Já algumas vezes aqui publiquei palavras do contestadíssimo e insultadíssimo Camilo Lourenço, com quem muitas vezes concordo, outras, não tantas, discordo e de economia, evidentemente, não discuto, pela mesmíssima razão pela qual os sapateiros não devem tocar rabecão.
Passou-me agora sob os olhos
o artigo do Camilo que saiu ontem no "Jornal de Negócios" e estou cá desconfiada de que ele anda a ler-me... Até já chama TóZé àquele Zézinho que sucedeu a José... (Aah o meu José, ai se eu te
pegasse...)
Ora vejam lá:
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As voltas do Vira... |
«Afinal o Tó Zé não vai ficar na História. Acobardou-se perante a ameaça da
bolorenta dupla Soares-Alegre. Mas não está sozinho. A acompanhá-lo tem o
Aníbal, o político que mais eleições ganhou em Portugal, mas não é
Político. Como se viu nesta crise. Com eles está também o "irrevogável"
Paulo, o Político que se afogou na sua própria vaidade. Neste vale de
lágrimas, safa-se Passos Coelho que, apesar de alguns erros, ainda
consegue por o país acima do partido de que é originário. Com tanta
incompetência que por aí vai alguém se admira de não sermos um país
desenvolvido?»
Subscrevo estas palavras que bem poderiam ser minhas, de uma ponta à outra passando pelo meio.
(Se ao menos o Camilo não fosse do Benfica, isso é que era!)
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