«A execução orçamental está a correr bem,
para não dizer muito bem»
Segundo a Direcção- Geral do Orçamento «a despesa efectiva do Estado em 2011 decresceu 3,6% relativamente a igual período do ano anterior».para não dizer muito bem»
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Depois disto... Depois disto blá-blá-blá, já todos sabemos
Depois disto José teve um "grande congresso do PS" de onde saiu qual fénix renascida; o cheiro a esturro é mais que muito mas lá sacudiu as cinzas e fez-se à vida - anda por aí a vociferar como se ainda tivesse um pingo de credibilidade.
Hoje voltou a dar-lhes o "amoc":
Depois disto... Depois disto blá-blá-blá, já todos sabemos
Depois disto José teve um "grande congresso do PS" de onde saiu qual fénix renascida; o cheiro a esturro é mais que muito mas lá sacudiu as cinzas e fez-se à vida - anda por aí a vociferar como se ainda tivesse um pingo de credibilidade.
Hoje voltou a dar-lhes o "amoc":
Segundo a mesma fonte «esta é uma melhoria de mais de 1.500 milhões de euros que se deve, em parte, ao aumento em 15% da receita efectiva.»
No total, o Estado arrecadou mais de 8 mil milhões de euros em impostos nos primeiros três meses do ano.
Para o secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, estes números são «positivos».
São até melhores do que o esperado:
«Tenho uma grande satisfação pelo resultado obtido, ultrapassámos os objectivos que correspondem a um quarto da despesa do ano. Tivemos melhores resultados do que os que foram previstos».
Ó diabo... cada vez que eles estão muito satisfeitos vem bronca pela certa
E Emanuel dos Santos adicionou ainda, sem dúvida dando provas de um dando provas de aguçadíssimo sentido de humor:
«O que fizemos no primeiro trimestre deste ano mostra que o Estado teve capacidade de cobrança de receitas. Conseguimos pagar as despesas da nossa administração com as receitas que cobrámos e não foi necessário ir lá fora pedir».O gajo está mesmo a gozar não está? Ou está mesmo convencido de que somos todos parvos?
«O economista Cantiga Esteves questiona a forma como o Governo divulgou os números da execução orçamental, em que há uma melhoria de cerca de 1.750 milhões de euros nas contas da administração central e segurança social e uma queda de 60% do défice do Estado
Para o economista, estes dados não só não mostram a real situação económica e financeira de Portugal, como põem em causa da própria credibilidade do país. «Há aqui qualquer coisa que não bate certo. Continua a pressão para se contratarem empréstimos quase semanalmente e o próprio ministro das Finanças disse que só havia dinheiro até Maio».
Também o economista João Duque, na reacção aos dados das contas públicas, foi peremptório: «É mentira», as «despesas estão todas camufladas*».
In "Agência Financeira" 20/04/2011
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«As contas da execução orçamental do primeiro trimestre, que apontam para um excedente de 432 milhões de euros, são «uma mentira» e servem apenas para fazer campanha eleitoral.
«Essas despesas estão todas camufladas, são uma mentira», acusou o economista João Duque, também conselheiro do líder do PSD, em declarações à agência Lusa reagindo à melhoria de cerca de 1.750 milhões de euros nas contas da administração central e segurança social.
«Muito provavelmente, não está contabilizado o efeito BPN e, portanto, não são contas credíveis. Qualquer pessoa que está num plano sério de poupança e realinhamento das contas faz exercícios imputando mês a mês aquilo que é a expectativa de despesa que vai ter ou a assunção do prejuízo que vai ter com o BPN». João Duque defende assim que as contas deviam assumir mais cerca de 200 milhões de euros mensais.
Perdem-se as contas às «falcatruas»
«Esses maravilhosos resultados são, mais uma vez e no meu entendimento, resultados fracos». «O problema do Governo é o controlo das despesas [até porque] estes senhores não são capazes de controlar a despesa e isto é para a campanha eleitoral».
Por isso, os valores apresentados na execução orçamental do primeiro trimestre «não vão facilitar as negociações» do resgate financeiro pedido por Portugal.
Os técnicos da Comissão Europeia e do FMI «sabem muito bem com quem vêm tratar, sabem que são indivíduos que já tentaram falcatruar não sei quantas vezes as contas, são incompetentes para manter a despesa absolutamente controlada» e «não acredito que confiem seriamente nisto».
In "Agência Financeira" 15/04/2011
Li hoje no Expresso que essa grande sumidade moral que é o Jorge Lação disse que
«dúvidas sobre transparência das contas são "anti-patrióticas" ».Não sei bem qual é a gana que me dá mais forte: se de lhe pregar um estalo e manda-lo para o quarto sem ver os desenhos animados, se de me atirar para o chão a rir.
Ora o puto está chateado porque se levantam dúvidas às contas do Estado... Pois com toda a razão, as contas têm andado sempre tão certinhas...
Foi publicada hoje uma sondagem que a Marktest fez para o Diário Económico e para a TSF.
«A grande maioria dos portugueses considera o primeiro-ministro foi o grande culpado pela crise.
Os inquiridos (86%) defendem que o Governo deveria ter reagido mais cedo à pressão dos mercados financeiros e que o Presidente da República deveria ter sido mais activo ao longo da actual crise financeira.»
«Apenas 10% dos inquiridos responsabilizam Pedro Passos Coelho pela actual crise, embora 24% apontem o dedo ao líder do PSD no que respeita ao pedido de resgate financeiro. »No entanto:
«Este estudo revela ainda que 67% dos inquiridos acredita que o PEC IV não era solução para a crise e que não evitaria um pedido de ajuda externa. »
Talvez esta sondagem também seja anti-patriótica...
Filhos da pátria...
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