CHAMADAS PRIVADAS, PÚBLICAS BARRACAS

Francamente não é por nenhuma forma de snobismo mas há muito tempo que desisti de ver a RTP; a RTP e os canais portugueses de um modo geral: não vejo novelas, não me passa pela cabeça ver reality shows suburbanos nem aquelas coisas que nos impingem às carradas, os noticiários dão-me coceira.  A RTP, televisão pública, em particular: desde que puseram lá "aquele comentador" domingueiro, que em vez de ir botar faladura perante um tribunal tem antena nacional para opinar ao desbarato, só uso a RTP para ver um ou outro jogo de futebol, um filme de longe em longe e já sobra.

Não vejo a RTP mas talvez faça mal... ele há coisas na RTP que não serão fáceis de encontrar por aí nas BBC's ou nas CNN's, talvez no AXN-Black em noite de Halloween, ou na Sky-Movies em programação de homenagem aos Monty Pyton.

Ontem jogou a Selecção, ontem vi a RTP... Ah, mas não vi o suficiente! Estivesse eu estado atenta às notícias sobre a Selecção e teria presenciado em directo (na RTP é em direto) um momento de televisão raro, de criatividade inigualável, de grande rigor e brio profissional de um enviado especial.

Se eu fosse mulher dele ligava-lhe durante os directos, dizia-lhe para pôr em "alta-voz",  pedia-lhe um pacote de arroz carolino e um Ájax limpa-vidros, com tanta gente a ver alguém havia de o lembrar...


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