Considere-se um pais democrático, um qualquer país que considerássemos o
nosso, no qual tivéssemos direitos, liberdades e garantias consagradas na Constituição.
Imagine-se:
Que o Parlamento deixava de conseguir fiscalizar o Governo;
pois que ainda que tivesse Poder para tal, o governo não prestava declarações nem esclarecimentos, não apresentava documentação legalmente requerida.
Que o Governo não permitia que os seus membros e colaboradores respondessem perante Comissões de Inquérito.
Que esse mesmo Governo tinha sido alvo de uma profunda investigação realizada pela Procuradoria Geral tendo sido comprovada a existência de numerosas ilegalidades e actos criminosos.
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Que o chefe do Governo não podia ser indiciado enquanto estivesse em funções por determinação do seu ministério da Justiça
Que 566 ex-procuradores de justiça assinavam uma carta-aberta declarando que não fora a condição de "Chefe de Governo em funções" qualquer outro cidadão seria indiciado face aos resultados e provas provenientes dessa mesma investigação
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Que o Governo não informava sobre os seus contactos com representantes de outros Estados, mesmo com Estados hostis ao nosso país
Que o chefe do Governo obtinha avultados lucros pessoais, através das suas empresas pessoais, privadas, provenientes de altos dignitários estrangeiros, mesmo daqueles que mantivessem relações comerciais e outras a nível estatal.
Que o Governo retirava a presença militar de territórios contra a vontade e conselho das chefias militares e conselheiros de segurança ainda que essa acção tivesse como consequência a insegurança do território abandonado, a insegurança de forças aliadas e o favorecimento de forças hostis.
Que o Governo, com pleno conhecimento de ataques e ameaças à segurança nacional e interferência em processos relativos à soberania nacional por parte de entidades estrangeiras, se recusava a tomar medidas de segurança e de acção externa por forma a obstar e punir esses procedimentos
Imagine-se, imagine-se, imagine-se, etc.,etc., etc.
Inimaginável num país consagradamente democrático?
Não é preciso ser o Walt Disney, basta atentar - factualmente - no que se está a passar nos Estados Unidos da América.
I-NI-MA-GI-NÁ-VEL!!!
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