SEM TÍTULO, SEM NADA

Há pouco escrevi no Facebook:
O Dia da Mãe é dos melhores dias quando somos filhas e ainda melhor quando somos filhas e mães; um enorme privilégio, só falta as luzinhas para ser melhor do que o natal.
É de facto um enorme privilégio... É bom ter isto presente.
Para mais assim, como eu que estive com a minha Mãe, o meu filho, comodamente à boa mesa, na boa gargalhada e aninhada na insubstituível intimidade e à-vontade de estar em família.

Pouco depois entrou-me  olhos dentro uma fotografia que se alojou no meu peito até transbordar... Não digo nada, nada há a dizer que não seja sabido, supérfluo, ridículo.

Quando se é mãe, digo, Mãe, não se é mãe apenas dos nossos filhos, é-se Mãe de todas as crianças do mundo; sei que soa a frase feita, poética, romântica, mas as Mães, provavelmente só elas, sabem que isto é verdade como punhos.

Se conseguisse rezava.
Se pudesse metia-me num avião e ia abraça-los; se fizesse sentido trazia-os daquele inferno e oferecia-lhes a família que a vida lhes roubou.
Deus Pai... onde estás?

Two and a half year old sister protected by four year old brother in Nepal.
Perhaps one of the most divine picture of the century!

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