Que Erdogan é o que é já se sabe, nem vou (outra vez) adjectivar o otomano, fico-me pelas pragas que lhe rogo, esse é de outras beiras, tem aquela importantíssima vantagem geo-estratégica que bem aproveita para fazer cócegas à NATO, mas é de outras paragens
O que nesta fase me leva a considerar fazer um curso para ampliação de conhecimentos de português obsceno são os europeus, que viveram - mal - durante décadas debaixo do asfixiante casco soviético e agora que pretendem ignorar toda a sua história no Séc. XX.
A extrema-direita actual, em particular a europeia, tornou-se a grande amigalhaça do aspirante a czar do império da URSS.
Quem diria?
Que a China e o Irão apoiem a Rússia entende-se, estranho seria se não o fizessem, e os filhotes, a Coreia do Norte, a Síria, a Nicarágua... E outros que "não existem" como a Bielorrússia, o Mali... A LePen e o Sarkosy e os primos que populam... Mas ex-repúblicas soviéticas europeias? Até o Azerbaijão, ex-URSS, mas esse é um semi-Estado e a presentear o seu "bom comportamento" acabou de ganhar o Nagorno-Karabakh; finalmente, bem pode agradecer ao patrão.
Se à saudosa época da queda do Muro de Berlim, quando a direita era direita e a esquerda era esquerda, viesse um Nostradamus qualquer dizer-me que "dentro de 30 anos vais ver a extrema-direita a apoiar a Rússia contra a Europa e os EUA " eu mandava-o tomar as gotas receitadas pelo psiquiatra
Agora? Agora não há gotas que cheguem para tanta alienação mental (e moral), vale tudo para garantir o poder e agradecer as interferências eleitorais
É assim, a título de exemplo porque não vale a pena fazer chover no molhado:
«A Hungria vai continuar a cooperar com a Rússia em matéria energética, apesar dos bloqueios europeus impostos ao petróleo e gás russos.»
"O sítio onde se compra energia nada tem a ver com política"- Péter Szijjártó, ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria.
Budapeste soviética
«O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou em Bruxelas que Budapeste tem orgulho em manter
aberta a comunicação com Moscovo.»
Praga soviética |
Out. 2023
Como se não bastasse...
«A New York Times article that called him (Mike Jonhson) “the most important architect of the Electoral College objections” on Jan. 6, 2021, aimed at keeping Trump in office even after he lost.»
Acresce que o novo speaker do Congresso dos EUA, Mike Jonhson, um rapaz expedito que nas vésperas do "6 Jan." andou a recolher assinaturas para que os resultados das votações em 4 Estados em que Trump perdeu não fossem certificados e, depois da selvagem invasão do Capitólio, votou contra a certificação de Biden, disse ontem:
«After gaining the gavel, Johnson was asked whether he supports additional aid to Ukraine.“We all do…we are going to have conditions on that, so we’re working through, We want accountability, and we want objectives that are clear from the White House,“» THE HILL.COM
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