Governo negociará 'com quem for necessário' - 16 Out. 2010
«"O Governo mantém-se disponível para negociar no parlamento com vista à aprovação do OE 2011", disse hoje o ministro das Finanças.
É ao Parlamento «que compete determinar o destino desta proposta», disse o ministro, garantindo estar «disponível para dialogar com quem for necessário» para viabilizar o OE2011.
O ministro entregou ontem à noite à Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2011, mas deixou com os deputados apenas os mapas de receitas e despesas e a proposta de lei.
O relatório que costuma acompanhar o pacote não foi entregue. «Informei o presidente da Assembleia que o relatório só podia ser entregue esta manhã», porque havia um trabalho de «verificação de quadros» que estava a ser "ultimado"».
In "Sol"
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Silva Pereira não aceita 'ultimatos na praça pública' - 20 Out. 2010
No tom e nas palavras, Silva Pereira reagiu com dureza a Passos Coelho, poucas horas depois do líder do PSD ter anunciado disponibilidade para dialogar. «Não se negoceia o Orçamento na praça pública», criticou o ministro, horas depois de o líder do PSD ter mostrado abertura para negociar, desde que o Governo aceite discutir alguns pontos propostos pelo PSD.
Silva Pereira não aceita 'ultimatos na praça pública' - 20 Out. 2010
«O ministro da Presidência disse, em conferência de imprensa, que o Governo não negoceia o Orçamento em conferências de Imprensa. Silva Pereira que Passos Coelho quantifique as propostas do PSD. Ou não haverá diálogo.
(Isso é o que tu julgas...)
No tom e nas palavras, Silva Pereira reagiu com dureza a Passos Coelho, poucas horas depois do líder do PSD ter anunciado disponibilidade para dialogar. «Não se negoceia o Orçamento na praça pública», criticou o ministro, horas depois de o líder do PSD ter mostrado abertura para negociar, desde que o Governo aceite discutir alguns pontos propostos pelo PSD.
Pois claro, ó Pereira, o que é que a "Praça Pública" tem a ver ou a saber das negociações do Orçamento? Era o que faltava...
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As quatro condições de Passos para viabilizar o Orçamento do Estado
Passos Coelho impôs quatro condições ao Governo para viabilizar o Orçamento do Estado pela abstenção. «O PSD está disponível para fazer um último esforço de concertação para viabilizar mais do que o OE 2010, o nosso futuro», disse o líder social-democrata.
Passos Coelho admitiu aprovar o Orçamento através da abstenção, desde que
Passos Coelho disse esperar «que o ministro das Finanças e o primeiro-ministro, que se têm mostrado tão abertos a receber contributos dos partidos da oposição», agora «manifestem o seu entendimento sobre estas propostas».
"Eu espero que o Governo as possa considerar", concluiu.»
Passos Coelho admitiu aprovar o Orçamento através da abstenção, desde que
- o Governo garanta «verdade e transparência» das contas públicas e - «maior equidade na distribuição sacrifícios», - canalize as poupanças para diminuir o sobre-agravamento fiscal - IVA e IRS - e- não permita grandes obras públicas adicionais.
Passos Coelho disse esperar «que o ministro das Finanças e o primeiro-ministro, que se têm mostrado tão abertos a receber contributos dos partidos da oposição», agora «manifestem o seu entendimento sobre estas propostas».
"Eu espero que o Governo as possa considerar", concluiu.»
E o que é que o Governo manifestou do seu entendimento?
«Até ao momento o PSD não quantificou o impacto financeiro nem sustentou tecnicamente» as suas propostas, justificou Silva Pereira. «Isto não é maneira de negociar com seriedade», criticou, referindo-se à conferência de imprensa do líder do PSD.
Silva Pereira diz que as "duas ou quatro ou seis medidas" de Passos «não estão quantificadas» e enquanto isso não acontecer é impossível "averiguar a sua credibilidade".»
Pois claro, ó Pereira, assim é impossível...
Silva Pereira diz que as "duas ou quatro ou seis medidas" de Passos «não estão quantificadas» e enquanto isso não acontecer é impossível "averiguar a sua credibilidade".»
Pois claro, ó Pereira, assim é impossível...
Perante o "Ping-Pong" (cá para mim o Pê tem mais cara de "Ping" e o Zé de "Pong") o melhor é animar a malta; então vamos lá à parte humorística:
«O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2011 «protege o país da crise internacional», protege a economia, protege o emprego e «protege o modelo social» em que o país quer viver.»
«O Governo continua a rejeitar um cenário de recessão no próximo ano, ao contrário de vários organismos internacionais, prevendo um crescimento de 0,2% em 2011, no relatório da proposta do Orçamento do Estado de 2011 que acaba de entregar na Assembleia da República. Em Junho, o Governo previa que a economia ia crescer 0,5% em 2011.
Para este ano, o Governo antecipa agora um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,3%, contra os 0,7% que previa desde o início do ano.
O Executivo de José Sócrates sustenta as previsões de crescimento da economia em 2011, sobretudo, nas exportações, estimando que subam 7,3% no próximo ano. Em 2010, prevê um aumento de 8,6% das vendas para o exterior.
Last but not least...
«A votação do Orçamento do Estado foi adiada para os dias 2 e 3 de Novembro, decidiu hoje a Conferência de Líderes parlamentares por sugestão do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
Uma decisão que dá mais tempo às negociações entre os partidos e que vem pôr termo a uma polémica entre PSD e Governo, depois de os sociais-democratas terem defendido que José Sócrates não estaria presente nos dias previamente acordados para o debate e votação - 28 e 29 de Outubro -, já que teria de se ausentar para participar numa Cimeira Europeia.
Recorde-se que na segunda-feira o gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares assegurava a participação do Primeiro-Ministro na sessão, estando «presente na abertura do debate e na votação do Orçamento», isto é: na abertura e no final dos trabalhos.
Há dois dias, o gabinete de Jorge Lacão informava ainda não ser esta a primeira coincidência entre a votação de um Orçamento do Estado e a realização de uma Cimeira Europeia. Tal aconteceu «precisamente no Orçamento de 2010, em Fevereiro último», podia ler-se no comunicado emitido, que afirmava ainda que na altura "a conciliação foi perfeitamente assegurada, e o mesmo acontecerá desta vez".»
«O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2011 «protege o país da crise internacional», protege a economia, protege o emprego e «protege o modelo social» em que o país quer viver.»
Ai qu'eu não m'aguento...
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«O Governo continua a rejeitar um cenário de recessão no próximo ano, ao contrário de vários organismos internacionais, prevendo um crescimento de 0,2% em 2011, no relatório da proposta do Orçamento do Estado de 2011 que acaba de entregar na Assembleia da República. Em Junho, o Governo previa que a economia ia crescer 0,5% em 2011.
Para este ano, o Governo antecipa agora um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,3%, contra os 0,7% que previa desde o início do ano.
O Executivo de José Sócrates sustenta as previsões de crescimento da economia em 2011, sobretudo, nas exportações, estimando que subam 7,3% no próximo ano. Em 2010, prevê um aumento de 8,6% das vendas para o exterior.
Ó Sousa, mas com a Produção em cuecas e em vésperas de ficarem rotas, a malta vai exportar o quê?
Se quiserem estragar esse sorriso e ler o resto da notícia, está AQUI
Se quiserem estragar esse sorriso e ler o resto da notícia, está AQUI
Last but not least...
«A votação do Orçamento do Estado foi adiada para os dias 2 e 3 de Novembro, decidiu hoje a Conferência de Líderes parlamentares por sugestão do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
Chato...
Uma decisão que dá mais tempo às negociações entre os partidos e que vem pôr termo a uma polémica entre PSD e Governo, depois de os sociais-democratas terem defendido que José Sócrates não estaria presente nos dias previamente acordados para o debate e votação - 28 e 29 de Outubro -, já que teria de se ausentar para participar numa Cimeira Europeia.
Recorde-se que na segunda-feira o gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares assegurava a participação do Primeiro-Ministro na sessão, estando «presente na abertura do debate e na votação do Orçamento», isto é: na abertura e no final dos trabalhos.
Então e não chega, uma entrada por saída...
Há dois dias, o gabinete de Jorge Lacão informava ainda não ser esta a primeira coincidência entre a votação de um Orçamento do Estado e a realização de uma Cimeira Europeia. Tal aconteceu «precisamente no Orçamento de 2010, em Fevereiro último», podia ler-se no comunicado emitido, que afirmava ainda que na altura "a conciliação foi perfeitamente assegurada, e o mesmo acontecerá desta vez".»
Oi Alex!
ResponderEliminarRealmente não sei o porquê da indignação do Silva Pereira, afinal o Passos Coelho já tinha dito que conversas com o Sócrates, só com testemunhas. Coerência, portanto.
E elevação...
Beijinho
Olá Pinoka! Olá, Olá.
ResponderEliminarTenho-te abandonado... Não é por mal, ando meia hibernada-mental. Prometo retribuir a visita, não por mera retribuição mas porque me sinto bem na tua blogocasa.
Pois o "Peter Rabbit" não será grande flor mas ao pé dos "manos" (leia-se Silva Pereira & Pinto de Sousa juntos e ao vivo)é um anjo. E foi levado... E julgaram que iam continuar o baile... Pois, mas o Peter Rabbit tem mestres... Oh se tem...
Um beijinho à Pinokinha.
Sim, mas se me permitem, tornou a ser levado! Devia ter tomado mais atenção ao que os mais velhos diziam. Agora, o PSD, vai acabar por ser responsabilizado por um orçamento mau que, afinal, também é dele. Sem querer ofender ninguém, o drama é que entre as cúpulas do PS e do PSD, neste momento, não há grande diferença... E os eleitores que votarem PS ou PSD vão optar por uma mudança na continuidade, quer votem num ou noutro.
ResponderEliminarNem costumo escrever sobre estas coisas, mas hoje apeteceu-me!
Olá Laurus nobilis.
ResponderEliminarPor mais que nos custe isso é verdade.
Nos anos seguintes a 74 havia um partidarismo exacerbado, arreigado, clubista. Quem quer bolota trepa e, então, era preciso "trepar" em termos eleitorais.
Agora continua-se a querer bolota mas a subida é feita de negociatas, lobbies, interesses e inter-dependências. O Passos Coelho, tal como o Sócrates, pertence à geração que soube esperar, que aguardou a retirada dos "históricos" e se chegou à frente, com compromissos...
Mais importante do que este "sítio" onde se desenvolvem interesses é a continuidade e viabilização desses mesmos interesses. O "sítio" que se lixe e quem cá vive também, desde que vá votando, e pagando.