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AGORA MUITO A SÉRIO...

Presidente da Comissão, Ursula von der Leyen  

Discurso ao plenário do Parlamento Europeu

Debate dedicado a uma resposta unida às recentes violações russas do espaço aéreo e das infra-estruturas críticas dos Estados-Membros da UE

8 Outubro, 2025


Link p/ Transcrição  (Inglês, Alemão, Francês) - Speech by the President: European Parliament plenary
Legendas disponíveis em português nas "definições" no vídeo

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CRONOLOGIA FINAL DE UM SONHO


Trump chegou ao Reino Unido a 17 de Setembro, foi dormir à residência do embaixador dos EUA e o dia seguinte foi passado com o rei Carlos III.  Foi apaparicado com mimos mas não em Buckingham, foram busca-lo de charrete mas não num coche real em Londres, passeou no exterior com o rei mas protegido pelas muralhas do castelo da família real,  afastado do verdadeiro circo de contestação que reinava na cidade. Por lá almoçou com o rei com quem fez uma visita guiada ao castelo, conversou toda a tarde, foi agraciado com um banquete, mas não gostou da comida (parece que não pediram MacBurguers pela Ubereats). No dia seguinte, 18/09,  antes de regressar aos EUA, encontrou-se com Keir Starmer em Chequers, uma mansão do século XVI e casa de campo oficial do primeiro-ministro  perto de Ellesborough, em Buckinghamshire, sendo poupado à caricatural recepção oferecida povo londrino

Após chegar aos EUA, a 19 Set. , teve de preparar - ou de se preparar com o que o que lhe haviam preparado - para ir discursar às Nações Unidas. Nada de novo aqui, as mentiras do costume, as ameaças costumeiras, o apoio a Israel, nada contra Putin, ataques ferozes contra os aliados - « Os vossos países irão falhar...» -  aliados esses "que compram petróleo à Rússia" -  havia descoberto isso apenas 2 semanas antes - mas têm de deixar de comprar, as 7 guerras infindáveis a que pôs termo... Adiante.
Mas quando deixou a Assembleia da ONU o seu discurso e atitude em relação à Ucrânia e à Rússia alterou-se.... Trump passou de pressionar a Ucrânia para entregar territórios para a hipótese de que é capaz de recuperar todas as suas terras, deixou de enquadrar as negociações como o resultado mais prático e passou a ter uma nova confiança na Ucrânia, quando apoiada pelos seus vizinhos europeus e pela NATO alinhando-se, subitamente, com os países europeus e endossando o abate de aviões russos que violassem o espaço aéreo. Estávamos a 23 de Setembro

E Israel? Sete dias depois da sua presença nas U.N. , a 30 de Setembro, Trump e Netanyahu afirmaram ter concordado com um plano para pôr fim à guerra em Gaza. Nesse dia Trump disse aos jornalistas que daria ao Hamas "três ou quatro dias" para responder ao seu plano, de acordo com o qual , no prazo de 72 horas após a assinatura de todas as partes, o estabelecido entraria em efeito. Seguiu-se o rápido envio de uma delegação americana para o Egipto para ser presente às negociações do acordo.

Nesse mesmo dia 30 de Setembro, a princesa Anne de Inglaterra fez uma "visita surpresa" à Ucrânia a pedido do Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Commonwealth e do Desenvolvimento e encontrou-se com Zelensky a quem entregou uma carta. Poderia jurar que a carta não vinha do Ministério dos Negócios Estrangeiros... Sei lá, o rei gosta evidentemente de Zelensky de uma forma muito especial, foi o primeiro a recebê-lo na sua casa em  Sandringham, sem protocolos de Estado, poucos dias após ter sido escorraçado da Casa Branca. 
Como é que isto entra nesta história? Imaginai...


Na manhã de sábado, 4 de Out.,  Trump disse apreciar o facto de Israel ter "interrompido temporariamente os bombardeamentos" (?!?!?!) e insistiu com o Hamas para que avançasse rapidamente com o plano, "ou então todas as apostas serão canceladas".

«Não tolerarei atrasos, que muitos acreditam que acontecerão, ou qualquer resultado em que Gaza volte a representar uma ameaça. Vamos fazê-lo, RÁPIDO. Todos serão tratados de forma justa!»

Palavra chave: "RÁPIDO".  O tempo urge... Trump tem menos de uma semana para cobrir com o esplendor do seu ego o seu desejo mais acalentado, a sua mais volátil ilusão

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O Comité Nobel norueguês faz a sua deliberação final sobre os diversos Prémios Nobel em Outubro de cada ano e anuncia os nomes dos laureados.

O Prémio Nobel da Paz este ano será anunciado a 10 de Outubro

Depois disso já podem voltar a andar ao estalo à vontade, se as coisas não correrem bem, Putin até pode mandar drones para a Noruega e Netanyahu, por mais contrariado que esteja, só tem de manter a calma meia dúzia de dias

E a culpa? A culpa será de Zelensky que não quis ir a Moscovo, de Putin que roeu a corda das negociações, de Netanyahu que não pára os bombardeamentos, do Hamas que não aceita uma retirada por fases e um governo dirigido por Trump, de Carlos III que não telefonou ao rei Harald da Noruega, do Comité Nobel onde são todos de extrema-esquerda, de todos, até do Papa que se mete onde não é chamado. De todos, que não compreendem o quanto ele é um homem bom que odeia guerra e violência.


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O ARRULHAR DO ABUTRE

 O contexto é claro: mais de 800 generais e almirantes deslocados dos seus postos em múltiplas partes do mundo para ouvir um pombo de asas eriçadas mascarado de falcão a preparar a ablução mental que antecede a mobilização de tropas em solo americano para garantir a aplicação efectiva de Lei Marcial

Não comento o discurso do ex-apresentador de fim de semana da FoxNews, tenho mais o que fazer: pôr uma máquina de roupa a lavar, levar os cães a dar um giro, fazer um chá, ler o livro que está sofregamente a meio.
Deixo os bocadinhos de que mais gostei do monologo de 42 minutos perante uma plateia silenciosa espelhando nas expressões faciais o entusiasmo de um velório. Depois Trump também falou, durante 1hora... A vida militar não é fácil.

Diz o New York Times:

"Análise de Notícias: O Secretário de Defesa, Pete Hegseth, convocou centenas de generais e almirantes encarregados de gerenciar operações militares complexas em todo o mundo. Receberam uma palestra sobre preparação física e cuidados de aparência. "

Infelizmente é (ainda) mais grave do que isso. Julgai.

«O discurso de hoje é sobre as pessoas e sobre a cultura. O tema de hoje é sobre a nossa natureza, porque nenhum plano, nenhum programa, nenhuma reforma, nenhuma formação será bem sucedida se não tivermos as pessoas certas e a cultura certa no Departamento de Guerra.

Os militares têm sido forçados por políticos insensatos e imprudentes a concentrarem-se nas coisas erradas. Em muitos aspectos, este discurso trata de corrigir décadas de decadência, algumas delas óbvias, outras ocultas, ou, como disse o Presidente, estamos a limpar os detritos, a eliminar as distracções, a abrir caminho para que os líderes sejam líderes. Pode dizer-se que estamos a acabar com a guerra aos guerreiros.

Antes de mais, temos de restaurar uma aplicação implacável, desapaixonada e de senso comum das normas. Não quero que o meu filho sirva ao lado de tropas que não estão em forma ou numa unidade de combate com mulheres que não conseguem cumprir os mesmos padrões físicos das armas de combate que os homens, ou tropas que não são totalmente competentes na plataforma de armas ou na tarefa que lhes foi atribuída, ou sob o comando de um líder que foi o primeiro mas não o melhor.

Tudo começa com a aptidão física e a aparência. Se o Secretário de Estado da Guerra pode fazer exercícios físicos regulares, todos os membros da nossa força conjunta também podem. Francamente, é cansativo olhar para as formações de combate, ou mesmo para qualquer formação, e ver tropas gordas. Da mesma forma, é completamente inaceitável ver generais e almirantes gordos nos corredores do Pentágono e a liderar comandos em todo o país e no mundo. É um mau aspecto. É mau, e não é o que nós somos.

Isto também significa normas de apresentação. Acabaram-se as barbas, os cabelos compridos, a expressão individual superficial. Vamos cortar o cabelo, rapar a barba e cumprir as normas. Em termos simples, se não se cumprem as normas físicas masculinas para posições de combate, se não se consegue passar num teste de PT ou se não se quer fazer a barba e ter um aspeto profissional, está na altura de mudar de posição ou de profissão.

Qualquer lugar onde os padrões físicos experimentados e verdadeiros foram alterados, especialmente desde 2015, quando os padrões de armas de combate foram alterados para garantir que as mulheres pudessem qualificar-se, devem retornar ao seu padrão original. Se as mulheres conseguirem, excelente. Se não, é o que é. Se isso significa que as mulheres não se qualificam para alguns empregos de combate, que assim seja. Não é essa a intenção, mas pode ser o resultado. Assim seja. Significará também que os homens fracos não se qualificarão, porque não estamos a brincar. Isto é combate. Isto é vida ou morte.

Claro que, por vezes, vamos discordar. Não seríamos americanos se não o fizéssemos. Ser um líder numa grande organização como a nossa significa ter conversas francas e diferenças de opinião. Ganharão algumas discussões e perderão outras.  Mas quando os líderes civis dão ordens legais, nós executamos. Somos profissionais da profissão das armas. Todo o nosso sistema constitucional assenta neste entendimento.

Também não combatemos com regras de empenhamento estúpidas. Desamarramos as mãos dos nossos combatentes para intimidar, desmoralizar, caçar e matar os inimigos do nosso país. Acabaram-se as regras de empenhamento politicamente corretas e prepotentes, apenas bom senso, máxima letalidade e autoridade para os combatentes. Deixamos que os nossos líderes lutem com as suas formações e depois protegemo-los. É muito simples, mas incrivelmente poderoso. Há alguns meses, eu estava na Casa Branca quando o Presidente Trump anunciou o dia da libertação da política comercial dos Estados Unidos. Foi um dia marcante. Bem, hoje é outro dia de libertação, a libertação dos guerreiros da América, em nome, em actos e em autoridade. A vossa vida é matar pessoas e partir coisas. Não são politicamente corretos e não pertencem necessariamente à sociedade educada.»
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Quanto ao outro, o gordo de maquilhagem cor-de-laranja que foi lá dar lições aos militares de topo:

ABC NEWS:

<<Na terça-feira, o presidente Trump falou aos  generais de topo do exército sobre os seus  controversos planos de enviar tropas para as "perigosas" cidades democratas argumentando: "Estamos sob invasão de um inimigo interno".>>