Não fui ao site da WikiLeaks. Eh pá, g'anda bronca... 250mil telegramas... e tal... e coiso... pôs a boca no trombone...
Francamente parece-me que "a montanha pariu um rato".
SE a história é como está a ser contada na comunicação social, isto é, se foi de facto um militar no Iraque, cheio de jeitinho para ser "hacker", que conseguiu entrar onde não devia, copiar o que não podia e divulgar o que o há de lixar, ENTÃO os E.U.A. têm um sério problema de segurança e ainda bem que o descobriram assim, só assim;
É grave do ponto de vista da segurança, não "explosivo" do ponto de vista de política internacional... mas poderia ser.
«Esta não é a primeira vez que o site WikiLeaks divulga fugas maciças de informação da Administração norte-americana este ano. Só em Outubro publicou 400 mil ficheiros secretos sobre a guerra do Iraque, e em Julho publicou dezenas de milhares de ficheiros sobre a guerra no Afeganistão. Tudo isto sem que o Governo norte-americano tenha conseguido formular acusações contra alguém pela fuga de informação.» In "Público"
Duvido de que a WikiLeaks parasse um momento para pensar em consequências, aliás já anunciaram que vão continuar. (ver "Expresso") .
Duvido também de que a grande maioria das pessoas que, por este planeta fora, estão a entrar no site da WikiLeaks, tenham parado um momento para pensar nas consequências que advirão de se dar força a uma iniciativa destas.
Liberdade de expressão e de informação sim, o mais possível; violação irresponsável com fins inconfessáveis é outra coisa, séria. Já não duvido porém que o jovem, com aquele ar que não deixa quaisquer dúvidas sobre a nobreza do seu carácter, gostasse muito que a sua acção "a bem do interesse público" desse origem a um qualquer facto político daqueles que não acabam nada bem. O seu interesse na defesa do interesse público é de tal forma sincero que fez saber:
« as próximas publicações concentrar-se-ão em regiões específicas, nas quais a organização (Wikileaks) procura fazer alianças com meios locais. »
Dá-me uma vontade moderada de lhe perguntar: "Sabe o que é que o menino precisava?", no entanto tenho alguma esperança de que o jovem esteja bem entregue...
DE RESTO, quanto ao blá-blá-blá que veio a público, sem grandes novidades e de interesse passageiro, só me ocorre uma pergunta:
Os E.U.A. espiaram, classificaram e comentaram. Sim, e... Cadê os outros? Cadê os telegramas dos árabes, dos russos, dos italianos, dos franceses, dos alemães,etc.?
Ná, cá por mim não alimento este bicho intriguista.
No passado mês de Junho escrevi aqui, com alguma raiva (isso mesmo raiva) sobre o fecho de escolas do primeiro ciclo e de jardins de infância porque foi uma medida que me revoltou muitíssimo, uma decisão sem a menor vergonha, uma decisão a tocar as raias da desumanidade. Escrevi na altura, ficou escrito, adiante.
Em meados de Agosto, com igual ou crescente revolta, publiquei aqui os "links" para as listas das 701 escolas de ensino básico e jardins de infância que foram fechadas pelo país inteiro. Não fora o pino do verão julgaria que estava no 1º de Abril - inacreditável.
Agora, mais discretamente mas não tão silenciosamente como seria desejável para os grandes decisores da nossa pátria, estamos perante mais uma argolada infame que pretende poupar uns cobre onde não deve por não os ter poupado e bem gerido quando e com o que devia.
Desta vez a coisa é mais discreta porque se prende com o "Ensino Particular e Coorporativo"; como a demagogia fácil está sempre na linha da frente, como não é "politicamente correcto" considerar o ensino particular como algo mais importante do que um mero reduto privado das classes privilegiadas, não vale a pena fazer muito barulho em torno de "uma perda de mama de meia dúzia de gatos de luxo"
Pois, mas "a coisa" não é assim, de todo. Fartinha de argumentos falaciosos a justificar aquilo que não se quer explicar por palavras francas ando eu; e estou muito acompanhada.
O outro lado de uma falácia esquerdófila que pretende colocar o "Ensino Particular e Coorporativo" no saco dos privilégios dos ricos perdendo a medida real da liberdade de escolha, da liberdade de ensino(se isto não bastasse, que bem sobra, estaria à vista essa invenção - talvez perniciosa - dos resultados dos "rankings" de escolas - e todos queremos o melhor para os nossos filhos - mas essa é outra questão que, embora importante não tem relevância neste contexto)e sobretudo da integração social e direito ao ensino daqueles que são literalmente socorridos fora do ensino público.
Fim de apoio do Estado põe centenas de colégios em risco 29 Nov.2010 Por Margarida Davim in "Sol"
«Ansiedade, angústia, incerteza. São palavras para descrever a situação de cerca de 80 mil alunos e 10 mil professores, espalhados pelas quase 600 escolas privadas que têm contratos de associação ou de patrocínio com o Estado e que o Ministério da Educação quer revogar em 31 de Agosto de 2011.
«Todos os contratos ficam sem efeito. E são analisados, caso a caso, todos os anos», explica João Alvarenga, presidente da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), indignado com a instabilidade que isto vai trazer a colégios que não sobreviverão sem o apoio do Estado.
«A escola pública mais próxima está a 10 km», descreve o padre Aníbal Afonso, director do Colégio dos Salesianos de Poiares da Régua, explicando que, «num meio desfavorecido» como aquele em que está a escola, a possibilidade de cobrar mensalidades aos alunos «não é sequer uma hipótese».
Margarida Barbosa, directora do Colégio de Campos, em Viana do Castelo, sente na pele o mesmo problema. «É um meio rural, onde estamos a prestar um serviço público e os pais não têm meios para pagar». Sem o financiamento do Governo, o colégio aberto há 26 anos corre o risco de encerrar. «O Estado precisou de nós, quando havia alunos a mais nas escolas públicas e não quis aumentar a sua rede escolar. Agora somos descartáveis».
Com 43 professores e 19 funcionários, Margarida Barbosa vai fazer esticar o orçamento para se adaptar à redução do apoio - que passou de 114 mil euros por turma por ano para 86 mil. Mas o que mais teme é a incógnita sobre o futuro: «Como é que é possível ter estabilidade para um projecto educativo sem saber a cada ano como será?».
Paulo Santos, director do Instituto de Lordemão, nos arredores de Coimbra, nem quer pensar na hipótese de não ter contrato de associação para o ano. «Estamos a fazer um trabalho de qualidade e temos custos inferiores ao sistema público», defende, socorrendo-se dos números. «Um aluno no ensino público custa ao Estado 5.400 euros por ano. Com contrato de associação, apenas 4.200».
Mas, para Maria Mansilha, mãe de dois alunos no Instituto de Lordemão, os números não são o mais importante. «Os alunos são bem acompanhados, todos os funcionários os conhecem pelos nomes e os professores são exigentes».
Para o padre Aníbal Afonso, a decisão do Ministério não está a ter em conta «a liberdade de opção educativa, os resultados alcançados, o grau de satisfação das famílias e o dinheiro poupado ao erário público».
Em Coimbra, a irmã Maria da Glória, directora do Colégio Rainha Santa Isabel, também teme o pior. «Pode haver cortes de professores e funcionários», diz, lembrando que na sua escola há 450 alunos do 5.º ao 6.º ano que não pagam mensalidades.Já no Colégio de Nossa Senhora da Assunção (Anadia), que ajudou a fundar, a situação será mais dramática «porque é uma zona muito carenciada e sem contrato o colégio vai à falência».
O assunto foi o tema central de uma reunião entre a ministra Isabel Alçada e a AEEP, na terça-feira. Mas João Alvarenga não saiu de lá optimista. «Vamos pedir uma audiência ao primeiro-ministro e ao Presidente da República». O objectivo é impedir a promulgação do decreto-lei já aprovado em Conselho de Ministros que revoga todo os contratos de associação existentes.
Pagamentos em atraso
Os atrasos no pagamento de verbas relativas ao ano lectivo passado está a deixar as escolas numa situação complicada. «Em alguns casos, são valores que chegam aos 300 mil euros», adianta João Alvarenga.
Nenhum dos colégios contactados pelo SOL quis revelar montantes, mas todos admitem ver com alguma preocupação a falta de cumprimento do Ministério. «Se houver atrasos, a banca pode pensar duas vezes antes de nos emprestar dinheiro», comenta Paulo Santos, admitindo que os empréstimos são, muitas vezes, a única forma de honrar os compromissos da escola.
Nos Salesianos de Poiares da Régua, acredita-se que o dinheiro será pago «nos próximos dias», até porque a Direcção Regional de Educação do Norte assegurou que a verba «já foi enviada para a secretaria de Estado para aprovação».
Contactado pelo SOL, o Ministério não quis fazer qualquer comentário.»
Os meus amigos "Lampeões" que me perdoem mas já muito me contenho eu. O César mandou-me isto e eu não me contive.
Deixem lá, o César trabalha comigo e é doentinho do FêCêPê; Após o Sporting / Porto de hoje à noite, vós Lampeões, estareis vingados:
- Ou o Porto perde: o César vai ter um fim-de-semana doente e uma segunda-feira infernal - Ou Porto ganha: o César vai ter uma semana infernal até ficar doente
O FADO É QU´ÍNDUCA I U VINH´É QU´INSTROI E UM BOM CHEFE DE FAMÍLIA TEM DE SER DO BEM-FICA
Como qualquer telespectador medianamente atento sabe, o Jorge Jesus não está só nestas coisas do "tugamente falando", está mesmo muito bem acompanhado Ora aí uma curta mas bem exempleficativa lista de pérolas da nossa cultura futebolística:
O grande Gabriel Alves
- "Juskowiak a vantagem de ter duas pernas!" - "É um estádio bonito, moderno, arejado..." - "A selecção não jogou nem bem nem mal, antes pelo contrario..." - "Reparem como os jogadores do Bayern movimentam-se descrevendo figuras geométricas....O futebol é uma arte plástica...." - "Existem muitos jogadores alemães a jogarem no campeonato germânico" - "Kenneth Anderson, 1 metro e 93 de golo..." - "João Pinto vai centrar para o meio da confusão... mas não está lá ninguém!" - "Remate rasteiro a meia altura por cima da barra!!!" - "E o jogador foi atingido por um objecto lançado provavelmente por algum telespectador."(Hups, terá sido o meu telecomando?) - "...neste estádio OUVE-SE UM SILÊNCIO ENSURDECEDOR..." - "Fica na retina um cheiro de bom Futebol" - "Giggs, um jogador que remata bem do meio-campo para a frente" - "E aí está uma enorme cavalgada de Thuram... este homem é um leão"
João Pinto ex-defesa do F.C.Porto
- "Comigo, ou sem-migo, o Porto vai ser campeão!" - "Sim, estamos felizes porque estamos contentes" - "Não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais a mão!" - "O meu coração só tem uma côr: azul e branco." - "O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correcta: Deu um passo em frente...."
Jardel
- "Nestes jogos, sobe-me a NAFTALINA!..." - " Clássico é clássico, e VICE-VERSA..." - "O difícil, como vocês sabem, não é fácil"
Jaime Pacheco
- "...Vamos jogar ao ataque, fechadinhos lá atrás..." - "Jogar à defesa pode ser uma faca de dois legumes" - "Querem fazer do Boavista um BODE RESPIRATÓRIO"
Jorge Jesus
- "o processo de NEUTRALIZAÇÃO do jogador pertence ao FORNO interno do clube."
Roger ex-jogador do Benfica
- "Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola."
Rui Barros ex-avançado do F.C. Porto
- "...Vou dar o meu melhor de mim."
Ricardo do Sporting
- "Quando se leva um pontapé nas canelas ...dói mas não aleija."
Tenham paciência, esta vinha na lista mas o Ricardo, o Grande Ricardo, tem razão, magoar não é aleijar como um aleijado não é alguém que meramente se magoou
Nuno Gomes
- "Nós somos humanos como as pessoas "
Djair ex-jogador do Belenenses, a quando chegou ao Restelo
- "Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu"
O secretário de Estado da Administração Pública Gonçalo Castilho dos Santos, pelo lado do Governo, faz um balanço da greve e diz que teve uma adesão estimada de 23% nos funcionários públicos. Números que ficam longe dos que são avançados pelos sindicatos, que reclamam uma adesão de mais de três milhões.
23%? - Decididamente esta rapaziada não sabe fazer contas. Se tivessem atirado para os 46% se calhar o Zé-Povo até acreditava.
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Pode bem ser que não venha a propósito, pode ser que sim, não resisto a dedicar umas curtas linhas a este rapazola Secretário de Estado da Administração Pública Gonçalo Castilho dos Santos; nem sequer é necessário dar-me ao trabalho de utilizar palavras minhas, usarei apenas as dele, e chega, e sobra.
28 Out. 2008 - "Correio da Manhã" "clique" para ler que vale a pena
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CGTP/UGT
"É a greve geral com mais impacto que realizámos até hoje"
A greve geral na Função Pública está a ter uma adesão de 85%, segundo os sindicatos, enquanto o Governo aponta para 19,4%. (Lusa)
Sindicatos dizem que mais de três milhões de portugueses aderiram à greve
O secretário geral da UGT, João Proença, disse que a greve geral de hoje é a maior de sempre e ultrapassa a adesão registada há 22 anos, aquando da última paralisação conjunta.
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A greve é um direito que assiste aos trabalhadores e é uma oportunidade que os portugueses têm de manifestar a sua insatisfação”
“É hora de todos darem as mãos edo povo português não se contentar com o dia do voto.
É preciso muito mais que o voto. O povo terá que estar alerta e, porventura, ter uma participação mais crítica, com propostas e com manifestação de desejos de modo mais espontâneo e natural”
“Um dia de greve é muito pouco. O povo português terá que se habituar a uma Democracia mais participada e mais responsável e manifestar-se não apenas nesta conjuntura mas também diante de determinadas leis que são prejudiciais para a sociedade“
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga.
Agradeço ao Manel, que compôs esta música para os meus ouvidos.
Haja mais gente assim...
Manuel Monteiro Matos Rua da Gandra, 90 hab 24-G 4445-122 Alfena Bilhete de Identidade nrº 5810608 Contribuinte nrº 158608232
Assunto: Pagamento de Passagens na Ex-SCUT de Alfena
Exmos. Senhores,
Sendo morador em Alfena e trabalhando no Porto, utilizo, como sempre utilizei, o seguinte trajecto: Porto-VCI-A3-A42-Alfena, sendo o regresso feito em sentido inverso utilizando as mesmas vias. Não vou dissertar agora no facto de que Vas. Exas. me estão a cobrar a utilização de uma via que foi construída com os meus impostos e com as verbas provenientes da União Europeia, porque esse infelizmente é assunto ultrapassado pelas Leis abusivas deste País.
Vas. Exas. em conluio com os (des)governantes deste País, não prestam nenhum serviço... disponibilizam uma determinada estrutura (estradas) que caso queiramos utilizar terão que ser pagas, mas como vocês, pobrezinhos, ganham pouco e não têm dinheiro para criar postos de trabalho, não disponibilizam nenhum funcionário para receber o que devo no fim da utilização desses serviços...
Assim, de acordo com a leitura sobre as diversas formas de pagamento, cheguei à conclusão de que não vou comprar nenhum dos dispositivos que Vas. Exas. têm(??) à venda, nomeadamente o DECP, o DEM ou o DT, uma vez que tal não faz sentido!
Desgraçadamente, mesmo que quisesse adquirir uma dessas máquinas registadoras, as mesmas encontram-se esgotadíssimas.... porque se calhar vos dá jeito cobrar os "serviços administrativos" que são um autêntico roubo.
Então EU é que compro o dispositivo da v/ cobrança?? Isso tem tanta lógica como ir a um café, pedir umas águas que custam 0,80€ e cobrarem-me 0,90€ sendo que os 10 cêntimos a mais são como contribuição para o café ter comprado a sua máquina registadora..... NÃO FAZ SENTIDO!!!
Atentem nesta "JÓIA" exemplificativa de autêntica extorsão: No trajecto A3-Alfena, utilizando cerca de um quilómetro da A42.... o valor da passagem são 0,20€ e o valor do serviço administrativo são.... 0,30€ !!!!!! É para RIR???? então o custo administrativo é superior ao custo do Serviço??? Vão gozar com o c..........lho!!!!!!
Posso realmente fazer o pagamento postecipado, conforme foi divulgado por Vas. Exas., mas.... dou o exemplo concreto de um pagamento que efectuei e do qual junto cópia: No passado dia 21-10-2001 fui a uma Payshop e o recibo total foi de 5,02 Euros... sendo que esta verba diz respeito às parcelas de 2,60€ de custos de portagem e... 2,42€ de CUSTOS ADMINISTRATIVOS!!!!! 93% de aumento!!!!!
AINDA POR CIMA, O REFERIDO RECIBO NÃO IDENTIFICA OS LOCAIS EXACTOS DAS PASSAGENS NEM AS HORAS... NADA! Como eu utilizo uma viatura da Empresa onde trabalho, acabo por não ter forma de justificar se os recibos são referentes a utilizações particulares ou em serviço da Empresa....
Verifico ainda que, quando termino a passagem das Ex-Scut, no respectivo local, não tendo ninguém para me cobrar a passagem, nem sequer tenho UM LIVRO DE RECLAMAÇÕES!!!!!
Não me venham dizer que tal livro está ao meu dispôr na VIA VERDE ou em qualquer uma das Lojas existentes neste País..... Porque qualquer Empresa onde eu vá, tem Livro de Reclamações nas suas filiais, não me mandam para a SEDE a reclamar....
Tenho o Direito de reclamar no local onde me foi prestado o Serviço, não sou obrigado a deslocar-me para o fazer!!!!!
Ainda por cima, com tantos nomes nas estradas, nem sei se estou a utilizar um serviço da Ascendi, da Brisa ou de qualquer um dos outros Exploradores de cidadãos deste País.... pelo que nesses casos podiam sempre dizer "Ah! coisa e tal.... a sua reclamação não é para a Brisa... é para a Ascendi.... ou é para não sei quem.... olhe, pague e não bufe...."
Face ao exposto, considerando que a inexistência do Livro de Reclamações no Local onde o Serviço me é prestado; considerando também que não tenho que suportar os custos das v/ máquinas de registos; considerando ainda um abuso que seja eu a pagar uma comissão de 93% ao payshop que se substitui a vocês para efectuarem a v/ cobrança que, lembro, não fizeram porque não estavam presentes no respectivo local quando eu passei e quis pagar....
Vou continuar a utilizar a ex-scut em questão, sendo certo que aguardarei que no respectivo local esteja alguém da v/ Empresa! se isso não acontecer, QUERO utilizar o respectivo Livro de Reclamações (podem pendurar no último poste antes da saída para Alfena, é uma sugestão...). CERTO mesmo, é que não pagarei mais multas (custos administrativos, comissão do Payshop, ou outro nome que lhe queiram dar), por não efectuar o pagamento atempadamente por CULPA VOSSA!!!
Dava-lhes os meus cumprimentos, mas só se fosse ao murro seus f.p.
«O Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), tutelado pelo Governo, vai começar a realizar testes de despiste de consumo de álcool e drogas no local de trabalho.
Os médicos do trabalho vão poder fazer testes de consumo de álcool e drogas aos trabalhadores. As regras para a realização deste tipo de rastreios foram elaboradas pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) e aguardam pela aprovação das ministras da Saúde, Ana Jorge, e do Trabalho, Helena André.
“É uma identificação, tão precoce quanto possível, para desencadear de diligências de motivação das pessoas para tratamento, quando for caso disso, ou para interromper um percurso que pode levar à dependência e, assim, prevenir quer a sinistralidade quer o absentismo”. Os resultados não podem ser usados como causa de despedimento, “a cadeia de conhecimento de eventuais consumos passa no âmbito da saúde”. O objectivo da medida é "facilitar o tratamento de pessoas dependentes, prevenindo ao mesmo tempo a desinserção laboral"
"Pode vir a ser feita voluntariamente pelas empresas, mas é possível que venham a surgir propostas legislativas no sentido de a tornar generalizada."
Os detalhes deste plano ainda estão por definir, sendo possível que até se "recorra a outros meios, como a avaliação psicológica", para se determinar se há dependência de um trabalhador.
O responsável lembra que, para os casos de consumos por parte de trabalhadores que possam colocar outras pessoas em risco, já existe legislação que permita às empresas agir. Os testes agora em preparação têm apenas objectivos médicos.» inDN e 1ª PÁGINA UMA COISA RECONHEÇO, LATA NÃO LHES FALTA...
Na sequência do que ontem escrevi a propósito das declarações do Arcebispo de Braga, esta é das tais...
Acabo de receber o e-mail da Maria Antónia, pessoa em quem faço total confiança, que abaixo transcrevo.
Fiz a minha chamada, a primeira. Uma chamada por dia (ou sete seguidas para uma semana, ou 30...) não nos pesa mas fará toda a diferença para muitas crianças dos 0 aos 3 anos. E há alguém que requeira e mereça mais protecção humana do que as crianças?
Contribuir e divulgar... Vamos lá.
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«Não se trata daquelas mentiras que nos chegam diariamente pela Internet; eu acabo de ligar e ouvi a voz da operadora dizer:
"obrigada por ajudar as crianças da Ajuda de Berço"
Pensem nisto. Quem não quiser participar, divulgue, por favor.
Obg.»
«A * Ajuda de Berço * que recolhe e cuida de bebés em risco, está também em risco de fechar portas por falta de verba.
Para ajudar, a Presidente, ontem em directo, sugeriu uma simples chamada telefónica para o
número *760 300 410.*
São 60 cêntimos, para todas as redes, que não fazem diferença e que podem fazer a diferença para eles.
Contribuam para esta boa causa.
Se quiserem, divulguem pelos vossos contactos.
Basta um milhão de chamadas para garantir o funcionamento durante um ano.»
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Como funciona a "Ajuda de Berço"?
Condições de Admissão
- Encaminhamento pelos Tribunais e/ou Comissões de Protecção de Crianças e Jovens e/ou Segurança Social de crianças em situação de perigo iminente, nomeadamente: - Ausência de condições sócio-económicas e habitacionais -Negligência nos cuidados - Maus tratos - Abandono - Internamento hospitalar da mãe - Aguardar apoio da família alargada - Toxicodependência/Alcoolismo/Prostituição - Doença psiquiátrica dos pais
Critérios de Admissão
- Escalão etário: Desde o nascimento até aos 3 anos - Zona de Residência, dentro do Distrito de Lisboa, para favorecer o relacionamento e a proximidade com as suas famílias de origem e potenciar os recursos técnicos. - Grau de emergência da situação - Existência de decisão judicial - Tipo de problemática - Existência de vaga
Os dois centros de acolhimento da Associação Ajuda de Berço são de laboração contínua, a Ajuda de Berço está aberta todos os dias da semana, 24 horas por dia, durante todos os dias do ano. Para que o acolhimento contínuo das crianças seja possível, existem 3 turnos.
Arcebispo de Braga pede a sacerdotes que prescindam de um salário 22.11.2010 - Lusa
«O Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, pediu aos sacerdotes da Arquidiocese que prescindam do salário de um mês e aos cristãos de um café por dia e que a respectiva verba seja depositada no “Fundo Partilhar com Esperança”.»
As suas palavras:
“Sabemos que muitos aceitarão a proposta que deveria chegar a todos os residentes na paróquia mesmo que não sejam crentes ou praticantes. Outros levantarão dúvidas ou criticarão a iniciativa”
“Trata-se de colocar em questão este modelo económico e acreditar que a solidariedade tem capacidade para dar dignidade a todos. Na partilha os sacerdotes não podem colocar-se de lado”.
... “prescindam de comer, beber ou usufruir de coisas não necessárias e com isso possam contribuir para assistir aqueles, que cada vez mais, não têm o mínimo para sobreviver”.
“Cada um escolheria um dia, por semana, para efectuar jejum daquelas coisas que não são absolutamente necessárias (um café, menos tabaco, um bolo, uma refeição frugal, prendas de Natal menos caras e mais significativas)”
Referiu que, com esta atitude, “os cristãos terão algo para partilhar e entregar na paróquia, numa caixa colocada para o efeito, e o pároco indicaria no dia da Sagrada Família, 26 de Dezembro, o total recebido”.
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Li e calou em mim. Profundamente. Sou individualmente avessa às caridadezinhas. Obviamente que não o caso. Obviamente que se trata de um homem que, no seu dia a dia, pela sua posição e pelo exercício da sua profissão, constata, melhor dizendo, se vê a braços com situações com as quais não consegue lidar em paz de espírito.
Muitos de nós, em particular aqueles que quotidianamente se encontram face a face com necessidades reais, urgentes, de uma injustiça gritante, sentiremos aflições semelhantes. Depois... Depois a vida continua e pensamos que nada podemos fazer, a vida é assim, a vida às vezes é madrasta.
É verdade, às vezes a vida é madrasta, e é inegável que diminuem os filhos aumentando assombrosamente os enteados.
Nada se pode fazer? Talvez não.Ou talvez seja a nossa perspectiva que, honestamente, nos deixa convencidos de que nada podemos. Não se trata de salvar o mundo. Não se trata de salvar o país, nem a cidade. Talvez nem nos passe pela cabeça que o nosso café, o nosso jornal, o copo ao fim da tarde, etc, possam de facto ter peso para minorar uma envergonhada desgraça que respira mesmo ali ao lado.Infelizmente pode de facto ter peso, desgraçadamente pode. É difícil, é complicado, como se chega até lá?Não sei, não tenho essas respostas.Mas talvez seja possível superar as dificuldades e saltar os aparentes óbices.
Talvez valha a pena pensar nisso. O Arcebispo de Braga fê-lo.Bem haja.
“A solidariedade não é uma entidade do mundo de fora, ao lado de estrelas, pedras, mercadorias, dinheiro, contratos. Se ela fosse uma entidade do mundo de fora poderia ser ensinada e produzida. A solidariedade é uma entidade do mundo interior. Solidariedade nem se ensina, nem se ordena, nem se produz. A solidariedade tem de brotar e crescer como uma semente…(…) Não se pode ordenar: “Seja solidário!” A solidariedade acontece como um simples transbordamento:as fontes transbordam… ” (Rubem Alves)
Conheço e dou-me com pessoas de todos os quadrantes políticos, e ainda bem.
Algumas das pessoas que encontro "do outro lado da barricada" política são pessoas de quem sou amiga; Rege essa classificação o respeito pelo CARÁCTER que essas pessoas especiais me merecem, e aquele que eu possa merecer-lhes. Não me tenho dado mal com o sistema.
Recebi um e-mail de um amigo que se identifica com o Partido Socialista desde há muitos anos com a seguinte introdução :
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Passando a agressividade contida, que não tem importância face à franqueza óbvia, qualidade que muito aprecio, aqui abaixo fica o texto que me foi enviado.
Não entendi totalmente a dúvida sobre se eu seria capaz de "pôr isto no blog" (dúvida essa já anteriormente manifestada por este mesmo amigo e sempre ultrapassada pela publicação dos textos enviados) Já por diversas vezes tenho manifestado, neste cantinho virtual, o meu apreço e/ou profunda estima pelo meu país e por muitos portugueses de quem nos podemos orgulhar. ... A menos que o "isto" fosse um desejo sub-consciente de que eu aqui transcrevesse a sua opinião sobre este blog... Ok, já cá canta.
Tivesse o Chico manifestado a sua descrença sobre a possibilidade de eu publicar aqui um artigo a dizer que Portugal está muito bem entregue, que temos um governo de gente séria, que a corrupção não grassa impune pela coisa pública, etc, etc, etc, e eu compreenderia tal descrença apoiando-a com o meu silêncio bloguista.
Falar bem dos portugueses, dos seus feitos, das suas capacidades, do seu engenho, dá-me gosto, em especial quando vemos uma lista como a enviada na qual 99% dos casos se referem ao esforço de portugueses privados, indivíduos e empresas.
E tanto gosto que não acrescento nada à lista; com esta nota positiva não quero falar de um outro país que todos conhecemos. Todos.
Custa-me publicar o acrescento feito por um Luís Pirão, como um todo por razão que não estou disposta a justificar e, em particular, a parte em que ele diz:
Eu conheço um país que tem uma capital com eventos culturais fantásticos que fazem frente a qualquer cidade do mundo. (???) Que tem potencialidades turísticas ilimitadas com restaurantes para todas as carteiras (!!!) e com comida deliciosa, assim como alojamento para todas as bolsas e de razoável qualidade (!!!). Basta ir a Londres e ver toda a gente a comer sandwiches no jardim pois a alimentação atingiu preços exorbitantes nos restaurantes.
Sim, e nos anos 60 tínhamos a Amália, o Eusébio...
Não comento.
PS - Querido Chico, para a próxima, quando adjectivares "o blog", por favor põe "ANTI-SÓCRATES" a bold, ok? Fica-me melhor ainda.
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«EU CONHEÇO UM PAÍS... Por: Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso, In Revista "Exportar"
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE. Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores. Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados. Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais. Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa. Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento. Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os de toda a EU. Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES. Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia. Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial. Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhores vinhos espanhóis. Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis. Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade pelo Mundo.
Eu Luís Pirão, acrescento mais uns pontos à lista do Nicolau Santos:
- Eu conheço um país que é segundo em net de banda larga na Europa. - Eu conheço um país que tem uma capital com eventos culturais fantásticos que fazem frente a qualquer cidade do mundo. Que tem potencialidades turísticas ilimitadas com restaurantes para todas as carteiras e com comida deliciosa, assim como alojamento para todas as bolsas e de razoável qualidade. Basta ir a Londres e ver toda a gente a comer sandwiches no jardim pois a alimentação atingiu preços exorbitantes nos restaurantes. - Eu conheço um país com uma história ímpar que ligou todos os continentes comercialmente pela primeira vez na história da humanidade no século XVI. - Eu conheço um país que tem a sua selecção de futebol neste mês de Maio no 3.º lugar do ranking mundial em mais de 200 nações, só o Brasil e a Espanha estão à frente com poucos pontos de diferença. - Eu conheço um país que conquistou meio mundo no século XVI com base no respeito pelos outros povos, com base nas trocas comerciais, com base na diplomacia. - Eu conheço um país que venceu os seus compatriotas espanhóis pela força de vontade de um homem chamado Nuno Álvares Pereira e que permitiu a paz para a nação se lançar nos descobrimentos marítimos.
Eu José Lopes, acrescento mais uns pontos à lista do Nicolau Santos e do Luís Pirão:
- Eu conheço um País que está a criar um medicamento que previne e combate a obesidade. - Eu conheço um País que produz os melhores sapatos do mundo. - Eu conheço um País que produz os fatos usados na Fórmula 1 e nos astronautas da NASA. - Eu conheço um País que produz o melhor software de GPS do mundo. - Eu conheço um País que faz os melhores lasers do mundo, utilizados na medicina e na indústria aeroespacial. - Eu conheço um País que tem um monumento que tem 6 orgãos, sendo o único no mundo (Convento Mafra). - Eu conheço um País que produz os adereços utilizados pela indústria cinematográfica de Hollywood. - Eu conheço um País que tem a maior variedade gastronómica do mundo. - Eu conheço um País que criou a única palete de cores para leitura de daltónicos. O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive... PORTUGAL !!! Mas é verdade.Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em PortugaL, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo. Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidas por portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto das casas mãe,como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo ) . É este o País de sucesso em que também vivemos, mas nós só falamos do País que está mal, daquele que não acompanhou o progresso. É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso. Vamos mudar a nossa mentalidade para ajudarmos o nosso país que tanto precisa de nós, vamos dar o primeiro passo e falar coisas positivas e optimistas.»
Inquérito da Universidade Católica em parceria com o Banco Alimentar e a Associação Entreajuda.
«A rede do Banco Alimentar Contra a Fome (BACF) dá apoio alimentar a mais de 66 mil famílias, o que corresponde a mais de 200 mil pessoas.»
«O inquérito do Centro de Estudos e Sondagens da Católica foi respondido por 1500 organizações de solidariedade que integram a rede do Banco Alimentar, num universo de mais de 3200 instituições. Com base nas respostas, a análise estima que as instituições prestem apoio alimentar a 66 500 famílias, a que correspondem 239 470 pessoas.
No que respeita ao apoio em medicamentos, pode concluir-se que são 6600 as famílias ajudadas, num total de quase 16 mil pessoas. Estima-se que as instituições da rede do BACF dão apoio monetário a 5700 famílias e 11 968 pessoas.»
«Numa análise mais detalhada por faixa etária, o questionário mostra que são pelo menos 74 mil as crianças que recebem apoio alimentar da rede do BACF, número que o próprio estudo admite estar aquém da realidade..»
Perdoem-me lá isto, eu nem sou dada a este tipo de comentários (por muito malvados que possam ser os meus pensamentos) mas realmente observação dos factos leva-me a questionar:
PARA SE SER MINISTRA É MESMO PRECISO TER AR DE MAL-AMADA OU É SÓ COINCIDÊNCIA?
Não é má língua, olhem lá esta colecção...
E, por fim, mas nunca em última..
E ainda falam da Manuela Ferreira Leite... Desculpem lá mas Manuela há só uma; Estas damas parecem escolhidas para a comemoração de gala da "noite das bruxas".
Não se trata, evidentemente, de uma questão de feias ou bonitas, velhas ou novas, gordas ou magras. O "ar de alma" destas damas... não pode ser só coincidência Penso eu "de que"... não lhes faria mal viverem um grande amor... correspondido.
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«Se Miguel Real se tivesse inspirado numa personagem menor mas real da política portuguesa o Manifesto Anti-Dantas ao pé disto ficaria ao nível de uma cantiga de embalar. Claro que não é o caso, o autor sublinha o desenho ficcional da mulher “feia, triste, e de existência infeliz”, e ficamos todos mais descansados.»
Hoje cheguei a casa cheia de frio e soberbamente cansada. "Desmaiei " o cão por uns 30 minutos, "omiti" a criança por meia-hora, liguei o aquecedor, aparelhei o sofá, recolhi-me ao computador por forma a ficar quieta, sentada, a parvalhar. E dei com uma foto da ministra do trabalho... O resto explica-se por si...
«O antigo Presidente da República Mário Soares defendeu hoje na Trofa que a única hipótese que a Europa tem "para não patinar" é criar um governo federal, similar ao dos Estados Unidos.»
Super-Mário, o que é que a Europa, milenar em muitos aspectos e de importância não descartável, tem de comum com o Estados Unidos da América que, em todos os aspectos importantes, nunca foi outra coisa senão um Estado Federal? «"Sou europeísta e sou federalista. Sou partidário de um governo europeu. Mas também sei que muitos governos de toda a Europa não têm a mesma ideia", admitiu depois, em declarações aos jornalistas.»
Super-Mário, és europeísta e federalista e és muito mais coisas adjectiváveis mas cujo o tamanho das palavras não cabe neste blog que brinca, brinca mas não cai dos saltos altos. Muitos governos da Europa não têm a mesma ideia porque não são idiotas; Super-Mário, quando dizes que: «depois de a Europa ter moeda única, banco central e fundos para acudir a países em situações difíceis, "é normal que tenha também um governo europeu", eleito" pelos cidadãos comunitários», comme d'habitude, só estás a ver a metade do filme que queres que os outros vejam, ou aquela que és capaz de ver...
Um Governo Federal Europeu, nesta altura ou nos anos vindouros, decénios, é "construir uma casa começando pelo telhado". Portugal, para não meter mais ninguém no mesmo saco, está mesmo, mas mesmo, mesmo, à beira de um abismo económico, cultural e, pior - se possível - de independência nacional, da ínfima que resta. E tu, Super-Mário, cheio de vontade de mostrar que "estás muito à frente". Vai, força!
Hoje... Desconfio... que nem assim... E ainda estou tão longe da "hora do pânico*"...
* (leia-se:) chegada a casa - o sofá ali, com uma mantinha... a cama lá mais adiante e... os trabalhos de casa da criança, (e os meus... espera aí que já vai), o cão aos pulos, os banhos, a tagarelice, o cão aos pulos, o telefone, a cozinha, o frigorífico, o fogão, o telefone, o cão aos pulos, a tagarelice e o canal Disney, o jantar, o cão a chorar por comida de gente, o jantar, o põe a televisão mais baixo, o lava-os-dentes-vai-te-deitar-mas-ainda-aí-estás, o cão na minha cama-sai-daí, o muito que há a vencer até à vitória horizontal...
Portugal é o país europeu com mais perturbações mentais In "Sol"
«Dois em cada dez portugueses sofrem de perturbações psiquiátricas. Portugal está a aproximar-se dos números dos Estados Unidos, país com maior taxa de doenças mentais do mundo, e a afastar-se cada vez mais dos europeus, escreve o Público.
As conclusões são do estudo sobre saúde mental em Portugal e que se insere na iniciativa mundial dos estudos epidemiológicos da Organização Mundial de Saúde (OMS), coordenada pela universidade norte-americana de Harvard e que envolve outros 23 países, explica o Público.
O estudo português revela que 22,9% dos 3849 entrevistados sofrem de perturbações psiquiátricas, aproximando-se dos 26,3% dos Estados Unidos. Países como Espanha ficam-se pelos 9,2% e Itália pelos 8,2%. Mesmo os países nórdicos, onde a taxa destas doenças é muito elevada, estão abaixo dos números nacionais.
Portugal tem "um padrão atípico" de perturbações psiquiátricas na população O Público explica que segundo o coordenador do estudo português, Caldas de Almeida, prevalecem as perturbações de ansiedade, as perturbações depressivas, as perturbações de controlo dos impulsos e as perturbações relacionadas com o álcool. »
Portugal tem "um padrão atípico" de perturbações psiquiátricas na população In "Público"
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O país está deprimido, angustiado, ansioso A economia está em depressão profunda O Governo é suicída, esquizofrenico, paranoico, mitomano O Estado é indigigente mas/e megalomano
Mas nada disso tem grande importância porque nós, os malucos, nós, o povo português, ou nos estamos sempre a chorar ou rimos por tudo e por nada (eu sou mais deste último grupo como já terá dado para desconfiar);
Assim sendo, ó bom povo maluco do grupo "muito riso pouco sizo", 'bóra lá dar umas gargalhadas à conta...
«Ainda está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu", afirmou ontem à noite, no Porto, o secretário-geral do PS, José Sócrates. O primeiro-ministro falava perante 150 empresários.»
«O preço do risco da dívida soberana de Portugal é inferior à da Espanha, Inglaterra, Itália e Grécia", sublinhando que é demonstrativo da forma como "os mercados internacionais vêem a economia portuguesa". »
«Falando do actual mandato sublinhou que o Governo "fez o trabalho de colocar as contas públicas em ordem no momento certo, se não o Estado não poderia estar a ajudar ninguém". »
«"Para quem não sabe" que "quando há uma crise económica, as consequências são devastadoras para a economia" e, acrescentou, que Portugal foi o País que "menos ajudou os bancos". »
Momentos de humor oferecidos por: José, o Socrates, mesmo - Forum "Novas Fronteiras", Julho/2009
«“Não me faltam as forças, nem me falta a coragem para enfrentar todas as adversidades e estou preparado para lutar com coragem para que Portugal tenha uma governação decente, uma governação honesta, uma governação à altura das responsabilidades do momento e para que os portugueses possam ter aquele Governo que escolheram” »
Também dito por José, o Sócrates, noutro dia qualquer mas também cheio de graça _________________________
MANIA DAS GRANDEZAS
Pois bem, confesso: fui eu quem destruiu as Babilónias e descobriu a pólvora...
Acredite, a estrela Sírius, de primeira grandeza, (única no mercado) deixou-me meu tio-avô em testamento.
No meu bolso esconde-se o segredo das alquimias e a metafísica das religiões — tudo por inspiração!
Que querem? Sou poeta e tenho a mania das grandezas...
Talvez ainda venha a ser Presidente da República...
Ontem fui para a cama a cair de sono (mas mesmo a cair de sono), não tive sequer coragem de fazer o "lanchinho da manhã" para o meu filho morder durante o intervalo das 10 horas - presenteei-o com uma embalagem de cereais XPTO daquelas com que as criancinhas se lambuzam nos anúncios dirigidos a mães modernas ( e preguiçosas) e vai disto.
Lavei os dentes, meti-me lençóis abaixo ao som da Euronews - queria ver o boletim meteorológico que é curto e certeiro - e em menos de 5 minutos carreguei no botão mágico, sorri para o quentinho e para o silêncio. Mas de repente... PLIN! Pois, PLIN!. Olhinhos bem abertos, plin-plin. E comecei a pensar em comida... a virar-me, a revirar-me... a pensar em coisas chatas... OK. Carreguei outra vez no botão mágico, sentei-me, acendi um cigarro e comecei o "zapping" idiota. "Zapping" 1, ascendente, "zapping" 2, descendente... Hups! O que é isto?
Era o Scolari abraçado às bandeiras, a portuguesa e a brasileira, no meio do campo a chorar como um miúdo; o Scolari abraçado ao Ricardo, aquele fabuloso guarda-redes que tirou as luvas e se foi a ela; o Scolari aos pulos de braços no ar a correr de cá para lá ao longo da linha lateral como se fosse um enorme urso enjaulado. Ah, bons tempos...
Eu gosto muito do Scolari. Além de ser um treinador e pêras é homem que sabe assentar um tabefe bem a tempo em fedelhos malcriados, e sabe dizer o que pensa, e sabe fazer uma equipa acreditar em si e um país acreditar nela e até, por um tempo efémero, acreditar em si próprio. As imagens do Scolari levaram para longe as reviravoltas e os pensamentos chatos, levantaram-me os cantos da boca e fizeram-me saudades... saudades do Scolari, saudades do tempo em que os portugueses tinham algumas alegrias, nem que fosse só nas semanas em que estávamos a jogo.
Mas havia outra coisa que me estava a chamar a atenção, não eram só a imagens que me absorviam... a voz em off... Raios, eu conheço esta voz, esta entoação (tudo isto decorria tendo a RTP2 em pano de fundo) . Elevei um pouco o volume do som quase inaudível e ouvi uma conversa informal entre dois homens, um português e um brasileiro, sobre o Scolari, as emoções, as distâncias e as proximidades, as mútuas influências entre Portugal e o Brasil. Logo mudou a imagem e apareceram dois tipos sentados a cavaquear no conforto tropical de uma sala envidraçada e mobilada com bambus. Um era um jornalista brasileiro que desconheço, o outro era o Carlos Fino.O Carlos Fino, na RTP? Hum... Eu gosto do Carlos Fino. E sorri outra vez.
Tive saudades do jornalismo informal do Carlos Fino, da espontaneidade com que se atrevia a "fazer poesia" nos textos do "telejornal", da sua "objectividade pessoal" e da sua "honestidade subjectiva", da emotividade transbordante e das abordagens filtradas pelo seu raciocínio rigorosamente analítico, do muito que punha de si no que fazia com aquela marcada preocupação de não faltar à verdade (que lhe valeu uns enxertos...), da predisposição para o novo, a experimentação, a aventura. Já não se fazem jornalistas assim - podem ser melhores ou piores mas assim não há mais. Bons tempos...
(Percebi no fim do programa que afinal não se tratava de dois jornalistas mas de um jornalista, brasileiro, e do conselheiro de imprensa da Embaixada de Portugal no Brasil)
E sono? Sono nada. Plim-plim, piscavam-me os olhos sem réstia de sono, nem de pensamentos chatos. Antes assim.
Mais um "zapping" - "2001, Odisseia no espaço"... E acerto logo na parte de que gosto mais: o ecran fica negro e aparece em letras garrafais: "Jupiter and beyond the infinite". São os últimos minutos do filme; fascinantes. Uma, e outra e mais outra vez, sempre fascinantes. O bendito filme está com mais de 40 anos (1968) e parece irreal a forma como não envelhece - visualmente, tematicamente, cientificamente e.... misteriosamente. Sempre com um novo detalhe, um pormenor de luz, um olhar novo. Uma osmose de luxo: Clarke e Kubrick ou Kubrick e Clarke. Um privilégio.
(Deixo a sequência com música de fundo dos Pink Floyd; tivessem deixado o original "Assim falava Zaratustra", de R. Strauss e estaria perfeito.)
-------------------------------------------- Claro que depois disto já se consegue conciliar o sono, certo? Hum... Não...
Depois disto levantei-me e fui fazer um "cachorro quente" com muita mostarda e batata palha. Pois. ( o que querem, raramente arranjo tempo para almoçar - no verdadeiro sentido do termo - quem me conhece sabe que se não me alimento desapareço, o que, se por alguns lados seria um alívio por outros, mais importantes, seria uma perda irremediável).
Heis-me no ponto alto da noite: a parte em que estou quentinha no meu edredon com um "cachorro quente" numa mão e o telecomando na outra em busca do filme perfeito para tanta mostarda. E encontrei. A série perfeita em menos de 30 segundos de busca - cheguei mesmo a tempo para a reunião inicial, mesmo a tempo de ouvir o saudoso Phil dizer: " And let's be carefull out there!" (Eu gosto do Phill. E também gosto do Frank Furillo, da lindissima Joyce e do Nick, gosto muito do Nick quando ele morde nos criminosos). Ah, bons tempos... quando se fumava nas esquadras, os hamburguers não eram de soja e a malandragem ia dentro sem se pensar três vezes se poderia processar os "bons" e sem perfis psicológicos complicados.
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No final do "cachorro quente", de mais um cigarrito e da "Balada", estava também quase no fim da noite. Suspirei para o relógio, escorreguei de semi-sentada para muito deitada e pensei que talvez não fosse mau dormir duas horas e picos, profundamente, com muitas memórias de bons tempos. Perfeitos.