AFINAL HAVIA OUTRA

Ó raça... Até ao mau-feitio já chegou a crise.

Depois de todos estes anos em que tem andado por jornais, revistas e tv's , José, que sempre evitou trazer os filhos à baila, deu-lhe de repente o orgulho paterno, deu-lhe para escutar os conselhos dos infantes (sê bonzinho - que é como quem diz põe o ar bonzinho), enfim, deu-lhe para ter filhos publicamente.

Pronto, está bem, Super-Sócrates quer mostrar que, sob aquela capa vermelhusca-rosada, existe um ser humano.
Por mais que lhe custe mostra-se vantajoso que, pelo menos, aparente ser um homem como os outros, como o comum dos mortais. Ainda bem porque a malta andava desconfiada...
José é, como eu sempre quis acreditar, apesar de tudo, capaz de amar (pessoas).

E não só... José é amado!
(Oh, então e eu não sei...)

E as coisas que uma mulher é capaz de fazer por amor (Bem sei que José merece, ó se merece!)
Não, não estou a falar de mim... Estou a falar da outra Senhora; Não, também não é essa, agora falo de Fernandinha.

Fernandinha tem vivido oculta, no que a José se refere.
Esta jornalista do Diário de Notícias admite «já ter apresentado queixas contra mais do que um jornal» e justifica-as afirmando: «Não admito que me tratem com essa categoria» (namorada de José)
Compreendo-a...

Mas o amor é lindo e agora, por mera coincidência durante a campanha eleitoral, José jorrou o seu amor à luz do dia e publicamente confidenciou que Fernandinha o ajuda a vestir-se, quero dizer, a escolher as roupinhas. E não consta que Fernandinha tenha apresentado queixa contra José. Fernandinha trata bem José, ainda bem, 'tadinho; Fernandinha é querida e até trata bem as amigas de José, por mais louras e platinadas cendré que possam ser: também a querida Edite, estrela do nosso firmamento político, não terá sido processada quando, no seu best-seller biográfico "Sócrates: O Menino de Ouro do PS", refere Fernandinha com essa categoria - a de namorada de José.

(Quem dera houvesse um qualquer simplex a preencher on-line para uma mulher se poder inserir "nessa categoria", suspiro eu)

Perguntarão vocês: como consigo eu conviver com uma notícia desta categoria «A NAMORADA» de meu José... Como aguento sem cortar os pulsos?
Ora... Primeiro não sou ciúmenta, nunca fui, deixo isso para as almas complicadas - eu sou integralmente simplex.
Depois sei que, venha o que vier, entre mim e José nada se interporá que nos possa afectar mutuamente.
Por último, para José nunca serei a outra Senhora; e mais... de mim não falará José publicamente, essa vos garanto.

Já nem o mau feitio é o que era (quanto mais o ouro)... Afinal parece que só mesmo os diamantes são eternos.



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