SOLIDARIEDADE NO CORAÇÃO

EXISTIRÃO VÁRIOS POVOS CAPAZES DE SER SOLIDÁRIOS, NÃO DUVIDO.
EXISTEM CIDADES NO MUNDO "CIVILIZADO" ONDE SE PODE CHORAR EM DESESPERO NO MEIO DA RUA, OU ATÉ CAIR PARA O LADO, PERMANECENDO ABSOLUTAMENTE SÓ PORQUE TODOS TÊM MUITA PRESSA E/OU NINGUÉM TEM NADA COM ISSO.

MUITOS POVOS DO MUNDO "CIVILIZADO" VIVEM NA RECONFORTANTE IDEIA DE QUE "ALGUÉM FARÁ" O QUE FOR NECESSÁRIO. E SEGUEM EM FRENTE PORQUE A VIDA NÃO ESPERA

UMA DAS RAZÕES, E BEM FORTE, PORQUE GOSTO DE SER PORTUGUESA É QUE, APESAR DOS NOSSOS EGOZINHOS POR VEZES COMPLEXADOS E FREQUENTEMENTE DESMEDIDOS, QUANDO A COISA NOS APERTA O CORAÇÃO SOMOS CAPAZES DE GRANDES ACTOS DE SOLIDARIEDADE DA MAIS PURA E, CONSEQUENTEMENTE, DESINTERESSADA. SOMOS CAPAZES DE PARAR POR ALGUÉM, PORQUE A VIDA NÃO ESPERA.

ENTERRADO NO QUOTIDIANO OU SEMPRE PRESTES A SALTAR DO PEITO, OS PORTUGUESES TÊM UM CORAÇÃO GRANDE, EMOCIONAL E GENEROSO.


MAIS UMA PROVA DISTO?
TENDO POR REFERÊNCIA O POST QUE AQUI DEIXEI NO PASSADO DIA 21, TRANSCREVO NA INTEGRA UM ARTIGO QUE SE ENCONTRA NO "DN ON LINE" http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1214347


PELO CORAÇÃO DOS PORTUGUESES E PELA VIDA DA(S) MARTA(S) FELIZMENTE AINDA SOMOS PESSOAS


APELO:do Centro de Recolha de Medula Óssea

Devido a gigantesca onda de pessoas que se tem oferecido como dadores de medula, graças a campanha para AJUDAR A MARTA, O CEDACE, pede ajuda nas seguintes áreas:

-Enfermeiros voluntários para tirar sangue.

-Pessoas para introdução de dados no computador (trabalho temporário e remunerado).

Pede-se a todos os interessados para ligarem Tel:217504152





DN on line ,28 de Abril, 2009

«Seis mil dão medula por Marta numa semana»
por ANA BELA FERREIRA

«Menina de quatro anos tem leucemia e precisa de um transplante. A família lançou uma campanha no Facebook e o elevado número de respostas levou o banco nacional a pedir ajuda a enfermeiros exteriores para recolher amostras.

A campanha para encontrar um dador de medula para Marta, a menina de quatro anos que tem leucemia, provocou um aumento de mais de seis mil dadores em apenas uma semana. De acordo com fonte do Registo Português de Medula Óssea (CEDACE), o número de possíveis dadores aumenta ao ritmo de "100 ou 120 por dia".
Marta soube que tinha leucemia em Fevereiro, já fez três ciclos de tratamento e procura agora um dador, já que ninguém da família é compatível. O transplante é a sua última esperança, daí que a família tenha criado uma página na rede social online Facebook para apelar a possíveis dadores.
A mensagem foi eficaz e só no sábado foram mais de 1300 as pessoas que se juntaram na escola da Marta para fazerem os testes de compatibilidade. Apesar da grande adesão, o laboratório do CEDACE ainda não conseguiu determinar se existe um possível dador, devido ao volume de amostras a analisar.
Susana Mendonça, do Registo, explica que "ainda temos de trabalhar as amostras dos últimos dias". Por enquanto, o CEDACE continua a receber pedidos de empresas particulares para fazerem recolhas. "Já tenho 20 brigadas para agendar e só desde as 08.00", contou ao final da manhã fonte da instituição.
Susana Mendonça assegura que o Registo está a conseguir dar resposta a todas as solicitações. "Estamos a adaptar as equipas para ter gente em todas as empresas que nos pediram uma brigada de recolha", justifica.

Uma das adaptações em curso é a formação de enfermeiros voluntários para participar nas brigadas, segundo disse ao DN Maria João Dray, tia de Marta. "O mês de Maio está já preenchido de recolhas fora do centro", confirma Maria João. O que só é possível graças ao trabalho do CEDACE e à vontade dos voluntários, realça.
"Tem sido fantástico o esforço que os profissionais do centro de recolha têm feito ao trabalhar aos fins-de-semana e feriados. Têm sido incansáveis no apoio à Marta", elogia a tia da menina, que também não esquece os milhares de dadores que acorreram quer ao Registo quer às brigadas de rua. Uma atitude que classifica de "comovente e emocionante".
Maria João Dray recorda as mais de 1300 pessoas que no sábado estiveram no Botãozinho, escola frequentada pela menina a quem foi diagnosticada leucemia em Fevereiro. "Foi emocionante ver as pessoas que se deslocaram no sábado convictas de que poderiam ajudar e não desmobilizaram, apesar das longas filas e da chuva", lembra.

Mas o objectivo desta campanha não é apenas ajudar a encontrar um dador para a Marta. A tia da menina sublinha que pretendem "apelar à recolha e desmistificar a ideia do que é dar medula e ao mesmo tempo não dramatizar a situação da Marta".
Por considerar que os portugueses ainda têm medo de dar medula, Maria João frisa que esta onda de divulgação serve para lembrar que basta dar uma pequena amostra de sangue. "Quero que as pessoas pensem: Será que o comodismo e o medo valem uma vida", questiona.
Hoje, a equipa de recolhas vai estar no Oceanário e esta semana vai passar ainda pelos colégios S. Tomás e S. João de Brito, além de algumas empresas privadas. »

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