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SEM TIRAR NEM PÔR

 DA PRIMEIRA À ÚLTIMA PALAVRA






«Tenho grande admiração pela nossa polícia. Estiveram mais de uma hora a enfrentar pedradas e insultos, a terem de conter um grupo de manifestantes determinado em provocá-los até ao limite. E depois avançaram com contenção, depois de avisarem que o iriam fazer. São assim as forças da ordem de uma democracia. Só lamento que não tenham conseguido evitar os vandalismos e a destruição de propriedade pública e privada. A pequeníssima minoria que provocou os distúrbios tem também de ser contida pelos que se querem manifestar pacificamente, como é seu inalienável direito.»

José Manuel Fernandes - jornalista - 14 Nov. 12


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4 comentários:

O Pinoka disse...

A polícia levou tanto tempo com pedradas e sem evitar o vandalismo e a destruição de propriedade pública e privada porque, como é evidente, premeditou o desfecho.
Já assisti pessoalmente a uma contenção musculada por muito menos.

Os primeiros feridos foram exatamente os que se querem manifestar pacificamente e se interpuseram na frente da manifestação tentando demover outros a agredir a polícia e assim foram apanhados a meio do arremesso de objetos.

Eu, pessoalmente, admiro o que é digno de admiração e a carga policial completamente desproporcionada que foi ontem infligida a quem se manifestava, incluindo idosos, mulheres e até crianças, trouxe-me à memória o já longinco “bloqueio da ponte” (curiosamente com alguns dos mesmos atores e discípulos), ficou a faltar um tetraplégico por estar no local errado à hora errada.

Prisão em local não identificado, incluindo menores, obstrução ao contacto com familiares e advogados, coação para assinar documentos em branco, cheira-me a mofo…
E eu desprezo.

Mas também acho que já deduzias aquilo que penso, não é?

Beijinho.

O Pinoka disse...

A polícia levou tanto tempo com pedradas e sem evitar o vandalismo e a destruição de propriedade pública e privada porque, como é evidente, premeditou o desfecho.
Já assisti pessoalmente a uma contenção musculada por muito menos.

Os primeiros feridos foram exatamente os que se querem manifestar pacificamente e se interpuseram na frente da manifestação tentando demover outros a agredir a polícia e assim foram apanhados a meio do arremesso de objetos.

Eu, pessoalmente, admiro o que é digno de admiração e a carga policial completamente desproporcionada que foi ontem infligida a quem se manifestava, incluindo idosos, mulheres e até crianças, trouxe-me à memória o já longinco “bloqueio da ponte” (curiosamente com alguns dos mesmos atores e discípulos), ficou a faltar um tetraplégico por estar no local errado à hora errada.

Prisão em local não identificado, incluindo menores, obstrução ao contacto com familiares e advogados, coação para assinar documentos em branco, cheira-me a mofo…
E eu desprezo.

Mas também acho que já deduzias aquilo que penso, não é?

Beijinho.

Alex. disse...

É. :)

Não estamos a ver o mesmo filme.

O que se passou agora foi muito diferente do que se passou na ponte. Nunca me esqueci. Lembro-me de estar a ver na TV e de comentar: o Cavaco perdeu hoje as eleições.

O resto respondo-te com um post.

Beijinho
Bom fim de semana

Laurus nobilis disse...

Sem me querer intrometer, penso que só se perderam as que não foram dadas; já estive em situações semelhantes, noutros tempos... Mas aí, havia dois "lados" perfeitamente identificados e havia ideologia à mistura. Hoje em dia, nada do que se viu é justificável, a não ser por qualquer coisa que me escapa. É curioso ver que, “os do outro tempo", se foram embora... Esses, quando pretendem atingir objectivos, estão suficientemente treinados para lá chegarem +/ – calmamente, embora tenham perdido a "guerra"; nessas alturas de que falo, íamos para as manifestações de capacete de mota na cabeça por causa das pedradas e de eventuais tiros que pudessem ocorrer, embora para esses, os capacetes servissem de pouco; mas essas “guerras” eram entre nós. Eram ajustes de contas conscientes, para os quais a polícia só era chamada a meio ou mesmo no fim. Ninguém destruía nada a ninguém, a não ser as sedes e as cabeças uns dos outros. Assim, como se passou, não percebo... É outra realidade que só irá fazer com que, qualquer dia, haja uma desgraça qualquer com um puto que nem sabia bem o que estava a fazer, ou porque é que estava no local errado, na hora errada...