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OXI - PAGUEM VOCÊS QUE NÓS NÃO TEMOS

(NEM VAMOS TER)


Parabéns Syriza, 60% é uma grande vitória
E agora, 
o que fazem com ela?

Greece was officially declared in default on Friday (3/07) by the European Financial Stability Facility (EFSF), which holds some 145 billion euros of Greek loans, after Athens failed to make an IMF repayment. 
Tsipras is demanding that the ECB, IMF and European Commission absolve Greece of 30 percent of the 240 billion euros Athens has received over the past five years. The Prime Minister also wants a 20-year grace period to repay the other 70 percent.
Tsipras exige que o BCE, FMI e Comissão Europeia absolvam a Grécia de 30 por cento dos 240 Biliões de euros que Atenas tem vindo a receber ao longo dos últimos cinco anos. O primeiro-ministro também quer um período de carência de 20 anos para pagar os outros 70 por cento.
 
Greek government spokesman Sakellaridis saidthe Bank of Greece was immediately asking the European Central Bank to inject emergency euro cash for Greece's depleted banks, which have been shuttered all week.(REUTERS 5 Jul.2015)
Portanto... 
60% dos gregos estão de acordo com o seu governo. Isso é bom, para 60% deles...

Tsipras quer, ou melhor, exige, um perdão de 30% da dívida da Grécia
Ou seja, dos 240 Biliões que já lá estão só pagaria 168 biliões
Mais, só os começaria a pagar daqui a 20 anos
Entretanto o BCE é suposto injectar de imediato o suficiente para fazer face à ruptura financeira bancária (que, dizem as más línguas, só conseguirá manter o gotejar de 60 euros diários por conta bancária nas caixas de "multibanco" até à próxima terça-feira, dia 7)

Em retorno
com o que é que se compromete o governo grego?
Bem... Isso não parece muito claro...
A pagar 70% do que já lá tem daqui por 20 anos... se então não fizerem um novo referendo a dizer que dão a dívida por expirada, por exemplo. ou outra coisa qualquer que se apresente como muito democrática a libertadora dos povos oprimidos e explorados.

Entretanto...
A Europa, leia-se, os europeus não gregos, são supostos continuar a sustentar o Estado grego e os seus mais de 11 milhões de habitantes durante o tempo que for necessário (e que não aparenta vias de resolução)

Vai daí...
A quem respeita o resultado da votação no referendo grego? 
Aos gregos e ao seu governo. Obviamente. Ponto.

Seria racional que os restantes Estados europeus, e não só, respeitassem a vontade expressa pelo povo grego e analisassem a forma como essa vontade poderá afectar as suas próprias vidas. Mas não, espantosamente não. A racionalidade vai dar uma volta enquanto as emoções ao rubro, exacerbadas pela vontade de ranger os dentes à União Europeia, toma conta de leituras, opiniões e manifestações acaloradas. A esquerda está em festa - sim, a esquerda festiva - festeja a "vitória da democracia", aposta na "bofetada" no poder económico da U.E., sem, uma vez mais, equacionar por um momento os custos para os seus próprios povos. Celebra a política numa festa que ignora os seus próprios problemas económicos. Inconsciência? Não exactamente. É um sentimento de vingança, como se os que conseguiram prosperar fossem responsáveis pelas falhas, erros e incapacidades alheias. É o repisar do tão estafado quanto idiota "Os ricos que paguem a crise".
Por muito que se queixem, no que toca à Grécia, os portugueses também são tidos como "ricos". 'Bora lá pagar mais, todos contentes, a bem da dignidade grega.
Só me faltava esta...

Complicado?
Não me parece
Seria uma questão de ser feito um referendo nos outros 18 Estados membros da Zona Euro perguntando se os seus habitantes estão dispostos a continuar a sustentar a Grécia nas suas decisões "unilateralmente democráticas"

A presidente da Lituânia, mais recente membro da Zona Euro, que tem vindo penosamente a “controlar os níveis da dívida do sector privado e do sector público”, seguindo os exemplos da Estónia e da Letónia que se mostram “muito encorajadores”- uma vez que os dois países têm dos défices públicos mais baixos da União Europeia. O Orçamento do Estado da Lituânia para o ano de 2016, o primeiro da vida no euro, aponta para um défice público de 1,2% do PIB, com a economia a crescer 3,4%. já se expressou muito claramente:
A presidente da Lituânia, Lituana Dalia Grybauskaite , posicionou-se segunda-feira entre os mais críticos do governo grego ao assegurar que o  Syriza tem a intenção de continuar a festa e os outros que paguem as contas.
"O governo grego ainda quer festejar, mas as contas têm de pagar os outros", escreveu Grybauskaite   na sua conta do 'Twitter'.
"Dizer que não há nenhuma dívida e temos de esquecer a dívida não é uma solução. Houve acordos que devem ser respeitados", observou ela à sua chegada à cimeira da zona euro
 elEconomista.es 
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Varoufakis e a sua "Sala de Guerra"


E o governo grego, não tem consciência da gravíssima situação em que está a colocar o seu povo?
Tem, claro que tem. Não sou eu que o digo, é Varoufakis que o demonstra a quem souber ler:
«Yanis Varoufakis afirmou, em declarações ao jornal The Telegragh, que a Grécia tem estado a precaver-se para o caso de haver um cerco económico. Além de ter armazenado comida, medicamentos e energia, também pôs de lado um fundo de emergência para cobrir as necessidades vitais do país em matéria de importação de alimentos. 
O governo Syriza está ainda a trabalhar com base no pressuposto de que as potências credoras da Europa regressarão à mesa das negociações se o povo grego não concordar com as suas exigências de austeridade no referendo do próximo domingo, comentou o ministro helénico das Finanças ao jornal britânico. "Felizmente, temos stocks de petróleo para seis meses e de medicamentos para quatro meses", acrescentou.
Varoufakis disse também que um comité especial, composto por cinco homens, em representação do Tesouro grego, do Banco da Grécia, dos sindicatos e dos bancos privados, está a trabalhar afincadamente, numa "sala de guerra" próxima do seu gabinete, para alocarem estas preciosas reservas como grandes prioridades.»
Negócios OnLine - 3 Jul.2015

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PRÉMIO "VIRAR O BICO AO PREGO" 2015

A grande tirada do Toni:

«Grécia é a ilustração do que seria Portugal "se não houvesse o PS"»

António Costa afirmou que os socialistas oferecem uma alternativa que rompe com a austeridade, mas que "não se mete em aventuras"

TVI 24 ON LINE 4 JUL.2015

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Nem comento, se me começo a rir até me pode dar uma coisinha má



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