YEHHH, é uma festa: o défice 2017 seria o mais baixo não fora a recapitalização da CGD.
Ah mas... Não há mas, venha o Centeno com as peneiras que quiser - peneiras umas e outras, ambos os sentidos da palavra são apropriados - porque a realidade não lhe faz o corpo à curva.
A dura realidade em que todos nos movemos é que o ano de 2017 apresenta a carga fiscal mais elevada desde há 22 anos! Nem durante o governo de Passos Coelho, com a troika a reboque, quando o ministro das Finanças anunciou, sem peneiras nem disfarces, um "brutal aumento de impostos", se chegou a esta brutalidade.
Impostos indirectos e contribuições sociais estão a estrangular o sector privado, o que é gravíssimo, é o sector privado que aguenta o barco em que todos navegamos. Cada vez mais no sector privado se trabalha para pagar fornecedores, salários e impostos. Então não é uma festa?
Dizia o Costa aos pulos que acabou a crise... Só se foi lá em casa dele e dos primos.
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