OS NÚMEROS DO COSTA

O meu amigo Miguel é tão dedicado ao Costa, a quem carinhosamente apelidou de Bosta, quanto eu, em seu tempo, me dediquei a José, vulgo "o Sócrates". Como disse ontem ao Miguel, é uma questão de serviço público, e de higiene biliar, acrescento.
Confesso que me falta a paciência, e a militância, para actualmente me dedicar ao Costa; quanto o tipo foi fazer de primeiro ministro, pela mão de um Cavaco corroído de inveja e despeito pelo Pedro Passos Coelho, combinação odiosa que o levou a preferir uma espécie de governo não eleito a dar um providencial murro na mesa e a proferir o "Entendam-se ou vamos para novas eleições" que se impunha, escrevi por aqui várias vezes "Não vou levar isto a sério".
Nada disto, do que se vem passando em Portugal, é passível de ser levado a sério. Está uma série de mânfios a reinar e a mentir descaradamente, sustentada por uma malta a quem nunca foi dada legitimidade eleitoral, nem em 75, para ter voz activa.
"A crise acabou" "Acabou a austeridade", proferiu o Costa nos seu primórdios geringôncicos.  Pois, então não? Os impostos que pagamos hoje, directa e indirectamente, são claustrofóbicos, a impunidade uma regra e a mentira um modus operandi.

Voltando umas linhas atrás, faço jus ao Miguel pela sua cruzada contra o "Seja o Costa, vale tudo desde que não seja o Passos Coelho". É assim que se vive, no Vale Tudo, por ódio cego a quem fez, sem rodeios, o que era imprescindível ser feito.

Hoje o Miguel, publicou assim, claro e sucinto; achei que valia a pena re-publicar.
Bom ano a todos, menos ao Costa




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