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O BICHO ESTÁ BEM


   

 Para as "tias" e os "tios" do Sir Scott que têm querido saber do bicho informo: 
o bicho está bem e recomenda-se

 Não definha por falta de alimento nem perde o pelo devido a grandes tareias embora, confesso, por vezes bem me apeteça... Esta semana fui a uma loja de indianos comprar um frasco de picante ultra-super para pincelar a mobília; o bicho tem tanto de meigo quanto de rufião e alia a manifesta inteligência com uma inesgotável tendência para a asneira

 A única foto actual é a primeira, tirada este fim de semana, lá fora chovia a cântaros; as outras foram tiradas no fim de semana anterior, sem chuva e com 1,300kg a menos... Sim o bicho come, muito, e não há perigo de me esquecer, ele arrasta os pratos, suspensos no suporte, até onde for preciso (silenciosamente não se aplica)

 Na semana que vem segue-se mais uma ida ao vet. e depois a matricula na escola (pois, um pastor alemão lobeiro é um quanto diferente dos outros pastores, tenho um guarda-costas que ainda não fez 4 meses...)

 Se continuarem a estar preocupados prometo continuar a mandar postais


DOIS ANOS DEPOIS, O INACREDITÁVEL

 Dois anos se cumprem hoje sobre a invasão da Ucrânia, dois anos sobre o que parecia ser um Golias devorando David, dois anos sobre o que era credível ser uma guerra de meia dúzia de dias até Kyiv cair sob o poder do Kremlin

Dois anos que comprovam o quanto o povo ucraniano é digno de admiração e respeito pela sua coragem, resistência, fibra, estoicismo, nomeando apenas as primeiras qualidades que me ocorrem num sopro

E no entanto...

20/02/2024 - Link
O armamento pesado que as tropas ucranianas estão a usar é fundamentalmente de fabrico norte-americano; não é como uma pistola que dispara balas de calibre x independentemente do fabricante das balas desse calibre, é mais complicado do que isso, as munições requeridas obedecem a características especificas. E estão a acabar. E os russos sabem disso, intensificam os seus ataques na esperança de que um novo reabastecimento chegue demasiado tarde. 
E Trump ajuda, faz o papel que lhe foi atribuído, a troco do apoio fantasma à sua re-candidatura à presidência, dando instruções ao seu gang dos 5 no Congresso e ao novo speaker-fantoche que fez eleger: não se põe sequer à votação a libertação de fundos para rearmamento da Ucrânia. E o speaker-fantoche, aquele homúnculo  pequenino que precisa provar que é gente, obedece, vai a Mar-a-Lago beijar o anel ao padrinho antes de seguir para 15 dias de férias suspendendo as sessões do Congresso. Duas semanas? Há meses, aflitivos, que a Ucrânia aguarda restringindo drasticamente o uso de munições com os resultados que todos testemunhamos. Como é possível? É possível porque os republicanos permitem que um homúnculo enfeudado a Trump controle um Congresso timidamente maioritário sujeito às manobras viciadas de um gang de 5 vendidos e mais meia dúzia de outros à venda com preço marcado e negociável. É assim.

Ficamos assim? Veremos, há quem jure que não, mesmo dentro do caído em desgraça partido republicano. Mais abaixo transcrevo um importantíssimo testemunho do congressista republicano BRIAN FITZPATRICK

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Ontem há noite, já pela madrugada, fui motivada a vencer o sono que já me vencia: ouvi a voz de um dos mestres e abri um olho, depois os dois e depois sentei-me prestando toda a atenção; Quando Carl Bernstein e/ou Bob Woodward, os históricos jornalistas do Washington Post que despoletaram o "Caso Watergate", falam eu oiço, sempre, são dois Mestres da divulgação da verdade e do pensamento coerente e corajoso. Ontem Carl Bernstein foi brevemente entrevistado, falou da sua correspondência com Navalny mas sobretudo não poupou na indignação e classificação do comportamento do Partido Republicano face à desesperada situação da Ucrânia

Transcrevo, traduzida, a maior parte da entrevista que pode ser lida no original e na integra AQUI 

Link- Twitter

KAITlAN COLLINS, da CNN: Quero passar agora ao lendário jornalista Carl Bernstein, que também trocou mensagens com Alexei Navalny, autor de muitos livros, mas este de que estamos a falar esta noite, "Todos os Homens do Presidente", que Navalny leu enquanto esteve na prisão russa.

E, Carl, antes de chegarmos à sua correspondência com Navalny, que me fascina, gostaria apenas de perguntar, dada a sua cobertura dos presidentes dos EUA, e olhando para eles, a partir desta perspetiva histórica, o que acha  de ver o Presidente Biden abraçar Yulia e Dasha, e prometer estas sanções, que veremos quão eficazes são, mas tomando essa posição?

CARL BERNSTEIN, JORNALISTA E AUTOR: Qualquer presidente, na nossa história, teria feito o que Biden fez, excepto Donald Trump. Donald Trump tem apoiado, a cada passo, Vladimir Putin.

Vamos falar sobre quem é Putin. Ele é o mais brutal, o mais consequente e,
na verdade, a grande figura, em termos de acabar com a democracia, e tentar acabar com a democracia na Europa.
É disso que se trata. E só Donald Trump, nenhum outro presidente americano faria o que ele fez.

Mas acho que o que é tão significativo sobre essa horrível, horrível cadeia de acontecimentos e história, também é sobre os Estados Unidos.

Tem a ver com a liderança americana e a falta de liderança em reconhecer Vladimir Putin como a ameaça, o déspota e o tirano que ele é, o tirano mais importante da Europa desde Hitler e Estaline. Ele iniciou uma guerra terrestre na Europa, a primeira desde a Segunda Guerra Mundial.

E um dos nossos dois partidos políticos, o Partido Republicano, permitiu,
continua a jogar com ele, ajudou as forças russas na Ucrânia, fazendo faltar munições e outras munições, e agora temos um partido político americano que está a ajudar, a auxiliar Vladimir Putin, nos seus desígnios europeus, e a tentar.

Ele desestabilizou a Europa, através da subversão, da interferência nas eleições. E não sabemos onde é que isso vai parar. Mas sabemos que ele também destruiu a aliança da América e da Europa Ocidental, em termos de sermos o líder do Mundo Livre.

Veja-se o que aconteceu na Guerra Fria. Olhem para os Estados Unidos, na
Guerra Fria.
Qual foi a grande força, a mais ruidosa de todas contra a agressão russa? O Partido Republicano. E agora, onde está o Partido Republicano? Estão a permitir o que Putin está a fazer na Europa. E este terrível acontecimento tem a ver com essa ligação. E Putin sabe-o.

Mas a grande questão, nestas eleições, em muitos aspectos, deveria ser encontrar outro candidato republicano, que saiba o que fazer em relação à segurança do Ocidente, à segurança da Europa e à aliança entre os europeus e os Estados Unidos.

Mas a ideia de um partido que foi capturado por forças que apoiam Vladimir
Putin?
Pensem no que isso significa. E estamos a falar sobre isso aqui no ar, esta noite. Essa é a história subjacente.

BERNSTEIN: E precisamos de começar a olhar para este acontecimento importante, o assassinato e a morte de Navalny, como algo que diz respeito aos Estados Unidos, ao nosso sistema político, e não apenas ao corajoso Alexei Navalny.

COLLINS: Obrigado, Carl.

BERNSTEIN: E Bob Woodward, obviamente, é o outro signatário disto.

COLLINS: Sim. 

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Posto isto e voltando um pouco atrás, acima refiro o testemunho do congressista republicano BRIAN FITZPATRICK. Não sendo palavras que ofereçam qualquer garantia ou grandes esperanças, muito menos quando o Congresso se encontra suspenso por meio mês,  são no entanto uma evidência de que nem todos os congressistas republicanos venderam a alma ao diabo. Transcrevo:

Link- Twitter

BRIAN FITZPATRICK: Falo em nome de muitos dos meus colegas, de ambos os partidos.

O Presidente Zelenskyy é um ser humano extraordinário, como sabem. Foi um exemplo, para tantos líderes diferentes, em todo o mundo, de um símbolo de coragem, disposto a morrer pelo seu país .Eu vivia em Kiev. Foi a minha última missão como agente do FBI, muito, muito próximo das pessoas. Por essa razão, sou o presidente da bancada da Ucrânia. E este é um momento brutalmente difícil para um país que eu amo, que muitos de nós amamos, que está a lutar contra a tirania e a opressão.

Estamos a viver uma disfunção no Congresso, neste momento. Gostava que o Congresso não estivesse a andar tão devagar. Mas estamos a chegar a um ponto em que a Ucrânia tem semanas, não meses, para ser reabastecida com munições que só nós lhe podemos fornecer. Os nossos aliados europeus estão a ajudar, mas há certas coisas, sobretudo artilharia, que só nós lhes podemos dar.

CNN's KAITlAN COLLINS:Recebeu alguma garantia do Presidente da Câmara, Mike Johnson, sobre o projeto de lei que apresentou? Ele garantiu-lhe que o ia levar a votação?

FITZPATRICK: Nenhuma garantia, Kaitlan, para além de - para além de lhe dizer que temos uma maioria muito, muito apertada, neste momento. E não estou sozinho. Pode ver a intensidade na minha voz, na minha determinação, vamos encontrar uma maneira de fazer isto. A Ucrânia não falhará sob o nosso controlo.

Há demasiado em jogo aqui. Não se trata apenas da Ucrânia. Trata-se de liberdade, contra ditaduras. Trata-se da verdade contra a propaganda. Trata-se de uma luta existencial. E já vimos esta luta a desenrolar-se ao longo da história. Estes ditadores estão a tentar re-litigar o resultado da Segunda Guerra Mundial. Pensámos que estas imagens estavam permanentemente relegadas para os livros de história. Agora estão a ser reproduzidas em tempo real.

Por isso, chegou a altura de os líderes de ambos os partidos, e todos os membros de ambos os partidos, no Congresso, darem um passo em frente e fazerem o trabalho. E isso vai exigir, Kaitlan, que toda a gente venha para o centro. Porque há muitas maneiras diferentes de enquadrar este pacote.

Mas o mais importante é que consigamos fazer sair o dinheiro, especialmente as armas. A ajuda humanitária também é extremamente importante. Não me interpretem mal. Mas as armas são sensíveis ao tempo, neste momento. Avdiivka caiu por causa da falta de artilharia.

COLLINS: Parece-me que tem determinação, devo dizer. Mas também ouvimos outros republicanos, que têm determinação, mas de uma perspetiva diferente, pessoas como Marjorie Taylor Greene, que dizem que a ajuda à Ucrânia não vai ser votada no plenário.Se o Presidente da Câmara não a apresentar, vai juntar-se aos Democratas para forçar a votação do seu projecto de lei?

FITZPATRICK: Encontraremos uma forma de o levar a votação. Registe as minhas palavras.

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Tudo isto é insustentável moralmente, é inacreditável e, no entanto, está a acontecer diante dos nossos olhos, diante da nossa impotência imposta ilegitimamente por meia-dúzia de usurpadores sem ética, vergonha ou consciência histórica, em última análise por um tarado megalómano e egocêntrico que não se detém perante seja o que for para conquistar o poder que lhe permitirá furtar-se às consequências dos seus crimes de lesa-nação.

É este criminoso, com pretenções a ditador ao serviço de Putin, que o GOP se prepara para apresentar como o seu candidato à presidência dos States. Como chegaram aqui? Great! Again!
Foi devido à falta de visão europeia que Hitler conseguiu avançar; também a América acordou tarde, despertada por C
hurchill. As lições são óbvias e ignorância é revoltante. Revoltante.



SE ELES DECIDIREM MATAR-ME

Claro que era espectável, não é menos devastador por isso
É um marco na grande lista das injustiças do mundo

De entre dezenas registo quatro vídeos que marcam quatro momentos diferentes na história da Rússia, na história de Alexey Navalny

« Se eles decidirem matar-me isso significa que somos incrivelmente fortes. Precisamos utilizar esse poder. Não desistam, lembrem-se de que temos um enorme poder que tem vindo a ser oprimido por esses tipos maliciosos. Nós não temos a noção de quão fortes somos na verdade. A única coisa necessária para o triunfo do mal é que as boas pessoas não façam nada. Não fiquem inactivos »









COISAS DO 14 DE FEVEREIRO

Nesta coisa dos dias de celebração há dois nos quais emperro particularmente:
O primeiro é "O Dia da Mulher" por razões que já por aqui expus mais de uma vez. 

O segundo é "O dia dos Namorados", essa espécie de "Dia de Ir ao Bolso" dos corações mais jovens, incautos, susceptíveis, a "Black Friday dos românticos e engatatões". Tirem-me deste filme! Por que não se celebra o dia dos casados?  Ah pois, não rende e poderia trazer muita complicação, vão jantar fora no dia do aniversário de casamento e está tudo certo. Podia ser assim com os namorados, podia, mas não era a mesma coisa, o rio de euros fluiría mais lento...
Porém... nem o bom é bom de todo nem o mau é mau de todo...

Corria o ano de 2016 e, entre outras "novelas", em Fevereiro assistia-se às primeiras declarações bombásticas do programa de campanha de Donald Trump para as presidenciais : "I'm gonna built a great wall..." Nesse ano o dia 14 de Fevereiro foi um domingo e pelo meio da tarde dei um salto ao centro comercial do Campo Pequeno para comprar uma torradeira, cigarros e tomar café. Quando saía da tabacaria esbarrei com um amigo relativamente recente, conhecíamo-nos havia pouco mais de meio ano mas mantínhamos empolgantes conversas essencialmente sobre política nas suas múltiplas facetas; não eram muito frequentes porque este cavalheiro é um súbdito de Sua Majestade que apenas se deslocava a Lisboa periodicamente em trabalho mas trocávamos e-mails com frequência, tanta quanto o desenrolar das "novelas" politiqueiras nos motivava e, convenhamos, a época era fértil em assuntos extravagantes.
Ficámos ali em pé num blá-blá-blá infindável. Cansada de mudar o peso do corpo de um pé para o outro sugeri que nos sentássemos por ali onde nos dessem um café. A rotunda do centro comercial estava cheia e incomodamente barulhenta; ele sugeriu o provecto Old Vic, a três passos dali.

Chegados. sentados e servidos fomos presenteados com umas bases para copos em forma de coração e o atencioso empregado sorriu-nos um "Feliz dia dos namorados", devolvi-lhe o sorriso perguntando "Tem amendoins salgados?" Com cara de gafe o pobre homem retirou-se com um "trago já" enfiado da cabeça aos pés; o meu amigo engoliu uma gargalhada e  balbuciou "Peanuts? That's a good aswer..." E por ali ficámos a falar da campanha das presidenciais nos USA, dos desaires do governo na Venezuela, da visita do Papa Francisco ao México... Blá-blá-blá completamente alheados do ambiente circundante abençoado por S. Valentim. A dada altura olhei para o relógio e achei por bem fazer uma breve chamada  para dizer ao meu filho que não tinha desaparecido em combate; enquanto desligava o telemóvel  o meu amigo chamou o empregado e pediu-lhe uma folha de papel, de um bloco de notas servia.  Sacou da caneta e começou a rabiscar com alguma hesitação, tentando lembrar-se de alguma coisa. Quando acabou, sem uma palavra, estendeu-me a pequena folha de papel ; era um pedaço de um  livro de Guimarães Rosa, em português, sem erros


Li, reli e perguntei: "Sabes de cór textos em português?" Explicou-me que uma das formas que usava para fixar vocabulário e construção correcta era traduzir pequenos textos de que gostava e memoriza-los; pausou, sorriu e rematou: "Está a ficar tarde, queres jantar?", "Hoje não, respondi, tenho um adolescente esfaimado em casa, estás cá amanhã? «Há qualquer coisa no ar além dos aviões» (Guimarães Rosa)"

UMA CAVALGADURA COM CASCOS E CORNOS

 Não se me oferece grande coisa a dizer sobre o assunto, é mais do mesmo, do que sempre foi escalado pela impunidade, pelos seguidores da seita que destilam ódio e vão para casa a sentir-se gente e pela cáfila que vende a vergonha a troco da cadeirinha no Capitólio mas vale a pena deixar aqui registado, não vá alguém esquecer-se ou dizer que "não foi nada disso que aconteceu"

VIDEO ABAIXO:

«...por exemplo, damos todos esse dinheiro, já estamos na Ucrânia há mais de 200 biliões de dólares, e eles podem fazer um acordo com a Rússia nas próximas 3 semanas e de repente já não querem nada connosco e demos centenas de biliões de dólares. E estamos com mais de 200 biliões $ US e as nações europeias, se somadas, custa-lhe 25 biliões $ US (?!?)... Isto afecta muito mais os europeus do que a nós, nós temos um oceano pelo meio, certo? Mas nós estamos em 200 e eles em 250...

.../...

...e eles (países da NATO) disseram, se nós não pagarmos vão continuar a proteger-nos? E eu disse, não, absolutamente; não queriam acreditar na resposta.

.../...

um presidente de um grande país (?)  levantou-se e perguntou, se nós não pagarmos e se formos atacados pela Rússia o senhor proteger-nos-ia? E eu disse, não em absoluto, você não pagou, você é um delinquente ( !!!), eu não o protegeria, na verdade eu encorajá-los-ia a fazer o que diabo quisessem"»

Esta cavalgadura, este bode-maligno com cornos incandescentes, que é sobejamente conhecido por não pagar as contas, usar o dinheiro alheio em contas próprias (e impróprias), este criminoso fiscal já condenado por roubar o seu país, o seu Estado de Nova Iorque, este impostor que foi condenado por vender, na malograda "Universidade Trump", cursos que não conferiam formação reconhecida ou grau algum (falo só do que está provado e sentenciado, para o resto não tenho tempo), chama delinquente a um suposto presidente de um grande país da NATO?

Esta cavalgadura, este bode-maligno com cornos incandescentes, não saberá que a única vez que o Artigo 5º foi evocado foi em defesa dos USA após o 11 de Setembro? E também não percebe que NINGUÉM na NATO paga  aos USA para serem guarda-costas? A besta alguma vez quis saber como é  a inter-relação dos países da NATO em defesa, informação, exercícios, formação, etc?

Nas palavras do Major General Charlie Herbert, ex-conselheiro sénior da NATO para o deposto governo do Afeganistão:

"Creio que o que vemos em Trump, potencialmente futuro presidente dos Usa, é uma claríssima mensagem para as nações europeias de que nessecitam reunir-se e redefinir melhor as suas diretrizes de defesa"

E depressa, digo eu.

P. Ricketts, membro da Câmara dos Lordes do UK, ex-representante permanente na NATO

E as outras bestas que aplaudem, seja lá que barbaridade lhe saia das vísceras, alguma vez serão capazes de pensar sobre o que poderá  acontecerá à sua America Great Again - e ao mundo inteiro por arrasto - se o Bode voltar à Casa Branca (cruzes canhoto)? Pensar? Icékerabom!

Animado, animadíssimo está Putin, ele quer lá saber das eleições na Rússia, as que lhe interessam estão do outro lado do oceano, o mesmo oceano que o Bode evoca como muro de defesa.

E já que estou a deixar registos para eventuais auxiliares de memória cito mais um acabadinho de aflorar:

Os satélites Starlink de Musk (Spacex) estão a dar cobertura aos russos sobre os territórios ocupados na Ucrânia. Quanto vale está amizade? 

Pouca esperança tenho numa Justiça Divina, o mais que me alenta é a possibilidade de uma Justiça poética.

SIR SCOTT

 Ao longo da vida tive 9 cães, e mais 3 que não posso deixar de considerar "meus" como "meus" são os que trago enraizados no coração, que fazem parte do meu pequeno círculo íntimo, tenham patas ou pernas; soma feita são muitas patas e algumas pernas. Através dos anos, e dos cães, cada um com uma personalidade diferente do outro, uma coisa aprendi com carimbo de "Certeza Absoluta": nenhum cão substitui outro. Também aprendi que a melhor forma de lidar com o vazio que a morte de um cão deixa na nossa casa e com a saudade que nos pesa a cada momento de ausência, é arranjar outro cão tão depressa quanto possível; esse vazio de espaço e de alma, que não conseguimos ignorar, é tomado de assalto por um cachorro recém-chegado. Não substitui, não desrespeita, não remete ao esquecimento mas confronta-nos com a saudável mudança do nosso foco de atenção, de repente tudo gira em torno de um cachorro, queiramos ou não.


Desta vez não foi diferente
Depois da partida do Jazz pesava cá em casa uma calma arrastada pelos cantos; o patas "irmão mais novo" do Jazz não queria comer, levantava-se de noite rondando a casa... E eu... eu consolava-me com os melhores e mais sensatos pensamentos, uma, e outra, e outra vez. O pouco mais de uma semana neste regime de "ainda é cedo" fez-se "em nome de quê?" 

Chegou Sir Scott à família e nunca mais houve sossego.

Link OBRAS
O Scott tem três meses, já feitos em casa, que lhe deram tempo para aprender a fazer os disparates mais rebuscados, para saber mostrar o que quer, e o que não quer, para ser exímio nas chantagens mais eficazes, compreender o efeito de atirar com os pratos quando quer (mais) comida ou água,  apropriar-se de todos os brinquedos (e de tudo o que lhe pareça giro para brincar). 
Tédio? Pois, isso não temos. Acalentamos a esperança de que o bicho acalme quando começar a poder sair à rua, na próxima semana já fará mais vacinas e, passados uns dias, pode ser que as alvoradas sejam um pouco mais tarde e lhe dê a quebra um pouco mais cedo, até lá haja calma, paciência e bom humor


Pronto, curiosos, quando começarmos a passear faço a actualização

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