MATEMÁTICA ELEITORAL

Obviamente não me passa pela cabeça perder nem dois minutos debruçando-me sobre os ajustes de percentagens de votos que desde há mais de uma semana se tornaram no sudoku político da  nossa criativa esquerda, antes aprender a fazer crochet.

Acho imensa graça à forma descontraída como os arreigados e honestérrimos esquerdófilos estão prontos a trair os seus programas eleitorais - os tais em que o povo votou e quererá ver implementados. Que se lixe a NATO, que se lixe a renegociação da dívida, que se lixe a UE. Viva o pacto de Varsóvia lusitano!

Também acho graça àquela parte do: "Ok, vocês ganharam as eleições mas foi uma retumbante derrota porque falharam a maioria absoluta - Malta, sem maioria, não valeu"


Talvez valha a pena analisar em quem é que o eleitorado NÃO VOTOU , o que é que os portugueses NÃO QUEREM, porque O QUE QUEREM está difícil de servir interesses político-pessoais;
vejamos então:

Resultados eleitorais legislativas 2015
  • 62% rejeitaram a coligação
  • 68% rejeitaram o PS
  • 90% rejeitaram o BE
  • 92% rejeitaram o PCP
Ora bem, em que ficamos?
'Bora fazer uma República Democrática Popular do
"Podem Votar à Vontade que depois os Líders Populares resolvem"?


Sondagem Aximage - 13 Outubro

2 comentários:

  1. A este propósito, só posso aconselhar a leitura destes dois artigos, publicados hoje no "Observador":

    http://observador.pt/opiniao/o-usurpador/

    http://observador.pt/opiniao/ai-preocupem-se-preocupem-se/

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  2. Pois, já tinha lido...
    Não digo mais nada que me agrava o enjoo.
    Um abraço

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