Para que um Estado possa ser considerado Democrático tem de ser alicerçado por vários pilares nos quais tem de assentar o seu funcionamento, institucional, político e social; eleições livres é um ponto de partida mas não basta, não são, de forma alguma, "um ponto de chegada". Representatividade legislativa e executiva da vontade expressa, liberdade de expressão e de imprensa, são alguns desses pilares fundamentais. Um outro absolutamente essencial é ser um Estado de Direito, no qual o poder judicial seja inequivocamente independente. Sem isto não há evocação de resultados eleitorais que resista à perversão do Estado Democrático. Tudo cai num abismo autocrático, prepotente, dogmático
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28 DE MAIO - Três juízes federais do Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos invalidou a utilização da "Lei dos Poderes Económicos de Emergência Internacional", de 1977, para impor taxas de importação.
Trump, obviamente, recorreu.
29 DE MAIO - Um tribunal de recurso decidiu que o presidente Trump pode continuar a cobrar tarifas enquanto contesta a ordem judicial que as bloqueou. A reversão permite que Trump continue a utilizar a "Emergência Internacional" como ferramenta económica, e como política de destabilização dos mercados mundiais
(A bem de quem...?)
A União Europeia está a preparar os termos de um acordo comercial com início de discussão a 9 de Julho. Precisam saber os termos basilares de tal acordo... Pois que esperem, esperem todos, do Canadá à China, do México à India, aguentem-se e logo se vê.
Instabilidade financeira mundial? Pois, são coisas que acontecem enquanto o mundo fica na dependência da assinatura de um homem que trata as falências por "tu".
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