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NÃO VOU LEVAR ISTO A SÉRIO - 4

Querida Catarina, estás parva de todo

(Para os mais distraídos, o texto do "Tweet" abaixo não é brincadeira, é mesmo da querida Catarina)


Pela parte que me toca não me escandaliza que acabem os exames do 4º ano,
embora me pareça que serão mais benéficos do que malignos exactamente pela razão contrária à evocada pela querida Catarina: parece-me uma boa ideia que as que crianças de 9/10 anos sejam submetidas a exames
  • que não são no final do ano lectivo, 
  • que representam uma baixa percentagem na avaliação global,
  • que as preparam para os exames que enfrentarão dois anos lectivos mais tarde.
Já os exames de 6º, 9º e 12º me parecem imprescindíveis por várias razões, a primeira das quais porque são a única forma de garantir que os alunos de Braga têm os mesmos critérios de avaliação que os de Faro, que os alunos do ensino público são submetidos à mesma avaliação de os do ensino privado.

Para primeiro parto legislativo da nova maioria é notável, há que dar prioridade ao que é prioritário...

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2 comentários:

Laurus nobilis disse...

Olá. Para além das razões evocadas, o exame do 4º ano era uma forma não só de habituar os alunos, desde cedo, que a avaliação na vida, seja ela qual for, é uma constante, como também, de avaliar o sistema educacional, até esse ano, de uma forma visível para todos nós. A Escola Primária (tal como o nome indicava e eu a entendo) é a base de toda a vida lectiva do aluno. Era por isso que, em tempos idos, mesmo somente com a antiga 4ª classe, as pessoas tinham cultura geral, sem dúvida discutível, mas que existia. Hoje, genericamente, nem com o 12º ano... Ou seja, é até ao 4ª ano que muito do que o aluno vai ser daí para a frente em termos escolares se começa a construir e, é por isso, que os professores primários deviam ser todos escolhidos a dedo e MUITO BONS, o que raramente acontece, para além de acarinhados pelo sistema. Ao acabarem com estes exames, o sistema até ao 6º ano fica sem qualquer escrutínio público. Estes exames acabam, porque os professores, eles sim, não querem ser avaliados. Ou seja, para gáudio da populaça esquerdista que aplaude, a fase da vida escolar da criança que deveria constituir a pedra basilar de toda a sua formação educativa, começa novamente a ser nivelada "por baixo".

Alex. disse...

Mais uma vez estamos de acordo, obviamente as crianças são um mero pormenor no meio deste "emprego" que grande, demasiado grande, parte dos "professores" primários.
Mas eu não vou levar isto a sério, foi uma decisão tomada quando esta coisa que está a fazer de governo se perfilou no horizonte. Estou numa de "laisser faire, laissez passer". Haja paciência e calma em doses sobrenaturais.