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COISAS DA "SILLY SEASON"

 Não tenho por hábito meter-me com conversas alheias, são-me alheias; de vez em quando aparece-me uma que me desperta a curiosidade quando entro em modo de "Deixem-me estar de perna estendida sem ter de juntar ideias sobre coisas sérias". Foi neste estado de espírito que esta me chamou a atenção

Não assisto com frequência ao Senhor Goucha, um vídeo ou outro que me cai ao colo de longe em longe. Respeito-o. Neste nosso rectângulo populado por alarves, alguns mais ordinários do que a indiferença se dispõe a ignorar, o Senhor Goucha é um Senhor. Profissionalmente é um Senhor. Privadamente mantém o que é privado como privado, e nisso se revela um Senhor.

Ainda agora, indolentemente passando os olhos pelas notícias, saltou-me esta ao caminho, na medida certa, sem baixaria, sem dourar a pílula. As rendas adivinham-se nos punhos, os punhos mostraram-se nas verdades, duras mas verdadeiras.
Tiro-lhe o meu chapéu, Senhor Goucha: faz tempo que a reguila malcriada convencida de que tem graça estava a precisar de um ralhete sem contemplações. 
Soube-me bem, chateiam-me os narizes empinados para ganhar altura

«Pronto Maria desta vez levas resposta, sempre te dou algum palco para, em parte, compensar o que, irremediavelmente, perdeste por culpa própria. Nunca te fizeste rogada sempre que foste convidada para os nossos programas, para falar dos teus espectáculos ou dos livros de viagens (dava jeito, claro) e sempre te mostraste gentil e agradável. Agora é o que se vê, no afã de disparar raivosamente em todos os sentidos, não venhas a ser esquecida muito antes de te reduzires a pó, também levo por tabela, mesmo que à conta de grosseiras inverdades. Não Maria, não promovo a homossexualidade ou a transexualidade ( curiosamente a comunidade LGBT quase que acha de mim o oposto) promovo a inclusão contra a discriminação, promovo a solidariedade contra a cultura do descarte...
Que pena que a actriz de algum talento (não ofendamos as grandes actrizes) de jeito simpático e brincalhão tenha dado lugar a uma pessoa refém de quem lhe escreve os arrazoados (quem a conhece ou a tenha entrevistado sabe bem das suas limitações vocabulares) infectada pelo ódio e pela invídia (vai ao dicionário Maria). Que pena Maria saber-te agora feia, azeda e a acabar seca que nem uma passa uva. Ao menos esta come-se.»


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