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CONTRA O "ACORDO" ORTOGRÁFICO, EU NÃO DESISTO

Devido à marcação de eleições antecipadas, no passado dia 7 o Presidente da República assinou o decreto de dissolução da Assembleia da República

Uma vez que não existe presentemente um parlamento constituído, de acordo com o previsto na lei que regula as Iniciativas Legislativas de Cidadãos, vulgo "Petição", em termos de tramitação, será necessário esperar pela realização de eleições a fim de que estas sejam discutidas e votadas.

Presumindo que após as eleições antecipadas a recomposição do Parlamento em nova Legislatura não ocorrerá certamente antes do próximo Verão, será prolongado em conformidade o prazo para a recepção de subscrições da ILC pela revogação da entrada em vigor do “acordo ortográfico”

Assim, a data-limite para a recepção de assinaturas passa a ser o próximo dia 15 de Setembro de 2011.

Quem seja contra e ainda não tenha assinado não será por falta de tempo que não o fará



MAS ATENÇÃO

Segundo informação dos “Serviços de Apoio Técnico e Secretariado” da Assembleia da República, uma ILC apenas pode ser subscrita de forma tradicional, isto é, em papel.

Assim sendo, as assinaturas da nossa ILC serão recolhidas de maneira extremamente simples.

Faça “download” para o seu computador do impresso de subscrição em processador de texto (Word) ou o impresso para imprimir e preencher à mão (pdf), preencha-o conforme as instruções nele indicadas e envie-o por correio normal para o endereço

Apartado 53
2776-901 Carcavelos

Em alternativa, pode também preencher, imprimir, assinar, digitalizar e enviar por email um impresso específico para este efeito. Veja pormenores e forma de execução deste procedimento NESTA PÁGINA.

Para preencher o impresso de subscrição, precisa de saber qual é o seu número de Eleitor e Freguesia/Concelho onde se recenseou.

Se não sabe, é fácil. Entre no endereço http://www.recenseamento.mai.gov.pt/ e «Indique o Nome ou Número de Identificação e Data de Nascimento». Pode também obter esses dados enviando um SMS para o número 3838 com o texto

RE (espaço)N.º Id. Civil (espaço) Data de Nascimento(AAAAMMDD)
{ por exemplo, RE 1234567 19751014 }

Se quiser colaborar ainda mais activamente com esta Causa, pode também fazer “download” do impresso para preenchimento manual (em formato “.doc” ou em formato “.pdf”), fotocopiá-lo e distribuí-lo.

Caso se queira disponibilizar para recolher assinaturas no seu local de trabalho, ou entre familiares, amigos e conhecidos, temos também um impresso com espaço para 14 assinaturas em cada página. Bastará remeter-nos um simples email para ilcao_assinaturas@cedilha.net e nós enviar-lhe-emos esse ficheiro e as respectivas normas e indicações para a recolha.


NÃO DEIXEMOS DE PROTESTAR EM SEDE PRÓPRIA CONTRA ESTE "ACORDO" APENAS POR COMODISMO, O "PREÇO" SERÁ DEMASIADO ELEVADO;
PROTESTAR QUANDO SE LÊ O JORNAL OU EM CONVERSA COM OS AMIGOS É LEGÍTIMO, MAS NÃO CHEGA.

VAMOS LÁ, ASSINAR E DIFUNDIR, AGORA



http://www.facebook.com/ILCAO90

25 DE ABRIL, SEMPRE? REVOLUÇÃO JÁ!



Isto das comemorações do 25 de Abril já está tal e qual como as comemorações do 1º de Dezembro, e outras.

A 1 de Dezembro temos um feriado que se destina às comemorações da Independência Nacional. Pois, mas a Independência Nacional já era.

A 1 de Dezembro, e a 25 de Abril, comemoramos acontecimentos importantes, fundamentais da nossa história, que nos marcaram, que não se extinguiram mas que são Passado; demasiadamente Passado - de Presente têm a memória, o significado e a esperança esvaíram-se como as areias do tempo.

Quanto ao 25 de Abril já lá vou...

O 1º de Dezembro...
Não pretendo dizer, não penso, que não se deva comemorar o 1º de Dezembro, longe disso;
faz bem lembrar que houve um tempo em que fomos capazes de nos levantar e resolver uma situação contra-natura que nos asfixiava e humilhava. Houve um tempo...
Pergunto-me o que comemora realmente o Estado Português a 1 de Dezembro.
Uma volta discretamente dada, de há cem anos a esta parte para varrer para debaixo da enorme alcatifa, precariamente colada ao solo, os anos que mediaram entre 1143 e 1910, aproveitando aquele marco de 1640, ultrapassado pela direita baixa e desrespeitado por todos os lados mas convenientemente mantido sem ofender ninguém.

Com o 5 de Outubro passa-se o outro tanto: comemora-se, em feriado consagrado, a implantação da república.
Cem anos depois dessa implantação comemora-se uma república corrupta, sulcada profundamente pela injustiça, criminal e social, recheada de incompetência, autoritarismo de várias espécies, promessas demagógicas, rebaldarias governativas, repressões diversas e por aí fora. Do bom que houve nada sugere que não adviria em monarquia, claro que sim, não foram consequências de regime mas fruto da evolução dos tempos, deixemo-nos de tretas.

Pessoalmente, e sei que não estou em maioria, quando chega o 5 de Outubro prefiro recordar a fundação de Portugal - se há algo a consagrar que seja o germe, a concepção que gerou Portugal, a nação individual e diferente de todas as outras o. E que foi grande, influente, aventureira, corajosa, orgulhosa, inovadora. Foi... Hoje é uma sombra preguiçosa e conivente que disfarça a vergonha na arrogância, na inconsciência, na amoralidade.

Como é óbvio há muito quem pense que não vale a pena estar a gastar um feriado com tais valores, recordações e sentimentos.
Tenho frequentemente ouvido, a propósito da não comemoração da fundação de Portugal a 5 de Outubro de 1143, já "têm" o 1º de Dezembro.
Já têm? "Têm"?
Não comento, as ilações são claras - e se acaso não forem para alguns não seriam os meus comentários que valeriam a compreensão da gravidade e consequências de tal mentalidade. Seremos, segundo creio, o único país, dito civilizado, que não consagra um dia à sua fundação substituindo-o pelos festejos da implantação, imposta, de um regime. É notável.

Ah mas também há o 10 de Junho... É o dia de Portugal... Não me gozem! O 10 de Junho, anteriormente dedicado a Camões, aquele que consagrava a língua portuguesa no mundo, foi depois partilhado com os povos de língua oficial portuguesa. Seja. Pronto, é bonito. E heis-nos chegados aos "bué", e outras aberrações, nos dicionários da língua portuguesa. Daí a este crime sem nome que é o "acordo" ortográfico foi um saltinho. "Deixa-me rir, essa história não é tua..."

Fechando a volta, porque comparo as comemorações do 25 de Abril com as comemorações do 1º de Dezembro e outras?

O 25 de Abril festeja a queda de um regime republicano ditatorial, caduco, opressivo, falso e injusto. Os militares fizeram uma revolução para devolver o poder político ao povo, pôr termo à guerra do Ultramar, fundar uma democracia, instaurar a liberdade e melhores condições de vida para todos os portugueses. Adiante.
Presentemente, apenas 37 anos depois, esta democracia balzaquiana sucumbiu aos encantos do poder pessoal sabiamente distribuído pelos amigalhaços.
A mentira caiu na rua, espalhou-se pelos quatro cantos do país e além fronteiras; a negociata prolifera, incólume e compensadora; a liberdade, enquanto direito social, sofre ciclicamente golpes sangrentos nos flancos da imprensa, da informação, da justiça, da transparência, da gestão, por todos os flancos; a liberdade, enquanto direito privado sofre de todas as maleitas que lhe advêm da degradação social e emagrece anémica privada de sustento económico - do cidadão à empresa todos sentem os seus direitos emagrecidos, se não na lei e na arrogância inegavelmente na sobrevivência, nas possibilidades, na edificação do futuro, na dignidade. O nosso futuro, o dos nossos filhos, o dos empreendimentos a que nos dedicamos consagrando-lhes vida, sonhos e sacrifícios encontram-se comprometidos.



25 de Abril sempre? Sim, claro, JÁ.

Que bom fora que aproveitando o dia se fizesse já hoje uma nova revolução para devolver a dignidade a Portugal.














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DE QUE VIVE O REAL GANA?

Já não é a primeira vez que para aqui transcrevo comentários ou "e-mails" que recebo quando acho que faz sentido - desde críticas de quem me considera sectária ou pior a comentários a algo que escrevi e que me parecem demasiado pertinentes para que os deixe apenas na "caixa de comentários" e/ou aos quais quero responder de uma forma mais cuidada.

Desta vez um amigo enviou-me um "e-mail" com meia-dúzia de palavras simpáticas acerca deste blog; isto ocorre de vez em quando e, obviamente, não me passa pela cabeça vir a correr prantar aqui palavras só porque me sabem bem, a questão não é essa. A questão é que comecei a responder-lhe, de forma muito pessoal e, quando ia enviar-lhe a resposta, apercebi-me de que esta continha as razões, e as emoções, que estão subjacentes à existência e sobrevivência do Real Gana.

E achei que fazia todo o sentido transcrever tudo para aqui;

No fim de contas o Real Gana não é uma colectânea de escritos objectivos e impessoais tendo por fim a "Informação", muito pelo contrário, é uma manifestação humana sem pretensões jornalísticas, muito pessoal e, essencialmente, subjectiva, acerca de múltiplos assuntos - pessoais e sociais - privilegiando a comunicação, o livre exercício da opinião, o desabafo, a abordagem crítica, o aplauso, a brincadeira, o transbordar emocional, a manifestação de amizade, a transmissão de agrados e desagrados, etc. Numa frase, é a passagem à escrita, por gosto e vontade, de uma pequena parte dos pensamentos e emoções de um ser humano em comunicação com outros.

Porquê fazê-lo e porquê da forma como o faço?
Está tudo, numa dúzia de linhas, aí abaixo.
Obrigada por passarem por aqui, não é fundamental mas é muitíssimo mais agradável saber que há alguém do outro lado que passa por aqui, e muitos que passam e voltam.


From: J-------->
Subject: Re: Real Gana - UMA CAMPANHA ALEGRE

To: "Alex"
Date: Saturday, 23 April, 2011, 9:38


Alex,
Este teu blog está magnífico. Trata tudo com graça sem se perder a noção de que se está a escrever a sério. Muito bom
Bjbjbjbj
EU

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Obrigada, é reconfortante "ouvir" isso.

Este blog funciona como um escape: faz-se de um tempo que reservo para mim, sem filho, trabalho, mãe, cão, casa, supermercado, escola, etc., permitindo-me ficar em casa e ir cuidando o que deve ser cuidado, por mim, não por uma baby-sitter ou empregada, e mantendo-me livre das merdas a que nos expomos quando "andamos por aí" em busca de um escape.

Por outro lado mantém-me em contacto com a vida fora do casulo, mantém-me a cabeça a trabalhar e o hábito de escrever em dia, coisa que, como sabes, gosto de fazer desde caçula - o que não se usa perde-se.

Quanto às "graças a sério", está-me na massa do sangue, venho de uma família de humor irónico, por vezes sarcástico, e é assim que enfrento a vida, que dissipo as nuvens cinzentas tentando não me deixar afundar no queixume e no desanimo quando a coisa não está fácil - e a coisa não anda nada fácil... Acho que é por isso que escolhi para "capa" deste blog uma foto que tem um arco-íris para lá do muro, e uma escada encostada ao muro...

Detesto o cinzentismo, o conformismo, a fatalidade, a congeminação dos problemas e da infelicidade - tudo isto me faz falta de ar, literalmente; preciso brincar com a adversidade, é a minha forma de a torpedear, de a chutar no cu para longe. Não é uma fuga e uma maneira de viver
Quem não perceber isto acerca de mim estará sempre a léguas de me conhecer.
Felizmente tu percebes
E é bom "ouvir" palavras destas vindas de ti, que não és parvo nem bajulador, que não és cinzento nem conformista, que sabes brincar com o teu "lado lunar" com aquele ar garoto de quem nem sonha que existe um lado lunar obscuro... só curtas fases de Lua nova.

Bêjus.

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TCHIN-THIM!!!

«Alemães dão Óscar do Vinho a enóloga portuguesa»


«A enóloga Filipa Pato, venceu o Óscar do Vinho pela melhor produtora do ano, uma distinção atribuída pela prestigiada publicação gourmet alemã Feinschmecker, tornando-se na primeira e mais nova mulher portuguesa a receber esta distinção.

Produtora de vinhos da região das Beiras, Filipa Pato, com 36 anos e dez anos de experiência na área, foi a melhor das seis enólogas nomeadas para o título, por ser a que «mais impressionou pela excelência e pelo carácter inovador dos seus vinhos», refere uma nota divulgada pela revista alemã.

«Este ano, pela primeira vez, fomos nomeadas seis mulheres e havia uma candidata muito forte que faz um vinho de grande referência em Itália e por isso nunca pensei que fosse ganhar. É um reconhecimento muito importante para o nosso projeto na Bairrada mas também para Portugal», disse Filipa Pato em entrevista à agência Lusa.

A sua jovialidade não a intimida, bem como o facto de ser mulher, já que as nomeações para os Óscares do Vinho deste ano mostram bem que as mulheres estão a dominar cada vez mais as adegas.

«Isso mostra a abertura do sector do vinho para as mulheres e não é por acaso que este é um dos sectores mais evoluídos de Portugal. Todo este equilíbrio entre homem e mulher é fundamental para um vinho equilibrado», sustentou.

Filha do enólogo Luís Pato, Filipa cresceu a brincar nas vinhas, nos campos e lagares, cujo cheiro característico ainda hoje recorda com nostalgia.

Esteve na Austrália, mas foi nas castas portuguesas, nomeadamente do Dão e da Bairrada, que dedicou toda a sua atenção, com o objectivo de «trabalhar essas uvas da melhor forma possível para que o vinho fosse cada vez melhor».

Tradição e inovação são duas palavras-chave da sua produção. «Tentamos sempre fazer a união entre a tradição e modernidade, tentamos manter a boa tradição e ao mesmo tempo inovar, porque o que hoje é inovação, amanhã pode ser tradicional», disse.

Com vinhas alugadas no Dão e Bairrada, Filipa admite ter o sonho de um dia ter as suas próprias vinhas, embora considere que «o mais importante é perceber a vinha e tratá-la bem».

Filipa mudou recentemente o nome da sua produção para «FPato», para o caso de os seus filhos, à semelhança do que aconteceu consigo, seguirem as pisadas da mãe.

Filipa criou ainda em 2007 o projecto «Vinhos Doidos», em parceria com o marido, William Wouters, que comercializa dois vinhos, o «Bossa» e o «Nossa», uma inspiração do Brasil.

«Bossa» é um vinho de exportação para festas e convívios e o «Nossa» pertence a uma só vinha da Bairrada, «muito bom para vinhos brancos» e que, segundo Filipa, traduz-se na concretização de um sonho, já que é um vinho «mais estruturado, mais complexo, com melhor capacidade de envelhecimento e que vai bem com vários tipos de comida».
Lusa / SOL 22-Abril-2011

Filipa Pato - Enóloga : site "Vinhos autênticos sem maquilhagem"


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UMA CAMPANHA ALEGRE

Confesso que não sou grande fã do famosíssimo Licor Beirão quando me dá para beber um copo mas fui totalmente conquistada pela pela marca, tem toda a minha simpatia.

Durante os anos 40, quando o Presidente do Conselho de Ministros era o Prof. António de Oliveira Salazar, nascido em Santa Comba Dão, Concelho de Viseu, em plena Beira Alta, a marca "Licor Beirão" lançou o slogan "O beirão de quem todos gostam".

Agora voltou à carga com graças leves sobre uma situação política pesada; convidou Paulo Futre para encabeçar uma campanha intitulada "Soluções à portuguesa" que promete dar que falar; já tem página especial no Facebook onde o povão é convidado a participar e a enviar a sua frase. Um "must".









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SOBERBO!!!

ESPELHO MEU,
NÃO QUERO QUE HAJA NO MUNDO
GAJO MAIS MENTIROSO DO QUE EU

José Sócrates canta uma balada com acompanhamento sinfónico.
A primeira regra é: não dizer mentiras.


A NÃO PERDER.


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SERÁ QUE FOI REMATADO?

ARTIGO PUBLICADO ONTEM NO EXPRESSO ON LINE

«José Sócrates colocado à venda num site de leilões»


«"Vende-se primeiro-ministro de Portugal". Motivo: "Liquidação do país". É assim que é apresentado um anúncio num site de leilões português, que coloca José Sócrates à venda.»

Mariana Cabral (www.expresso.pt)Terça feira, 19 de Abril de 2011

«Costuma dizer-se que tudo à está à venda na Internet. Desde casas a roupa interior de celebridades ou torradas com a cara de Jesus Cristo, tudo serve para ganhar uns trocos. E, agora... até José Sócrates está à venda.
A brincadeira surgiu hoje no site português Leiloes.net e começou a disseminar-se, claro, pelas redes sociais.

"Vende-se primeiro-ministro de Portugal."
Motivo: "Liquidação do país (alternativa a empréstimo do FMI)", explica o anúncio.

Mas não se pense que a compra é barata. Afinal, estamos em crise, pelo que José Sócrates custa a módica quantia de... €75 mil milhões. Ou seja, quase tanto quanto o resgate solicitado ao FMI/União Europeia/Banco Central Europeu.

Artigo "usado" mas "licenciado com distinção num domingo.

Mas, se isso lhe parece muito, o anunciante - identificado apenas como "anocas2011" - faz questão de enumerar as qualidades de José Sócrates:

"Boa aparência, com guarda-fatos e teleponto incluído. Excelente marketeer, até garantir a venda de gelo no Pólo Norte ou areia na praia. Desenrascado, persistente e com boa imagem do lado esquerdo e lado direito."

O anunciante diz que o "artigo à venda" já está "usado", mas oferece os portes de envio e continua a listar "qualidades":

"Licenciado com distinção num domingo e boa capacidade para idiomas como o castelhano e inglês."

Caso esteja interessado nesta "pechincha", o anunciante informa que tem até ao dia 3 de maio para licitar.
E assim Portugal já poderá não precisar de recorrer a ajuda externa...»
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CURIOSAMENTE...

O anúncio foi hoje retirado mal começou a circular pela net...
Será que o produto foi rematado?
Não é justo, não era apenas uma venda, era um leilão... Com as ganas que aí andam por certo haveria muito que se empenhasse em (para) licitar.

Quanto à "anocas2011"
, a anunciante, vai daqui uma salva de palmas: haja quem leve tudo isto no gozo merecido - ainda que estejamos "à rasca" sejamos "pobretes mas alegretes".
Boa malha Anocas2011!




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CADA VEZ QUE ELES DIZEM ISTO EU TREMO

Se bem se lembram, e devem lembrar-se pois foi apenas há 40 dias (11 de Março) José veio a público com aquele seu ar vencedor que todos lhe conhecemos e disse:

«A execução orçamental está a correr bem,
para não dizer muito bem»
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Depois disto... Depois disto blá-blá-blá, já todos sabemos
Depois disto José teve
um "grande congresso do PS" de onde saiu qual fénix renascida; o cheiro a esturro é mais que muito mas lá sacudiu as cinzas e fez-se à vida - anda por aí a vociferar como se ainda tivesse um pingo de credibilidade.

Hoje voltou a dar-lhes o "amoc":


Segundo a Direcção- Geral do Orçamento «a despesa efectiva do Estado em 2011 decresceu 3,6% relativamente a igual período do ano anterior».
Segundo a mesma fonte «esta é uma melhoria de mais de 1.500 milhões de euros que se deve, em parte, ao aumento em 15% da receita efectiva.»
No total, o Estado arrecadou mais de 8 mil milhões de euros em impostos nos primeiros três meses do ano.


Para o secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, estes números são «positivos».

São até melhores do que o esperado:
«Tenho uma grande satisfação pelo resultado obtido, ultrapassámos os objectivos que correspondem a um quarto da despesa do ano. Tivemos melhores resultados do que os que foram previstos».

Ó diabo... cada vez que eles estão muito satisfeitos vem bronca pela certa
E Emanuel dos Santos adicionou ainda, sem dúvida dando provas de um dando provas de aguçadíssimo sentido de humor:

«O que fizemos no primeiro trimestre deste ano mostra que o Estado teve capacidade de cobrança de receitas. Conseguimos pagar as despesas da nossa administração com as receitas que cobrámos e não foi necessário ir lá fora pedir».
O gajo está mesmo a gozar não está? Ou está mesmo convencido de que somos todos parvos?


«O economista Cantiga Esteves questiona a forma como o Governo divulgou os números da execução orçamental, em que há uma melhoria de cerca de 1.750 milhões de euros nas contas da administração central e segurança social e uma queda de 60% do défice do Estado
Para o economista, estes dados não só não mostram a real situação económica e financeira de Portugal, como põem em causa da própria credibilidade do país. «Há aqui qualquer coisa que não bate certo. Continua a pressão para se contratarem empréstimos quase semanalmente e o próprio ministro das Finanças disse que só havia dinheiro até Maio».
Também o economista João Duque, na reacção aos dados das contas públicas, foi peremptório: «É mentira», as «despesas estão todas camufladas*».
In "Agência Financeira" 20/04/2011
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«As contas da execução orçamental do primeiro trimestre, que apontam para um excedente de 432 milhões de euros, são «uma mentira» e servem apenas para fazer campanha eleitoral.

«Essas despesas estão todas camufladas, são uma mentira», acusou o economista João Duque, também conselheiro do líder do PSD, em declarações à agência Lusa reagindo à melhoria de cerca de 1.750 milhões de euros nas contas da administração central e segurança social.

«Muito provavelmente, não está contabilizado o efeito BPN e, portanto, não são contas credíveis. Qualquer pessoa que está num plano sério de poupança e realinhamento das contas faz exercícios imputando mês a mês aquilo que é a expectativa de despesa que vai ter ou a assunção do prejuízo que vai ter com o BPN». João Duque defende assim que as contas deviam assumir mais cerca de 200 milhões de euros mensais.

Perdem-se as contas às «falcatruas»

«Esses maravilhosos resultados são, mais uma vez e no meu entendimento, resultados fracos». «O problema do Governo é o controlo das despesas [até porque] estes senhores não são capazes de controlar a despesa e isto é para a campanha eleitoral».

Por isso, os valores apresentados na execução orçamental do primeiro trimestre «não vão facilitar as negociações» do resgate financeiro pedido por Portugal.

Os técnicos da Comissão Europeia e do FMI «sabem muito bem com quem vêm tratar, sabem que são indivíduos que já tentaram falcatruar não sei quantas vezes as contas, são incompetentes para manter a despesa absolutamente controlada» e «não acredito que confiem seriamente nisto».
In "Agência Financeira" 15/04/2011


Li hoje no Expresso que essa grande sumidade moral que é o Jorge Lação disse que
«dúvidas sobre transparência das contas são "anti-patrióticas" ».
Não sei bem qual é a gana que me dá mais forte: se de lhe pregar um estalo e manda-lo para o quarto sem ver os desenhos animados, se de me atirar para o chão a rir.
Ora o puto está chateado porque se levantam dúvidas às contas do Estado... Pois com toda a razão, as contas têm andado sempre tão certinhas...



Foi publicada hoje uma sondagem que a Marktest fez para o Diário Económico e para a TSF.

«A grande maioria dos portugueses considera o primeiro-ministro foi o grande culpado pela crise.

Os inquiridos (86%) defendem que o Governo deveria ter reagido mais cedo à pressão dos mercados financeiros e que o Presidente da República deveria ter sido mais activo ao longo da actual crise financeira
«Apenas 10% dos inquiridos responsabilizam Pedro Passos Coelho pela actual crise, embora 24% apontem o dedo ao líder do PSD no que respeita ao pedido de resgate financeiro. »
No entanto:
«Este estudo revela ainda que 67% dos inquiridos acredita que o PEC IV não era solução para a crise e que não evitaria um pedido de ajuda externa. »

Talvez esta sondagem também seja anti-patriótica...

Filhos da pátria...


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FUTRE V/S SÓCRATES...

Andou meio mundo, no planeta lusitano, a rir à conta de Paulo Futre; muito gozaram o rapaz que disse que a salvação do Sporting estava na "chegada do chinês"; o "Chinês" ia ressuscitar as finanças sportinguistas, quiçá as finanças nacionais...

No dia a seguir à demissão de Sócrates o Zé-portuga, preocupado, apreensivo, enrascado, ria-se...
Ria-se, desrespeitado, de um primeiro-ministro demissionário que queria saber de o seu conselheiro de imagem achava se ele ficava melhor "assim" ou "assim";
e ria-se ainda mais, por todo o lado e sem desrespeito incluído, de um Paulo Futre que ia trazer um chinês que valeria a salvação do Sporting, valeria a chegada de voos "charter", contratos com o sector de restauração e sei lá mais o quê.

Agora Futre voltou para contar a história... com graça.
Um Futre com graça, imaginação e atrevimento.

"O que é que eu tenho de fazer para abafar o Sócrates?»

O vídeo tem 15 minutos mas os primeiros 6 a 8 valem cada palavra.
O Paulo Futre não precisa saber se fica melhor "assim" ou "assim", é quase tão tretas como o o Sócrates mas com muito mais graça e fica bem de qualquer maneira. Boa malha!






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QUANDO O RIDÍCULO VIRA NORMA

Hoje entrei num local que possui diversos departamentos; a dada altura dirigi-me a um acesso separado por duas grandes portas de vidro onde estava escrito "Recepção", em pseudo-português e em inglês, ou seja:



Não sei se assim, sem ser ao vivo e excluído o elemento surpresa, consigo transmitir o que senti mas de repente a mensagem que me chegou correcta foi a que estava escrita em inglês, a outra palavra pareceu-me, ao primeiro olhar, desprovida de sentido, um erro de um descuido desleixado.

Para mal dos pecados dos portugueses infelizmente não é desprovida de sentido, o sentido está lá, subtil, escondido, perverso, falsamente modernista e verdadeiramente prostituído mas está lá, está infiltrado por todo lado, apressado, prematuro, intencional.

É um sentido que se pretende único: orelhas moucas - as vozes dos burros não chegam aos céus - têm prepotentemente tentado conter toda e qualquer "inversão de marcha", por mais petições de mil milhentas assinaturas que cheguem ao parlamento, imposição é a palavra de ordem deste "acordo".

O nível a que chegaram os portugueses no desamor à sua língua, à sua pátria, à sua identidade enquanto nação chega a ser ridículo, tão tristemente ridículo.

Não sofro de oposição à mudança, de resistência ao que é novo, antes pelo contrário, mas esta perversão que é o suposto "acordo ortográfico" é uma imposição das "Edites Estrelas" deste país - que onde põem a pata não volta a crescer a erva; deixam apenas marcas de destruição em atitudes de uma prepotência pindérica e convencida, que auto-proclamam de evolução. Metem-me nojo. Asco.
Gente asquerosa na sua falta de franqueza no que toca às verdadeiras razões que a move, na importância que admite ser o seu lugarzinho na história da língua e cultura, no verdadeiro móbil do seu crime.


Já quase esquecido este episódio das portas de vidro grafadas, depois de jantar fui ver os meus "e-mails" e, nem de propósito, encontrei esta pérola de um "so very british sense of humor"...
É uma caricatura... Será?
Ao que está a ser feito à língua portuguesa assenta que nem uma luva.




«The European Commission has just announced an agreement whereby English will be the official language of the European Union rather than German, which was the other possibility.

As part of the negotiations, the British Government conceded that English spelling had some room for improvement and has accepted a 5- year phase-in plan that would become known as "Euro-English".


In the first year, "s" will replace the soft "c"..
Sertainly, this will make the sivil servants jump with joy. The hard "c" will be dropped in favour of "k". This should klear up konfusion, and keyboards kan have one less letter.

There will be growing publik enthusiasm in the sekond year when the troublesome "ph" will be replaced with "f"..
This will make words like fotograf 20% shorter.


In the 3rd year, publik akseptanse of the new spelling kan be expekted to reach the stage where more komplikated changes are possible.

Governments will enkourage the removal of double letters which have always ben a deterent to akurate speling.

Also, al wil agre that the horibl mes of the silent "e" in the languag is disgrasful and it should go away.


By the 4th yer people wil be reseptiv to steps such as replasing "th" with "z" and "w" with "v".

During ze fifz yer, ze unesesary "o" kan be dropd from vords kontaining "ou" and after ziz fifz yer, ve vil hav a reil sensi bl riten styl.

Zer vil be no mor trubl or difikultis and evrivun vil find it ezi TU understand ech oza. Ze drem of a united urop vil finali kum tru.

Und efter ze fifz yer, ve vil al be speking German like zey vunted in ze forst plas.»



Viu? Protugues pra que? Fas tempu qe montes de gent em meiu mund fala sa linga e toda gent sintende, né? Dexa de fidalgices trapaçadas, u imperiu cabô patrao.



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Ahhggg José...

Não sei qual é o fundamento desta notícia mas

1º - Não estou a ver que um semanário nacional de grande informação se atrevesse a publicar uma bronca destas sem saber que se trata de um facto; saber mesmo - não apenas acreditar

2º - Apesar da comunicação social social valer o que vale, acredito incomparavelmente mais no semanário "Sol" de olhos fechados do que em Sócrates de olhos abertos.



«Sócrates já tinha preparado pedido de ajuda quando negociou PEC»

Quando José Sócrates assinou em Bruxelas, no passado dia 11 de Março, o acordo com as medidas do PEC 4 ficou também estabelecido que a esse acordo se seguiria um pedido de ajuda externa a Portugal no valor de 80 mil milhões de euros, apurou o SOL junto de elementos da Comissão Europeia (CE) envolvidos nas negociações.

O compromisso assumido pelo primeiro-ministro português com o Banco Central Europeu (BCE), a CE e o grupo Euro começou a ser negociado no final de Fevereiro e passou pelo encontro, a 2 de Março, em Berlim, de Sócrates e Teixeira dos Santos com a chanceler alemã Angela Merkel.

.../...

O anúncio das medidas do PEC 4, no mesmo dia 11 de Março em que foi oficializado em Bruxelas, apanhou o país de surpresa. E deixou antever - pela forma como o primeiro-ministro marginalizou ostensivamente o PR e a Oposição do processo - que dificilmente o PEC 4 recolheria o imprescindível apoio maioritário na AR. E que estava próxima a abertura da crise política.

Ciente de que a negociação do PEC 4 tinha implícito, num segundo momento, o pedido a Bruxelas da ajuda de 80 mil milhões de euros, Sócrates apostou tudo no bluff político e na estratégia de ruptura que permitisse culpabilizar a Oposição, e em especial o PSD, pela queda do Governo e pelo recurso à ajuda financeira da Europa.
Luís Gonçalves In "Sol"- 8/04/11

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E no dia 6, nas horas que antecederam o anúncio ao país que ia ser apresentado em Bruxelas um pedido de financiamento externo "Financial Times" noticiava que já existiam contactos entre o executivo português e Bruxelas a fim de ser formalizado um pedido de ajuda externa a Portugal.
Contactado pelo Diário de Notícias o Gabinete do Primeiro-Ministro declarou:

"A notícia é falsa. Não passam de rumores sem fundamento."

Como é que José esperava sair-se desta?
Decididamente o homem endoidou.
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«Eu apresentei uma solução para o problema e lutei sozinho»

Ahhggg José, partes-me o coração ao ver-te tão só, tão só...


PARA JOSÉ



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VAMOS AJUDAR O TEIXEIRA DOS SANTOS?



«Eu posso agarrar no telefone e telefonar ao comissário, ao senhor Trichet mas o que é que vou dizer, com que é que eu me vou comprometer? Eles vão exigir compromissos e o que é que eu digo? Não estou em posições de assumir e prometer medidas para corrigir a situação em que o país se encontra»
TEIXERA DOS SANTOS
31/03/11 - ENTREVISTA À TVI



Ele não está "em posições"

Quem tiver ideias...





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E SE ENTRA O FMI EM S.BENTO DA CONTA ABERTA?



«As despesas
de Sócrates
durante a crise»

Por Ana Taborda, Maria Henrique Espada e Vítor Matos

Publicado na revista "Sábado"
de 21 Outubro de 2010








«
GASOLINA, TELEMÓVEL E OUTROS

Em 2011 Sócrates prevê gastar € 159.400 em combustíveis e lubrificantes. Em 2005, no Orçamento do Estado (OE) ainda aprovado por Pedro Santana Lopes, do PSD, as despesas previstas eram de € 95 mil, menos € 64 mil do que o valor estimado para este ano. De acordo com o OE para 2011, o pessoal do gabinete de Sócrates vai gastar praticamente o mesmo em gasolina do que em contribuições para a Segurança Social: são € 436,7o de combustível por dia.

Para despesas de comunicações, no próximo ano, Sócrates tem disponíveis € 177 mil, e quase 80% deste valor será gasto em telemóveis - são € 139.468 por ano, ou € 382 por dia.

As despesas previstas para alojamento, transporte e alimentação, em Portugal ou no estrangeiro, podem chegar aos € 135 mil em 2011,
a que se somam € 101 mil em refeições confeccionadas para consumir no Palácio de São Bento (€ 276 diários).

Já para material de escritório, que inclui resmas de papel, lápis, agrafadores e furadores, estão orçamentados € 29 mil e
para despesas com prémios, condecorações e ofertas € 18 mil.


Os motoristas e os carros


Desde que tomou posse, a 26 de Outubro de 2009, Sócrates já nomeou 20 motoristas para servirem em exclusivo o seu gabinete. E muitos não são funcionários públicos, o que pode implicar uma despesa mais elevada para o Estado. Dez saíram da PSP e cinco de outras entidades públicas. Os restantes têm origens diversas (a consultora Deloitte Touche, um sindicato, os bombeiros de Colares ou uma empresa de revestimentos).
O primeiro a ser nomeado, ainda em 2009, foi requisitado ao PS, onde era motorista há anos. Chegou a fazer campanhas pelo partido e conduziu Ferro Rodrigues quando este era líder socialista. Mantém o ordenado do lugar de origem, sendo pago por dotação do gabinete do primeiro-ministro, uma prerrogativa que não se aplica a outros nomeados do sector privado.


Não se sabe ao certo quais os automóveis que estes motoristas conduzem nem quantos carros há ao todo ao serviço de José Sócrates, uma vez que o gabinete do primeiro-ministro não revela estes dados.
Mas sabe-se que há 448 automóveis na presidência do Conselho de Ministros, que, além da equipa de Sócrates, inclui a do ministro Pedro Silva Pereira. Recentemente, foi comprado mais um: um Mercedes S 450 blindado no valor de € 134 mil, especialmente dedicado a transportar altas individualidades estrangeiras.
Segundo noticiou o jornal Sol, a nova viatura deverá ser usada na Cimeira da NATO, que terá lugar em Lisboa a 19 e 20 de Novembro, para transportar o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.


E isto quando apenas o primeiro-ministro e o seu chefe de gabinete têm direito, por lei, a viatura para uso pessoal, conduzida por um funcionário.

Em combustíveis, o gabinete de Sócrates prevê gastar € 436,70 por dia, o equivalente a um ordenado mínimo.
Numa resposta a uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) publicada em 2007 sobre os gastos dos gabinetes dos primeiros-ministros entre 2003 e 2005 (Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e José Sócrates), o actual chefe do Governo informou que "não atribui aos seus membros os benefícios suplementares de uso de viatura, cartão de crédito e pagamento de despesas com telefone móvel e fixo". Portanto, é suposto os 20 motoristas servirem apenas duas pessoas.


Enquanto em Portugal a lei não
estabelece um limite ao número de automóveis para "uso pessoal" do primeiro-ministro, no Reino Unido o Governo impôs restrições: quase todos os ministros perderam o direito a motorista e a viatura exclusiva, tendo sido aconselhados a deslocarem-se para o ministério em automóveis particulares. O Governo britânico anunciou ainda que nos próximos quatro anos vai reduzir 25% das despesas do Cabinet Office, que coordena a maioria da actividade da administração central.


JUSTIFICAÇÕES...

Contactado pela SÁBADO, o gabinete do primeiro-ministro não respondeu à maior parte das questões, especialmente as relacionadas com a contratação dos 20 motoristas e com os gastos correntes. No entanto, garantiu que houve uma redução de 9,7% das despesas em relação a 2005.
Num primeiro email, adiantou um valor errado do orçamento para 2011. Num segundo email, reconheceu o erro, mas manteve a redução da despesa. No entanto, os valores usados pelo gabinete de Sócrates para o orçamento de 2005 referem-se supostamente ao orçamento com os reforços adicionados e com os cortes subtraídos, sendo por isso diferentes dos dados disponíveis no site da Direcção-Geral do Orçamento (DGO) e não sendo comparáveis com a previsão de orçamento para 2011.


Os assessores e adjuntos

Desde que foi reeleito, em Outubro de 2009, José Sócrates nomeou 71 pessoas para o seu gabinete. A maioria já trabalhava em São Bento há anos, tratando-se, na prática, de renomeações para formalizar a constituição da equipa.

O chefe de gabinete, Guilherme Dray, tem direito, por lei, ao salário mais elevado entre os que acompanham o chefe do Governo: € 3.547,40 ilíquidos por mês (o mesmo de um secretário de Estado) mais € 1.522,50 de despesas de representação num total de € 5.069,90 mensais. Se o OE for aprovado, a remuneração-base do chefe de gabinete de Sócrates desce 8,96%, para os € 3.229,40. No entanto, o despacho que nomeia Guilherme Dray não especifica se é, de facto, este o seu salário, uma vez que está em comissão de serviço e pode ter optado pelo seu vencimento de origem na Faculdade de Direito de Lisboa.
Não é a primeira vez que o homem que manda na agenda do primeiro-ministro se cruza com José Sócrates: Guilherme Dray foi seu adjunto no Ministério do Ambiente; e logo a seguir à vitória do PS nas eleições de 2005 foi nomeado chefe de gabinete de Mário Lino, então ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
A Venezuela foi um dos países que visitou mais vezes: acompanhou as negociações para a exportação do computador Magalhães e os negócios da Galp naquele país.

Em 2011, José Sócrates prevê gastar € 2,67 milhões só em despesas com o pessoal de São Bento. Em resposta à SÁBADO sobre as nomeações, a assessoria do PM apenas informa "que o número de lugares legalmente previsto para o Gabinete do PM é de 46, sendo que apenas estão preenchidos 44". Houve 71 nomeações publicadas em Diário da República.
A seguir a Guilherme Dray, a categoria mais bem paga nos quadros de São Bento é constituída pelos assessores: recebem € 3.015 (que devem descer para € 2.777,30 com o novo Orçamento), mais € 904 de despesas de representação, num total de € 3.681 brutos mensais. Ao todo, José Sócrates tem 10 assessores, o máximo permitido por lei, mas a residência oficial não forneceu à SÁBADO qualquer organograma, mapa de pessoal com remunerações, nem explicou por que razão o quadro de 10 assessores está preenchido, mas há três, além destes, com "estatuto equiparado a assessor".

Os adjuntos de Sócrates têm um salário 5% mais baixo do que o dos assessores. Luís Bernardo é o adjunto de comunicação e está na residência oficial desde 2005.
O gabinete de imprensa de Sócrates tem ainda um terceiro elemento, contratado a 4 de Dezembro passado: Teresa Pina, ex-jornalista da SIC.
No total, com todo o seu pessoal o primeiro-ministro gasta € 2,67 milhões - sendo mais de 10%, € 273.792, em despesas de representação.

Os eventos e os jardins

No gabinete do primeiro-ministro "não se gasta em publicidade ou eventos", explicou um assessor de imprensa de Sócrates à SÁBADO. Todavia, na resposta oficial, São Bento refere que "não recorre por norma a ajustes directos", mas aponta quatro excepções: "Aluguer de uma sala, aquisição de serviços de catering e de audiovisual e aquisição de bens para oferta a entidades estrangeiras".
Em Fevereiro deste ano foram pagos € 9.107 directamente do gabinete pelo aluguer do Pavilhão Atlântico para comemorar os primeiros 100 dias do Governo.

E, além deste, há outros eventos em que Sócrates é o protagonista, mas a conta é paga pela presidência do Conselho de Ministros (PCM). Foi o que aconteceu há cerca de um mês: a 20 de Setembro, o primeiro-ministro esteve no CCB, de manhã, para apresentar a Agenda Digital, um pacote de medidas na área das novas tecnologias. Aproveitou para deixar claro que a difícil conjuntura económica e financeira exigia dos decisores políticos "vontade firme" e "juízos claros" na definição de prioridades.
A PCM pagou, só para o aluguer do espaço e sem contabilizar outras despesas, € 17.727.


Mas José Sócrates não gasta só em espaços alugados, também investe na residência oficial. Em 2000, quando se tornou ministro adjunto de António Guterres e ganhou direito a ter gabinete em São Bento, uma das primeiras medidas que tomou foi a redecoração do seu gabinete. Admirador de design moderno, escolheu uma mesa Tokyo, da TemaHome, uma marca portuguesa de vanguarda, e um candeeiro de tecto de Ingo Maurer, o Birds, Birds, Birds, um clássico do design com uma série de lâmpadas com asas acopladas. Guterres adorou a remodelação: levava lá os convidados nacionais e estrangeiros para exibir a modernidade do gabinete. O espanhol José María Aznar foi um dos visitantes.

Cinco anos depois, ao ocupar o cargo de primeiro-ministro, Sócrates não redecorou o gabinete, mas passou a investir em alterações e na manutenção da residência oficial.
Em 2009, já em plena crise, foram gastos € 33.950 em cuidados dos jardins, um pouco menos do que os € 44.100 gastos em 2008.
Para este ano, o valor da manutenção não consta da base de dados do Governo sobre ajustes directos, mas a 24 de Março foram pagos € 6 mil a uma arquitecta paisagista para "assistência técnica na área do paisagismo".
Já o valor gasto em arranjos florais para a residência oficial do primeiro-ministro triplicou de um ano para o outro: € 63 mil adjudicados para 2010 (€ 1.204 por semana), quando em 2009 o mesmo serviço custara € 19.200.

O interior da residência tem passado por sucessivos melhoramentos. Em 2008, gastaram-se € 11.341 na substituição da caixilharia da cave,
€ 4.959 na beneficiação da portaria e da esquadra da PSP
e
€ 50.275 na instalação de painéis solares
.
No ano passado, a remodelação e a substituição do sistema de abastecimento de água à cisterna e rede de rega do jardim custaram € 9.930,
o sistema de bombagem para recirculação e tratamento da água do lago € 12.826 e
a beneficiação das redes de água e eléctrica mais € 9.565.
No total, para os itens apurados pela SÁBADO, em 2008 foram gastos € 108.400 na residência, um valor que não consta das despesas do gabinete.


COMPARAÇÃO COM ESPANHA

José Luís Zapatero, presidente do Governo de Espanha, governa um país cinco vezes maior do que Portugal e, por ano, ganha menos € 20 mil do que José Sócrates.

Em 2009, antes dos cortes orçamentais, Sócrates recebeu € 8.010 ilíquidos por mês, incluindo as despesas de representação previstas na lei.
No mesmo período, Zapatero (que não tem direito a despesas de representação) recebeu € 6.570 ilíquidos mensais, ou seja, menos € 1.439 por mês do que o primeiro-ministro de Portugal (o valor do salário anual de Zapatero foi dividido em 14 prestações para ser comparado com o de Sócrates, pois em Espanha Zapatero só recebe 12 meses e não tem 13.º mês nem subsídio de férias).

Uma fonte oficial da embaixada espanhola em Lisboa explicou à SÁBADO que o Governo de Espanha é que paga as chamadas "despesas de representação" ao presidente do Governo, como refeições, hotéis ou deslocações, e que os ministros não têm direito a esses pagamentos extraordinários.
No caso de Portugal, o salário do primeiro-ministro é composto por duas parcelas: 75% do vencimento do Presidente da República, mais um abono mensal para despesas de representação no valor de 40% do respectivo vencimento. Mas não deixa de ser o Governo a pagar-lhe as deslocações e estadias oficiais.
Quando, em Maio deste ano, as agências de rating e os parceiros europeus obrigaram Portugal e Espanha a fazerem cortes, Zapatero reduziu em 15% o próprio salário e o dos membros do Governo, para justificar politicamente a redução de 5% do vencimento dos funcionários públicos.
No mesmo mês, Sócrates aprovou o chamado PEC2, com a concordância do PSD. Mas só depois de uma imposição de Pedro Passos Coelho aceitou cortar 5% no salário dos políticos. Nas entrevistas que deu a seguir ao anúncio do pacote de austeridade, o primeiro-ministro disse não concordar com a decisão, mas classificou a medida como tendo um "carácter simbólico" que resultava "da negociação com outro partido"
Agora, Sócrates prevê cortar mais 10% no seu salário (uma medida prevista no OE para 2011), mas, mesmo assim, continuará a ganhar mais do que Zapatero: no próximo ano, o primeiro-ministro receberá € 95.886 (incluindo despesas de representação) contra apenas € 78.184 brutos do chefe do Governo espanhol. São mais € 17.702 por ano, ou mais € 1.265 por mês (€ 6.849 mensais de Sócrates contra € 5.584 do espanhol).»

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RESUMINDO:
EM OUTUBRO DE 2010

O GABINETE DE JOSÉ SÓCRATES
GASTAVA
UMA MÉDIA DE 11.391 € POR DIA

O GABINETE DE JOSÉ SÓCRATES... DEPOIS OS MINISTROS(+16) E SECRETÁRIOS DE ESTADO COM SEUS RESPECTIVOS SÉQUITOS JÁ É OUTRA HISTÓRIA...


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NÃO HÁ DESCRIÇÃO, nem discrição

AS PREOCUPAÇÕES DE JOSÉ NA HORA H...



eles são maus... são muito maus

(E o que acham que José diz logo a seguir a cortarem o som?
Ora atentem lá nos lábios do homem... Parece-me que foi uma sorte terem cortando o som mesmo a tempo, nem o Pinheiro de Azevedo teve essa sorte.)

Depois disto desapareceu e só voltou 40 minutos mais tarde...
Terá estado à espera de que as gotas fizessem efeito?

Um dia negro...

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"REJEITARAM, NÃO FOI? ENTÃO AMANHEM-SE!"

Esta vai sem comentários, não há palavras... (publicáveis...)



«Eliminação de quase mil cargos fica “na gaveta”»

«O Ministério das Finanças e da Administração Pública suspendeu o processo de reorganização dos serviços da administração central, argumentando com o facto de o Governo se encontrar em “funções estritas de gestão”.

O comunicado das Finanças indica que “no que respeita à pretendida reestruturação da Administração Central do Estado em 2011, para mais explicitada no referido documento de actualização do PEC, entretanto rejeitado pela Assembleia da República, caberá já ao próximo Governo aprovar as leis orgânicas de cada área ministerial e consequente regulamentação orgânica específica dos diversos serviços e organismos do Estado”.

Esta decisão faz cair por terra a promessa - antiga e várias vezes repetida por este Governo – de eliminar muitos cargos públicos e serviços e fundir organismos, já que fica suspensa a eliminação de 991 cargos dirigentes, que correspondem a mais de 15% do total.

Os vários processos de extinção, fusão ou reorganização de serviços estavam considerados no Relatório do Orçamento do Estado para 2011, com o Governo a adiantar que já estavam concretizados em mais de 25%.»


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SERÁ SÓCRATES CAPAZ DE TER MENTIDO?

«O conselheiro de Estado António Bagão Félix acusou o Primeiro-ministro de mentir ao afirmar que a possibilidade de Portugal pedir um empréstimo intercalar antes das eleições não foi discutida na última reunião do Conselho de Estado.
Bagão Félix disse que só por surdez ou distracção é que o José Sócrates poderia ter dito que essa hipótese não foi discutida, acrescentando que, não sendo Sócrates surdo nem distraído, resta a hipótese de ser mentiroso.»


«Nesta troca de acusações sobre quem está a mentir, sucederam-se os alinhamentos:

Em declarações à Renascença, António Capucho confirmou a versão do antigo ministro das Finanças: “Eu já disse publicamente e repito que cubro a parada do doutor Bagão Félix. Acho que ele está a falar verdade”.
Capucho diz que toda esta “lamentável” situação foi criada pelo Primeiro-ministro e acusa José Sócrates e o PS de estarem “de cabeça perdida”, de assumirem “atitudes que não são próprias de homens de Estado”.»




«Por sua vez, os socialistas Almeida Santos e Carlos César disseram que é o Primeiro-ministro quem tem razão.»



«Confrontado com estes dados, o antigo Presidente Mário Soares fez questão de lembrar que, no Conselho de Estado, a “regra de ouro” é a do silêncio.

“Eu não vou falar do que se passou no Conselho de Estado, porque é regra que os conselheiros vão para ali para falar ao Presidente e não para o público”, disse Soares.»
In "Página 1"- 6 Abril,11
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A Alice, cidadã honorária do País das Maravilhas, disse que todos têm razão:

Embora se possa ter falado da possibilidade ser pedido um empréstimo intercalar antes das eleições durante a última reunião do Conselho de Estado de Portugal, Sócrates não estará eventualmente a mentir porque:

"na reunião de
Conselho de Estado do país em que Sócrates vive, e que passa muito bem sem empréstimos desde que ele volte a ganhar as eleições, não se discutiu tal assunto que seria aliás completamente absurdo e até anacrónico, para usar uma expressão muito querida ao ministro dos Negócios Estrangeiros do país de Sócrates"

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E já agora...

Um artigo curto expressa uma opinião clara:

O surdo que não quer ver

«No último Conselho de Estado, diziam os jornais, foi sugerida a vantagem do país recorrer a uma ajuda externa de emergência sob forma de empréstimo intercalar.
O relato, de uma reunião supostamente secreta, era suficientemente vago sob o tipo de medida concreta e suficientemente claro sobre o facto de ter sido debatida.

Das quase duas dezenas de individualidades presentes ninguém, prudentemente, desmentiu.

Até que
segunda-feira, à noite, o Primeiro-ministro disse, numa entrevista televisiva, que no encontro nunca ouvira falar de tal coisa.
Antes, José Sócrates esforçara-se por garantir que
não havia um PEC IV, porque nunca houvera um PEC III, perante os dois entrevistadores boquiabertos.
Para o Primeiro-ministro, não existiam “sucessivos pacotes de austeridade” impostos aos portugueses porque a uns chamava "documentos de rotina" e a outros “antecipação das medidas do orçamento”.

Há muito que o Primeiro-ministro faz orelhas moucas
às vozes de bom senso.

Bagão Felix diz que mentiu. Eu acredito que tenha dito apenas a sua verdade, cada vez mais longe da realidade.

À hora a que falava à RTP, os principais
banqueiros concertados tinha já decidido não voltar
a comprar dívida. Porque não querem? Não, porque não podem!
Ainda assim, insistia que um pedido de ajuda não era inevitável.

Ao mesmo tempo, Carlos Santos Ferreira
desmentia-o no canal do lado. E, ontem, foi a vez de Ricardo Salgado. Um empréstimo intercalar (seja isso o que for…) “é urgente já! E é grave senão for feito”.

Desta vez, todos ouvimos. Não foi numa
reunião secreta. Foi à TVI!
Será, que o Primeiro-ministro
ouviu?»

Graça Franco

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OS NEGÓCIOS DOS SENHORES DO MUNDO

A IMORALIDADE
TEM DE TER LIMITES

(NESTE CASO JÁ EXCEDIDOS)

PERGUNTAS:

A QUEM PERTENCEM AS SEMENTES EXISTENTES NA NATUREZA?

A QUEM PERTENCEM AS SEMENTES GERADAS NA TERRA QUE CADA UM CULTIVA?



No próximo dia 18 de Abril será posto à aprovação em Bruxelas uma directiva sobre as sementes para a agricultura.

Por exemplo:
  • 75% das sementes que são lançadas à terra em cada ano são sementes guardadas pelos próprios agricultores e que isso será absolutamente proibido a partir da aprovação desta directiva.
  • Vão ficar certificadas meia dúzia de marcas/empresas para fornecer à agricultura, acabando com identidades nacionais nesta área
  • Apenas poderão chegar ao mercados, couves, alfaces e outros verdes, espécies provenientes desta certificação
  • Para se poder produzir, a exploração terá de ter um mínimo de 10 hectares
Obviamente,
tudo isso se faz com base no interesse de algumas empresas produtoras de sementes que afirmam não ter o rendimento do investimento feito em tecnologia e outros meios de produção, esquecendo que os seu investigadores foram formados em universidades públicas e a tecnologia é sempre um esforço do País colocado à disposição da iniciativa privada

a maioria dessas empresas beneficiaram de apoios económicos e financeiros em larga escala, quer de programas oficiais da comunidade, quer em empréstimos da banca hoje pagos pelos contribuintes à conta de se tornar pública uma dívida que é privada

a ASAE irá de novo a correr mercados municipais a analisar, a apreender e a inutilizar produtos agricolas vegetais que sempre comemos no nosso cozido à portuguesa

Petição aqui:
http://www.no-patents-on-seeds.org/en/recent-activities/sign-now





A Campanha "Sementes Livres" é uma iniciativa europeia com núcleos na maioria dos Estados-Membros da União Europeia.

Em Portugal a campanha é dinamizada, entre outros, pelo Campo Aberto, GAIA, Movimento Pró-Informação para Cidadania e Ambiente, Plataforma Transgénicos Fora e Quercus.

A Campanha visa conquistar, defender e promover o direito à criação própria de sementes com vista à promoção e protecção da diversidade de espécies agrícolas regionais, os interesses dos pequenos agricultores e criadores, dos agricultores ecológicos e ainda para garantir a segurança e soberania alimentares de todos os povos.
Defende uma agricultura ecológica de base camponesa e de baixa intensidade onde não têm lugar a manipulação genética nem as patentes sobre plantas e animais.


A CARTA, ABERTA AOS MEMBROS DO PARLAMENTO EUROPEU E COMISSÃO EUROPEIA AQUI: http://www.no-patents-on-seeds.org/en/recent-activities/open-letter-members-european-parliament-and-european-commission

Petição ao Parlamento Europeu e Comissão Europeia disponível
AQUI: http://www.no-patents-on-seeds.org/en/recent-activities/sign-now

OUTRAS INFORMAÇÕES NO SITE "NO PATENTS ON SEEDS",
AQUI: http://www.no-patents-on-seeds.org/en



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