler-se:
"Ficámos de alguma forma magoados com a escolha das palavras do senhor Patriarca de Lisboa relativamente à nossa Comunidade e ao diálogo que temos procurado com todas as confissões religiosas e, em particular, com as religiões cristãs" .
http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Primeiro+Jornal/2009/1/declaracoescardealpatriarca
.htm
Pois, é natural, quando se põe o dedo na ferida doi.
O Cardeal Patriarca foi politicamente incorrecto mas não politicamente hipócrita.O momento político durante o qual surgem as suas declarações torna-as ainda mais inflamáveis.
Mas agora pergunto eu, quantas mulheres portuguesas, de cabeça fria e sem os oculos cor-de-rosa da paixão, gostariam de viver num pais muculmano?
Quantos de nós serão capazes de aceitar que, com religião ou sem ela, uma mulher seja apedrejada até à morte por pena de adultério? (Ai meninas...)
Fiquemo-nos por aqui, parece-me que não é preciso avançar mais.
Se D. José Policarpo fosse activista de uma organização defensora dos Direitos Humanos, como a Amnistia-Internacional ou qualquer outra, em vez de um Cardeal Patriarca, outro galo cantaria.
A cabeça serve para pensar, não para inserir a informação em arquivos de pré conceitos e classifica-la de acordo com a ordenação previamente estabelecida.
"O Governo decidiu antecipar para 2009 o objectivo de dotar a rede de cuidados continuados com 8.200 camas e vai reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com mais 250 especialistas em medicina geral e familiar, adiantou esta quarta-feira o primeiro ministro."
"O objectivo, garante o primeiro-ministro, é estabelecer condições para criar três mil novos empregos nas áreas da enfermagem, fisioterapia e apoio social”. O investimento global no reforço da
rede de cuidados de saúde para idosos e pessoas dependentes deverá ascender a 100 milhões de euros." (RTP.PT)
PARABÉNS CRI-CRI
(É o segundo futebolista português a ser galardoado pela FIFA depois de Luís Figo em 2001.)
O avançado português junta este prémio à "BOTA DE OURO" e à "BOLA DE OURO, num ano em que conquistou os troféus individuais mais prestigiados.
É obra!
RAP DO CRI-CRI
RFM - CAFÉ DA MANHÃ
Devant un conflit, l'opinion se divise entre les inconditionnels qui ont décidé une fois pour toutes qui a tort et qui a raison, et les circonspects qui jugent en fonction des circonstances telle ou telle action comme opportune ou inopportune, quitte à retenir, s'il y a lieu, leur jugement jusqu'à plus ample informé. L'affrontement à Gaza, aussi sanglant et terrible soit-il, laisse poindre pourtant une lueur d'espoir que les images chocs recouvrent trop souvent. Pour la première fois dans le conflit du Proche-orient, le fanatisme des inconditionnels paraît minoritaire. La discussion chez les Israéliens (est-ce le moment ? Jusqu'où ? Jusqu'à quand ?) roule comme à l'habitude dans une démocratie. La surprise est qu'un semblable débat partage à micros ouverts les Palestiniens et leurs soutiens, à tel point que, même après le déclenchement des opérations punitives israéliennes, Mahmoud Abbas, chef de l'Autorité palestinienne, trouva le courage d'imputer au Hamas, en rupture de trêve, la responsabilité initiale du malheur des civils à Gaza.
Les réactions de l'opinion publique mondiale – médias, diplomates, autorités morales et politiques – semblent malheureusement en retard sur l'évolution des esprits directement concernés. Force est de relever le mot qui fait florès et bétonne une inconditionnalité du troisième type, laquelle condamne urbi et orbi l'action de Jérusalem comme "disproportionnée". Un consensus universel et immédiat sous-titre les images de Gaza sous les bombes : Israël disproportionne. A l'occasion, reportages et commentaires en rajoutent : "massacres", "guerre totale". Par bonheur, on évite à ce jour le vocable "génocide". Le souvenir du "génocide de Jénine" (60 morts), partout rabâché à la va-vite et depuis déconsidéré, paralyserait-il encore l'excès de l'excès ? Néanmoins la condamnation, a priori, inconditionnelle, de l'outrance juive régule le flot des réflexions.
Consultez le premier dictionnaire venu : "est disproportionné ce qui est hors de proportion" soit parce que la proportion n'existe pas, soit parce qu'elle se trouve rompue, transgressée. C'est la deuxième acception qui est retenue pour fustiger les représailles israéliennes jugées excessives, incongrues, disconvenantes, dépassant les bornes et les normes. Sous-entendu : il existerait un état normal du conflit Israël-Hamas que le bellicisme de Tsahal déséquilibre, comme si le conflit n'était pas, comme tout conflit sérieux, disproportionné dès l'origine.
Quelle serait la juste proportion qu'il lui faudrait respecter pour qu'Israël mérite la faveur des opinions ? L'armée israélienne devrait-elle ne pas user de sa suprématie technique et se borner à utiliser les mêmes armes que le Hamas, c'est-à-dire la guerre des roquettes imprécises, celle des pierres, voire à son libre gré la stratégie des attentats-suicides, des bombes humaines et du ciblage délibéré des populations civiles ? Ou, mieux, conviendrait-il qu'Israël patiente sagement jusqu'à ce que le Hamas, par la grâce de l'Iran et de la Syrie, "équilibre" sa puissance de feu ? A moins qu'il ne faille mettre à niveau non seulement les moyens militaires, mais les fins poursuivies. Puisque le Hamas – à l'encontre de l'Autorité palestinienne – s'obstine à ne pas reconnaître le droit d'exister de l'Etat hébreu et rêve de l'annihilation de ses citoyens, voudrait-on qu'Israël imite tant de radicalité et procède à une gigantesque purification ethnique ? Désire-t-on vraiment qu'Israël en miroir se "proportionne" aux désirs exterminateurs du Hamas ? Dès qu'on creuse les sous-entendus du bien-pensant reproche de "réaction disproportionnée", on découvre combien Pascal a raison et "qui veut faire l'ange, fait la bête". Chaque conflit, en sommeil ou en ébullition, est par nature "disproportionné". Si les adversaires s'entendaient sur l'usage de leurs moyens et sur les buts revendiqués, ils ne seraient plus adversaires. Qui dit conflit, dit mésentente, donc effort de chaque camp pour jouer de ses avantages et exploiter les faiblesses de l'autre. Tsahal ne s'en prive pas qui "profite" de sa supériorité technique pour cibler ses objectifs. Et le Hamas non plus qui utilise la population de Gaza en bouclier humain sans souscrire aux scrupules moraux et aux impératifs diplomatiques de son adversaire.
On ne peut travailler pour la paix au Proche-Orient qu'à la condition d'échapper aux tentations de l'inconditionnalité, lesquelles hantent non seulement les fanatiques jusqu'au-boutistes, mais aussi les âmes angéliques qui fantasment une sacro-sainte "proportion" propre à équilibrer providentiellement les conflits meurtriers. Au Proche-Orient, on ne se bat pas seulement pour faire respecter une règle du jeu, mais pour l'établir. On peut à juste titre discuter librement de l'opportunité de telle ou telle initiative militaire ou diplomatique, sans toutefois supposer le problème résolu d'avance par la main invisible de la bonne conscience mondiale. Il n'est pas disproportionné de vouloir survivre.
André Glucksmann est philosophe
Embora neste caso eu não creia que a coisa seja assim tão simples, entende-se: quem não paga a conta tem o fornecimento cortado, todos o sabemos pela via empírica.
Abordemos a coisa por outro lado…
A Rússia teve de tomar uma decisão relativa ao corte de fornecimento de gás, teve de pensar no assunto, terá considerado contas, valores, fornecimentos e contratos em vigor.
Uma vaga de frio vem assolar a Europa. A Alemanha regista temperaturas abaixo dos -27ºC e a França ultrapassa os -23ºC. Quanto aos países do Leste Europeu nem vale a pena referir temperaturas, como sempre, é frio a perder de vista.
A Rússia acusa a Ucrânia de desviar gás do pipeline em proveito próprio e corta o fornecimento de gás à Europa.
Moscow counters that Kiev is to blame, saying that Ukraine has blocked the pipelines that transport gas further west and has been syphoning off gas for its own use. (in BBC World 8 Jan.)
A Ucrânia nega, apresentando um argumento de peso e comprovável: não gamaram gás algum nem poderiam faze-lo porque pelo gasoduto não passa gás, está vazio.
Ukrainian Deputy Prime Minister Grigory Nemyria placed the blame for the row squarely at Russia's door.
"If there is something to transit of course Ukraine was committed to ensure uninterrupted transit of the Russian gas to Europe but there is no gas at all as we found out today then it speaks for itself,'' (in BBC World 8 Jan.)
Ainda que a Ucrânia andasse no gamanço parece-me que seria um assunto a ser resolvido entre o gamado e o gamador…
Agora a sério, mesmo que houvesse um desvio de gás para uso próprio por parte da Ucrânia, qual seria, digo, qual é a justificação da Rússia para cortar o fornecimento de gás à Europa, de Leste e Comunitária? O que é que Putin quer?
Curbs on gas use due to the ongoing dispute between Russia and Ukraine have forced many companies in Eastern Europe and the Balkans to scale back or even halt production.
(Ahhh... Moscovo volta a sentir que tem poder sobre o Ocidente como há muito tempo não sentia - Na Zdorov'ye! )
Marcam–se 3 reuniões bilaterais separadas, portanto 6, entre representantes da U.E. e, por um lado, a Rússia e, por outro, a Ucrânia.
A U.E. faz saber publicamente que a sua paciência é “estreita” pondo em causa a confiança na Rússia enquanto fornecedor.
Após a primeira reunião é noticiado pela BBC:
BBC's Dominic Hughes in Brussels says any optimism resulting from the Moscow meeting may have been misplaced - further meetings expected later in the day appear to have been cancelled.
Porque será que esta situação parece não ter surpreendido ninguém?
Não vivo na paranóia da teoria da conspiração mas que “las hay, las hay”.
Haverá alguma cabeça pensante neste planeta que acredite que a Rússia corta o fornecimento de gás à Europa, no pino do Inverno, sob uma vaga de frio, afectando indústria, transportes, e milhões de pessoas que constituem a população afectada, por achar que a Ucrânia desviou gás das condutas europeias? Mas isto passa pela cabeça de alguém?
E o que passará na cabeça dos dirigentes russos se vieram a ouvir quantas pessoas morreram devido ao frio nos países em causa? Correndo o curto risco de ser injusta diria que se estão nas tintas; pois é chato mas teve de ser.
On Wednesday, heating systems shut down in some parts of central Europe, as outdoor temperatures plunged to -10C or lower.
The list of countries that reported a total halt of Russian supplies via Ukraine included Romania, the Czech Republic, Slovakia, Bosnia-Hercegovina, Bulgaria, Croatia, Greece, Hungary, Macedonia, Serbia, and Austria. (BBC)
Se há coisa que chateia é que façam das pessoas parvas.
Eu não sei o que é que “os russos” querem, alguém por certo saberá. Por mim, nem me passa pela cabeça que o facto de Yushchenko ter ganho as eleições na Ucrânia, contra o candidato apoiado por Moscovo, e de estar a fazer uma aproximação à União Europeia tendo declarado ter interesse em vir a integra-la, possa estar minimanente relacionado com estes acontecimentos.
Haja Deus…
- 100% dependent on Russia: Latvia, Slovakia, Finland, Estonia
- More than 80% dependent: Bulgaria, Lithuania, Czech Republic
- More than 60% dependent: Greece, Austria, Hungary
Source: European Council on Foreign Relations
Countries in eastern and central Europe have been particularly badly affected, as they rely heavily on Russian gas supplies but don't have access to the same kind of stockpiles found in Germany, Italy and France.
OS BONS E OS MAUS
Os israelitas são brutos? São. Têm de ser. O povo judeu passou cerca de 2000 anos vagueando pelo deserto a dizer "Até para o ano em Jerusalém"É preciso ter coragem e uma coesão difícil de manter. Creio que as pessoas se esquecem, e muitas ignoram, que o Estado de Israel só foi fundado no final da década de 40, após uma persistência impar, e pacífica. Nessa mesma década de 40 o povo judeu foi dizimado por uma fúria de barbárie, desumanidade e ódio sem precedentes. Em 60 anos fizeram de um deserto um país fértil e próspero. Deveria ser impotente e pacifista? O pacifismo é um luxo a que se podem dar aqueles que não são agredidos ou que contam com outros para os defender. É fácil falar contra a América mas a verdade é que hoje não vivemos sob uma conquista nazi e não passamos pelo terror da segunda guerra. Não falaríamos assim nos dias do desembarque na Normandia, como não teríamos a veleidade que criticar Israel se tivéssemos de defender as nossas vidas, os nossos filhos, mais do que o nosso país, de uma ameaça, permanentemente concretizada, de terrorismo falsamente religioso e "na defesa dos oprimidos".
Que haja paz, claro.
Que a actual situação em Gaza é um barril de pólvora que nos pode rebentar na cara, é óbvio.
Não é possível ficar indiferente perante as terríveis imagens que nos chegam diariamente; ver crianças que nem percebemos se estão mortas ou vivas transportadas ao colo, como nós por cá o fazemos em Paz, quando as retiramos do duche e, entre risos, e as levamos para dormirem um sono calmo e despreocupado. Não é possível…
Israel é constantemente acusado de indiscriminação nos seus ataques, de não respeitar a população civil. Onde está o exercito do Hamas? Qual é o respeito que tem pelas suas crianças um povo que permite que entre as suas famílias se alojem guerrilheiros e armamento? Terão outra opção? Consideram justo e corajoso? Não sei, sei que é assim.
Não podemos ignorar, apenas porque acontece (por enquanto…) longe, o que é o Hamas, como actua, o que pretende, onde se esconde. Não podemos ignorar quem são os seus partidários nem que é apoiado pela Al Qaeda. Se o fizermos será melhor termos consciência de que um dia nos poderá bater à porta e, então o nosso pacifismo politicamente correcto cairá por terra juntamente com a morte disseminada em nossa volta.
DIA DE REIS
A sua história, ou lenda nascida de factos e fantasias aglomerados, simboliza a viagem em perseguição do Sonho, da Crença, da Fé, de um Conhecimento não cientificado; tal viagem é um misto de coragem e inteligência emocional, de realidade pessoal e vivência paralela.
Poucos serão os humanos sob a senda do Sol que tiveram a possibilidade, e a capacidade, de empreender este tipo de viagem entre a descoberta e a magia.
Este sim, é um destino fantástico, em todas as acepções da palavra Destino.
E já agora...
Acabei de receber, na caixinha virtual, um video que não resisto a partilhar. Também fala de reis mas não só, ainda que estes não sejam Magos - Mestres do Oriente. Estes são outros e todos os connhecemos - A História de Portugal e 7 minutos e 17 segundos. Notável!
A OFERTA, A PROCURA E A "LIMPEZA"
DEPOIS DA "FESTA" QUE FOI 2008
PARECE-ME QUE ESTÁ NA ALTURA DE LIMPAR A CASA
Ora vejamos aqui no armário do produtos de limpeza o que há disponível:
De acordo com a lei,
* As eleições europeias são em Junho, marcadas pelo Presidente da República.
* As autárquicas devem realizar-se entre 22 de Setembro e 14 de Outubro e são marcadas pelo Governo
* As legislativas deverão ocorrer entre 22 de Setembro e 14 de Outubro e são marcadas pelo Presidente da República
Convenhamos que não será por falta de apetrechos de limpeza que nos poderemos queixar de incapacidade de higienização.
Verdade seja dita que outros problemas se levantam...
Em primeiro lugar teremos de encontrar um higienista profissional capaz de arrumar a casa e lidar com o orçamento doméstico, que é mauzéco mas não é o pior do mundo, nem por perto. Esta será uma das mais difíceis buscas. A Oferta é baixa e a Procura amorfa, anestesiada, alienada.
Portanto:
Em primeiro lugar há que dinamizar, estimular e motivar a Procura. Tarefa árdua, sem dúvida. A Procura tornou-se céptica ao longo dos anos mercê do descrédito em que a Oferta caiu. Tarefa árdua mas não impossível: dado o caos que reina no burgo, quem não poderá ser motivado a encontrar uma melhor Governanta? Ou colocado de outra forma: quando a motivação é tão baixa a probabilidade de baixar mais é quase nula (baixar como, pergunto-me eu?) Por outro lado, com os argumentos certos, e certos porque verdadeiros, motivar as pessoas para uma consciencialização dos seus direitos, ah... e obrigações... não será de todo um objectivo fantasioso ou sequer longínquo. Todas as pessoas querem viver melhor e a majoríssima parte delas quer saber o que se passa em sua casa e tomar parte activa na vida doméstica. Se o não faz é porque desistiu, porque sente que não vale a pena e “a pena” é demasiado pesada para compensação (prometida e) sempre adiada.
As pessoas sabem que um contratado que não cumpre as suas funções ou que não as desempenha eficazmente, no mínimo, satisfatoriamente, pode e deve levar uma “guia de marcha”.
Pior, quando aqueles em quem delegamos poderes para administrar a nossa casa e a manter habitável, numa reviravolta de subtilezas surdas e arrogâncias gritantes, viram este poderes contra os delegantes numa total falta de Respeito pela real soberania, em total Ignorância de direitos fundamentais sem outra razão que não a subjacente aos seus poderzinhos usurpados.
Pois as pessoas sabem... no entanto estas mesmas pessoas parecem ter perdido a noção de Quem-É-Dono-Da-Casa. Contrata-se pessoal para cuidar do dia a dia doméstico e delega-se. A delegação de poderes, ou de tarefas, não é uma transferência de propriedade, em sentido algum. E mais... não dispensa quem delega de velar a forma como são exercidos os poderes delegados; a responsabilidade de uma casa mal tratada é sempre, em última análise, dos donos da casa, não dos contratados, embora estes possam, e devam, ser responsabilizados pelo seu trabalho.
Quanto à Oferta... é de facto problemática. Não nos esqueçamos porém de que existe uma relação directa Oferta/Procura, não só quantitativa mas também qualitativa. Mudemos a mentalidade e comportamento da Procura que a Oferta mudará, melhor do que forçosamente, mudará naturalmente.
A Oferta é como uma criança: reage e comporta-se de acordo com a educação recebida e com aquilo que lhe é permitido. Nesta casa somos maioritariamente permissivos e nem é por opção ou confiança, é por omissão, como se aceitássemos que nas veias nos fosse injectada uma qualquer geleia indutora de sonolência subtraindo-nos o sangue que nos animava.
Não faço ideia se as regalias à disposição da Oferta torna o seu desempenho apetecível – a julgar pelo seu comportamento diria que sim, embora francamente me seja difícil entender porquê (casa onde não há pão...). Deve ser alguma coisa que decorre entre um altruísmo ingenuamente absurdo e um abocanhamento complexado de poder mesquinho.
Algures entre estes dois extremos deve haver um tipo de Oferta que é preciso procurar, é necessário que se revele e que, ao fazê-lo, seja credível e saiba conquistar uma oportunidade. E é imprescindível que esta lhe seja concedida.
Esta casa precisa ser limpa, arrumada, organizada, arejada. Não basta uma passagem por água e um desodorizante. Têm de ser definidas prioridades racionais e concretas, acordadas com as necessidades das pessoas e o desenvolvimento de meios de subsistência e de qualidade de vida; não especulativas e ajeitadas ao sabor de interesses empresariais e de megalomanias pessoais, movidas de acordo com um tabuleiro de xadrez oculto cujas regras são conjecturais e as peças jogadas na defesa de tudo menos da defesa do Rei, da Grei.