::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

O B-A BÁ DE DOIS CONFLITOS CRUCIAIS

     Para quem ande distraído, não tenha paciência, ou tempo, para retirar ilações práticas do chorrilho de
informação que nos chove a cada noticiário, digno desse nome, sugiro estes 10  minutos da análise de Sir John Sawers, antigo chefe do Serviço de Inteligência do MI6.

    Neste curto vídeo pode ver-se a conversa que manteve com Christiane Amanpour este passado sábado, 20/04; fala sobre Israel, Gaza e o Irão e não é uma opinião qualquer: Sawers tem um profundo conhecimento do Médio Oriente,  trabalhou sob o MI6 na Síria, Yemen, Iraque e Afeganistão, foi embaixador no Egipto durante 2 anos, esteve envolvido nos programas políticos para o Irão, Iraque e Afeganistão; liderou o grupo britânico nas negociações do programa nuclear entre a  U.E. e o Irão. Enquanto chefe do MI6 teve, obviamente, acesso privilegiado  nos contactos com a Mossad e a Direcção de Inteligência Militar de Israel 

    Sobre o que se refere à obscura posição dos apoiantes de Trump nas bancadas republicanas no Congresso no seu boicote ao apoio à Ucrânia chega-lhes forte e feio nuns quantos "Estão plenamente errados" embrulhados em punhos de renda;  Também dos americanos não fala sem conhecimento profundo: esteve 3 anos na Universidade de Harvard, depois na embaixada britânica em Washington onde liderou a equipe de "Foreign and Defence Policy", foi representante permanente nas UN. Actualmente faz parte do Comitê de Direcção das Conferências Bilderberg e é um dos governadores da prestigiada Ditchley Foundation que se dedica à promoção de relações internacionais com especial foco nas anglo-americanas

Posto isto vale os minutos de o ouvir falar sobre os crassos erros israelitas e a falta de visão (ou visão moscovita #1)  do grupelho Trump/MAGA

 

#1 A "Visão Moscovita" será provavelmente trazida a este blog (e por aí fora, variando a designação) muitas vezes ao longo dos tempos que se avizinham; 
Delineada pelo Kremlin, difundida entre os cristãos de boa-fé pela pró-soviética Igreja Ortodoxa russa (os evangélicos americanos foram o grupo-teste) e propagandeada pelos meios de infiltração regidos pelo Estado chinês (Tik-Tok, "trolls" e congéneres; já repararam na quantidade de "app's bíblicas" que, de repente, apareceram para se instalarem nos sistemas dos TM?) assola já os conservadores pelo mundo onde se pretende minar a sobrevivência da democracia. Até mesmo no democrático Israel, sendo um Estado judaico enveredou por um ressurgimento fundamentalista e um governo autocrático fruto de alianças mais do que duvidosas que deixaram a um canto os resultados eleitorais
Por cá começam a agrupar-se e, faço uma apostinha, surgirão à luz com candidato às Presidenciais 2026. O mote? A 4ª República...  "É preciso mudar o regime"

CLICK PARA AUMENTAR
Por agora os avisos apresentam-se na América e são gritantes - 
como gritante foi o imprescindível livro "Fascismo, um Aviso" de Madeleine Albright;  Fugida da Checoslováquia com a sua família quando da ocupação nazi em 1939, regressou após o fim da II Guerra e de novo abandonou o seu país, com estatuto de refugiada, após a evasão soviética de Praga. Não são de todo suficientes aqueles que o leram e menos ainda os que compreenderam e levaram a sério

Aqui abaixo deixo um bom exemplo desses "avisos" pela boca do historiador, e escritor, Timothy Snyder durante a sua exposição perante o Congresso dos USA antes da votação da proposta de apoio militar à Ucrânia no passado sábado



.

Sem comentários: