
Assim como José é o que é e já não muda, Manuela tem lá o seu feitiozinho e não parece que seja particularmente cordata no que toca a fazer as vontade ao pessoal do marketing. Ao contrário de José, Manuela tem uma inoportuna fobia ao estrelato dos media - como tão bem exempleficou após o debate com Paulo P., "esgueirando-se" dos jornalistas à porta do estúdio para dentro do seu carro.
Manuela perdeu "tempo de antena" por timidez, Paulo agarrou-o com as mãos todas tendo a "última palavra" da noite.
Mas já me estou a alongar e, como já disse antes, não estou a qui para devotar a minha atenção senão a José.
E José, coitado, não tem que o ajude, os diversos liders partidários vão para os debates e só sabem critica-lo, apontar-lhe os erros como se ele não tivesse sido um primeiro-ministro como ainda estará para nascer outro. Dar sugestões para resolver os problemas é que nada...
Pois bem, se EU fosse Manuela havia de arranjar nas profundezas de mim coragem para vencer a inibição e, ainda que tivesse de o interromper selvaticamente, a bem dele e da nação, dir-lhe-ia:

Isto sim, seria oposição construtiva, democrática, vontade de ajudar o país; agora aquele ar de estupefacção que está mesmo a dizer: "estavas era a precisar de levar um estalo"... pois não é patriótico.

.
Só gosto de me pronunciar sobre política à mesa do café, com amigos do peito e de bejeca na mão. E a mastigar tremoços, já agora. Apesar de, já o tenho escrito por aí, que quem não se ocupa da política, arrisca-se a ser ocupado por ela. Acontece que, aqui, assim como nas tvs e restante comunicação, não é de política que estamos a falar, é do espectáculo dessa mesma política. Eu preferia falar de futebol, que é um espectáculo assumido, mas não tenho jeitinho nenhum, nem percebo muita coisa da bola. Assim sendo, aqui fica a minha opinião: levarei a sério os candidatos ao poder (legislativo ou local) que anunciarem, durante a campanha eleitoral, com quem vão formar governo. Ministros e secretários de Estado, vereadores, todinhos, um por um. Para além disso, discriminarei positivamente os que prometerem legislar sobre uma carência gritante da democracia: a penalização, que pode ir até ao despedimento, dos eleitos que não cumprirem as promessas eleitorais, e traírem o contrato com os eleitores. E é caso a caso, não nas eleições seguintes, que a memória é curta e o crime não deve compensar.
ResponderEliminarAssim sendo, custa-me pronunciar-me sobre um robôt arrogante, e uma megera sem carisma. Cá por mim até podiam juntar os trapinhos. Só se estragava uma casa. Guardo as expectativas para o novo treinador do Benfica: 12 golos em 2 jogos!!! Oxalá fosse essa a eficácia da gestão do dinheiro dos contribuintes. Tomara que dure até ao natal.
Olá ZPedro, bons olhos te vejam por escrito!
ResponderEliminarO pior de tudo o que dizes é essa do Benfica... Desatino com clubécos de bairros da (quase) periferia; enfim, talvez sejas um bom chefe de família: Benfica, bejeca e trAmoços.
De resto, obviamente que não estou a falar de política, como saberias se fosses mais assíduo aqui no blogui. Dá uma olhada ao post "Declaro Aberta a Campanha" (post dia 8) e logo compreenderás que o que aqui escrevo é por pura devoção...
E José... não o consigo esquecer.
Quando estou com os amigos posso falar de política, en passant, como tema enjoa-me.