Os momentos que, de alguma forma, marcam a história devem ser registados e guardados em memória; nem sempre é fácil identifica-los mas quando se revelam como uma renovação de marcos já bem conhecidos, o reconhecimento é quase intuitivo
De repente senti-me em 1937/39... A maior diferença é que a imagem não é a preto e branco
E tanto quanto as palavras atingiu-me o olhar: raiado, baço, tenebroso. Há anos que digo que este ser não tem alma, a besta desalmada, se a teve vendeu-a.
Para além da "limpeza", que é tudo menos "natural", que vem dizimando a heroica Ucrânia, a besta prepara uma "limpeza" doméstica: quer devorar todos o que se lhe opõem, todos os que pensam e veem de forma diferente. Que assim seja, aguardo espectante o processo auto-fágico
Este ser não tem a capacidade de se reconhecer derrotado; o "outro" deu um tiro na cabeça mas o outro não tinha armas atómicas nem a possibilidade de resolver uma situação limite com um "Se eu for ao fundo vão todos comigo"
Excerto da comunicação do presidente da federação Russa ao seu governo,
transmitido em directo para todo o país a 16 de Março 2022
«“Qualquer povo, e especialmente o povo russo, sempre será capaz de distinguir os verdadeiros patriotas da escória e dos traidores e cuspi-los como um mosquito que acidentalmente voou para as suas bocas”“Estou convencido de que essa auto-limpeza natural e necessária da sociedade só fortalecerá nosso país, a nossa solidariedade, coesão e prontidão para enfrentar qualquer desafio.“Se o Ocidente pensa que a Rússia vai recuar, não entende a Rússia”»
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A quem tenha tempo e interesse recomendo vivamente a atenta visualização de 34 minutos de conversa com o ex-chefe do MI6, Sir John Sawers, sobre a situação na Ucrânia gravada há duas semanas na "Oxford Union Society".
Uma analise e opinião de quem teve (e tem) uma janela privilegiada sobre o Kremlin
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