DIZ-ME COMO PERDES DIR-TE-EI QUEM ÉS














Há coisas espantosas, não há?

O que ouvi até agora ( +  22h) sobre resultados eleitorais deixa-me feliz: todas as formações partidárias tiveram grandes vitórias. Isto sim, é uma noite feliz, quase um natal tropical.

Ainda  não ouvi o Tó-Costa, parece que estão a tentar estraír-lhe o sapo que se lhe instalou no gasganete no último dia de campanha e  que hoje se reproduziu inexplicavelmente

A grande derrota parece que foi mesmo a da coligação Portugal à Frente, nisso parecem estar de acordo os vencedores da noite.

Ó meus amigos... C'um caraças!

Espantoso é que uma coligação tenha governado durante quatro anos dobrando o cabo da tormentas, tomando as inevitáveis medidas mais difíceis que se impuseram desde o 25 de 1974 e, mesmo assim, consiga vencer as eleições.

Dêem-lhe as voltas que quiserem, que inventarem, que consigam encontrar entre as virgulas da democracia
Em caso de dúvida queiram consultar os mapas de resultados eleitorais desde 1975, são bastante esclarecedores sobre o que é uma vitória eleitoral.

O que faz perigar a liberdade e a democracia não é tanto quem tem vitórias mas antes a aceitação de quem se vê derrotado
E sei bem do que falo, levei com dois mandatos socráticos e não tive outro remédio senão aceitar a vontade expressa.

Boa noite e
bons sonhos




2 comentários:

  1. Toda a razão. Se ficarem mais 4 anos podemos responsabilizá-los pelo que vierem a fazer ou não. Não haverá imputação de culpas aos anteriores...

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  2. Afinal, não se concretizou a descida da abstenção. Por outro lado, ainda há hipótese de uma coligação que ganhou umas eleições, não vir a formar governo. Atenção aos votos dos emigrantes porque, se a tal plataforma "Nós Cidadãos" conseguir eleger um deputado, o PS, o Bloco, o PAN e eles, conseguem mais deputados que o PSD + CDS. Para agravar tudo isto, parece que a ala moderada do PS não vai a jogo antes das presidenciais. Ou seja, parece que o bom senso pode não vir a imperar...

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