E SE VIEREM AS ELEIÇÕES?



ISTO É IMPORTANTE MAS MUITO CHATO;

VEM CONTRARIAR A TESE SOCRÁTICA DE QUE EXISTE UM BICHO PAPÃO ESCONDIDO NOS BRAÇOS DAS ELEIÇÕES ANTECIPADAS




Dívida pública
«Moody´s matém rating em caso de eleições antecipadas se o novo Governo garantir a redução do défice»
16.03.2011 - 14:51 Lusa
«A agência Moody’s deverá manter a nota da dívida (rating) de Portugal mesmo no caso de o país ir para eleições antecipadas, caso daí resulte um Governo maioritário comprometido com a redução do défice, disse à agência Lusa o vice-presidente da Moody’s, Anthony Thomas.»

«Questionado sobre se eventuais eleições antecipadas, decorrentes da crise política que se vive em Portugal, podem levar a um novo corte do rating em Portugal, o responsável pela notação de Portugal garantiu que “não”.

“A questão-chave é saber o que vai acontecer depois das eleições. Se destas sair um Governo maioritário que mantenha o compromisso da consolidação orçamental, não há motivo para alterar o rating”, afirmou Anthony Thomas, vice-presidente da agência de notação financeira Moody’s e analista-chefe para Portugal.

A Moody’s cortou ontem a nota da dívida de longo-prazo de Portugal em dois níveis, de A1 para A3, mantendo-o ainda sob perspectiva negativa.

O responsável garantiu que a agência tem acompanhado o debate político que está a acontecer em Portugal, com o PSD a opor-se às novas medidas de austeridade anunciadas na sexta-feira pelo Executivo, e que está “expectante” quanto aos resultados, mas afirmou que tal não terá “grande impacto” na nota da dívida desde que se mantenha o “compromisso” para a consolidação orçamental.

“Nós não olhamos para as flutuações diárias, para as boas ou más notícias que surgem num dia, mas para a tendência”, afirmou.

Aliás, segundo Anthony Thomas, foi precisamente “a partilha de uma visão [entre o Governo e o PSD] de que o défice tem de ser controlado que fez com que o rating de Portugal se mantivesse em nível A”, tal como vem referido no relatório que justifica o corte da notação de Portugal.

Novas medidas de austeridade revelam que anteriores eram insuficientes

A agência de notação financeira Moody’s considerou ainda que as novas medidas de austeridade vêm garantir o cumprimento do défice mas também revelam que as medidas anteriormente tomadas não eram suficientes, disse Anthony Thomas.

“O anúncio das medidas pelo Governo [português] é sinal de que ainda não tinha sido feito o suficiente para conseguir atingir as metas de consolidação orçamental para este ano, 2012 e 2013”, afirmou. Segundo o responsável, estas medidas, que “vão ajudar o Governo a alcançar a consolidação orçamental”, implicam também “o enfraquecimento da economia”. Ainda assim, o responsável evita a palavra crise: “Daí a falar de uma crise económica vai outro passo”, acrescentou.

Para Anthony Thomas, este ano a economia portuguesa vai passar por um “processo de ajustamento” ao diminuir a sua dependência da procura interna e a apostar no sector exportador.
A agência de notação financeira Moody’s anunciou na terça-feira a redução do rating da dívida de longo-prazo de Portugal em dois níveis para A3, invocando uma conjuntura económica incerta face ao programa de austeridade do Governo, mantendo ainda o outlook negativo.»


DEPOIS DISTO SÓ FALTA QUE O GRUPO MAIORITÁRIO VOLTE A SER O DA ABSTENÇÃO...




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