c. 1095 a 1139–1143
O escudo do Condado Portucalense era o do conde D. Henrique, o qual consistia numa simples cruz azul sobre fundo de prata.
1139–1143 a 1185
No seguimento da independência de Portugal, embora sem provas históricas que corroborem tal teoria, Afonso Henriques teria sobreposto à cruz azul do seu escudo os besantes (ou dinheiros), indicando assim que o dono desse escudo de armas poderia cunhar dinheiro — sinal de clara reivindicação de autonomia face a Afonso VII. Não obstante, não era esse o único motivo: os besantes, como pregos de aço que eram, podiam oferecer mais solidez ao escudo. De acordo com a tradição, esta inclusão dos dinheiros estaria relacionada com o milagre de Ourique, segundo o qual Jesus Cristo teria aparecido ao nosso primeiro rei, dando-lhe a vitória. Assim, Afonso Henriques teria colocado no seu escudo de armas os trinta dinheiros pelos quais Jesus foi vendido (ou segundo outra leitura, as suas cinco chagas). Note-se, contudo, que o suposto «milagre de Ourique» foi forjado séculos depois dos acontecimentos pelos monges de Alcobaça…
Esta bandeira constitui a interpretação de Trindade Coelho (in Manual Político do Cidadão Portuguez), posto que a maior parte da bibliografia propõe, como bandeira deste período, uma idêntica à do conde D. Henrique. A proposta de Trindade Coelho tem a vantagem de dar uma possível explicação para o aparecimento dos besantes e dos escudetes.
_______________________________________________
Considerando
a situação geográfica
o excelente clima
o bom vinho,
o bom azeite
a inigualável cortiça
os inimitáveis cavalos
a impagável gastronomia
a imprevisivel diversidade
etc, etc, etc
parece-me que poderíamos ter ido bem mais longe...
Que raio terá falhado?
.
Sem comentários:
Enviar um comentário