1= 4, VIVA A GREVE!


A malta anda cansada, sem cheta, stressada, querem sacar-nos os feriados, destruírem-nos as pontes... Ahh mas a luta continua!

Ora então 'bora lá fazer mais uma greve geral. Providencialmente à quinta-feira... Não nos dão pontes faremos viadutos, escavaremos túneis se necessário for, mas a luta continua; a luta não pode parar. O país sim, até lhe faz bem: menos stress, menos poluição, menos uma data de coisas que nos chateiam todos os dias. E, a atentar nas "contas" feitas por ocasião da terça-feira de Carnaval, ainda se poupa uma data de massa em electricidade, segurança e mais já nem me lembro o quê, papel higiénico e água talvez... Isto de o povo trabalhar custa um dinheirão ao país! O melhor era fazer uma greve geral por semana, era um instantinho enquanto de baixava a Despesa e se arranjava o dinheirinho para aumentar os salários dos trabalhadores.
A bem da Nação o melhor é começar já hoje a apresentar sintomas pronunciados de gripe e cólicas intestinais... Nada que uma cebolita aproximada dos olhos a intervalos regulares e uma ocupação incómoda do wc ao longo do dia não resolva; depois é só ligar na sexta-feira a dizer que a coisa piorou drasticamente, quase sucumbimos a meio da noite.

Começou a Primavera, os dias estão lindos e amenos e, já que temos de levar com a seca, aproveitemos descontraidamente. Só é pena o "Continente" não se ter lembrado de organizar um piquenique geral animado pelo Tony Carrera na Av. da Liberdade...
Viva a greve geral, a bem da Nação empobrecida mas lutadora. Assim chegaremos lá!

2 comentários:

  1. O problema é que para além dos que fazem greve, há imensa gente que queria ir trabalhar e não pode. Para esta gente, greve geral é igual a parar os transportes, o que nem sempre acontece, como parece ser hoje o caso...

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  2. Olá Ln

    Claro, os transportes são o sector chave, alás falei nisso quando da última greve de transportes, a greve-teste que antecedeu a greve geral de há poucos meses; tal como agora a greve do Metro que superou as 24horas. As regras estão em qualquer manual do revolucionário fervoroso. Um facto é inegável, o país não parou. Bem, inegável não sei, para a CGTP creio que não existem factos inegáveis, nem mesmo os quantificáveis como os não-sei-quantos-mil da última manif. no Terreiro do Paço.
    "Chacun s'amuse à sa façon..."

    Bom fim de semana.

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