NÚMEROS FIDEDIGNOS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Repescando, por razões vindas de mundos diferentes, o parágrafo de abertura do meu penúltimo post (17 Junho), dizia eu assim:
Contava-me o meu o meu pai que, durante o mandato da primeira Assembleia Nacional Constituinte republicana, "eleita" em 1911, houve um senhor deputado que resolvia os problemas económicos do país facilmente com o dinheiro que advinha do "jogo" (casinos e afins). Já não me lembro do nome do homem e muito menos das percentagens que atribuiria a cada sector mas a ideia vale por si. O tal deputado resolvia, e invento totalmente números e sectores, atribuir 25% à Defesa, 20% à saúde, mais 20% à educação, 30% para obras públicas, 40% para despesas directas do Estado, mais... A dada altura o presidente da Assembleia terá interrompido o sábio deputado e referido que, pelas suas contas, já haviam sido ultrapassados os 100%... Resposta pronta do animal: « Aah Senhor Presidente, mas é que isto do jogo dá muito...»
 Talvez não devesse ter chamado "animal" ao tal deputado... Afinal o homem teria provavelmente razão... Chego à conclusão, pela mesma via que ele, que de facto "Isto do jogo dá muito"... E em percentagens ainda dá mais.
Ora atentai por uns segundos aí no boneco abaixo que representa como que um fac simile de uma sondagem, por acaso desportiva.... da SIC. E somai, meus amigos, somai...
A votação ainda estava em curso... Não sei o resultado final mas confesso que fiquei curiosa

Será que vão aplicar esta metodologia estatística nas próximas adesões a greves, intenções de voto, resultados eleitorais, etc., ou a coisa só dará mesmo para "jogo"?

2 comentários:

  1. 110 é uma bonita percentagem. O empenho dos adeptos do clube em causa é tal, que para eles não há barreiras e, portanto, 100% não chega!

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  2. Vá lá, não seja mauzinho que isso pesa-lhe no carma... Os pacientes adeptos são totalmente alheios a este desaforo
    Sinceros cumprimentos verdinhos e fresquinhos

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