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PARA ALÉM DO IMAGINÁVEL

Considere-se um pais democrático, um qualquer país que considerássemos o
nosso, no qual tivéssemos direitos, liberdades e garantias consagradas na Constituição.





  • Imagine-se:

  • Que o Parlamento deixava de conseguir fiscalizar o Governo;
    pois que ainda que tivesse Poder para tal, o governo não prestava declarações nem esclarecimentos, não apresentava documentação legalmente requerida.
    • Imagine-se:
    Que o Governo não permitia que os seus membros e colaboradores respondessem perante Comissões de Inquérito.
    • Imagine-se:
    Que esse mesmo Governo tinha sido alvo de uma profunda investigação realizada pela Procuradoria Geral tendo sido comprovada a existência de numerosas ilegalidades e actos criminosos.
    • Imagine-se:
    Clicar para aumentar
    Que o chefe do Governo não podia ser indiciado enquanto estivesse em funções por determinação do seu ministério da Justiça
    • Imagine-se:
    Que 566 ex-procuradores de justiça assinavam uma carta-aberta declarando que não fora a condição de "Chefe de Governo em funções" qualquer outro cidadão seria indiciado face aos resultados e provas provenientes dessa mesma investigação
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    • Imagine-se:
    Que o Governo não informava sobre os seus contactos com representantes de outros Estados, mesmo com Estados hostis ao nosso país
    • Imagine-se:
    Que o chefe do Governo obtinha avultados lucros pessoais, através das suas empresas pessoais, privadas, provenientes de altos dignitários estrangeiros, mesmo daqueles que mantivessem relações comerciais e outras a nível estatal.
    • Imagine-se:
    Que o Governo retirava a presença militar de territórios contra a vontade e conselho das chefias militares e conselheiros de segurança ainda que essa acção tivesse como consequência a insegurança do território abandonado,  a insegurança de forças aliadas e o favorecimento de forças hostis.
    • Imagine-se:
    Que o Governo, com pleno conhecimento de ataques e ameaças à segurança nacional e interferência em processos relativos à soberania nacional por parte de entidades estrangeiras, se recusava a tomar medidas de segurança e  de acção externa por forma a obstar e punir esses procedimentos 


    Imagine-se, imagine-se, imagine-se, etc.,etc., etc.

    Inimaginável num país consagradamente democrático?

    Não é preciso ser o Walt Disney, basta atentar - factualmente - no que se está a passar nos Estados Unidos da América. 

    I-NI-MA-GI-NÁ-VEL!!!




    .

    IST'AGORA-NÃ-ME-DÁ-GÊTO-N'NHU-ÀS-CONTAS

    "Nenhum programa eleitoral prometia o descongelamento do tempo [das carreiras dos professores] cumprido, prometia pôr o tempo novamente a contar" A.C.

    3 Maio 2019 

    Aprovação pelo Parlamento da recuperação do tempo total de serviço dos professores no período em que houve congelamento de progressões.  com os votos contra do PS, 

    António Costa, primeiro-ministro do XXI governo constitucional - não eleito - ascendido a essa posição com 32,31% dos votos nas Legislativas de 2015, disse:
    "A comissão parlamentar de Educação da Assembleia da República aprovou na especialidade, na quinta-feira, um conjunto de normas que, independentemente das muitas dúvidas de inconstitucionalidade que suscita, é socialmente injusta e financeiramente insustentável" 
    "Nem no programa do Governo nem no programa eleitoral de qualquer partido estava previsto que o descongelamento das carreiras fosse acompanhado da recuperação do tempo entretanto decorrido. O que se previa e foi cumprido era muito claro: por o tempo a contar, sem pretender refazer a história" 
    "Nestas condições, entendi ser meu dever de lealdade institucional informar o Presidente da República e o presidente da Assembleia da República que a aprovação em votação final global desta iniciativa parlamentar forçará o Governo a apresentar a sua demissão"
    No próximo dia 15, dia da votação em plenário da A.R., poderemos assistir ao próximo episódio.