A ESCOLHA

Se não se tivesse já tornado óbvio ao longo dos últimos seis ou nove meses bastariam estas últimas duas semanas para constatar o inegável: existem duas Américas (EUA) sobrepostas, dois mundos habitados por dois tipos de seres humanos completamente diferentes.
Não estou, apenas, a referir-me a dois partidos políticos, isso é de somenos importância, mas sim a formas de pensar, de agir, de sentir e de interagir que ultrapassam as fronteiras da filiação partidária e se reflete nos valores pessoais.

Claro que não são uns todos maus e os outros todos bons, seria uma infantilidade tentar sequer pôr a questão dessa maneira mas colectivamente gera-se uma atmosfera em torno de uns e de outros que evidencia no todo o carácter predominante das partes.

O ambiente, a energia, se preferirem, na assistência e nos palcos das convenções do Partido Republicano e do Partido Democrático dificilmente poderia ser mais diferente; Como disse, são dois mundos habitados por dois tipos de seres. Esta divergência facilita muitíssimo as coisas, poder-se-ia até ignorar temporariamente os candidatos, a escolha é outra: em qual dos mundos se quer viver. Queiramos ou não é esta a questão que nos define pessoal e socialmente, tudo o resto são questões conjunturais encabeçadas pelos protagonistas do momento.

E esta não é uma questão que defina apenas os dois mundos americanos: quando olhamos e vemos, ouvimos e pensamos, avaliamos e ajuizamos, definimos em nós qual o mundo a que pertencemos. Não lá nem cá, em nós.


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.../... (Trump) tells our NATO allies that stood by our side after 9/11 that they have to pay up if they want our protection.

Well, America’s promises do not come with a price tag. We meet our commitments. We bear our burdens.
.../...
America is already great. America is already strong. And I promise you, our strength, our greatness, does not depend on Donald Trump. In fact, it doesn’t depend on any one person. And that, in the end, may be the biggest difference in this election -- the meaning of our democracy.
.../...
Our power doesn’t come from some self-declared savior promising that he alone can restore order as long as we do things his way. We don’t look to be ruled.
.../...
America has never been about what one person says he’ll do for us. It’s about what can be achieved by us, together -- through the hard and slow, and sometimes frustrating, but ultimately enduring work of self-government.

Barack Obama - DNC - 28 Jul. 2016

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Quanto ao outro personagem saiu-se com esta:
Donald Trump, after hearing speeches at the Democratic convention this week, said Thursday he wanted to "hit a number of those speakers so hard, their heads would spin."
"They'd never recover,"
he said. 
@CNN


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I rest my case...

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