A história não será novidade mas para mim foi - e gostei. Finalmente alguém assumiu naquela sala, da melhor maneira, aquilo que por lá mais se faz mas sem gosto, sem graça e sem competência. Se os tradicionais ocupantes do hemi-circulo apostassem nesta versão de exercício (de funções) quiçá não teríamos um país mais calmo e bem organizado.
Ah valentes!
«Abaixo os organismos de cúpula, vivam os orgasmos de cópula»
por Daniel Oliveira
«Um episódio está a aquecer o Parlamento. Nada tem a ver com os deputados. A semana passada um colaborador do grupo parlamentar do PSD foi apanhado em flagrante delito, às sete da manhã, em pleno acto com uma amiga que não trabalha na Assembleia. A coisa pode parecer apenas interessante contada assim. Mas é muito mais do que isso. O acto aconteceu na sala do plenário. Infelizmente, a interrupção não terá permitido ao arrojado casal levar a fantasia até ao fim. Há sempre um empata.
Antes que a coisa saia na imprensa e comecem as condenações morais, quero deixar clara a minha admiração pelos pecadores. Porque respeito quem faz tudo para cumprir uma fantasia. Porque deram um contributo para a dessacralização do poder, aproximando assim aquele órgão de soberania das verdadeiras preocupações dos cidadãos. E porque, por uma vez, aconteceu qualquer coisa realmente interessante naquela sala (infelizmente não consegui saber qual foi a bancada escolhida). Só lamento que, como de costume, quando realmente alguma coisa de construtiva começa ali a ser feita, seja deixada a meio. O meu abraço aos dois. Próxima aventura: Palácio de Belém?»
Hum... Daniel... No Palácio de Belém ninguém faz essas coisas...
Duvido mesmo que alguma vez tenha feito.
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Duvido mesmo que alguma vez tenha feito.
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