Estou convicta de que a saga chegou ao fim; a história de amor e ódio entre o meu portátil e eu.
Admito que na semana passada dei umas voltas virtuais para ver o que havia por aí à venda de portáteis que me pudessem interessar. O meu não é exactamente um "dernier cri", embora me chegue e sobre, e pronto, teria chegado a altura de inaugurar a versão "flying noteboock" com um final feliz ao melhor estilo "crash landing".
Depois veio-me aquela onda de teimosia que desce por mim acima e sobe por mim abaixo e proferi a frase fatal: "macacos me mordam se não vou pôr este tipo a funcionar como novo". Oh não, já uma vez perdi uma aposta destas com um Pentium II que mais parecia uma "Dª. Elvira".
Após a busca das drives para um hardware mutilado, a dança dos CD's de instalação, as experiências mais ajustadas e desajustadas, vários whiskys muito inspiradores e muitas horas de obstinação heis-me aqui a comemorar com um "post" escrito na denguice do meu sofá com vista para a sala, para a criança, para o cão, etc. E mais importante ainda, sem aquele sofrimento de não querer empestar de fumo a zona dos quartos se fosse utilizar os Descktop.
E já posso comprar os bilhetes para os espectáculos, ir ao super-mercado, visitar o Louvre, ler e-mails, consultar o dicionário e a enciclopédia, copiar imagens dos desenhos animados, ler as notícias que quero, inspirar-me em receitas de cozinha e surfar, surfar, surfar os altos e baixos mais longínquos da WWW. Até posso trabalhar, se me der para isso.
Valeu!
Olá a todos.
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