After the television address to the nation, in which Clinton gave the immortal line, “I did not have sexual relations with that woman, Ms Lewinsky”;Seven months later, on 17th of August 1998, in another speech to the nation, he admitted, “I did have a relationship with Ms Lewinsky that was not appropriate”.
He also challenged Starr to stop “prying into private lives”.
A sórdida história que envolveu Miss Monica Lewinsy e Bill Clinton irritou-me.
Chamo-lhe sórdida não pela historieta em si mas pela projecção que conseguiram que obtivesse, como se cada americano fosse prejudicado pelo caso, como se cada um fosse o corno traído por Clinton.
Se os "deslizes" de cariz sexual fossem de facto testemunho do carácter de um homem, testemunhos válidos e relevantes, haveria sob a senda do Sol ainda menos homens de carácter do que os poucos que existem.
O problema foi que Bill era presidente dos E.U.A. Melhor dizendo, o problema é que o presidente dos E.U.A. foi apanhado numa curva fora de mão; não fora ele apanhado e seria mais um caso igual a milhões. De resto, de facto, o problema seria entre Bill, Hillary e, talvez, Mónica.
No entanto foi aquela confusão danada, promenores de mau gosto, uma bronca desproporcional como se o que se passou pusesse em causa qualquer vertente da vida dos americanos ou a lealdade de Clinton para com os E.U.A.
Foi uma prevaricação seguida de um azar bem orquestrado.
Deixemo-nos de tretas.
Hillary deixou-se de tretas e, apesar de exposta publicamente o que não será fácil, disse:
"I'm sure that Bill loves me", e acabou a conversa.
Quanto a Bill... talvez tivesse ficado melhor na fotografia se tivesse admitido a verdade desde início; ou talvez não... É complicado, para um presidente e para um "gentleman". Há coisas que não se dizem.
Há coisas que um homem de Estado deve cuidar, não por ser homem mas por ser "de Estado".
Há "pecados" que serão admissíveis ao homem comum, outros que nem tanto, porém são "capitais" para o homem de Estado por razões várias, a primeira das quais é que, ao chegar à "hora da verdade", ainda que queiram virar a mesa e expor os factos frequentemente não podem, não conseguem ou são, de alguma forma, impedidos de o fazer.
Não é o caso do que me está na ponta dos dedos hoje.
Chamo-lhe sórdida não pela historieta em si mas pela projecção que conseguiram que obtivesse, como se cada americano fosse prejudicado pelo caso, como se cada um fosse o corno traído por Clinton.
Se os "deslizes" de cariz sexual fossem de facto testemunho do carácter de um homem, testemunhos válidos e relevantes, haveria sob a senda do Sol ainda menos homens de carácter do que os poucos que existem.
O problema foi que Bill era presidente dos E.U.A. Melhor dizendo, o problema é que o presidente dos E.U.A. foi apanhado numa curva fora de mão; não fora ele apanhado e seria mais um caso igual a milhões. De resto, de facto, o problema seria entre Bill, Hillary e, talvez, Mónica.
No entanto foi aquela confusão danada, promenores de mau gosto, uma bronca desproporcional como se o que se passou pusesse em causa qualquer vertente da vida dos americanos ou a lealdade de Clinton para com os E.U.A.
Foi uma prevaricação seguida de um azar bem orquestrado.
Deixemo-nos de tretas.
Hillary deixou-se de tretas e, apesar de exposta publicamente o que não será fácil, disse:
"I'm sure that Bill loves me", e acabou a conversa.
Quanto a Bill... talvez tivesse ficado melhor na fotografia se tivesse admitido a verdade desde início; ou talvez não... É complicado, para um presidente e para um "gentleman". Há coisas que não se dizem.
Há coisas que um homem de Estado deve cuidar, não por ser homem mas por ser "de Estado".
Há "pecados" que serão admissíveis ao homem comum, outros que nem tanto, porém são "capitais" para o homem de Estado por razões várias, a primeira das quais é que, ao chegar à "hora da verdade", ainda que queiram virar a mesa e expor os factos frequentemente não podem, não conseguem ou são, de alguma forma, impedidos de o fazer.
Não é o caso do que me está na ponta dos dedos hoje.
Veio esta conversa à baila a propósito do nosso Primeiro. Ora pois...
Os múltiplos deslizes de Sócrates não são, de forma alguma, historietas compararáveis a um deslize de cariz sexual; os deslizes de Sócrates deslizam para cima dos portugueses. Caso se venham a provar são objecto de tribunal criminal, não de tribunal de família - toma lá as cartas dá cá as fotografias.
Então por quê a comparação?
Pela negação, obviamente.
O outro negava um acto íntimo, este nega crimes públicos.
Eu não posso dizer que SEI o que Sócrates fez ou não, só posso dizer que, considerando os acontecimentos E o comportamento E o carácter que demonstra, tudo me leva a crer que o homem "inocente" não tem asas nas costas e nisto estou muito, mas mesmo muito, acompanhada.
Dizem os seus apoiantes que é uma "má vontade pessoal"... Claro que é pessoal. O problema, este problema, não é com o Partido Socialista, é com Sócrates, com quem é Sócrates.
Há suspeitas que não podem cair sobre um homem de Estado. Não podem. Ponto. Ou são imediatamente esclarecidas ou têm de ser imediatamente esclarecidas. Não podem subsistir a reboque de vitimizações, de "cabalas negras", de Procuradores Gerais omnipotentes e omniscientes que guardam segredinhos para si e juram a pés juntos que nada se passa, não encontram justificação nem cobertura em "manobras pérfidas da oposição"; não se calam com afirmações de que é tudo um disparate, não terminam só porque se espera que caiam de podre. ESCLARECEM-SE. O cidadão comum tem todo o direito a esse esclarecimento, ao que parece, muito inconveniente.
Não se trata "apenas" da Liberdade de Imprensa, o que já bastaria, são já demasiadas coisas que "são invenções mal intencionadas".
Faz-me uma enorme confusão andarem aí uns tipos a referirem-se ao "primeiro" ou mesmo ao "Sócrates", que queria isto, que mandou aquilo, que se encontrou com Fulano e telefonou a Sicrano... E ninguém lhes pede explicações? Não são esses os primeiríssimos que estão a denegrir a imagem do "primeiro"? Põem a boca no trombone, que é como quem diz no telefone, dizem o que disseram e ninguém se chateia? Ninguém os chama à responsabilidade sobre o que afirmaram e andaram a contar uns aos outros? Ai mas que confusão isto faz à minha fraca cabecinha...
Sr José, explique-se homem!
(Ou como diria o outro, explicar-me JÁMÊ!)
Sócrates marcou três dias de reuniões para remoer com o partido; Saiu da primeira, com o Secretariado Nacional (são todos escolhidinhos a dedo... olha eles aqui ), com o rei na barriga e a dizer que não prestava declarações, só no dia seguinte.
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