Quem engana para manipular é um manipulador mentiroso. Ponto.
Quem engana para manipular é um manipulador mentiroso que não merece crédito, confiança ou atenção; merece ser denunciado e votado ao ostracismo. Venha de onde vier, pense o que pensar, acredite no que acreditar, sejam quais forem as razões que tenha ou julgue ter.
Quem tem razão que puxe por ela, com factos e veracidade.
Quem exerce manipulação para mostrar a razão de que está convicto, não mostra qualquer razão, mostra a sua falta de carácter; vira a verdade contra si próprio.
Eu. Não.Gosto.Mesmo.Nada.de Ser. Manipulada.
Seja.Por.Quem.For.
Há dois dias apareceu por aí, pelas redes sociais, "You Tube" e afins, um vídeo no qual se vê a ministra da cultura soltar a bandeira portuguesa de uma placa inaugural e deixando-a no chão para poder dar palmas. É , no mínimo vergonhoso. Não me alongo.
Uma imagem vale por mil palavras, não é? Não, não é.
Talvez já tenha sido, in illo tempore, é uma questão debatível mas actualmente não é, de maneira alguma.
Acontece que o tal vídeo foi "arranjado a gosto"; foi cortado em extensão e, pior, em enquadramento.
Este é o vídeo que circula inflamando a revolta; Retirado de um "Jornal da Noite" é aparentemente insuspeito.
Costumo ter um cuidado quase doentio na verificação da autenticidade daquilo que publico (ou assumo como factual). De há uns anos a esta parte verifico a primeira fonte (apesar de tudo há umas bastante mais fiáveis do que outras) e procuro mais duas fontes credíveis. Desta vez não o fiz "que diabo, ali escarrapachado no "Jornal da Noite"...
Acontece que o que foi "escarrapachado no Jornal da Noite" não foi este mini-vídeo de 9 segundos.
Queiram, por favor, atentar na sequência abaixo.
Não se trata, de forma alguma de defender este governo, impede-me a civilidade e os bons costumes de ser explicita relativamente aos pensamentos que florescem em mim a tal respeito, a questão é outra e enoja-me: há matéria factual mais do que suficiente para enterrar esta cáfila no esterco que produzem, não se justifica a invenção de tretas para proceder a ataques infundamentados.
É baixo, desnessessário, vitimizante e manipulativo. É mentira. Ponto final
AH SE EU FOSSE UM GÉNIO MUITO ESTÁVEL...
O "very stable genius", Donald para os amigos, no seu discurso durante uma conferência em Pittsburgh na passada quarta-feira, 23 Out., perante uma assistência maioritariamente composta por americanos do Colorado e do Kansas, disse que ia construir um muro no Colorado; mais precisamente:
"You know why we're going to win New Mexico? Because they want safety on their border. And they didn't have it"And we’re building a wall in Colorado. We’re building a beautiful wall, a big one that really works that you can’t get over, you can’t get under."We’re building a Wall in Colorado. We’re not building a Wall in Kansas but they get the benefit of the Wall we’re building on the Border”
Pronto, está bem, cada um sonha com os muros que quer mas há uma pequena dúvida que me assalta:
Ele vai ganha no Novo México porque os vai fazer sentir seguros... Mas o povo do Colorado anda a assombrar o pessoal do Novo México? Não estou a perceber. E o povo do Kansas, como se relaciona com o "muro da fronteira"? Também não estou a perceber.
É claro que eu não sou "a very stable genius", o problema deve residir aí...
Pronto, resumo-me à minha óbvia insignificância, nunca irei ser presidente dos USA
'MÔR, PARA ME CHOCARES TENS DE TE ESFORÇAR MAIS
Não sei quem é o Manuel Damas. só sei que é do Porto, que vive em Londres, que não é parvo e que tem sentido de humor - uma boa conjugação a destes últimos dois factores.
Enquanto uma boa parte das gentes reage com crítica ou mesmo desdém à manifesta imaturidade dos afiliados do "Livre" (seja lá o que for essa nova invenção) o tal Manuel Damas aproveita para um exercício de sátira bem esgalhado.
Quando a intenção é chocar há que fazer como se faz com as crianças e os adolescentes que pretendem firmar a sua diferença com encenações mal conseguidas: sorrir de soslaio e fazer aquele rápido e compreensivo olhar de " está bem mas deixa-te de merdas".
Não me demoro no assunto que não tem sumo para tanto, deixo as acuradas observações do Manuel.
Só uma breve observação: Não, não está tudo louco, há é uma enorme falta de criatividade, originalidade autêntica, para se conseguir primar pela diferença. A diferença não se inventa por exercício de vontade - isso é apenas uma teatrada efémera - a diferença nasce e cresce com alguns.
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Enquanto uma boa parte das gentes reage com crítica ou mesmo desdém à manifesta imaturidade dos afiliados do "Livre" (seja lá o que for essa nova invenção) o tal Manuel Damas aproveita para um exercício de sátira bem esgalhado.
Quando a intenção é chocar há que fazer como se faz com as crianças e os adolescentes que pretendem firmar a sua diferença com encenações mal conseguidas: sorrir de soslaio e fazer aquele rápido e compreensivo olhar de " está bem mas deixa-te de merdas".
Não me demoro no assunto que não tem sumo para tanto, deixo as acuradas observações do Manuel.
Chegada à A.R da deputada do "Livre" e seu assessor |
Manuel Damas - 25 Out.2019
Não.
Não vou concordar com criticas que li em relação a esta foto.
Da chegada dos Deputados e Deputadas e outros e outras ao Parlamento para a cerimónia de tomada de posse.
Porque é uma Cerimónia de Estado, é preciso não esquecer.
E não nenhuma noitada em "discoteca" alternativa...por mais que os frequentadores sejam, muitas vezes, os mesmos...
Mas não concordo com as críticas.
Até porque convenhamos...
A pessoa (tentei arranjar um vocábulo que fosse "gender fluid") adoptou o "dress code"...para quem presta assessoria parlamentar.
Está "vestido"(neste caso é mesmo vestido) de preto, em tom sóbrio, escuro, de respeito.
Usa, como diziam as costureiras, a saia pudicamente "uma mão travessa" abaixo do joelho. Para que não se vislumbrem as impudícias.
O que denota pudor.
Usa meias de vidro baças (eventualmente para não se ver que não fez a depilação ou até que tem um daqueles pelos encravados, incomodativos, que ficam com uma crosta amarela de pus).
Traz a blusinha, branca como se impõe, com os botõesinhos fechados até cima para que não se possa vislumbrar o tronco desnudo e algum pelo encaracolado a escapar pelo decote.
E não ostenta joias. O que seria abusivo. Nem sequer um daqueles colares de pérolas, de plástico, das lojas dos indianos...até porque poderia ser considerado provocação a algumas origens...
Tenho, todavia, uma dúvida...qual a fragância? Será o másculo "Old Spice" ou o feminino "Tabu"?
E não fez o buço...mas ninguém sabe a noite agitada que terá tido...
Mais...faz-se, virginalmente, com pudícia, acompanhar pela Senhora lá de casa...como diria a Judite.
Apercebe-se, inclusive, que é pessoa (cá está de novo e cumprindo as regras da "modernice" o vocábulo "gender fluid") de parcos recursos pela saquinha de pano que traz a tiracolo. Eventualmente com a "merenda"...
Eu preferia uma carteira de pele preta, sóbria e sem pinduricalhos...mas reconheço que são caras. E não dão jeito para trazer os croquetes "fanados" da recepção e muito menos as garrafas...
Mas podia ter optado por uma sacola de ráfia (não sei se ainda se produz por causa desta moda de eliminar o plástico descartável) que sempre ficava mais em conta ou daquelas de rosetas de crochet, multicolor, mas...gostos são gostos.
Ainda que, com sinceridade, preferisse ver a pessoa envergar um trajo típico da Guiné...com saiote ou não. Apesar de ser caucasiano e nao afrodescendente...
Em fundo podiam ouvir-se os acordes do... "acuna, matata...acuna, matata".
Espero, até por uma questão de coerência, que use o mesmo traje se e quando, em comitiva de visita oficial...por exemplo a um País africano...daqueles que usam a tortura pública para determinadas atitudes não normativas...
Voltando ao registo sério...
Está tudo louco????
Só uma breve observação: Não, não está tudo louco, há é uma enorme falta de criatividade, originalidade autêntica, para se conseguir primar pela diferença. A diferença não se inventa por exercício de vontade - isso é apenas uma teatrada efémera - a diferença nasce e cresce com alguns.
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UM GENOCÍDIO PELO PREÇO DA TRAIÇÃO - QUEM FALA PELOS CURDOS?
Mais um "jeito" que Trump se prepara para fazer a Putin.
Tão à socapa quanto possível - sem qualquer aviso a aliados estacionados na região nem tão pouco à aliada milícia curda - Trump deu ordem para ser dado início ao projectado abandono, por parte das topas norte-americanas, do norte da Síria, junto à fronteira com com a Turquia. É o preâmbulo do genocídio dos curdos por parte dos turcos. Erdogan tem vindo a aguardar... Salivando com o freio nos dentes.
Que se lixe a NATO, Putin já lhe deu a sua diabólica benção. E as armas.
A primeira de graves consequências é que um confronto do Ocidente com a Turquia, mesmo que apenas diplomático, será a sua suspensão da Nato; Putin dá a sua gargalhada e bate palmas.
A segunda e mais do que provável consequência será o êxodo de refugiados curdos para o norte do Iraque. Os curdos são cerca de 40 milhões, o maior grupo étnico carente de um Estado no Médio Oriente; Esta situação não será linear nem livre de conflitos, os curdos iraquianos talvez não aceitem de bom grado uma interferência nas suas, já per si frustradas, ambições nacionais.
Em terceiro lugar, o êxodo dos curdos deixará um vazio de ocupação territorial que não tardará a ser (re-) ocupado pelos fugitivos da ISIS, aqueles que se encontram em campos de detenção entregues à mílicia curda e aos muitos milhares de mulheres e crianças familiares dos guerrilheiros ISIS deixados para trás num limbo.
A primeira de graves consequências é que um confronto do Ocidente com a Turquia, mesmo que apenas diplomático, será a sua suspensão da Nato; Putin dá a sua gargalhada e bate palmas.
A segunda e mais do que provável consequência será o êxodo de refugiados curdos para o norte do Iraque. Os curdos são cerca de 40 milhões, o maior grupo étnico carente de um Estado no Médio Oriente; Esta situação não será linear nem livre de conflitos, os curdos iraquianos talvez não aceitem de bom grado uma interferência nas suas, já per si frustradas, ambições nacionais.
Em terceiro lugar, o êxodo dos curdos deixará um vazio de ocupação territorial que não tardará a ser (re-) ocupado pelos fugitivos da ISIS, aqueles que se encontram em campos de detenção entregues à mílicia curda e aos muitos milhares de mulheres e crianças familiares dos guerrilheiros ISIS deixados para trás num limbo.
Desta vez até o Gollan , líder do senado republicano com o nome de guerra Mitch McConnell, não pode permanecer (comme d'habitude) ao lado de Trump - arrastando consigo senadores e congressistas normalmente enfeudados ao dono da Casa Branca - e se pronunciou de forma suficientemente clara para deixar sub-entendido o veto de ambas as câmaras da Hill (pasme-se!)
“A precipitous withdrawal of U.S. forces from Syria would only benefit Russia, Iran, and the Assad regime,” McConnell said in a statement Monday. “And it would increase the risk that ISIS and other terrorist groups regroup.”
Several senators said Monday that Trump's move would abandon U.S.-allied Kurdish fighters ahead of a long-threatened Turkish offensive into northern Syria.
"This betrayal of the Kurds will also severely harm our credibility as an ally the world over. President Trump should rethink this decision immediately." Sen. Patrick J. Toomey (R.)
“So sad. So dangerous,” he said on Twitter. “President Trump may be tired of fighting radical Islam. They are NOT tired of fighting us.” Sen. Lindsey O. Graham -(R.)
“The president’s decision to abandon our Kurdish allies in northern Syria in the face of an assault by Turkey is a betrayal that will have grave humanitarian and national security consequences,” said the senators, who are chairman and ranking member, respectively, of the Senate foreign relations subcommittee on near East, South Asia, Central Asia and Counter-terrorism.
“After enlisting support from the Kurds to help destroy ISIS and assuring Kurdish protection from Turkey, the US has now opened the door to their destruction,” they said. “This severely undercuts America’s credibility as a reliable partner and creates a power vacuum in the region that benefits ISIS.”
Trump depressa se dispôs a esquecer, ou melhor dizendo, a ignorar, quanto o mundo ocidental, e não só, deve aos curdos; foram eles a imparável linha da frente na reconquista do solo que servia de pátria ao califato do ISIS, na Síria e no Iraque.
Promessas? Compromissos? Há um ano Trump discursava de outra forma, obviamente com palavras vazias:
Promessas? Compromissos? Há um ano Trump discursava de outra forma, obviamente com palavras vazias:
“We do get along great with the Kurds. We’re trying to help them a lot. Don’t forget, that’s their territory. We have to help them. … They fought with us. They died with us. They died. We lost tens of thousands of Kurds, died fighting ISIS. They died for us and with us. And for themselves. They died for themselves. They’re great people. And we have not forgotten. We don’t forget.”
Desde Dezembro de 2018 que Trump tenta "retirar do terreno as tropas americanas, doa a quem doer, sob as desculpas mais esfarrapadas:
Trump defended his decision and said that the United States was being played for a “sucker” by continuing to serve as “a policing operation” for people in Middle East countries “who don’t even like the USA.”Quando deflagra no Iraque uma insurreição aparentemente descontrolada onde os mais jovens estão a morrer como tordos Trump volta à carga...
Quem incita e manipula os jovens iraquianos em "guerra contra a corrupção institucional"? Não, não é Trump, não é a América...
Quem é?
Quem se dispõe a demonstrar um átomo de coragem na defesa e protecção dos curdos face à coragem que todos lhes devemos?
Não me restam dúvidas, a Besta anda pelo mundo
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A ler sobre o assunto:
THE U.S. IS NOW BETRAYING THE KURDS FOR THE EIGHTH TIME