JUROS DA DIVIDA PORTUGUESA

Está uma rapaziada do PS com más digestões por o Matraquilho ter dito que Portugal de encontra em melhor do que há quatro anos.

Tse, tse, tse... Já deviam saber que o Toino-Matraquilho diz sem pensar no que diz (e às vezes até sem pensar o que diz)

Desta vez reconheço que o homem tem razão. Ele há coisas...
Cá para mim deve ter sido algum bruxedo que lhe fizeram.


Recado:

Exmos Senhores
Alexis Tsipras
Yanis Varoufakis 

Se não sabem como é que isto se faz, como se consegue, e dá-me a sensação de que não terão grandes pistas sobre o assunto, perguntem ao Pedro que ele explica-vos de boa vontade.

Boa sorte
Alex.
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PARA PENSAR TRÊS VEZES

Li duas biografias de Stephen Hawking (a de Kitty Ferguson e a de Michael White + John Gribbin)não sei qual delas a mais impressionante.
Stephen Hawking é uma pessoa fascinante, um cientista incomum, uma mente brilhante, um ser humano único.

Não tivera ele a fatalidade de lhe ter sido anunciada, aos 21 anos, uma degradação física irreparável e galopante que, teoricamente,  o conduziria à morte no espaço de dois anos, ainda assim seria não seria menos admirável, porém as suas características pessoais a montante do seu brilhantismo científico fazem dele um personagem único na história da humanidade.

Hoje, com 73 anos e mais de 125 trabalhos  e conferencias publicados entre 1966 e 2014, entre os quais 13 livros http://www.hawking.org.uk/publications.htmle ainda uma serie e dois filmes para o canal Discovery e dois filmes para o Channel 4 em trabalhos notáveis de divulgação cientifica e pedagógica.

Agora a história de Stephen Hawking inspirou um filme. E que filme, minhas senhoras e meus senhores! Im-per-dí-vel.
Para além do insuperável trabalho de Eddie Redmayne no papel de Hawking (é impossível que não esteja ali o "Oscar" de este ano) e da conseguida tentativa de permanecer fiel aos factos. inclusivamente recriando cenas conhecidas como o casamento ou filmes domésticos com as crianças,  a história, as cenas, a força, a dignidade do que se desenrola perante os nossos olhos é absolutamente imperdível.
Compreensivelmente Hawking disse após ter visto o filme: "Senti uma mistura incrível" (entre a representação e si próprio)

Quando me sinto uma desafortunada por ter de me levantar cedo, com frio, quando acho que tenho de fazer um grande esforço para cumprir com o que devo por estar demasiado cansada, etc., lembro-me frequentemente de Stephen Hawking e, envergonhada, ando para a frente. Mas saber é uma coisa e "ver" é outra; creio que muitos de nós pensarão três vezes antes de emitir o mais leve queixume após ver este filme, com os olhos, o coração e o cérebro.