HOMEM PREVENIDO...

Os tempos vão difíceis, anda por aí muito desemprego e mais há-de vir
Não se sabe o dia de amanhã e não se pode confiar no povo, essa amalgama de ingratos, que é bem capaz de vir a oferecer nas urnas o comando da nação a quem "provocou a crise" que grassa pelo país desde que, e só desde que, o PEC IV, foi chumbado.

Vai daí...

Há que acautelar o futuro, não de Portugal, esse já nem vale a pena pensar nisso, mas da rapaziada que, "a ser traída nas urnas" pode ficar em risco de ter de ir mesmo trabalhar se arranjar alguém que lhe dê emprego após as mostras curriculares que apresentou perante o país inteiro. Há que colocar amigalhaços distribuídos por lugares que garantam futuras colocações a quem diligentemente os colocou.
A vida é assim, não há almoços de borla, hoje tu, amanhã eu..




Doze nomeações publicadas por dia em Diário da República
desde demissão do Executivo a 24 de Março


«O ministro da Administração Interna fez oito nomeações, no dia antes de o primeiro-ministro apresentar a demissão a Cavaco Silva. Rui Pereira é o recordista das nomeações e promoções publicadas na última semana em "Diário da República", mas os restantes elementos do executivo também contribuíram para asjá 85 nomeações e 71 promoções já publicadas.
O Governo sublinha que só foi feita uma nomeação após a demissão e o resto são publicações.»


«Directores-gerais, adjuntos de gabinetes e diplomatas estão entre os 156 nomeados e promovidos, cujas indicações foram publicadas desde 24 de Março. As contas foram feitas pelo “Diário de Notícias” e são apresentadas na edição deste domingo. »

O jornal concluiu que a média de nomeações por dia, 12, é superior às nove nomeações diárias efectuadas após a aprovação do PEC III. Entre as 85 nomeações, apenas 27 são "em regime de substituição”. O ritmo de nomeações é superior ao do primeiro mandato de José Sócrates e ao dos governos de Durão Barroso, Santana Lopes e António Guterres.

O "Diário de Notícias" nota que não está a ser aplicada a regra definida para as substituições na administração pública: “saem dois, entra um”.

O Governo demissionário não teve dúvidas sobre a legitimidade das nomeações e garante que as nomeações já estavam previstas.

Na lista dos que mais nomearam segue-se a Presidência do Conselho de Ministros, com 13 designações, e o ministério da Defesa, com nove nomeações e 24 promoções.

O ministério da Justiça foi o único a não fazer qualquer nomeação.

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Aos jornalistas, convocados pelo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros é sublinhado que "muitas das nomeações foram feitas em Janeiro, em Fevereiro, e apenas foram publicadas após 23 de Março".

"É completamente falso que essas nomeações tenham sido feitas depois do pedido de demissão do primeiro-ministro", faz questão de esclarecer João Tiago Silveira, que remete para as datas da nomeação indicadas no "Diário da República"
In RTP Notícias on line - 3 / 04/ 11.


Então está bem, todos nós sabemos que em Janeiro, e de então para cá, ninguém "andava nos cortes" nem era fundamental diminuir drasticamente a Despesa do Estado.
Chicos-espertos, desavergonhados e malandragem há por todo o lado, já se sabe, o que me chateia é quando esta cáfila quer fazer das pessoas parvas.



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