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Benazir Bhutto

- O ACTO DE TERRORISMO É SEMPRE DESUMANO


- QUANDO CAUSA MORTE, É LAMENTÁVEL


- SE PROVOCA INSTABILIDADE NO MUNDO É GRAVE


- SE ORIGINAR UMA GUERRA, MESMO QUE CIVIL, É UM CRIME CONTRA A HUMANIDADE, CONTRA TODOS NÓS


Sem mais, deixo um "link" para a BBC, enviado por um bom amigo meu, onde encontrei várias coisas interessantes: Notícias actualizadas, videos, fotos, análises sobre as repercussões no Paquistão. Recomendo o mini-video "BBC Interwiew" , em "link" na coluna da direita sob "VIDEO NEWS"


http://news.bbc.co.uk/go/em/fr/-/2/hi/south_asia/7161590.stm

FOR ME FORMIDABLE



Estou metido na cama há dois dias, motivado a permanecer mais um par à conta de uma infame gripe que me atropela o corpo. Ah, mas não o espírito! Embora não seja politicamente correcto, estranhamente, sinto-me muito acordado e activo. Talvez a droga me dê efeitos inversos aos habituais em situações similares: durante as últimas 48horas tenho vindo a consumir anti-piréticos, anti-histamínicos, antibióticos e um chá esquisito que a senhora chinesa que se arrasta cá por casa, considerando que o meu casulo é o emprego dela, me garantiu ser “anti-bicho”.

Concluo que a minha inusitada boa disposição se deve ao chá.
Verdade seja dita, não consigo pegar num livro mais de três minutos sem me sentir disléxico e tenho o sono perturbado pela agitação febril.

Não leio livros e durmo pouco. Sobra-me o tempo, é uma sensação estranha.

Uma vez que as alternativas não são muitas agarro-me sedento ao que me resta – escuto música, passeio pela rede global, penso, na medida do possível.


Já visitei os “blogs” dos amigos deixando um ou outro rasto escrito, na sua maioria pequenos comentários. De vez em quando faço uma longa pausa e deixo que a música me traga recordações que não afloravam à consciência desde há muito tempo – é uma técnica que uso quando preciso descansar mas não quero adormecer.

Uma das canções que ouvi, na rádio, logo a seguir a um noticiário, foi uma que sei agradar-te especialmente. Costumavas ter uma cassete no carro com canções do Aznavour e esta era uma das tuas favoritas, outras mergulhavam-te em melancolias nem sempre bem vindas, dizias. No entanto a tua cassete veio por acréscimo, a recordação que originou toda esta conversa foi outra:


Um cinzento fim de tarde de Dezembro, por esta altura, fui ter contigo, e outros amigos, ao “bar do costume”. Enquanto esperávamos por eles, para o nosso jantar natalício, estranhei que o nosso “barman” tivesse aumentado o volume de som da música ambiente tão acima do habitual. O Aznavour cantava alto e bem “Que c’est triste Venise” – afinal era a pedido que Charles cantava tão alto: um grupo de amigas, também já costumeiras à hora do aperitivo, acompanhavam-no em diversos tons de afinação. Continuámos a palrar as nossas novidades até que, alguns minutos depois, a canção mudou. Tu paraste de falar, ou de me ouvir, não me lembro, levantas-te os olhos e os cantos da boca aos primeiros acordes da tua “Aznavourice” favorita. Porém a coisa não ficou por aí. As amigas continuavam a cantar, agora animadíssimas, faziam uma espécie de “chorus line” perto da porta.

Não sei o que te motivou, se os atropelos que faziam à letra se o francês mal amanhado ou se simplesmente não quiseste inibir a tua realíssima gana: desataste a cantar, levantaste-te, abriste os braços e, divertidíssima caminhaste ao som da música até perto delas. A espécie de “chorus line” era então isso mesmo, uma linha de coro e eu era amigo da artista. Indescritível! Poderia tentar adjectivar por mais cinco ou dez linhas que creio que não conseguia dar uma ideia viva do “show”, inesquecível!

Perdoa-me se sou indiscreto ao contar aqui esta minha recordação; atrevi-me porque um destes dias, num e-mail, dizias a propósito dos “Blogs”, que estes servem, entre outras coisas que não te interessam, para “exprimir opiniões e sentimentos, criticar, aplaudir, publicitar, falar das pessoas de quem gostamos, daquilo que nos toca, etc. Quem não quiser dar-se a conhecer não deve fazer um blog de carácter pessoal, é melhor que se dedique às vendas pela internet”.

Esta pequena história conta um bocadinho de ti que quase sempre anda escondido mas, querida amiga, como diz o povo e acho ter razão, o que é bom é para se ver.

Em retribuição da tua canção de natal, aqui no blog, deixo a minha prenda para ti – sei que te fará sorrir, e creio que não só, "avec ton air canaille, canaille"... É só carregares no
4


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AJUDEM-ME, POR FAVOR,

NÃO CONSIGO ENTENDER


SERÁ QUE ALGUÉM POR AÍ É CAPAZ DE ME EXPLICAR :

POR QUE É QUE O NOSSO EXECUTIVO NÃO RECEBEU O DALAI LAMA, APRESENTADO COMO "LIDER - NO EXÍLIO - DO POVO TIBETANO", POR NÃO SER UM CHEFE DE ESTADO, (PELO MENOS NA OPINIÃO DA CHINA, EU PENSO DE OUTRA MANEIRA MAS DEVE SER POR NÃO TER OS OLHOS EM BICO)

MAS

RECEBEU O LIDER LÍBIO KHADAFI NO FORTE DE S. JULIÃO, RESIDÊNCIA OFICIAL DO MINISTRO DA DEFESA, COM O SÉQUITO, AS SENHORAS,OS 200 GUARDA COSTAS, AS ARMAS (que deram logo chatice no aeroporto) A TENDA, A AREIA E OS CAMELOS.

Lá que o Khadafi venha à conferência, pronto, é lá mais com os conferencistas; Até entendo, o homem segue de compras de natal para França - uns aviõezitos, um reactor nuclear, armamento, investimentos - deixo a noticia já aqui abaixo. Agora... por que é que os camelos e restantes itens têm de ser hóspedes do nosso ministro da defesa, ou seja, do governo português, isto é, de Portugal, no fim de contas, Meu e Teu hóspede? Mas que...´

sssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

10/12/2007 - 10h43
Visita de Khadafi causa polêmica na França
DANIELA FERNANDESda BBC

"A primeira visita do presidente da Líbia, Muammar Khadafi, à França em mais de três décadas está causando grande polêmica no país.
Partidos de oposição, intelectuais e grupos de defesa de direitos humanos acusaram o presidente do país, Nicolas Sarkozy, de privilegiar interesses comerciais e ignorar o passado do líder líbio, marcado por acusações de violação de direitos humanos e patrocínio de atividades terroristas.
As críticas contra a visita de Kadafi ganharam força desde a última sexta-feira, depois que ele declarou, na véspera da cúpula União Européia-África em Lisboa, considerar "normal que os fracos recorram ao terrorismo para enfrentar as grandes potências".
"Sarkozy vai receber um chefe de Estado que acha o terrorismo internacional algo justificável. Nenhuma assinatura de contrato comercial pode explicar tal cegueira do presidente francês", afirmou o secretário-geral do Partido Socialista, François Hollande.

.../... O governo francês espera concluir vários contratos com a Líbia, sobretudo na área de armamentos e energia nuclear. De acordo com Said Kadafi, filho do coronel, a Líbia vai realizar negócios com a França de mais de 3 bilhões de euros.
"Vamos comprar aviões Airbus, um reator nuclear e queremos também comprar equipamentos militares", declarou o filho de Khadafi ao jornal "Le Figaro".
Além disso, o governo líbio anunciou investimentos de US$ 100 bilhões em projetos de infra-estrutura, como aeroportos, estradas e hotéis. As empresas francesas estarão de olho nessas oportunidades de negócios.
De acordo com especialistas, o coronel Khadafi, após tantos anos de sanções contra seu regime, busca reconhecimento internacional. Por isso, dizem os analistas, ele utilizará sua visita à França como um elemento importante nesse retorno à cena diplomática.
"O coronel Khadafi vem selar em Paris sua reabilitação diplomática", escreveu o jornal "Le Monde" em sua edição do final de semana.

Nos últimos dias, adjectivos como "inadmissível e indigna", foram utilizados por personalidades da oposição para qualificar a visita de Khadafi.
Membros do próprio governo de Sarkozy se manifestaram contra a visita do líder líbio. Rama Yade, secretária de Estado para os Direitos Humanos, declarou estar "muito chocada", pois "o prestígio da França não é devido somente à sua potência económica, mas também a princípios e valores que fazem da França um país único".
"Ficarei ainda mais incomodada se a diplomacia francesa se contentar em assinar contratos comerciais e não exigir de Khadafi garantias em termos de direitos humanos", afirmou.
"


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Jingle Bell Rock

A MINHA CANÇÃO DE NATAL FAVORITA NUMA VERSÃO QUE NÃO SERÁ A MELHOR MAS O VIDEO É GIRO E TEM A LETRA PARA QUEM NÃO A SABE... GARANTIDO O PÉZINHO A BATER AO FIM DE 20 SEGUNDOS - CANTAI COM ALEGRIA QUE FAZ BEM À I-ALMA. BOAS FESTAS

4 de DEZEMBRO...

UMA HISTÓRIA QUE NÃO CHEGOU AO NATAL






e, cada vez mais,





O CHICO FAZ FALTA...

HISTÓRIA DE NATAL COM VINHO DO PORTO


Há uns anos largos, talvez uns vinte, em véspera de Natal, saí do café do bairro pelas sete e meia da tarde e, brrre-brrre-brrre-cheia-de-frio, corri para o meu carrinho – um Fiat 600 D aço metalizado “Racing Hope +” ( era o nome dele, RH+ para os amigos) . Havia uma barulheira infernal, tudo o que era automóvel estava a buzinar, ninguém andava a mais de cinco metros por minuto, a menos que o fizesse a pé, nesse caso era preciso cuidar em não se ser abalroado.
Enquanto tentava acertar a chave com a ranhura da porta do meu bólide, sem descalçar as luvas grossas de carneira, os vários sacos a espalharem-se pela placa central da Av. Visconde de Valmor, ouvi um bip-bip diferente dos póóó-póóó que enchiam os ares até à Lua:
– Vai sair? , perguntavam uns olhos espantados de esperança com uma bebé a choramingar no banco de trás.
– Vou… - a luz acendeu-se-lhe na cara, e logo a seguir - Oh , deixe lá, já tenho os carros atrás a buzinar e não vou conseguir fazer a manobra…
– Não tenho pressa, respondi-lhe, dê a volta que eu espero por si.
– A sério? - respondeu-me a alegria que nasce quando morre o desespero.
E, obviamente, esperei… Esperei onze minutos, que foi o tempo de se dar a volta a um quarteirão em véspera de Natal, nas Avenidas Novas pelas sete e meia da tarde. Então voltei a ouvir o bip-bip, confirmei, acenei e arranquei.
Já tinha andado alguns dez metros, ou seja, tinha virado a esquina e parado aguardando a “onda seguinte” como um surfista do trânsito, quando me apercebi de alguém a correr por entre os carros com uma bebé sobre um braço e uma garrafa com um grande laçarote encarnado na mão, gritando a plenos pulmões – Espere só mais dois segundos, só mais dois segundos… Ao alcançar o meu carro, quase arfando entre sorrisos, enfiou a garrafa pela janela e disparou:
- Você acabou de me oferecer um lugar para o carro à porta de casa dos meus cunhados e tenho o porta-bagagens cheio de embrulhos e comida; ofereceu-me o seu tempo à minha espera e provou-me que fiz bem em acreditar que você ia mesmo esperar, numa fase da minha vida em que quase me afogo em descrédito. Por favor aceite essa garrafa que era a prenda do meu sogro. Ele vive aos coiçes a toda a gente: aos filhos, à minha sogra, a toda a gente.
- E o que vai oferecer ao seu sogro? – perguntei sem me aperceber da indiscrição
- Uma boa zurrada e a gravata que tinha comprado para o porteiro do meu prédio, disse com uma satisfação vingativa, Feliz, feliz Natal!
E desapareceu com a bebé ao colo, que já não chorava.

Nessa noite, enquanto trocavamos as prendas, abri a garrafa. Era um velhíssimo Vinho do Porto, do melhor que me tem passado pela garganta, até porque tinha uma insubstituível característica: não era preciso brindar, os votos quentes e doces da alegria de Dar estavam contidos na garrafa, embrulhados em sinceridade.


Feliz Natal para si também.

DESTA VEZ NÃO FAÇO COMENTÁRIOS NEM SEQUER DIGO O QUE PENSO PORQUE NÃO VALE O TEMPO EMPREGUE MAS DEIXO UM "RECORTE DE UM DIÁRIO LISBOETA, SEM QUALQUER SELECÇÃO OU CENSURA. DIVIRTAM-SE

(No fim deixo uma sugestão para uma original prenda de Natal, se fizermos encomendas em massa talvez façam um desconto...)


"O Rei Juan Carlos mandou este sábado o presidente venezuelano calar-se, no final da Cimeira Ibero-Americana, quando Hugo Chávez tentava interromper o discurso do primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, que exigia "respeito" pelos actuais e antigos governantes de Espanha.

Zapatero referia-se em particular ao antigo chefe de governo espanhol, José Maria Aznar, a quem Chávez chamou repetidas vezes "fascista".“Porque não te calas?”, afirmou Juan Carlos, depois de o presidente venezuelano ter tentado voltar a insultar Aznar.
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Comentários

Quarta-feira, 14 Novembro


P. Guimarães, Brasil *****Parabéns***** Adorei a atitude do rei da Espanha. Rey Juan Carlos Yo soy tu fan!!!!! O Hugo Chávez tem que para com estes pseudo-discursos. O mundo girou e ele ficou pra trás.

Segunda-feira, 12 Novembro

Marcelo.F- "viva o rei" "viva o rei" mas viva o rei o quê??? não posso com esse Hugo Chavez com a mania que é a reencarnação de Lenine mas tolero ainda menos com esses arrogantes e prepotentes espanhóis e ainda menos portugueses que se julgam espanhóis....pfff

- Maria Pereira - Venezuela- Chavez é o proprio macaco mas lamentavelmente deram-lhe uma lamina de barba o que o tornou sumamente perigoso e no que diz respeito a ter sido elegido livremente por o povo isso só foi verdade em 1998, já que depois disso ele comanda os tribunais: eleitoral, de contas e o Supremo de Justica além de todos os demais, por isso é que todas as seguintes eleições têm sido amanhadas.

- Mandia Machava - Lamenta-se este incidente diplomático. O rei deve saber que é rei lá na sua terra e não na terra dos outros. O senhor Hugo Chavez é presidente do seu pai e, entre eles não havia nenhuma relação de subordinação. Foi escusada a ordem do Rei porque não havia ninguém para cumpri-la. Maputo

Domingo, 11 Novembro

Rui Faria, LISBOA - ESTEVE MUITO BEM O REI DE ESPANHA; JÁ ÉRA TEMPO DE ALGUÉM METER NA LINHA ESSA PESSOA QUE A MEU VÊR É INQUALIFICÁVEL AGRESSIVA E MALCRIADA, UM AUTENTICO DITADOR DOS VELHOS TEMPOS.QUE PENA NÃO TERMOS EM PORTUGAL NENHUM POLÍTICO COM A CORAGEM DO SR. JUAN CARLOS.

- Luciane/Brasil. Em tudo que Chaves diz, há sempre a imposição de suas verdades, através da palavra agressiva, do insulto, da ironia, da provocação. Não escuta a ninguém. Em absoluto, enxerga tudo somente por um prisma.(Como se o mundo fosse um manual). Como vive a falar o que bem quer, também terá que escutar o que não quer. Para o ocorrido, temos um bom ditado: "chumbo trocado não dói".

- Desculpa lá. É um Homem destes que nos falta! Que mande calar certas e determinadas pessoas...

- xiritung - Que o Sr. Hugo Chaves não tem "papas na língua" é um facto. Que o Sr. Juan Carlos não tem educação nem diplomacia, é um facto...Depois da postura dictatorial de hoje, quem não se lembra de um "célebre dedo em riste, tipo símbolo fálico, apontado a um jornalista que teve a ousadia de lhe colocar uma questão incómoda?...

Sábado, 10 Novembro

N. Manso- Pata na poça. Colonialismo ou senilidade? se calhar as duas. Foi o mesmo que numa conferência em África o Cavaco mandasse calar o Eduardo dos Santos (ressalvem-se as diferenças com o Huguinho). Melhor para nós. Por cada asneira destas dos espanhóis subimos um ponto na consideração internacional.Nota: não entendo o nome de Ibero-americana-A Ibéria não existe e a América tem Norte e Sul.

- Luis- Para os que defendem o Hugo Chavez vão viver para a Venezuela e depois venham cá dizer de vossa justiça, ou ainda melhor antes de regressarem a Portugal vão viver também uns tempos para o Irão. E depois vamos ver se mantêm a vossa, ainda falam do Salazar. Vocês são é uma cambada de pobres e mal agradecidos. Viva Portugal, livres de emplastros.

- Felix- VIVAS AO REI JUAM CARLOS

- Miguel - Nunca um governante foi tão carismático num país democrático. A monarquia em Espanha gasta tanto como uma República do centro europeu e para finalizar é uma pessoa com modos ao contrário do Chavez. E para quem o defende que vá para o "paraíso socialista" venezuelano ou cubano. Lembrem-se é que se falam desaparecem. Pelo menos, centenas de milhar de cubanos (mais de 200 mil) deixaram de existir.

- Leo Pires- Mas quem é Juan Carlos para mandar calar como se fosse seu servidor? Chavez tem o direito de responder aos insultos de Aznar. Que nome se dá aqueles que colaboram com tropas para cometer crimes contra a humanidade, contra as leis e convenções internacionais?...Criminosos?

- Gomes- já tive a honra de fazer guarda costas a este homem na praia dos pescadores em Cascais há muitos anos e desde ai sempre o admirei pela coragem que teve de abandonar a comitiva dele para ir abraçar um pescador que era amigo dele. Hoje admiro-o mais ainda pelo sentido da democracia que ele tem e pela coragem que denota ao falar, por isso dou VIVAS AO REI JUAM CARLOS.

- joaosantos@sapo.pt - Ao sr. «não se cala porque,...» O H.chavez vai acabar com a Venezuela, mas você acha que é o salvador, veremos se o sistema a ser implementado não vai gerar mais miséria do que o anterior, vê-se que o Sr., ainda não aprendeu nada com os últimos anos e com queda do muro... (Almada)

- Tito Garcia- O Sr. Hugo Chávez pensa que todos os Países da UE são como a miséria da Venezuela. O Rei Juan Carlos fez muito bem em ter o mandado calar. Oh! Sr. Hugo Chávez! para quem não tem asas o Sr. anda se a esticar um pouco! Não !?

- Cristina- É de um verdadeiro Rei. Os meus parabéns. Alguém com educação mandou calar um prepotente com mania que é estrela. SAR D. Juan Carlos, uma vénia.

- a.cardoso- Chavez incomoda muita gente mas que se saiba foi eleito pelo seu povo em eleições gerais. O rei considerado muito moralista é alguém que o ditador Franco colocou no "trono" para a vida inteira e que não só não tem qualquer responsabilidade na governação como dispõe vitaliciamente desse "cargo", acima de tudo e de todos no meio da ostentação com toda a família...

- Worldinare- Se este rei é tão bom pq é q n abdica dos seus privilegios que custam milhoes por ano e se sujeita a eleições. Chavez tem a faca e o queijo na mão por causa da crise petrolífera mas já era tempo de alguém não se rebaixar perante os outros "ditadores". Aqueles que governam em países democráticos. Fora com as monarquias e tb os presidentes que posam apenas para fotografias. (Até rima)

- jose fernandes - Hugo Chavez, so falas bem quando estas calado. Quem me dera viver num mundo digno.


APOIO ÁS CRIANÇAS ATRAVÉS DA DISTRIBUIÇÃO DO "CHAVECITO" NO ÚLTIMO NATAL


Prime-se o botãozinho nas costas e ouve-se:

"CHEGUEI AQUI PARA FAZER TUDO O HUMANAMENTE POSSÍVEL PARA SER ÚTIL AO POVO VENEZUELANO NO SEU SONHO, NA SUA ESPERANÇA E NO SEU PROPÓSITO DE SERMOS LIVRES E IGUAIS"

ou ainda:

"CONVOCO O MEU POVO, O POVO BOLIVIANO, TODOS VÓS A TRABALHAR SEM DESCANSO"
e também canta: "ABAJO CADENAS" (HINO NACIONAL)

IMAGINEM A ALEGRIA NO ROSTO DAS CRIANÇAS...

(se EU fosse D. Juan Carlos mandava fazer um boneco meu que dissesse
CALLATÉ ! e que cantasse: "QUIERE USTÉ ESTE RAMITO... DE VIOLETERAS...)

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O António Barreto é um homem que admiro desde que me lembro dele porque se destacava do rebanho do PS; nunca me pareceu enfeudado ao partido, independentemente de qual fosse o partido, e sempre o vi como uma Pessoa - inteligente, sério, humanista. Gosto dele.

Uma boa amiga enviou-me um artigo no qual ele faz um retrato do Socrates, e não só. Quanto a mim é uma "boa fotografia", a "preto no branco", simples e directa. Deixo-o aqui abaixo e cada qual que ajuize, concorde ou discorde, mas não sem antes retirar, lá do meio, aquela que eligi como:

FRASE DA SEMANA

O ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a meditação budista.


Sócrates, o ditador
por António Barreto

"A saída de António Costa para a Câmara de Lisboa pode ser interpretada de muitas maneiras. Mas, se as intenções podem ser interessantes, os resultados é que contam.
Entre estes, está o facto de o candidato à Autarquia se ter afastado do Governo e do Partido, o que deixa Sócrates praticamente sozinho à frente de um e de outro. Único senhor a bordo tem um mestre e uma inspiração. Com Guterres, o primeiro-ministro aprendeu a ambição pessoal, mas, contra ele, percebeu que a indecisão pode ser fatal.
A ponto de, com zelo, se exceder: prefere decidir mal, mas rapidamente, que adiar para estudar. Em Cavaco, colheu o desdém pelo seu partido.
Com os dois e com a sua própria intuição autoritária, compreendeu que se pode governar sem políticos.
Onde estão os políticos socialistas? Aqueles que conhecemos, cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado? Uns saneados, outros afastados. Uns reformaram-se da política, outros foram encostados. Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão. Uns foram viajar, outros ganhar dinheiro. Uns desapareceram sem deixar vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo.
Manuel Alegre resiste, mas já não conta. Medeiros Ferreira ensina e escreve. Jaime Gama preside sem poderes. João Cravinho emigrou. Jorge Coelho está a milhas de distância e vai dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe. António Vitorino, eterno desejado, exerce a sua profissão. Almeida Santos justifica tudo. Freitas do Amaral reformou-se. Alberto Martins apagou-se. Mário Soares ocupa-se da globalização. Carlos César limitou-se definitivamente aos Açores. João Soares espera. Helena Roseta foi à sua vida independente. Os grandes autarcas do partido estão reduzidos à insignificância. O Grupo Parlamentar parece um jardim-escola sedado. Os sindicalistas quase não existem. O actual pensamento dos socialistas resume-se a uma lengalenga pragmática, justificativa e repetitiva sobre a inevitabilidade do governo e da luta contra o défice. O ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a meditação budista. Ainda por cima, Sócrates percebeu depressa que nunca o sentimento público esteve, como hoje, tão adverso e tão farto da política e dos políticos. Sem hesitar, apanhou a onda. Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates. Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento. Mas nada de essencial está em causa. Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente. As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino são pura diversão. E não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro. É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais. Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente. Mas tratava-se, politicamente, de questão menor. Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá. O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário. Crispado. Despótico. Irritado. Enervado. Detesta ser contrariado. Não admite perguntas que não estavam previstas. Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber. Deseja ter tudo quanto vive sob controlo. Tem os seus sermões preparados todos os dias. Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação. O verdadeiro Sócrates está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto Santos Silva de tutelar a imprensa livre, na teimosia descabelada de Mário Lino, na concentração das polícias sob seu mando e no processo que o Ministério da Educação abriu contra um funcionário que se exprimiu em privado. O estilo de Sócrates está vivo, por inteiro, no ambiente que se vive, feito já de medo e apreensão. A austeridade administrativa e orçamental ameaça a tranquilidade de cidadãos que sentem que a sua liberdade de expressão pode ser onerosa. A imprensa sabe o que tem de pagar para aceder à informação. As empresas conhecem as iras do Governo e fazem as contas ao que têm de fazer para ter acesso aos fundos e às autorizações.
Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si. Rodeado de adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses económicos, Sócrates governa.
Com uma maioria dócil, uma oposição desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os cargos dirigentes do Estado. Nomeia e saneia a bel-prazer. Há quem diga que o vamos ter durante mais uns anos. É possível. Mas não é boa notícia. É sinal da impotência da oposição. De incompetência da sociedade. De fraqueza das organizações. E da falta de carinho dos portugueses pela liberdade .»

HÁ UM NOVO MEMBRO

NA FAMILIA

(mesmo muito novo)




O SEU NOME É JOYCE... JAMES JOYCE

A Sandra

A Sandra é a minha Amiga-Irmã, a minha Irmã-Amiga.
Nasceu na fronteira entre a Estremadura e o Ribatejo, numa terra de praias e campos, frutas e doces, águas termais e vinhos antigos. Talvez por isso é uma mulher acre e doce… Tenho a sorte (e não será só sorte…) de ter sempre sentido o seu lado doce. Doce frutado, muito longe do enjoativo, do lamechas, da pieguice.
Conheci-a quando, acabadinha de chegar à Capital, poucos dias depois de ter completado 18 anos, veio para fazer a sua licenciatura.
A primeira vez que a vi estava a refilar – e quase posso ouvir o coro de vozes de quantos a conhecem responder-me maliciosamente: “Tinha de ser”. A Sandra não se cala (nunca).
Despertou-me, em muitos aspectos.
Despertou-me a forma arreigada e convicta como falava. Despertou-me a sua sociabilidade e um imenso carácter que resplandecia.
Despertou-me também uma sincera vontade de a conhecer, profundamente.
Sugeri-lhe que deixasse a funcionária da secretaria em paz e que descêssemos ao bar para tomar um café. Prometi-lhe que resolveria o problema que tanto a injustiçava. Ela acreditou em mim e nunca mais deixou de o fazer.
Continuei a encontra-la diariamente na universidade e depois de alguns dias “tomei-a” como minha irmã mais nova.
Estávamos em 1989/90 – os dias eram cheios de correrias e de calmas ensolaradas, de conversas de chorar a rir e, por vezes, das outras. Falávamos de pensamentos e de sentimentos, de livros e de histórias, de acontecimentos e de absurdos. Não íamos às compras juntas mas passeávamos por sítios bonitos. E é claro que os dias corriam para a noite e as noites eram compridas, cheias de coisas boas e más; não se “soprava no balão” com a regularidade com que acontece agora – as ruas cheiravam a álcool, o “extasy” entrava nas “raves” pela porta da frente. “Curtir” tinha deixado de significar “divertir” e tinha passado a ser sinónimo de “ir p´rá cama” (ou para qualquer outro local mais a jeito). Por outro lado era ainda razoavelmente seguro andar por aí às tantas da manhã e a verdade é que nos era fácil divertirmo-nos sem chatices desde que soubéssemos onde pôr, e não pôr, os pés e estivéssemos atentas aos sinais de abandonar o local… ou a conversa de chácha.
A Sandra passou a ter duas casas em Lisboa, a dela e a minha.

Estivemos sempre ao lado uma da outra durante todos estes anos em tudo o que isso acarreta – conhecemos as alegrias e os momentos sombrios recíprocos com a profundidade que permite tocar o âmago da alma – sem mentiras, sem traições, sem preços, respeitando a intimidade, o silêncio, as fronteiras, as omissões e as distâncias. Os dez anos, que à partida existiam entre as nossas vidas, foram-se atenuando: ela, usando a sua excelente cabeça, a sua capacidade de observação e a sua sensível intuição, amadureceu saudavelmente sem os engulhos de uma “classificação etária”; eu, por atitude e por feitio, mantive a “cabeça aberta” à imparável evolução das mentalidades e das vivências.
Há uma coisa estranha relativamente a nós: aparentemente conhecemo-nos há mais tempo do que as nossas, jovens, idades permitem. Ainda que, cautelosamente, eu acredite que – a amizade é eterna… enquanto dura – tudo me leva a crer que manteremos esta abençoada relação durante mais tempo do que o destinado a esta vida. Assim seja.





E agora, se me dão licença, vou-me embora para jantar com a Sandra que completa hoje mais um aniversário e está, mais do que nunca, de parabéns… ela, mulher lutadora e corajosa, bem sabe por quê.

PARABÉNS JOÃO

Hoje o meu Amigo João M. faz anos, uns quantos… nem muitos, nem assim tão poucos. A verdade é que está com um excelente aspecto e, “como todos os diabos têm sorte”, conserva o mesmo ar traquina que tinha aos trinta e tal.
Ao constatar isto, constato, também, uma série de outras coisas, mais objectivas ou mais subjectivas que, se por um lado me deixam um pouco perplexa, por outro me confortam.
A perplexidade advém de me aperceber de que nos conhecemos há 30 anos… será possível? Pois é, fará em Novembro próximo 30 anos que nos conhecemos… e há 26 que somos amigos.
O lado reconfortante é que há 26 anos que somos amigos

E SOMOS AMIGOS!
Considerando o “mau feitio” de cada um de nós, não direi mais o dele, direi menos o meu; considerando que as nossas leituras deste mundo são diametralmente opostas; considerando que cada um de nós “tem obviamente” razão não cedendo um dedo mindinho; considerando ainda o perigo explosivo que reside na possibilidade de as nossas emoções serem despertadas pela negativa, devo dizer que o simples facto de “ainda” sermos Amigos é uma prova de que as improbabilidades acontecem.


Já ouvi dizer de tudo acerca do João, do melhor e do pior. Obviamente que ouvi mais do pior: por muito que me desgoste tenho de reconhecer, e não sem mágoa, que vivemos num país de invejosos, de mal nutridos, em sentidos vários mas particularmente em termos afectivos.
O João tem duas qualidades que chateiam, muito: primeiro tem Carácter e, segundo, diz, inconvenientemente, aquilo que pensa (e ainda por cima pensa). Convenhamos que a vida assim não é fácil…

Meu querido Amigo, venham mais 30 e Parabéns por teres chegado até aqui como chegaste, em todos os sentidos... e muito sentidos.

Beijinho meu.



NO CLICK ABAIXO FICA UMA MUSICA PARA TI, EM VEZ DE O "PARABÉNS A VOCÊ", ESTA É DIVERTIDA E AINDA FALTAM UNS CAMPEONATOS... ATÉ AOS 64.

The Beatles - When I'm Sixty-Four

O DALAI LAMA

No Domingo, 16 deste mês, fui ao Pavilhão Atlântico ouvir o Dalai Lama.

À saída sentia-me muito atordoada, muito pequenina, e um quanto desiludida. Mas por quê? Levei o resto da tarde com a desagradável sensação de estar com uma valente ressaca. Se gostei? Sim, gostei muito, gostei mesmo, mas não conseguia dizer mais nada, nem por que tinha gostado nem, muito menos, por que me sentia tão esquisita.
No dia seguinte, lá para o fim da tarde, comecei a conseguir juntar meia dúzia de pensamentos sobre o assunto.
Creio que, de um modo geral, as pessoas foram ouvir o Dalai Lama na expectativa de colher daquele homem sábio alguns ensinamentos que pudessem, de alguma forma, traduzir-se numa sensação de Paz. Foi o que aconteceu comigo e, pelas conversas que tive com pessoas que me acompanhavam, aconteceu com muito boa gente.
Mas não houve paz.
Aquele homem irrepreensivelmente amável, com uma alma tão velha quanto o mundo (com reencarnação ou sem ela, não discuto), já viu todos os sofrimentos e toda a opulência que povoam a Terra, sem se deixar perverter na sua genuína alegria, sinceridade e ausência de ódio, “não nos veio trazer a paz mas pedir-nos uma espada”. Esta viagem que o Dalai Lama está realizando por diversos países tem por objectivo sensibilizar, alertar e pedir apoio para a “Causa Tibetana”; as conferências e reuniões agendadas não se destinam à divulgação do Budismo Tibetano nem mesmo à exposição dos seus pensamentos religiosos. Esta foi uma visita secular – daí o vergonhoso comportamento do nosso governo que não quer afrontas à China, (provavelmente para não hostilizar os milhares de chineses que vieram para Portugal colonizar o pequeno comércio e não só...).

A este propósito, ontem vi no Euronews a Senhora Chanceler Federal Angela Merkel a receber o Dalai Lama apesar dos protestos da China junto do seu embaixador na Alemanha. As autoridades chinesas suspenderam um encontro entre juristas dos dois países, defendendo o “isolamento internacional” do Líder Tibetano, tendo mesmo “exigido que a Alemanha não permitisse a sua entrada no país, e que este não fosse recebido por autoridade oficial alguma”. Obviamente que o mesmo terá sido comunicado ao nosso governo, a diferença é que ninguém o comunicou aos portugueses. Foi dada uma desculpa esfarrapada por um esfarrapado executivo. (Perdoem–me os portadores de cromossoma Y mas de facto às vezes é preciso ter dois XX para … pronto, não digo mais).

Todos os que estivemos naquele Pavilhão não conhecemos Sua Santidade o Dalai Lama mas sim o Líder, no exílio, do povo tibetano e, mesmo assim, eu senti-me um grão de areia… Um dia gostava de o convidar para jantar.







O SITE DO GOVERNO DO TIBETE NO EXÍLIO :
http://www.tibet.com/




THE OFFICIAL WEBSITE OF THE CENTRAL TIBETAN ADMINISTRATION : http://www.tibet.net/



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The Shell

The precious white conch shell is the original trumpet of Tibet. Although it has been many years since the shell has been used to call Tibetan troops to battle, it is still used to call monks to prayer in Buddhist monasteries.
For Tibetans, the shell is a symbol of power and authority. The blast of the trumpet, the reverberating sound of the truth of the dharma, is able to banish evil in all its forms. Auspicious blowing horns are fashioned from the right-spiraling white conch.
Shells with a right-hand spiral, rare in nature, are considered especially sacred. The three curved lines on the Buddha's throat symbolize his conch-like deep and resonant voice. The right hand spiral is reflected in the Buddha's hair, his urna ("third eye") and his navel.
Hindu tradition holds that the white shell represents the priest class, the red shell the warriors, the yellow shell the merchants and the gray shell the laborers.

IN:

Hear Tibet! - Self-Determination for the Tibetan People http://www.heartibet.org/

Rottweiler and baby

Rottweiler and baby

HÁ ANOS PEGOU A MODA DE CHATEAR QUEM TEM CÃES GRANDES; SE SÃO GRANDES SÃO PERIGOSOS! E SE FÔR UM ROTTWEILER ENTÃO É UM ASSASSINO,TEM PARTICULARES TENTAÇÕES DE COMER CRIANÇAS E DÁ DIREITO A INSULTAR O DONO DE TAL BICHO. POIS!

QUANDO O LUIS RICARDO NASCEU, O MERLIN TINHA 4 ANOS, VIVIDOS COMIGO NA SUA TOTALIDADE.
EU TINHA PENSADO MUITO SOBRE O ASSUNTO E TOMADO UMA DECISÃO: AO PRIMEIRO SINAL DE ALARME FARIA ABATER O CÃO (O QUE ME PARTIRIA O CORAÇÃO MAS QUE ACREDITO - HOJE MAIS AINDA - SERIA MENOS CRUEL DO QUE LHE ARRANJAR OUTRO DONO).
RAÇAS PERIGOSAS? CONHEÇO VÁRIAS MAS NÃO SÃO CÃES.

O Primeiro video, acima, não é uma filmagem do Luis Ricardo e do Merlin mas tocou-me porque poderia ser, sem retoques.Vale a pena ver

O segundo video, mais abaixo, demonstra várias facetas destes cães assassinos

BOA SCOLARI!


Nunca me passou pela cabeça escrever duas palavras seguidas sobre qualquer coisa relacionada com futebol mas não é de futebol que se trata quando se assiste ao espectáculo que os meios de comunicação social puseram ontem na rua a propósito de um tabefe bem pregado: um nojo!
A crucificação pública de Scolari foi feita de vómitos de inveja, de frustrações de quem sente a falta de muito mais do que de “um golpe de asa”. Os animais falantes que passaram ontem pelos ouvidos dos portugueses nunca souberam, nem saberão, o que é voar; rastejam presos ao solo pelo peso dos cornos enfurecidos pelo êxito alheio. Que corja de cabrões!

Esclareço antes de continuar: não me anima a alma qualquer paixão pelo Luís Felipe Scolari. Nunca sonhei com ele, nem a dormir nem acordada. Acho que é um tipo com tudo no sítio, que não se dobra às pressões dos “fute-boys”, que sabe o que quer e como quer. Acresce que é um tipo simpático, que tem vindo a conservar uma certa humildade ao longo da sua merecida ascensão no coração dos portugueses. Para agravar a cena, é competente, eficaz e os jogadores gostam dele, respeitam-no. É muito, é demais para a inveja nacional.
É imperdoável.

Tenho consciência de que aquilo que eu penso sobre o tabefe que o Scolari deu no fedelho não interessa por aí além mas se não desabafo… estoiro!

Pois eu acho que ele fez muito bem!

Isto de se viver num país onde é passível de um processo crime dar-se uma galheta em alguém confunde-me. Que não se ande por aí ao estalo, está certo. Que não se possa, impunemente, deixar alguém estendido ou a caminho da enfermaria, concordo. Que os bofetões cabem no código de processo civil, compreendo.
Mas em verdade, em verdade vos digo – há por aí muita situação que, resolvida “ao estalo”, só se perderiam as que caíssem no chão.

A turba fala do Scolari… então e o jogador que vociferava sabe-se lá o quê e que deu um estalo no braço de um treinador com idade para ser pai dele? Levou um tabefe… pois foi, e muito bem pregado. Foi de Homem… e há poucos.

No meio do cinzentismo da falta de dinheiro e, sobretudo, da falta do reconhecimento dos direitos das pessoas, Portugal alegrou-se. Esteve em festa, vestiu as janelas e os carros com bandeiras nacionais e, o mais importante, sentiu-se saudavelmente orgulhoso, finalmente.
Protagonizando este período de alegria estava:

a) o Primeiro ministro
b) o Presidente
c) a Assembleia da República
d) outra(s) figura(s) que tenha assumido a responsabilidade do bem estar dos portugueses

? ? ? ?

Pois!
Viva a Selecção e Viva o Scolari.
Os bichos rastejantes recolheram-se sob as pedras e esperaram;

Ontem sairam e grunhiram. P.Q.P.

Querida Alexandra,


Muito obrigado por me dares acesso a escrever para teu Blog.
O que te estou agradecendo é, obviamente, o “cheque em branco” que assim me entregas e a confirmação da confiança depositada.

Mas…

Tu que és uma mulher lúcida e sábia és, também, generosa na confiança que atribuis àqueles que inscreves no teu livro de amigos.

Sei…

Sei que não é fácil conseguir um “passaporte” (para usar uma expressão muito tua) e transpor a fronteira da tua amizade.
Sei que é um território pelo qual não mais poderá passear-se alguém que traia ou de alguma forma desrespeite a tua confiança ou as tuas sólidas portas franqueadas.

Sei… Mas…

Será que todos os que têm um lugar especialmente reservado na tua “Isola dell'Amicizia” o sabem? Será que, quando entregas os passaportes emitidos no profundo arquivo da tua alma, explicas que no núcleo do teu inegável respeito pela liberdade alheia – e pela tua, há que ter presente - se condensa o buraco negro pelo qual são expurgadas do teu universo as almas pouco avisadas que não reconheceram o limite, o ponto sem retorno?

Será? Não sei… Mas creio que não.

A mim não me explicaste nada. Nem manual de instruções, nem mapa, nem sequer sinalização de via.
Um fim de tarde, sem pré-aviso, um olhar telepático e a chave dos símbolos.
Ali, sob o Arco da Rua Augusta, frente ao Cais das Colunas… Depois viraste a Oriente e quiseste ir molhar a garganta ao Martinho. Segui-te até à esplanada convencido de que me irias explicar qualquer coisa acerca de ti.
Nada!
Antes mesmo do primeiro trago rasgaste os véus da conveniência esmagadora e deixaste voar a sinceridade absoluta, corajosa, despida de calculismo. Não falaste de ti nem de mim nem de ninguém, só da Vida… e dos labirintos dos Tempos… e da “persistência da memória”. Pela primeira vez tive o entendimento além-visual do quadro do Dali. E enquanto pensei isto (no quadro), num estalar de dedos, já estavas a arrumar os cigarros: “ Tenho de ir, deixei o carro em estacionamento proibido”. Obviamente! Foi a primeira e única frase tua que não me surpreendeu, essa tarde.

Crês que se pode viajar na tua Ilha sem mapa?

Sei que sim, acreditas que deve ser assim.
Uma das tuas histórias favoritas é a do “Petit Prince” e o desenho, o da cobra que engoliu um elefante, que mais parece um chapéu. São os teus testes para o diferimento de passaporte, e para teu divertimento.
Talvez te recordes de uma vez te ter perguntado o que fazes quando te perdes. Sem sombra do dramatismo a jusante da minha pergunta respondeste-me num inesperado sorriso aberto:” Isso é fácil, guio-me pelas coincidências, os caminhos importantes têm um traçado… o problema é quando não percebemos que nos perdemos… As coincidências são as estrelas-guias do nosso caminho.”

Hoje estamos sob céus diferentes, com estrelas diferentes. E…

Talvez os nossos universos pessoais, com todos os seus buracos negros, tenham uma passagem que do outro lado se abra num buraco branco, num mergulho na Luz que sempre quiseste buscar, e, caídos dos céus aos trambolhões, conduzidos pelas “tuas” estrelas-guias, coincidentes, interceptivas, talvez, dizia eu, nos encontremos na tua “Isola dell'Amicizia”.

Por certo, querida Amiga.

COME E CALA-TE ?

No tempo da outra senhora a malta não podia falar. Bem, não é exactamente verdade, qualquer português podia falar alto e bom som desde que estivesse sozinho e se certificasse de que não era escutado; Também podiam existir ajuntamentos de dois portugueses, desde que falassem baixo e houvesse uma razoável certeza de que um dos dois não curtia com "a secreta". Mais do que isto... pois cada um que fizesse como lhe aprouvesse desde que estivesse disposto a arcar com possíveis consequências.


Depois veio o 25 e isso é que foi uma festa! Toda a malta falava, toda a malta berrava aos quatro ventos arejando o pulmãozito que era um consolo. Agora sim, berrava a esquerda, insurgia-se a direita, ninguém era de centro e, tal como a actual música pimba, não interessava muito a letra, o que era preciso era um refrão que ficasse no ouvido.

E agora, 33 anos depois? Agora é uma bimbalhada total.

Já não há a emoção de falar contra o governo: Todos falamos contra o governo, em plena liberdade e sem medo de que nos oiçam, o problema agora é outro: podemos ter a certeza de que ninguém nos ouve, muito menos o governo e, mesmo que ouça não tem importância nenhuma, nós somos os "burros" eles estão "nos céus".
Também já não há fervor revolucionário, 33 anos depois não há revolucionarismo qu´aguente. A malta brama, pois que brama... A malta brama nos cafés, no supermercado, a seguir aos telejornais, no emprego, nos transportes, etc. E pronto, bramou está bramado. Soma e segue que a coisa é mesmo assim e o que é que vamos fazer? Aqui vem-me à memória o refrão do Abrunhosa: "talvez..."

Ora bolas! Tanta resistência anti-fascista, tanto povo a ser quem mais ordena, mais a Europa e o novo milénio e aonde é que chegamos? Diariamente somos confrontados com o desrespeito pelo cidadão e, pior, pelo Ser Humano.

São-nos impostas leis que não lembrariam a uma comissão de trabalhadores, do "Verão quente", somos confrontados com preços e impostos injustificáveis e paralisantes para o crescimento da Economia, reduzem-se os Direitos a olhos vistos, a Justiça além de cega é uma pêga cara e melosa no andar. Os professores, na sua larga maioria, são a fingir, os hospitais fecham porque saem caros ao Estado (ao contrário dos saláriozinhos dos "boys"), as casas atingem valores incomportáveis mesmo para quem triplica o salário mínimo, não falando já no comer e no vestir que é para não ser deprimentemente comezinha.
O que mais me lixa é a impunidade de quem se julga "governante", o cagar d´alto para a malta.

E a malta? A malta merece... A malta vive encurralada entre o desânimo e o próximo fim de mês, dá de ombros perante o que crê inevitável.
Este país parece a sala de espera para a consulta de geriatria.

Será que ficámos todos traumatizados com o "come e cala-te"'?

Parece-me que os portugueses sofrem de um complexo de tutelados: têm uma aceitação infantil da "autoridade paterna" e, do mesmo modo infantil, vão exercendo a sua rebeldia imatura em contestações inconsequentes e infrutíferas. Bramam que não comem... mas comem, pela medida grande - e depois de comerem, mais uma vez humilhados, calam-se afagando o seu sofrimento com um "pronto, já passou...".

As Pessoas têm direitos e podem fazê-los valer, mesmo num país de instituições autistas. Podem, a sério... se quiserem, se largarem o conformismo, a preguiça, o "respeito/medo" da pseudo-autoridade como se fossemos todos miúdos de escola ( da escola da outra senhora).

Gente, há coisas que só se resolvem à chapada, com ou sem mão, e se for preciso ficar com um olho negro, paciência, mas ao menos que seja o esquerdo ou o direito...

A TEORIA DA CONSPIRAÇÃO



Porque vem absolutamente a propósito dos meus desabafos sobre a Informação jornalística que chega até nós, comuns mortais, que deixei no post anterior, quero fazer referência a uma cena, ou,mais especificamente,a um diálogo de um filme.

(Por vezes, quando deparamos com verdadeira poesia, vemos retratados nas palavras escritas, pensamentos e sentimentos nossos que nunca conseguimos verbalizar; de repente estão ali, como se alguém nos tivesse lido a cabeça ou o peito.)

Pois quando vi o “JFK” de Oliver Stone ( pub.1991), que de poético não tem nada, tive um desses momentos:

Quase no fim do filme o representado Jim Garrison – irrepreensivelmente por Kevin Cosner – vai a Washington para um “encontro à cegas” com um General X de quem não sabe o nome.
O tal General diz a Garrison que não desista de levar a tribunal, de tentar provar, a sua Teoria da Conspiração. Explica-lhe os antecedentes que motivaram o assassinato de JFK , o que foi suprimido do Relatório Warren, os negócios de armas e helicópteros, a intervenção em revoluções e eleições em diversas partes do mundo do Poder oculto, verdadeiro.

Revi várias vezes esta cena que num “flash” me fez entender aquela sensação de as coisas não batiam certo, ou batiam demasiadamente certo, que sentia ao ver
um telejornal.
Para mim chega, não quero comprar a versão A nem a versão B.

Mais tarde, pouco antes da sua morte (1995) Garrison confirmou a veracidade desse encontro, disse o nome do General X e confirmou, como já houvera feito ainda nos anos 60, esse lado oculto dos acontecimentos que vieram a estender-se ao longo de toda a guerra do Vietname. Alguns são hoje factos reconhecidos mas, como é sobejamente sabido, a Teoria da Conspiração ainda agora, quase meio século depois, continua sendo oficialmente apenas uma teoria. Oficialmente continua sendo Lee Oswald o único assassino de John Kennedy , e logo a seguir levou com um balázio emudecedor para não ser parvo.

Telejornal? Tenham dó…



O Filme, para quem não viu é a não perder, mesmo.
Quem viu, se não odiou por razões políticas, é a rever quanto mais não seja por homenagem a esse monstro de coragem e verticalidade que foi Jim Garrison, e pela impecável pesquisa e investigação subjacente ao trabalho de Oliver Stone.



UMA REVELADORA ENTREVISTA DE JIM GARRISON À"PLAYBOY", NA INTEGRA EM:

http://www.jfklancer.com/Garrison2.html

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PORQUE NÃO GOSTO QUE ME MINTAM

Desde há anos, mais de dez, que, em regra não vejo Telejornais. Ao contrário do que possa parecer, mesmo a aqueles que me conhecem mais de perto, nem sequer é para me proteger do desenfreado vómito diário de desgraça, miséria, violência e desumanidade que assombra pela terra; esse não consigo ignorar sentindo-me muitas vezes imersa em sentimentos nada saudáveis e, pior, desprovidos de qualquer consequência em prol do alívio da vergonha. A visão de crianças sofrendo em cenários arquitectados pela ira dos Homens deixa-me literalmente nauseada, sem saber se devo ou não combater as lágrimas que se afiguram absolutamente ridículas de tão efémeras. Ainda que os rostos que personificam a injustiça me apareçam durante aquela fase de sonolência, quando as nossas muralhas racionais fraquejam perante a mágica alquimia da almofada, a verdade é que no dia seguinte estarei mais preocupada com um qualquer problema profissional ou com o salto do meu sapato que ameaça partir-se do que com o destino que se desenrola nos cenários de terror que me levaram às lágrimas.

Consola-me, pouco, a noção de não tentar fazer o “corpo à curva” da hipocrisia; sigo passando ao lado ciente de que faço de conta que não me diz respeito, fortalecendo a minha profunda admiração pelas “Madres Teresas” deste mundo.

Se resolvi deixar de ver Telejornais, e de práticas análogas que englobam a imprensa jornaleira, os debates políticos e os comentadores (que chegam a ser hilariantes de tão convencidos e convincentes nas suas doutas opiniões) foi PORQUE NÃO GOSTO QUE ME MINTAM

Irrita-me a predisposição ao engano com que são aceites as versões oficiais do quotidiano, e do passado, e do futuro, em particular da grande política internacional (e, consequentemente, das politiquices da soberania nacional, como se quem mandasse, de facto, no burgo fosse o burguês…). Parece-me que uma grande parte dos habitantes do planeta sabe que estamos perante histórias, melhor ou pior contadas, que se destinam a ocultar o ocultável, a dissimular e justificar o mais óbvio, fornecendo versões “papáveis” em maior ou menor grau. São engendradas acções e decisões que preenchem toda uma paleta de tonalidades subtis, que vão da sacanice pura e dura ao preocupado paternalismo de quem assume a pesada responsabilidade de velar pelos povos incapazes, coitadinhos, passando pelo larguíssimo espectro dos interesses pessoais, íntimos, inconfessáveis.
Revolta-me o lodaçal fétido em que se fundeia a maior parte da informação que chega à população da Terra – com a qual se escreve a História Mundial que, cada vez mais, se tem vindo a tornar numa versão aprofundada do que é veiculado pelos media, apenas beliscada aqui e ali por algumas verdades incómodas e teimosas – como se aqueles que estão na posse dos factos , ocultados e transformados, fossem extra-terrestres superiormente evoluídos nas suas capacidades impossíveis de serem apreendidas pelo “homunculus vulgaris”.
(Aliás basta atentar sobre a paz e a sabedoria que paira no planeta para aferir as superiores capacidades dos Senhores do Mundo que tanto nos defendem das verdades para as quais não estamos preparados… como se alguém pudesse estar preparado para a crueldade vigente.)

Não pretendo convencer seja quem for, nem a mim mesma, de que esta atitude é correcta, provavelmente não é. É uma opção que não corresponde a “ enterrar a cabeça na areia” mas prefiro que "não me digam" a que me mintam e, de um modo geral, tenho a liberdade de não ouvir, de carregar no botão, de mudar o canal para um outro em que os nobres leões esfacelam as elegantes gazelas não ocultando o sangue nas bocas e nas patas, nem se ouve a “voz off” dizendo que a culpa é da gazela que invadiu o território do leão…zinho .

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