ESTÁ DE CHUVA EM PORTUGAL CONTINENTAL
O tempo durante o próximo fim-de-semana vai estar instável, oscilando entre aguaceiros, subida de temperatura, céu nublado e até trovoada.
As nuvens vão marcar presença especialmente durante as manhãs, no entanto, a Norte e a Centro a nebulosidade também irá surgir durante a tarde de sexta-feira.
As temperaturas vão subir já sexta-feira, com Lisboa a registar 27 graus, e Porto e Faro 26 graus. Poderá cair alguma chuva.
No sábado a previsão é de que a temperatura mínima suba, no entanto, a máxima deverá descer. A chuva vai marcar presença, especialmente a partir da tarde no litoral da região Sul.
O Instituto de Meteorologia prevê também ocorrência de trovoadas.
No domingo, as condições atmosféricas vão ser semelhantes às de sábado, no entanto, os meteorologistas prevêem nova descida da temperatura máxima. O vento continuará fraco e a trovoada também pode ocorrer.
AGORA AS BOAS NOTÍCIAS
O ministro da Economia admitiu quarta-feira, em entrevista à SIC Noticias, que poderá intervir no mercado dos combustíveis para defender os consumidores.
"Estou preparado para tomar toda e qualquer medida em defesa dos consumidores", afirmou Manuel Pinho, embora tenha rejeitado a fixação administrativa dos preços.
"Acredito que os preços vão baixar, mas se não baixarem vamos ver se há algum problema na raiz e vamos resolvê-lo", afirmou.
QUE BOM! O MINISTRO DEFENDE O POVO
AHH, MAS...
Para além destas medidas, Caleia Rodrigues defende que o Governo só pode mexer nos impostos, duvidando que "tenha força para fixar preços máximos", como fez o Governo Regional da Madeira, acabando com a liberalização dos combustíveis.
POIS... É QUE...
O analista do Espírito Santo Research (ESR), Pedro Morais, afirmou à Lusa que Manuel Pinho "não tem muitas ferramentas para fazer algo sem ser contestado pelos operadores".
O analista considera difícil que o ministro "tenha uma medida prática que possa tomar", à excepção da baixa do ISP (Imposto sobre os Produtos Petrolíferos) e da fixação dos preços administrativamente.
Contudo, a descida dos impostos não é desejável para os cofres do Estado e fixar os preços administrativamente é "recuar quatro anos" na liberalização do mercado, defendeu.
Uma intervenção no mercado liberalizado é também recusada pelo secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO), José Horta, que afirma que o primeiro-ministro garantiu "há dois anos que não interviria no preço dos combustíveis".
"Só poderá intervir, mudando o quadro legal de actividade, o que não me parece possível face aos acordos que Portugal tem no âmbito da União Europeia", afirmou à Lusa.
"Não vislumbro medidas, a não ser uma medida restritiva à liberdade do mercado", disse.
Um especialista em concorrência afirmou à Lusa que o ministro poderá tomar apenas duas medidas: ou baixar os impostos ou voltar a fixar administrativamente os preços.
O analista financeiro da IMF-Informação de Mercados Financeiros, Ricardo Marques, afirmou à Lusa não se pronunciar sobre "medidas políticas", mas considera que as petrolíferas usam fórmulas de cálculo diferentes na subida e na descida dos preços dos produtos.
"Há claramente uma política comercial que não me parece que seja igual nas subidas e nas descidas, baseada na cotação dos produtos refinados em euros", afirmou.
Segundo este analista, há uma "correlação quase perfeita" entre o aumento dos preços refinados em euros e o aumento do preço dos combustíveis na bomba, que não se verifica quando os preços baixam.
Na sua opinião, e tendo em conta a dimensão da descida do preço do gasóleo nos mercados internacionais - de 840 euros por tonelada entre Maio e Julho para os actuais 600 euros - o preço devia estar na bomba 10 por cento mais barato do que o que está.
In: LUSA - 18 de Setembro de 2008, 18:04
AFINAL? SERÁ QUE ISTO É SÓ MARKETING GOVERNAMENTAL? NÃO POSSO CRER...
MAS A VERDADE É QUE ESTE FIM DE SEMANA VAI ESTAR DE CHUVA; QUE MAÇADA, E EU COM A ROUPA NA CORDA...